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Aviso Prévio

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
DIREITO DO TRABALHO II – Profa. Benizete Ramos 
AULA V (roteiro)– AVISO PRÉVIO
Aula ministrada em __/__/__ Turma _______
Mexi em 25.05.013- passar lap top
“Cometer erros é fácil, erros são inevitáveis, mas não há erro maior que o erro de não seguir adiante” (William Blakes)
►CF- Art. 7º XXI;
► CLT art.487 a 492. e L. n. 12.506, de 11 de outubro de 2011
►TST S. 10 73, 163,182,230,276,305,348 ,371, 369 ,380, 441 (novo) 
► TST- OJ- SDI-I – 14,40,82,84
I- INTRODUÇÃO
► Não é Instituto exclusivo do Direito do Trabalho
► O CC de 1916- previa no art. 1.221, para os contratos por tempo indeterminado; atualmente art.599 CC\2002.
►Contrato de representação comercial- Lei. 4.886\65, art. 34.
►O primeiro ordenamento jurídico trabalhista foi o Dec. 16.107\1923- sobre serviços domésticos, mas só previa para o empregado. O empregador podia dispensar sem pré-avisar.
► A CLT, incorporou, ampliando a obrigatoriedade também para os empregadores
► É tema objeto de várias discussões na doutrina e jurisprudência.
► Instituto previsto nas terminações dos contrato por tempo indeterminado
Lei nº 12.506/2011 era necessária, pois a Constituição brasileira de 88 estabelece que é direito do trabalhador o aviso prévio proporcional, nos termos da lei. Ou seja, era mandatório regulamentar este dispositivo constitucional
II - CONCEITO –
►Para Sergio Pinto Martins �É a comunicação que uma parte no contrato de trabalho, deve fazer à outra, de que pretende rescindir o referido pacto sem justa causa, de acordo com o prazo previsto em lei, sob pena de pagar indenização substitutiva”. 
►Para Gustavo Garcia � “ comunicação que uma parte faz a outra, no sentido de se pretender findar o contrato de trabalho”
►Segundo Vólia Bomfim � existem três correntes para conceituar o aviso prévio, mas sustenta que “é o termo que suspende o exercício do direito à extinção imediata do contrato. Isto é, ao denunciar o contrato, o notificante o extingue. Todavia, os efeitos dessa extinção dependem dom implemento do termo (prazo de 30 dias)” 
Pode-se conceituá-lo, também, como a denúncia do contrato de trabalho por prazo indeterminado, objetivando fixar o seu termo final.
III- NATUREZA JURÍDICA
► É um direito potestativo, unilateral, não depende da aceitação da outra parte; - Irrenunciável – S. 276 TST;
► Para S.P. Martins � Tem o aviso prévio tríplice natureza: A comunicação da outra parte; período mínimo que a lei determina para que seja avisada a parte contrária; pagamento que será efetuado pelo restante do contrato. E ainda “É um direito potestativo, a que a outra parte não pode se opor. Daí advém que aviso prévio é unilateral”
►Para Volia Bomfim � “Trabalhado ou indenizado é de direito para o notificado e de obrigação legal para o notificante da extinção unilateral sem justa causa”
► Para Gustavo Garcia � “ Trata-se de um direito daquele que recebe a comunicação da deliberação de por fim ao contrato de emprego e, por outro lado, de um dever daquele que decide fazer cessar a relação de trabalho.”
V – FORMAS
► A lei não estabelece forma – pode até ser verbal (não se aconselha), prevalecendo a liberdade das formas.
► Com. 158 OIT – recomenda que indique o motivo da dispensa, até para que esse possa se defender.
VI – CABIMENTO – Art. 487, caput e § 4º da CLT; S. 44,14,163 TST c/c 481 (Contrato de experiência) 
►Regra – Contratos sem prazo e dispensa sem justa causa e devido pelo trabalhador no pedido de demissão;
►Rescisão indireta- § 4º do art. 487 da CLT.
►Culpa recíproca – S. 14
►Contratos à prazo – Não tem direito 
VII – TEMPO DE DURAÇÃO – 
 ►Com o advento da Constituição Federal a duração do aviso prévio era, até outubro/2011, de 30 dias, independentemente do tempo de serviço do empregado na empresa. Com a publicação da Lei 12.506/2011, a partir de 13/10/2011 a duração passou a ser considerada de acordo com o tempo de serviço do empregado, podendo chegar até a 90 dias.
 
►Art. 7º, XXI, CF (30 dias) ;art. 487,II CLT e S. 380 e OJ 84 SDI-I – O prazo da constituição, quanto ao tempo de serviço não é auto-aplicável, ante a ausência de norma regulamentar); 
►Entende-se por revogado o prazo previsto na CLT, inferior a 30 dias
► Norma coletiva pode fixar tempo diferente da Lei
► A partir de quando começa – S: 380 (regra do CC ) não era pacífico até o advento da súmula( Dia da comunicação ou dia seguinte ?) Dia seguinte.
► Não há prorrogação para término
VIII- MODALIDADES
Aviso prévio trabalhado
Aviso prévio indenizado 
Dispensa do cumprimento do aviso prévio trabalhado (indeniza-se)
Aviso prévio domiciliar – Não há previsão legal é uma prática
IX- CONSEQUÊNCIAS DA AUSÊNCIA DA CONCESSÃO
►Por parte do empregado – Descontos- art. 487 par. 2º. CLT. Devendo ser feito, em regra , quando da quitação de parcelas resilitórias (S. 18 e 48 TST); Mas se o empregado não tem valores que suportem a dedução do aviso, poderá promover ação de cobrança dos valores:(|. Há os dois entendimentos. 
►Por parte do empregador- direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso art. 487, par 1º.CLT; ou se não trabalhar no período, a correspondente indenização – “aviso prévio indenizado”
X- EFEITOS
►Integração no tempo de serviço – art. 487 § 1º e 2º; 490 e 491 da CLT; S. 182 TST; OJ nº 82, SDI – I – TST (data de saída deve corresponder ao término do prazo, ainda que indenizado)
►O reajuste salarial no período ou outra norma benéfica = art. 487 § 6º. CLT, o empregado faz jus, mesmo que já tenha recebido 
►Indenização adicional – art 9º Lei 7.338/84 (trintídio – data base) S. 182 TST.
►Indenização pela falta do aviso- §§1º e 2º do art. 487 CLT.
►Redução de jornada – art 488 § único CLT e S. 230 TST;. É faculdade do empregado escolher - 7 dias ou 2 horas diárias. Essa regra para quem trabalha 08 horas, devendo, segundo Volia Bomfim, ser proporcional para outro horário. Ex. trabalho de 04 horas, redução em 01 hora. Mas essa teoria não é pacífica, ante os termos do art. 488 CLT .
- Para Sergio P. Martins, �A não concessão do tempo acima nulifica o aviso ou conta como hora extra ( minoritária). Nesse sentido também Volia Bomfim � “ acarreta nulidade do aviso, pois frustra a intenção legal e deve ser considerado como se não tivesse sido concedido. Da mesma forma é ilegal substituir o período da redução da jornada pelo pagamento de horas extras, sendo devido nesse, neste caso, novo aviso prévio pelos mesmos fundamentos acima”. Há quem entenda que são devidas horas extras.
Ainda com Sergio P. Martins- bem como que “o horário será reduzido quando aviso concedido pelo empregador, pois quando é ofertado pelo empregado, presume-se que este já tenha outro emprego.” Nesse sentido também Alice Monteiro de Barros
- Rurícula – art. 15 Lei 5889/73 – Um dia na semana
- doméstico – CF art. 7º. – passou a fazer jus- devem ser aplicadas as regras gerais do instituto, à exceção da redução da jornada, nesse sentido Volia Bomfim �
► Reconsideração – art. 489 – antes de expirado o prazo é facultado, sem obrigação da parte contrária aceitar;
► faltas (justa causa) no curso do aviso – empregado- art 491 CLT e empregador art 490,CLT; S. 73 TST. A jurisprudência, excetua com falta o abandono de emprego
► Aviso cumprido em casa – É nulo ou não? (SPM diz que não) – art. 477 CLT– OJ. 14 da SDI-I– prazo para rescisão (profa. Benizete entende que é inválido, ante o dispositivo do art. 477 §§ 6º. e 8º. Da CLT
XI- REMUNERAÇÃO DO AVISO – CLT- art. 487§ 3º e 5º ; S. 253 ; 305 ; 354(menos gorjeta) TST 
 salário do empregado integral, inclusive parte aleatória.
 Se trabalhado no período - natureza de salário; se não - natureza de indenização substitutiva. 
XII- AVISO E ESTABILIDADE – Art. 489 CLT. S. 182,348,371 (doença no curso do aviso) TST.
► Sobrevindo a garantia, faz jus o empregado a essa.
► O TST entende que não se adquire a garantia.
► ( entre estabilidade – que garante a permanência no empregoe Aviso Prévio que provoca a ruptura da relação em 30 dias;
Para Sergio Pinto Martins, Quando já concedido o aviso e sobrevêm o acidente ou a doença – Suspende o aviso e quando volta, recomeça a contar ou já está inserido no tempo que o empregado esteve afastado. Esse é o entendimento do TST (S. 371).
Volia Bomfim � concorda em parte e diverge em outra“ No período do aviso prévio não se adquire a estabilidade, quando o fato for posterior à comunicação da dispensa – Ss. 369, inc. V e 371 do TST. Isto se explica porque o aviso prévio é apenas um termo que suspende o exercício do direito, mas não sua aquisição. A parte final da S. 371 do TST, entretanto, esclarece que na concessão do auxilio doença no curso do aviso prévio, os efeitos da dispensa somente se concretizam depois de expirado o benefício previdenciário. Não concordamos com a tese do TST, pois se a comunicação da dispensa é valida o termo se implementa independentemente de causas suspensas do contrato”
ANEXO- 
	LEI Nº 12.506, DE 11 DE OUTUBRO DE 2011. Dispõe sobre o aviso prévio e dá outras providências. 
	
: 
Art. 1o  O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, será concedido na proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contem até 1 (um) ano de serviço na mesma empresa. 
Parágrafo único.  Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias. 
Art. 2o  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Brasília, 11 de outubro de 2011; 190o da Independência e 123o da República
ANEXO I – SUMULAS DO TST
 
Súmula nº 10 do TST
PROFESSOR. DISPENSA SEM JUSTA CAUSA. TÉRMINO DO ANO LETIVO OU NO CURSO DE FÉRIAS ESCOLARES. AVISO PRÉVIO (redação alterada em sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) – Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
O direito aos salários do período de férias escolares assegurado aos professores (art. 322, caput e § 3º, da CLT) não exclui o direito ao aviso prévio, na hipótese de dispensa sem justa causa ao término do ano letivo ou no curso das férias escolares.
SUM-73 DESPEDIDA. JUSTA CAUSA (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
A ocorrência de justa causa, salvo a de abandono de emprego, no decurso do prazo do aviso prévio dado pelo empregador, retira do empregado qualquer direi-to às verbas rescisórias de natureza indenizatória.
SUM-163 AVISO PRÉVIO. CONTRATO DE EXPERIÊNCIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
Cabe aviso prévio nas rescisões antecipadas dos contratos de experiência, na forma do art. 481 da CLT (ex-Prejulgado nº 42).
SUM-182 AVISO PRÉVIO. INDENIZAÇÃO COMPENSATÓRIA. LEI Nº 6.708, DE 30.10.1979 (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
O tempo do aviso prévio, mesmo indenizado, conta-se para efeito da indenização adicional prevista no art. 9º da Lei nº 6.708, de 30.10.1979.
SUM-230 AVISO PRÉVIO. SUBSTITUIÇÃO PELO PAGAMENTO DAS HO-RAS REDUZIDAS DA JORNADA DE TRABALHO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
É ilegal substituir o período que se reduz da jornada de trabalho, no aviso prévio, pelo pagamento das horas correspondentes.
SUM-276 AVISO PRÉVIO. RENÚNCIA PELO EMPREGADO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado. O pedido de dispensa de cumprimento não exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver o prestador dos serviços obtido novo emprego.
SUM-305 FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO. INCIDÊNCIA SOBRE O AVISO PRÉVIO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
O pagamento relativo ao período de aviso prévio, trabalhado ou não, está sujeito a contribuição para o FGTS.
SUM-348 AVISO PRÉVIO. CONCESSÃO NA FLUÊNCIA DA GARANTIA DE EMPREGO. INVALIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
É inválida a concessão do aviso prévio na fluência da garantia de emprego, ante a incompatibilidade dos dois institutos.
respectivamente, em 07.11.1994 e 29.04.1994) 
SUM-369 DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 34, 35, 86, 145 e 266 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
´[...]
V - O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho. (ex-OJ nº 35 da SBDI-1 - inserida em 14.03.1994)
SUM-371 AVISO PRÉVIO INDENIZADO. EFEITOS. SUPERVENIÊNCIA DE AUXÍLIO-DOENÇA NO CURSO DESTE (conversão das Orientações Ju-risprudenciais nºs 40 e 135 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
A projeção do contrato de trabalho para o futuro, pela concessão do aviso prévio indenizado, tem efeitos limitados às vantagens econômicas obtidas no período de pré-aviso, ou seja, salários, reflexos e verbas rescisórias. No caso de concessão de auxílio-doença no curso do aviso prévio, todavia, só se concretizam os efeitos da dispensa depois de expirado o benefício previdenciário. (ex-OJs nºs 40 e 135 da SBDI-1 – inseridas, respectivamente, em 28.11.1995 e 27.11.1998)
SUM-380 AVISO PRÉVIO. INÍCIO DA CONTAGEM. ART. 132 DO CÓDIGO CIVIL DE 2002 (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 122 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
Aplica-se a regra prevista no "caput" do art. 132 do Código Civil de 2002 à con-tagem do prazo do aviso prévio, excluindo-se o dia do começo e incluindo o do vencimento. (ex-OJ nº 122 da SBDI-1 - inserida em 20.04.1998)
SÚM-441. AVISO PRÉVIO. PROPORCIONALIDADE - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
O direito ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço somente é assegurado nas rescisões de contrato de trabalho ocorridas a partir da publicação da Lei nº 12.506, em 13 de outubro de 2011
OJ – SDI –I
OJ-SDI1-14 AVISO PRÉVIO CUMPRIDO EM CASA. VERBAS RESCI-SÓRIAS. PRAZO PARA PAGAMENTO (título alterado e inserido dispositi-vo) - DJ 20.04.2005 
Em caso de aviso prévio cumprido em casa, o prazo para pagamento das verbas rescisórias é até o décimo dia da notificação de despedida.
OJ-SDI1-40 ESTABILIDADE. AQUISIÇÃO NO PERÍODO DO AVISO PRÉVIO. NÃO RECONHECIDA (cancelada em decorrência da sua conver-são na Súmula nº 371) - DJ 20.04.2005 
A projeção do contrato de trabalho para o futuro, pela concessão do aviso pré-vio indenizado, tem efeitos limitados às vantagens econômicas obtidas no perí-odo de pré-aviso, ou seja, salários, reflexos e verbas rescisórias.
C-19 
OJ-SDI1-80 AÇÃO RESCISÓRIA. RÉU SINDICATO. SUBSTITUTO PROCESSUAL NA AÇÃO ORIGINÁRIA. INEXISTÊNCIA DE LITISCON-SÓRCIO PASSIVO NECESSÁRIO (cancelada em decorrência da sua con-versão na Orientação Jurisprudencial nº 110 da SBDI-2, DJ 29.04.2003) 
Quando o sindicato é réu na ação rescisória, por ter sido autor, como substituto processual na ação originária, é desnecessária a citação dos substituídos. 
Histórico: 
Redação original - Inserida em 28.04.1997 
OJ-SDI1-81 ART. 462, DO CPC. FATO SUPERVENIENTE (cancelada em decorrência da sua conversão na Súmula nº 394) - DJ 20.04.2005 
É aplicável de ofício aos processos em curso em qualquer instância trabalhista. 
Histórico: 
Redação original - Inserida em 28.04.1997 
OJ-SDI1-82 AVISO PRÉVIO. BAIXA NA CTPS (inserida em 28.04.1997) 
A data de saída a ser anotada na CTPS deve corresponder à do término do prazo do aviso prévio, ainda que indenizado. 
OJ-SDI1-83 AVISO PRÉVIO. INDENIZADO. PRESCRIÇÃO (inserida em 28.04.1997) 
A prescrição começa a fluir no final da data do término do aviso prévio. Art. 487, § 1º, CLT. 
OJ-SDI1-84 AVISO PRÉVIO. PROPORCIONALIDADE (inserida em 28.04.1997) 
A proporcionalidade do aviso prévio, com base no tempo de serviço,depende da legislação regulamentadora, visto que o art. 7º, inc. XXI, da CF/1988 não é autoaplicável.
ANEXO II- Jurisprudências 
DISCUSSÕES DA NOVA LEI
►O aviso prévio proporcional, ao longo de 23 anos, não foi implementado no sistema jurídico laboral brasileiro, prevalecendo o aviso prévio no piso mínimo de 30 dias independentemente do tempo de serviço prestado pelo empregado ao mesmo empregador, nos termos que dispõe o art. 487 da CLT
► Lei nº 12.506/2011 era necessária, pois a Constituição brasileira de 88 estabelece que é direito do trabalhador o aviso prévio proporcional, nos termos da lei. Ou seja, era mandatório regulamentar este dispositivo constitucional.
►A discussão sobre o aviso prévio proporcional terminou chegando a Suprema Corte Brasileira através de ação promovida por alguns trabalhadores da empresa Vale do Rio Doce, o que motivou a edição às pressas da Lei nº 12.506 de 13 de outubro de 2011 para regulamentar o aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, nos termos que dispõe o inciso XXI do art. 7º da Constituição Federal de 1988. 
►A Lei, não é completa, o que dificulta sua interpretação e aplicabilidade na relação laboral.
A primeira grande questão é de ordem econômica e social
►o aviso prévio visa impedir que o empregado ou o empregador sejam surpreendidos com uma repentina ruptura do contrato de trabalho. “Assim, o aviso prévio possibilita que o empregado planeje-se para buscar nova colocação no mercado de trabalho e que o empregador consiga suprir a lacuna que a saída do empregado causará
►Já o posicionamento dos empregadores é de que a medida irá incentivar a informalidade, a rotatividade de funcionários e os contratos por tempo determinado, uma vez que as mudanças na lei onerarão mais as empresas
DISCUSSÕES:
1ª)- Há garantia de reciprocidade no cumprimento do aviso prévio, ou seja, o aviso prévio proporcional deve ser dado tanto pelo empregado ao empregador como pelo empregador ao empregado.
R: Se o instituto é bilateral, há de se aplicar a ambos.
Mas há quem entenda que na origem do aviso prévio proporcional, ou seja, com base no inciso XXI do art. 7 º da Constituição Federal, como conseqüência lógica podemos afirmar que o aviso prévio proporcional, instituído no mundo jurídico o pela Lei 12.506/2011, ampara tão somente os trabalhadores, independentemente da relação bilateral contratual, pois, a Lei 12.506/2011 ao regulamentar o dispositivo constitucional acima transcrito, o fez para assegurar direitos trabalhistas e não para favorecer o empregador, por tratar-se de direitos sociais e fundamentais da classe operária, conforme previu o constituinte originário de 1988.
2º.) Outra corrente – o tempo excedente aos 30 dias será trabalhado ou indenizado ?
Há correntes que , quando aviso prévio for dado pelo empregador de forma trabalhada, não poderá ser superior a 30 dias, eis que os artigos 487 e 448, ambos da CLT, continuam em pleno vigor. Em outras palavras, ainda que o empregado demitido conte com mais de dois anos na mesma empresa, deverá receber o aviso prévio proporcional no mínimo de 30 dias com acréscimo de 03 dias para cada ano trabalhado, porém só deverá laborar por 23 dias ou 30 dias com redução de duas horas diárias no segundo caso. 
►E quando a iniciativa for do empregado - Da mesma forma, fica vedado ao empregador exigir do trabalhador, no caso de pedido de demissão, o cumprimento de aviso prévio superior a 30 dias ou que proceda com descontos em suas verbas rescisórias de valores superiores ao equivalente a 30 dias de trabalho, visto que o aviso prévio proporcional só alcança os trabalhadores, prevalecendo às regras vigentes para os empregadores no Texto Consolidado.
4º.)- A lei não justifica quais critérios devem ser adotados para fração inferior a 1 ano completo, porque alude a 3 dias para cada ano trabalhado. Terá direito ao aviso prévio de 33 dias o trabalhador com um ano e dois meses na empresa? Ou apenas aquele que trabalhar dois anos? Ou com 1 ano e 11 meses? 
R-Posição 1- que por tratar-se de norma que assegura direito ao trabalhador, a sua interpretação deve ser mais favorável a parte hipossuficiente. Assim até 01 ano e 05 meses, o aviso prévio deve ser de 30 dias (o mínimo). Quando o empregado contar com 01 ano e fração igual ou superior a 06 meses, deverá fazer jus ao recebimento do aviso prévio proporcional de 30 dias acrescidos de mais 03 dias para cada ano completo ou fração igual ou superior a 06 meses. Isso com fundamento no princípio da proporcionalidade, por tratar-se o aviso prévio de um direito irrenunciável, estando elencado entre os direitos fundamentas e sociais, não se permitido à interpretação gramatical da Lei, pois, não seria razoável admitir que o empregado que conte com 01 ano e 11 meses na mesma empresa não receba os 03 dias proporcionais no aviso prévio, de tal modo que para cada ano completo ou fração igual ou superior a 06 meses deve ser pago 03 dias a mais no aviso prévio
►Em sentido contrário, deverá haver interpretação literal da Lei, ou seja, somente com o respectivo ano completo.
 
3º)- Poderá ser reduzido via convenção? Acredita-se que hão pelo principio da indisponibilidade
4º.)- E a opção de redução da jornada em uma semana, será de três semanas?
5º.)- ENTRADA EM VIGOR E OS CONTRATOS EM CURSO- O art. 2º da Lei 12.506/2011 reza que “esta Lei entra em vigor na data de sua publicação”, 
Aplica-se aos contratos já findos ? A Lei não retroage para os contratos de trabalho que foram extintos em período anterior a 30 dias de sua vigência, considerando que a partir do momento de sua publicação é que surgiu o direito, não se admitindo interpretação retroativa, sob pena de violar o princípio da segurança jurídica, ou seja, o ato jurídico perfeito, a coisa julgada, o direito adquirido, constantes no art. 5º, inciso, X da Constituição Federal. Entretanto
►NO CUMPRIMENTO DO AVISO PREVIO- Aplica-se, contudo, aqueles empregados que se encontravam cumprindo aviso prévio ou indenizado quando da entregada em vigor, fazendo jus ao recebimento proporcional.
6º)- Quando o aviso é indenizado, aplica-se a proporcionalidade ?
A Lei não é clara quanto a integração do aviso prévio indenizado ao tempo de serviço e sua incidência nos cálculos das verbas rescisórias. Parece que nada muda, com a Lei ou seja, quando o aviso prévio for indenizado, o mesmo integra ao tempo de serviço do empregado até o limite de 90 dias, e quando trabalhado, mesmo que trabalhado apenas 30 dias e com jornada reduzida de 2 horas diárias ou optando o empregado por trabalhar 23 dias corridos, faz jus a integração do aviso prévio proporcional ao tempo de serviço da mesma forma daquele que recebe o aviso prévio indenizado.
� MARTINS. Sergio Pinto.Direito do Trabalho. Ed. Atlas. SP. 23ª. Ed. P. 384
� GARCIA. Gustavo Filipe Barbosa. Curso de Direito do Trabalho. Ed. Método. SP. 1ª. ed.p. 426
� BOMFIM. Volia. Direito do Trabalho. Ed. Impetus, 5ª. Ed. P. 1084
� Op. Cit. P. 384.
� Op cit. P. 1087.
� Op cit. P. 427
� Op cit. P. 389
� Op cit. P. 1093
� Op cit. P. 1096.
� Op cit. P. 1099
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�PAGE �1�

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