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Laser de Baixa Intensidade na Terapia

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LASER DE BAIXA INTENSIDADE
CONCEITOS
“Laser” acrônimo para Light Amplification by Stimulated of Radiation (Amplificação da Luz pela emissão Estimulada da Radiação). 
Laser de baixa intensidade é uma modalidade terapêutica atérmica que vem sendo cada vez mais utilizadas por médicos, dentistas, acumpunturistas, quiropatas, osteopatas e fisioterapeutas.
PRINCÍPIOS FÍSICOS
Emissão espontânea da radiação (luz “normal”)
Átomos e moléculas dos “filamentos” das lâmpadas são estimulados pela energia elétrica.
(
Elétrons deslocam-se para órbitas de maior energia.
(
Elétrons instáveis retornam rápido e espontaneamente para níveis de energia inferiores.
(
Liberação da energia extra = fótons de luz
�
Absorção da radiação - Fóton de luz liberado interage com um átomo ou molécula.
Esta interação, ou seja, a absorção da energia, é específica para o comprimento de onda da luz emitida.
Isto determina qual o tipo de tecido irá absorver preferencialmente a radiação incidente e, portanto, a profundidade de penetração do recurso utilizado.
Emissão Estimulada da Radiação – interação do fóton incidente com um átomo já excitado
Nestas circunstâncias, o elétron, ao retornar à sua órbita original, elimina seu excesso de energia na forma de um fóton de luz com as mesmas propriedades do fóton incidente.
Os instrumentos de laserterapia dependem de 3 componentes para que seja produzida a emissão estimulada da radiação:
Meio de produção:
Mistura gasosa de He-Ne:
Comprimento de onda = 632,8 nm (luz vermelha) 
Semicondutores de arsenieto de gálio (Ga-As) ou arsenieto de gálio e alumínio (GaAlAs):
Comprimento de onda entre 630 e 950 nm
Obs: devido aos seus respectivos comprimentos de onda, o laser He-Ne é mais superficial do que o laser Ga-As.
Cavidade de ressonância
Fonte de energia
CARACTERÍSTICAS DA RADIAÇÃO LASER
Monocromaticidade
Colimação
Coerência
INTERAÇÃO LASER-TECIDO
A luz proveniente de um aparelho de laserterapia pode interagir com os tecidos de duas formas:
Espalhamento da luz incidente:
Mudanças na direção de propagação da luz, devido à variabilidade nos índices refrativos dos componentes do tecidos biológicos.
Ocasiona “alargamento” do feixe com consequente perda da coerência.
Absorção da luz:
A quantidade de radiação absorvida depende da quantidade e distribuição espacial das estruturas absorventes – pigmentos; os quais variam de pessoa para pessoa.
A melanina e a hemoglobina são exemplos de biomoléculas que absorvem prontamente a luz laser, o que limita a profundidade de penetração desta aplicação.
A absorção, e portanto a profundidade de penetração, depende do comprimento de onda da luz incidente.
Sem absorção não é possível efeitos fotobiológicos.
Para potencializar a absorção:
a incidência da radiação deve ser sempre perpendicular, de modo a minimizar a reflexão;
a região a ser tratada deve estar isenta de barreiras mecânicas (suor, cremes, pêlos em excesso).
EFEITOS BIOLÓGICOS E FISIOLÓGICOS
Os efeitos fotobiológicos da luz laser sobre os tecidos biológicos são múltiplos e complexos, porém pouco compreendidos.
Pesquisas celulares, principalmente com fibroblastos e macrófagos, e estudos em animas e humanos sugerem:
Efeitos bioquímicos:
Liberação de substâncias pré-formadas (histamina, serotonina e bradicinina).
Modificação das reações enzimáticas normais, tanto no sentido de excitação quanto inibição.
Estímulo à produção de ATP, provocando aceleração do processo mitótico.
Ação fibrinolítica (aumenta a lise da fibrina).
Efeitos bioelétricos:
Potencializa a ação da bomba de Na/Ka (devido ( ATP).
Atua sobre a motilidade iônica.
Recuperação do potencial de membrana.
Estímulo à micro-circulação, consequente à paralisação dos esfíncteres pré-capilares, decorrente da ação da histamina liberada.
Estímulo ao trofismo tecidual em decorrência ao aumento de ATP e velocidade mitótica.
�
Efeitos terapêuticos:
Promoção da cicatrização de feridas e Reparo de lesões em tecidos moles:
( de fibroblastos e fibras colágenas
( produção de ATP e metabolismo
( angiogênese
Analgesia 
Alterações nas latências/velocidades de condução nervosa periférica.
Efeito analgésico local indireto (redução da inflamação e eliminação de substâncias alógenas).
Estimulação direta ou indireta da liberação de (-endorfinas.
Manutenção do limiar de excitabilidade dos receptores de dor (que tendem a ( devido à presença dos mediadores químicos).
Efeito anti-inflamatório:
Interferência na síntese de prostaglandinas.
Estimulação da micro-circulação, garantindo eficiente aporte nutricional à região lesada.
�
PRINCÍPIOS DA APLICAÇÃO CLÍNICA
Indicações:
Estimulação da cicatrização de feridas.
Tratamentos dos diversos distúrbios artríticos.
Tratamento dos distúrbios músculo-esqueléticos (tendinopatias, dores miofasciais, epicondilites, bursites).
Alívio da dor (pontos gatilhos, acupuntura).
Dose e Parâmetros:
Comprimento de onda: determinado pelo meio de produção de laser utilizado no aparelho.
Potência Útil (mW): parâmetro normalmente fixo; entretanto alguns aparelhos permitem a seleção do % de potência útil (10%, 25%, etc).
Irradiância (mW/cm2): a técnica em contato e a aplicação de uma pressão firme do aplicador durante a terapia garante um alto nível de irradiância, e portanto, eficácia do tratamento.
Energia (J): produto da potência útil (W) pelo tempo de aplicação (segundos).
Ex.: 	Potência útil: 30 mW = 0,03 W
Tempo: 1 min = 60 seg.
		Energia = 0,03 x 60 = 1,8 J
Densidade de energia (J/cm2): divisão da energia pela área da “cabeça” de tratamento (em cm2).
Velocidade de repetição do pulso (Hz):
Onda contínua: a potência útil não varia com o tempo.
Ondas pulsadas (variam de 2 até dezenas de milhares de Hz).
Técnica de Aplicação:
Técnica em contato: a “cabeça” ou sonda de tratamento é aplicada com pressão firme na área a ser tratada.
Menor risco de visualização do foco luminoso.
Maximização da irradiância.
Técnica sem contato:
O fluxo luminoso no interior do tecido fica reduzido.
Redução da irradiância.
A “cabeça” deverá permanecer a uma distância não superior a 0,5 – 1,0 cm da superfície do tecido alvo.
Doses utilizadas na literatura:
Efeitos analgésicos: 2 a 4 J/cm2 
Efeitos anti-inflamatórios: 1 a 3 J/cm2 
Efeitos cicatrizantes: 3 a 6 J/cm2 
Efeitos circulatórios: 1 a 3 J/cm2 
Lesões aos tecidos moles:
Fase aguda – doses baixas: 1 a 3 - 4 J/cm2.
Fase sub-aguda – doses médias: 3 - 4 a 5 J/cm2.
Fase crônica - doses altas: 5 a 7 J/cm2 
Estímulo inibitório: doses acima de 8 J/cm2 
Estímulo excitatório: doses abaixo de 8 J/cm2 
Dor neuropática e neurogênica: 10 a 12 J/cm2
�
Cuidados, Riscos e Contra-indicações:
Evitar terapias de tempo superior a 40 – 45 minutos.
Intercalar as aplicações do laser em pelo menos 24 horas.
Substituição do tratamento caso até a quinta/sexta sessão não sejam percebidos resultados.
Nas terapias prolongados (mais de 20 sessões), deve-se intercalar pequenos períodos de tempo sem aplicações.
Aplicações diretas nos olhos
Pacientes com carcinoma (risco de aceleração do processo)
Irradiação direta sobre o útero gravídico
Áreas de hemorragia
Tratamento de tecidos infeccionados (possibilidade de estimular bactérias ??)
Tratamento sobre gânglios simpáticos, nervo valgo e região cardíaca em pacientes portadores de cardiopatias (possibilidade de ocorrência de alterações na atividade nervosa)
Tratamento sobre áreas fotossensíveis (recomendável aplicação de uma dose teste)
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