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TRABALHO EM GRUPO (TG)
Q1. Leia os textos que seguem.
Texto I
A Sociolinguística, ou sociologia da linguagem, é uma disciplina da linguística que estuda os aspectos resultantes da relação entre a língua e a sociedade, concentrando-se em especial na variabilidade social da língua.
Disponível em: http://infopedia.pt/$sociologuistica-(linguistica).acesso em 25 de maio .2012
Texto II
Homem 1: Os homi estão doido... 
Homem 2: Pru quê?
 Homem 1: Andaru fazenu coisas besta cum dinhero do povo. Fizeru lambança. Homem 2: E nóis só padece, cumpadi. 
Com base no conceito de Sociolinguística, apresentado no texto I, e no diálogo (texto II), como você analisa o uso linguístico concreto dos falantes 1 e 2?
Análise dos textos:
Desde a expansão romana, o processo de formação da Língua Portuguesa resultou em muitas transformações fonéticas. Hoje, através dos estudos linguísticos as inúmeras supressões, acréscimos, trocas e permutas fonéticas são estudadas pela Sociolinguística não como uma deficiência do falante e sim, como uma marca do nível cultural que identifica situações sociais de comunicação.
Em todas as línguas naturais do mundo ocorrem variações lexicais e fonéticas. Estabelecendo um código oficial para a comunicação, por menor que seja um lugar, nenhuma língua é falada da mesma forma por todos os falantes devido aos fatores externos a gramática normativa sejam eles regionais, sociais ou por forte influência de outras línguas.
Conforme a análise da Sociolinguística a fala presente no texto II apresenta uma fala coloquial, ou seja, pertencentes de pessoas que moram em áreas rurais (transcrição de áreas rurais). Podemos observar os interlocutores presentes no texto estão integrados em um mesmo contexto sociocultural. No entanto os personagens se comunicam de forma efetiva, não demonstrando possuir qualquer falha na comunicação. Percebe-se também que os personagens fazem parte da mesma cultura ou mesmo grupo social. Portanto os traços linguísticos desses falantes mostram que possivelmente não houve acesso aos estudos formais da norma padrão durante seu estágio de desenvolvimento escolar. Entretanto, apesar das alterações fonéticas e erros de concordância verbal, estes falantes formam frases compreensíveis demonstrando conhecimento sobre a estrutura de comunicação da Língua portuguesa. 
Na fala: - “Os homi estão doido”... Observa-se a utilização da variabilidade da língua na interação dos personagens. Esse trecho apresenta uma simplificação da concordância com o sujeito – estão doido / estão doidos.
Na fala: - “Pru quê?”... Observa-se a apresentação das inversões da rede semântica, através do interlocutor. Onde podemos deduzir o que o falante tem um nível mais inferior de alfabetização.
Na fala: - “Andaru fazenu coisas besta cum dinhero do povo. Fizeru lambança.”
-Processo de desnasalização na desinência da terceira pessoa do plural em: Andaru/Andaram e fizeru/fizeram, assimilação do “ndo” em fazenu/fazendo e redução do ditongo decrescente em dinhero/dinheiro.
Na fala: - “E nóis só padece, cumpadi.”
-Os interlocutores demonstram serem personagens típicos do interior.
Conclui-se nessa análise que, os estudos sociolinguísticos auxiliam não somente como ferramenta imprescindível para o ensino da língua como também, para estudar as relações sincrônicas e diacrônicas da língua com a sociedade e como as relações sociais, culturais e econômicas são construídas pelo comportamento linguístico de determinada comunidade.
Referências Bibliográficas
CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Rio de Jeniro: Lexikon, 2013.
NININ, Maria Otilia Guimarães. Semântica e Pragmática. São Paulo: Editora Sol, 2011.

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