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OTOSCLEROSE otorrino

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OTOSCLEROSE
Acácio
Carlos José
Gabriel Franco
Jair
Mariana
Robson
OUVIDO
ONDAS SONORAS
MECÂNICAS
SINAL ELÉTRICO
CÓRTEX
OTOSCLEROSE
Incidência : 7 – 10%
Adolescência - 4ª década vida (+ 2ª e 3ª )
Bilateral
Rigidez do sistema tímpano-ossicular
Assintomática / Sintomática
Perda da audição, zumbido e vertigem
Evento desencadeante
Hereditariedade (autossômica dominante e progressiva) 70%
Autoimune, hormonal, vascular, infecções, endócrino, metabólico
HISTÓRIA
Anquilose ou Ancilose (do grego ἀγκύλος, dobrado) é uma adesão anormal com rigidez de uma articulação. 
Valsalva (1704) autopsia
Politzer (1894) “otosclerosis”
Lempert (1930) fenestração do canal semicircular lateral (horizontal)
Rosen (1953) mobilização do estribo
Shea (1955) Estapedectomia
A localização mais frequente das placas de otosclerose é na região anterior à janela oval: Fissura anti-fenestram
5
Afeta e fixa apenas a platina do estribo
Lesão extensa junto a cóclea
Otosclerose coclear
Otosclerose
Hipoacusia condutiva Surdez
Hipoacusia sensorineural otosclerose coclear
Dificulta a transmissão de energia pela orelha média
CLÍNICA
Fases da enfermidade
Ativa (fase de otospongiose)
Reabsorção osteolítica, com tecido conjuntivo vascular substituindo o osso; sinal Schwartze (hiperemia da janela oval a otoscopia).
Inativa (fase otosclerótica)
Formação de osso denso e esclerótico nas áreas de reabsorção.
Pleomorfismo: co-existência de áreas de otospongiose e otosclerose.
Hipoacusia de condução lentamente progressiva (perda auditiva condutiva)
Bilateral 70%
Tinitus (zumbido) 75% 
Vertigem 25% 
Perda auditiva neurossensorial 10%
Plenitude auricular
Sinal de Schwartze
ESTADO EVOLUTIVO GRAU I
Início da doença
Curva audiométrica ascendente com perda maior nos graves
Perda não ultrapassa 60 dB, via aérea, em 250, 500 e 1000 Hz
Via óssea é normal, acompanhada de um entalhe em 2000 Hz até no máximo 20 dB, denominado entalhe de Carhart
Audiometria vocal normal e com boa discriminação da fala
ESTADO EVOLUTIVO GRAU II
Curva audiométrica mais horizontal, mostrando queda na percepção dos agudos
Mais acentuada em 2000 Hz
Via óssea mostra uma deficiência auditiva em torno de 20 dB para sons agudos e a presença do entalhe de Carhart que pode atingir até 30 dB
Discriminação da fala normal
ESTADO EVOLUTIVO GRAU III
Curva audiométrica descendente
Perda auditiva pode atingir até 90 dB com predomínio para sons agudos
Via óssea revela lesão coclear chegando a alcançar 50 a 60 dB de perda para sons acima de 2000 Hz
Discriminação da fala diminui e há um comprometimento na inteligibilidade da fala
ESTADO EVOLUTIVO GRAU IV
Curva audiométrica mostra grave lesão coclear
Ausência de resposta para as frequências agudas nas vias aéreas e ósseas
Discriminação da fala alterada e o entendimento mínimo ou ausente
EXAMES:
Otoscopia: exame visual do canal auditivo externo que envolve também o tímpano, por meio do auxílio de instrumentos específicos.
Diapasões:
EXAMES:
Hipoacusia sensorineural
Hipoacusia de condução
CA
CO
Condução óssea
Condução aérea
CONDUTIVA: som não é conduzido até a cóclea
SENSORINEURAL: lesão na cóclea, nervo auditivo, tronco ou córtex auditivo
MISTA: CONDUTIVA+SENSORINEURAL
Hipoacusia:
Teste de Rinne: 
Propósito:
Comparar CO e CA
Alterna-se diapasão entre mastóide e próximo ao ouvido
 Anormal, som mais alto na mastóide
EXAMES:
Teste de Webber: 
Propósito:
Diferenciar entre hipoacusia unilateral condutiva x sensorineural
Diapasão na linha média da cabeça
Anormal, som lateralizando para lado afetado
EXAMES:
Audiometria Tonal
EXAMES:
Limiar audiométrico por CA (c aérea) e CO (c óssea)
Timpanometria:
mede a mobilidade da cadeia timpano-ossicular e o reflexo do músculo do estribo (musc. estapédio)
EXAMES:
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
Fluído no ouvido médio (OM)
Fixação incudo-maleolar
Desarticulação ossicular
Osteogenesis Imperfecta
Doença de Paget
TRATAMENTO
Próteses
Impossibilidade Cirúrgica
Excelente resultado
TRATAMENTO
Medicamentoso:
Fluoreto de Sódio
Favorece a maturação da otospongiose (ativa) em otoesclerose; reduz tinitus; reverte sinal Schwartz; pode evitar hipoacusia sensorial.
Vitamina C
Carbonato de Cálcio
TRATAMENTO
Cirurgia
Abrir a janela oval para transmissão do som ao ouvido interno
Reconstruir mecanismo de condução
 sonora
Estapedectomia
Estapedotomia
BIBLIOGRAFIA
Salomone R, Riskalla PE, Vicente AO, Boccalini MCC, Chaves AG, Lopes R et al. Otosclerose infantil: relato de caso e revisão de literatura. Rev Bras Otorrinolaringol. 2008;74(2):303-6. http://dx.doi.org/10.1590/ S0034-72992008000200024

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