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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
SERVIÇO SOCIAL
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL FRENTE À DIVERSIDADE SEXUAL E DE GÊNERO
VILMA CARDOSO DE SOUZA RA: 8745155980
ORIENTADOR: ANA PAULA FERREIRA PUGA
PROMISSÃO/SP
2017
SUMÁRIO
RESUMO
Este trabalho tem o objetivo de apresentar os direitos adquiridos por Lei do grupo LGBT. O conteúdo apresentado no decorrer do trabalho apresentará om conceito de homossexualismo, bem como suas lutas contra o preconceito e a discriminação. Abordará também os direitos conquistados mediante Leis, em específico a adoção e o casamento homo afetivo, e suas lutas pela igualdade em uma sociedade que se mostra desigual. Analisou-se ainda o Serviço Social como profissão inserido nesse contexto, e sua atuação de intervenção junto ao preconceito e a discriminação vivenciada por esse grupo na garantia de direitos.
Palavras Chave: Serviço Social; LGBT; Discriminação e Preconceito; Atuação do Assistente Social.
ABSTRACT
This work aims to present the rights acquired by the Law of the LGBT group. The content is not intended for the concept of homosexuality, as well as its struggles against prejudice and discrimination. It will also address the rights conquered by Laws, specifically adoption and homo affective marriage, and their struggles for equality in a society that is unequal. Social Service was also analyzed as a profession inserted in the context, and its action of intervention along with the prejudice and a discrimination experienced by this group in the guarantee of rights.
Keywords: Social Service; LGBT; Discrimination and Prejudice; Performance of the Social Worker.Keywords: Social Service; LGBT; Discrimination and Prejudice; Performance of the Social Worker.
INTRODUÇÃO
A identidade de orientação sexual, diferente da proposta pela sociedade está enraizada na humanidade de uma maneira profunda, com os transexuais, bissexuais e homossexuais, sendo um assunto tão antigo quanto à própria humanidade.
A homossexualidade, mesmo nos dias de hoje, é vista ainda como uma patologia que necessita de cura. O conteúdo que será apresentado no decorrer do trabalho tem a finalidade de expor o universo homossexual, denominado como LGBT, a uma realidade mais próxima e acessível à sociedade atual, bem como reforçar o reconhecimento dos direitos adquiridos.
Com muitas lutas, esse grupo vem conquistando direitos mais ainda sofrem discriminação e preconceitos. Em virtude dessas lutas, foram criadas Leis no Estado de São Paulo, como é o caso da Lei Estadual 10.948/01, que proíbe qualquer tipo de discriminação e preconceito para com as pessoas homossexuais e transexuais, assim como o Decreto 55.588/10, que garante o tratamento pelo nome social.
O Serviço Social, por ter como viés de trabalho, a garantia de direitos, tem fundamentado esse tema, na viabilização da garantia de direitos humanos a esse grupo. Esse tema surge no Serviço Social no ano de 1896, com o debate no Encontro Nacional dos Estudantes de Serviço Social (ENESS), realizado no Rio de Janeiro.
O trabalho com as expressões do preconceito e discriminação não é fácil, o profissional deve atuar nas demandas da diversidade sexual e de gênero, pois o Assistente Social intervém na realidade dos envolvidos, tentando desconstruir a exploração e a opressão, o preconceito e a discriminação, com o cuidado para não criminalizar a homossexualidade como justificativa para tais atos.
Os direitos dos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais Travestis, Transexuais e Transgênicos), estão assegurados no Código Civil, no entanto muitos casos de violência gratuita, apenas pela orientação sexual ainda são registrados.
1- CONTEXTUALIZANDO O HOMOSSEXUALISMO
Homossexualidade refere-se a um relacionamento homossexual, sendo aquele em que o indivíduo se sente atraído sexualmente e ou emocionalmente por pessoas do mesmo sexo, a homossexualidade se refere a um padrão duradouro ou experiências sexuais, ou seja, é um impulso natural ou social que impulsiona os seres vivos na busca de um parceiro do mesmo sexo.
Os primeiros movimentos LGBT no Brasil iniciaram-se em 1970, e está dividida em 3 fases; A primeira vai de 1978 até aproximadamente 1983, movimento aliado aos movimentos feministas e ao movimento negro, com o objetivo de anular vários tipos de hierarquias sociais, principalmente as relacionadas a gênero e sexualidade, representados pelos grupos “Somos de Afirmação Homossexual”, de São Paulo e o jornal “Lampião da Esquina”, do Rio de janeiro.
A segunda fase, foi a fase que ficou marcada pelas lutas HIV/AIDS. Ocorreu a dissolução do grupo “Somos de Afirmação Homossexual”. Entre 1981 e 1985, ocorre o “Grupo Gay” da Bahia, com o in tuito de retirar a homossexualidade do código de doenças do Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social (INAMPS). Lutaram pelo combate ao HIV/AIDS, e por mudanças na sociedade, a inclusão da expressão “orientação sexual “.
A terceira fase ficou conhecida como a fase das conquistas, como a retirada da homossexualidade da lista de doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS), o direito à união estável e à adoção. Ocorreu uma expansão dos movimentos em todo o país, deixando de serem conhecidos apenas os gays, mas também lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. Criou-se também a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Travestis) ABGLT, e a partir daí as “Paradas Gays”.
– DIVERSIDADE SEXUAL, ORIENTAÇÃO SEXUAL E GÊNERO
Diversidade sexual é um termo usado para referir-se de maneira inclusiva a toda diversidade de sexos, orientações sexuais e identidade de gênero, sem a necessidade de especificar cada uma das identidades que compreendem essa pluralidade. 
A sexualidade é formada pela combinação de três tipos de categorias: os fatores biológicos, ou seja, o sexo biológico; os fatores psicológicos, definidos pela orientação sexual e os fatores sociais, por meio de gêneros, com subdivisões em cada categoria, também existem diversas combinações, exemplo, uma pessoa transexual pode se relacionar do seu sexo de origem ou não.
A orientação sexual é um aspecto psicológico, é o desejo afetivo ou sexual por outro, sendo um desejo involuntário, devendo ser entendido por orientação e não opção. A orientação sexual pode ser entendida de acordo com as seguintes orientações:
Heterossexual, pessoas que sentem atração sexual e/ou afetiva por pessoa do sexo oposto; homossexual, pessoa que sente atração sexual e/ou afetiva por pessoa do mesmo sexo; bissexual, pessoa que sente atração sexual e/ou afetiva por pessoas de ambos os sexos; assexual, pessoa que não sente atração sexual e/ou afetiva por nenhum dos sexos, e pansexuais, pessoa que sente atração e/ou afetiva por qualquer um, até transgênicos.
Gênero é um conceito de fundo cultural e social, surgido em 1970, com a finalidade de compreender a distinção dimensão biológico da dimensão social, é amaneira que a pessoa se vê independente do sexo biológico, separando esse conceito de orientação sexual. 
Define-se como Cisgênero, onde a identidade de gênero coincide com o sexo biológico; Transgênero, pessoas que transitam entre os sexos (Transexuais Travestis e Crossdresser). Transexuais, pessoas que possuem a identidade de gênero diferente do sexo biológico. Travestis, pessoas que nascem com sexo masculino, mas tem identidade de gênero feminina. Crossdresser, pessoas que se vestem com roupas do sexo oposto, como os Drag Queens ou transformistas.
2- CONQUISTAS DOS MOVIMENTOS LGBT
Ao longo da história, as lutas a favor dos direitos do grupo LGBT, tiveram um significado alcance nas suas causas, tendo como representante a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), que tem como finalidade a garantia da cidadania e os direitos humanos desse grupo.
Fundada em janeiro de 1995 por trinta e um grupos LGBT, e credenciadapela ONU, busca junto aos poderes públicos, contra o preconceito, combatendo a homofobia, obtendo avanços consideráveis. De acordo com o artigo 5º da Constituição Federal:
Todos são iguais perante a Lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviobilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (Brasil, Constituição Federal de 1988)
Os princípios de YogyaKarta de 2006, da Indonésia foi uma das maiores conquistas, onde se reuniu para discutir e apresentar um documento com vinte e nove princípios, entre eles: aplicação da Legislação Internacional de Direitos Humanos em relação à orientação sexual e a identidade de gênero, segurança pessoal, privacidade e o direito de construir família.
O estado de São Paulo é o mais avançado em respeito às Leis a favor desse grupo, como por exemplo, a Lei 10.948/01 de novembro de 2001, que proíbe a discriminação por homofobia. As Leis estaduais 11.199/02 e 14.361/2001 aplicam penalidades àqueles que discriminarem pessoas com HIV/AIDS, bem como a 12.363/2011que acrescenta os termos “orientação sexual” e “identidade de gênero”.
Em 2006 criou-se a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (DECRIADI), que reprimi e analisa direitos de intolerância por infrações motivadas pela intransigência e divergência de uma pessoa ou grupo, em relação à outra pessoa ou grupos, com apologia ao preconceito.
A Lei Complementar nº 1012 de julho de 2007, iguala os casais homossexuais com os heterossexuais, efetivando o gozo do direito à pensão por morte, auxilio funeral e reclusão dos servidores públicos. Em 2010, o Decreto Estadual nº 55.588/10, garante o tratamento nominal escolhido, para que o mesmo conste em documentos, fichas, formulários, devendo assim serem tratados, e o direito estendido às escolas estaduais, pela deliberação do Conselho Estadual de Educação (CEE), com autorização dos pais àqueles que forem menores de idade.
2.1 – O CASAMENTO HOMOAFETIVO
 De acordo com o exposto anteriormente, vários direitos foram conquistados por esse grupo, em 2011 foi alcançado o direito ao casamento homo afetivo, sendo resultante de uma votação unânime pelo Supremo Tribunal Federal (STF), expondo como argumentos a igualdade de todos os cidadãos. 
Essa aprovação pelo STF fez o reconhecimento do art. 1723 do Código Civil para união estável heterossexual, dando aos casais do mesmo sexo os direitos à herança e pensão.
De acordo com a Resolução nº 175, de 14 de maio de 2013, nos artigos 1º e 2º:
1º é vetada às autoridades competentes, a recusa de habilitação, celebração de casamento civil ou de conversão de união estável em casamento entre pessoas do mesmo sexo. 2º a recusa prevista no art. 1º implicará a imediata comunicação ao respectivo juiz corregedor para as providências cabíveis.
Apesar dos avanços, como a conquista desse direito, esse grupo ainda trava batalhas para garantia dos mesmos, um exemplo dessa luta, são os cartórios, onde o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) precisou intervir, pois muitos recusaram a realizar essa união, uma vez que os mesmos teriam a escolha de aceitar ou não, uma vez que os mesmos são comandados pelo Tribunal de Justiça (TJ).
Nos dias atuais os cartórios são obrigados a realizar, com a penalidade no caso de recusa, sofrer sansões administrativas, portanto, a Lei garante aos casais homo afetivos os mesmos direitos estabelecidos no Código Civil para casais heterossexuais.
2.2 – A ADOÇÂO
A adoção feita por casais homo afetivos é um assunto que gera muita repercussão, uma vez que estão inclusas nesse assunto crianças e adolescentes, e ainda existe o conceito de família “normal” ser constituída por homem, mulher e crianças.
Surge então com esse contexto uma nova formação de família, a de pais homossexuais, transformando o conceito de família, justificando-se que a família busca a felicidade, independentemente de sua formação.
A adoção ocorre por meio de processo Judicial, sendo regulado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). De acordo com o art. 42 § 1ª a 3º, que dispõe sobre a adoção:
Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil, (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009). §1º Não podem adotar os ascendentes e irmãos do adotando; § 2ª Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família (Redação dada pela Lei nº 12.010 de 2009). § 3º O adotando há de ser, pelo menos dezesseis anos mais velho do que o adotado.
Desse modo, nenhuma Lei específica ampara essa adoção, mas também não a proíbe. Para a adoção é exigido visitas à Vara de Infância, Juventude e família, apresentação de documentos exigidos e entrevistas com psicólogos e assistentes sociais, para serem habilitados e entrarem na fila de candidatos, são alguns dos procedimentos.
Não existem impedimentos para a realização da adoção por casais homo afetivos, contudo esse assunto ainda gera certa polêmica, mas o lado positivo, é que já se nota um número expressivo de casais homossexuais que conseguiram concretizar o sonho da adoção.
3 – O ASSISTENTE SOCIAL E SUA ATUAÇÃO JUNTO AOS GRUPOS LGBT
A atuação do Assistente Social se dá por meio da garantia de direitos, trabalhando diretamente com as expressões das questões sociais, sendo uma dessas expressões a discriminação e o preconceito. O profissional é regido pelo Código de Ética da Profissão, Lei 8.662/93, que regulamenta a profissão e busca em seus princípios a eliminação do preconceito.
A discriminação sofrida pelo grupo LGBT é uma área de atuação para o Assistente Social, destacando a homofobia, que é a repulsa ou preconceito contra a homossexualidade ou de homossexuais, e a transfobia, que é a aversão, preconceito e discriminação de pessoas transexuais.
O Assistente Social é um profissional que trabalham baseado e pautado nos princípios fundamentais do Código de Ética, defendendo e respeitando todos os usuários em relação às formas existentes de preconceitos e discriminação, com o incentivo do respeito à diversidade.
A Resolução de nº 489, de 03 de junho de 2006, estabelece normas aos assistentes sociais que vedam as condutas discriminatórias ou preconceituosas, aos grupos LGBT, no exercício da profissão, fundamentada nos princípios da Constituição Federal de 1998, do Código de Ética Profissional de 1993 e a Declaração Universal dos Direitos Humanos. A Resolução 489, no seu art. 1º dispõe: 
O assistente social no exercício de sua atividade profissional deverá abster-se de práticas e condutas que caracterizem o policiamento de comportamentos que sejam discriminatórios ou preconceituosos por questões dentre outras, da orientação sexual. (Resolução 489/06, CFESS, 2006).
O profissional do Serviço Social deve em sua atuação realizar o estudo social dessas vítimas, realizando também encaminhamentos e intervenções, se necessário, garantindo assim os direitos ao indivíduo que se encontra em situações de discriminação ou preconceito.
Ainda de acordo com a Resolução 489/06, que considera a necessidade de contribuir para a reflexão e o debate ético sobre o sentido da liberdade e a necessidade histórica que têm os indivíduos de decidir sobre a sua afetividade e sexualidade, em seu art. 3º estabelece:
O assistente social deverá contribuir para eliminar, no seu espaço de trabalho, práticas discriminatórias e preconceituosas, toda vez que presenciar um ato de tal natureza ou tiver conhecimento comprovado de violação do princípio inscrito na Constituição Federal, no seu Código de Ética, quanto aos atos de discriminação por orientação sexual entre pessoas do mesmo sexo.
Diante o exposto o profissional do serviço social atua na garantia de direitos, visando o combate de atitudes discriminatórias e preconceituosas, reafirmando assim o compromisso ético da profissão, viabilizando a todos os direitos garantidos por Leis, como é o caso do grupo LGBT,
O profissionalinserido neste contexto averigua os fatos para tomar as providências necessárias a cada caso, como por exemplo, encaminhamentos para delegacias, hospitais e acompanhamentos psicológicos, viabilizando os direitos a esse grupo, com um trabalho de prevenção e combate a esse tipo de violência, ainda nos dias de hoje muito frequente.
O Assistente Social deve responder a essa demanda, mesmo essa se apresentando com o um desafio, uma vez que a sociedade de um lado exige medidas de proteção e garantia de direitos a esse grupo, sendo que ainda existe na sociedade o preconceito ao que se julga ser “diferente”
O trabalho desse profissional é desafiador, de modo que deve ser um profissional articulador, formulador de políticas sociais, comprometido com as transformações sociais e as demandas impostas, ocupando diferentes espaços na sociedade. 
O Assistente Social tem a seu favor, as Legislações de proteção nessa demanda, podendo utilizar para seu embasamento de atuação, fazendo valer as garantias de direitos dos sujeitos envolvidos, com um trabalho ético e democrático.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a realização desse trabalho, conclui-se que ainda nos dias de hoje, o tema preconceito ainda é muito discutido. Uma forma muito clara desse preconceito é a discriminação ao grupo LGBT, que apesar de vir conquistando o respeito da sociedade, encontram nos dias de hoje muitas barreiras a ter seus direitos garantidos.
A sociedade ainda encontra dificuldades para lidar com o “diferente”, apresentando um falso respeito quando o assunto é a identidade de orientação sexual, “ o terceiro sexo”, como são conhecidas as pessoas transexuais, bissexuais e homossexuais.
Esse grupo busca apenas a felicidade e a garantia de direitos, impostos e assegurados pela Constituição Federal do Brasil, O grupo trava uma batalha no seu dia a dia, tentando disseminar a violência que gera em consequência das suas escolhas, sendo tratados como doentes e até como uma aberração.
O papel do Assistente Social neste contexto trabalha com as vítimas e as suas famílias, na viabilização da garantia de direitos sociais desse grupo, contra a violência, o preconceito, a discriminação e a homofobia, buscando a conscientização do respeito a todos.
A sociedade deve entender que as pessoas por ser “diferentes” do padrão estabelecido como “normal” pela própria, devem ser tratados com respeito, aceitando assim cada qual, as suas diferenças, como por exemplo, o exposto no trabalho, o grupo LGBT, uma vez que esse grupo tem seus direitos garantidos por Lei.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: www.planalto.gov.br>ccivil_03>leis. Acesso em 20 de agosto de 2017.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988. Disponível em: www.planalto.gov.br>constituição. Acesso em 10 de agosto de 2017, 20h45m
BRASIL. Lei 8.662/93, de 22 de fevereiro de 2000. Lei de Regulamentação da Profissão. Código de Ética do Assistente Social. Disponível em www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9962htm. Acesso em 07 mai. 2017.
CAMPOS, Amanda S. C; PEREIRA, Beatriz. B; BARBOSA, Thayna. M.F. SANTOS.Thamires. R. Direito LGBT. Centro Paula Souza. Escola Técnica Estadual de Lins, Técnico em Serviços jurídicos. Lins, 2016.
MENEZES, Moisés, Santos. Atuação do Serviço Social em casos oficiais de homofobia na SSP/SE entre os anos de 2010 a 2013. Disponível em: www.uneb.brfiles>2015>comunicaçao. Acesso em: 03 de abr. de 2017.
Organização das Nações Unidas. Declaração Universal dos Direitos Humanos. 1959. Disponível em: <www.unicef.org/brazil/pt/resources_10133.html. Acesso em 03 de abr. de 2017
__________. Resolução CFESS nº 489, de 3 de junho de 2006. Disponível em: http://www.cfess.org.br/arquivos/resolução_489_06.pdf. Acesso em 06 de outubro de 2017
__________. Resolução CFESS nº 175, de 14 de maio de 2013. Disponível em: <http://www,cfess.org.br/arquivos/resolução _175_13.pdf. Acesso em 25 de outubro de2017
SÃO PAULO, Legislação do Estado de São Paulo Lei Complementar 1012/07, Lei Complementar nº 1012, de 5 de julho de 2007. Disponível em: https://governo-sp.jusbrasil.com.br. Acesso em 25 de setembro de 2017 22h55m
SÃO PAULO, Legislação do Estado de São Paulo. Decreto nº 55.5888, de 17 de março de 2010. Disponível em: <https;//www.jusbrasil.com.br>tópicos. Acesso em: 30 de outubro de 2017
VI Congresso Internacional de estudos sobre a Diversidade Sexual de Gênero da ABEH, Homofobia e o desafio do Serviço Social na Contemporaneidade. Anais eletrônicos...Salvador, 2012. Disponível em <www.observatoriodegenero.gov.br/.../vicongresso-internacional-de-estudos-sobre-a-adiversidade-sexual-e-de-genero>. Acesso em 05 de abr. de 2017.

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