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PROJETO TCC JOGANDO COM A MATEMÁTICA

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� PAGE \* MERGEFORMAT �5�
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
DÉBORA DA SILVA 
RU: 1238684 - TURMA: 2015/05
1 TEMA
JOGANDO COM A MATEMÁTICA 
DELIMITAÇÃO DO TEMA
Tal interesse pelo tema aconteceu após a minha passagem pelas salas de aula durante o período de meu estágio supervisionado, quando na ocasião pude perceber claramente o desinteresse ou medo dos alunos pela disciplina. Segundo alguns, as aulas são maçantes e chatas. É raro encontrar em uma turma mais do que três alunos que se interesse pela disciplina. Outros ainda insistem em questionar as utilidades daquelas fórmulas cansativas no cotidiano ou onde aplicarão aquele tipo de conhecimento. 
 2 PROBLEMATIZAÇÃO
O jogo teve uma grande rejeição pelos participantes, motivos dados pela grande dificuldade com o cálculo mental, tabuada e divisão, mostraram desânimo e indagaram ser difícil desde o início. No entanto, ao começarem a partida, surgiu uma ânsia por querer formular operações que marcasse pontos, de preferência mais de um em uma jogada. Embora os acadêmicos tenham se interessado, buscaram saber como trabalhar usando este recurso, alguns professores mostraram desinteresse, jogaram sem buscar o conceito matemático, refutaram ser impossível aplicar uma atividade diferente em sala de aula, que os alunos são desinteressados, ou seja, é trabalhoso. 
Temos uma cultura em que matemática é ruim, onde suas aulas são taxadas de chatas, pois “ninguém entende nada”, que a matemática cotidiana é diferente da ensinada na escola, por isso a proposta de novas metodologias, para que o processo de ensino/aprendizagem mude essa realidade.
3 JUSTIFICATIVA
Hoje se fala muito de professor orientador, ou seja, o papel dele não é mais transmitir seu conhecimento para o aluno, e falando em matemática, passá-la de uma forma pronta e acabada, a qual não existe outra maneira de pensá-la e sim uma só, a do professor. Mas, levar o aluno a pensar, propor situações que o faça aprender a aprender, ser um mediador entre o conhecimento e o aprendiz. Ponte (1992) propõe uma matemática desformalizada. Acredita que os conceitos matemáticos se dão pela manipulação de objetos, e pela reflexão sobre essas ações. 
Por vezes a matemática é reduzida ao cálculo, sendo este importante, mas pouco explora do raciocínio, criatividade, sendo algo sistemático. A matemática é tratada pelos professores, principalmente de séries mais avançadas, mui formalmente.
Contudo, esta ciência aparece separada da realidade, tornando-se a matemática escolar fechada ao currículo, não aplicada a situações do dia a dia. Por conseguinte, há educadores que querem levar a “vida real” para a escola, e segundo Rômulo Lins, do Departamento de Matemática de Rio Claro-SP, essa atitude faz com que o aluno tenha a escola como algo surreal, e concebendo a matemática aprendida no âmbito escolar diferente da matemática usada diariamente. No entanto, dentre os professores que acreditam ser a matemática construída por teoremas e axiomas, há aqueles em que creem que ela também pode ser construída pelo sujeito, através de problemas que proporcione situações que o conduza a definir estratégias, levando à solução de determinada situação problema, construindo o conceito matemático, estando à matemática numa constante evolução. 
4 OBJETIVOS
4.1 OBJETIVOS GERAIS
Adotar uma postura pedagógica pelos nossos educadores em relação ao aprendizado matemático. Nossos alunos não aprendem e isso é um fato comprovado. Reconhecer com urgência que a grade curricular da disciplina de matemática necessita de mudanças em alguns aspectos em sua metodologia. Os jogos como uma alternativa no aprendizado pode ajudar em muito ao professor, fazendo com que o aluno desinteressado pelo assunto passe a prestar mais atenção quando colocado em uma situação desafiadora onde ele possa testar seus conhecimentos e iniciar a solução dos problemas propostos através de suas habilidades com os jogos. 
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Fazer uma inovação junto ao modelo de ensino da matemática sobre a real necessidade de aplicação de jogos matemáticos uma forma de reforçar o aprendizado, incluindo sua utilidade nas atividades extracurriculares dentro das salas de aula sem fugir do verdadeiro conteúdo apresentado ao aluno.
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
No final do século XIX e todo o século XX se caracterizaram por períodos fortes de mudanças. As últimas décadas do século XIX foram marcadas pela alta industrialização, e isso exigiu trabalhadores com alguma classificação. Em função disso era pensar e implantar formas de educar e, de modo especial, ensinar uma matemática que atendesse essa demanda.
Naquele período, surgiram os questionamentos a respeito dos melhores caminhos para desenvolver processos educacionais, obtendo assim novas formas de trabalho pedagógico e de organização curricular – a Matemática deveria ocupar lugar de destaque nesse momento. Um dos resultados dessas discussões está na defesa de um menor rigor no tratamento de conceitos, teoremas e axiomas, dando mais espaço para os métodos de ensino práticos voltados para a aplicação em problemas comuns e científicos.
Junto com essa concepção vêm às tendências metodológicas, tendo Resolução de Problemas, Modelagem, Investigação, Tecnologia, Etnomatemática, História da Matemática, jogos matemáticos, à disposição dos professores. Beatriz D’Ambrosio em ET AL D’Ambrosio (1989), diz que essas propostas visam mudar a concepção que se tem da matemática, de como ensinar matemática, ter o aluno como ser ativo na construção do seu conhecimento, pondo-o no centro das atividades, passando o professor a ser um mediador. A respeito disso destacaremos os jogos matemáticos. 
Trabalhar com jogos na aula de matemática despertando nos alunos o trabalho em equipe, elaboração de estratégias, debate de ideias, consideração das opiniões alheias, raciocínio, dentre outros, que variam de acordo com o jogo a ser trabalhado.
D’Ambrosio (1989), ressalta o Pentathlon Institute, conhecido no Brasil no Laboratório de Ensino de Matemática da UNICAMP, que “vê os jogos como uma forma de abordar, de resgatar o lúdico, aspectos do pensamento matemático que vêm sendo ignorados no ensino”, “desenvolvendo estratégias no raciocínio da criança por meio dos jogos, trabalhando também a estimativa e o cálculo mental”. 
Este grupo acredita, segundo Beatriz D’Ambrósio, “que no processo de desenvolvimento de estratégias de jogo o aluno envolve-se com o levantamento de hipóteses e conjecturas, aspecto fundamental no desenvolvimento do pensamento científico, inclusive matemático”. 
6 METODOLOGIA
Tendo como foco as novas práticas de ensino, foi realizada uma oficina de jogos matemáticos voltada para alunos e professores, onde foram apresentados diferentes jogos para se trabalhar em aulas de matemática. Foi feito um breve relato do projeto, o qual busca novas propostas de ensino. A intenção da oficina era mostrar que é possível explorar os alunos matematicamente de uma maneira divertida, questioná-los, instigá-los a pensar, além de trabalhar as diferentes formas de se fazer matemática. O funcionamento era em torno do próprio jogo, onde os participantes tornavam-se jogadores, para sentirem as possíveis dificuldades, indagações, relacionar com o conhecimento de matemático que possuem, dentre outras situações, as quais os alunos poderão passar; obter um conhecimento maior sobre esse recurso, onde vários jogos foram apresentados, explorados e discutidos, proporcionando uma visão mais completa sobre este recurso.
Um dos jogos apresentados foi o Jogo de Cálculo Mental, composto por 25 fichas de uma cor e 25 fichas com outra cor, um tabuleiro numérico com as respostas das operações e três dados, os quais serão à base dos cálculos, que serão elaboradas pelo jogador utilizando os resultados obtidos no lançamento dos dados; a maneira de finalizar o jogo é por quantidade de pontos ou por finalização, esta se dá quando um dos jogadores enfileira 5 peças que correspondem à sua cor,tanto na vertical, como horizontal e diagonal ou por pontuação, porém a única forma de marcar pontos é ocupando um espaço que seja adjacente a um espaço já ocupado, independente qual seja a cor da peça, e poderá marcar mais pontos com peças que possuem outras adjacentes, sendo o total de pontos a quantidade de peças adjacentes, tanto da vertical, horizontal ou diagonal. Este jogo consiste em trabalhar a fixação das quatro operações de soma, subtração, multiplicação e divisão, o raciocínio, definição de estratégias, domínio da tabuada, cálculo mental, podendo ser jogado em dupla ou em grupo. 
REFERÊNCIAS
D’AMBROSIO, Beatriz S. Como ensinar matemática hoje? Temas e Debates. SBEM. Ano II. N2. Brasília. 1989. P. 15-19. 
D’AMBROSIO, Ubiratan. Educação Matemática: da Teoria à Prática. Campinas, SP: Papirus, 1996.
D’AMBROSIO, Ubiratan. Teoria e Prática da Educação. Paz, Educação Matemática e Etnomatemática. Maringá, v. 4, n. 8, p. 15 – 33, jun. 2001.
MARTINELLI, Líliam Maria Born – Materiais concretos para o ensino de Matemática nos anos finais do ensino fundamental/Líliam Maria Born Martinelli, Paulo Martinelli. Curitiba: InterSaberes, 2016. 
MEIER, Marcos, 1961 – Mediação da aprendizagem: contribuições de Feuerstein e de Vygotsky / Marcos Meier, Sandra Garcia. –Curitiba: Edição do autor, 2007. 
PONTE, J. P., Educação matemática: Temas de investigação. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional, Lisboa, p. 185-239. 1992.

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