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A definição de Comunicação Não-Violenta(CNV) nos diz que ela:"...é baseada nos princípios da não-violência – o estado natural de compaixão quando a não-violência está presente no coração. CNV começa por assumir que somos todos compassivo por natureza e que estratégias violentas - se verbais ou físicas - são aprendidas ensinadas e apoiadas pela cultura dominante. CNV também assume que todos compartilham o mesmo, necessidades humanas básicas, e que cada uma de nossas ações são uma estratégia para atender a uma ou mais dessas necessidades." Origem da CNV "A não-violência significa permitirmos que venha à tona aquilo que existe de positivo em nós e que sejamos dominados pelo amor, respeito, compreensão, gratidão, compaixão e preocupação com os outros em vez de sermos pelas atitudes egocêntricas, egoístas, gananciosas, odientas, preconceituosas, suspeitosas e agressivas que costumam dominar nosso pensamento. (...) O mundo em que vivemos é aquilo que fazemos dele" - Arun Gandhi (neto de Gandhi e fundador do Instituto Gandhi pela Não-violência) Abordagem metodológica ferramenta específica de comunicação (falar e ouvir) – que permita uma conexão maior entre as pessoas para que a compaixão possa emergir, mesmo em situações críticas. A comunicação não-violenta pode ser aproveitada por todas as pessoas, não somente aquelas que lidam com situações de conflito ou que atravessam um impasse com alguém significativo. "O que almejo em minha vida é compaixão, um fluxo entre mim e os outros com base numa entrega mútua, do fundo do coração." –Marshall Rosenberg A CNV essencialmente busca a pacificação de uma guerra cotidiana, já que nos habituamos a expressar o que queremos de forma impositiva e desatenta. A CNV tem o objetivo de resgatar o que há de mais genuíno nas pessoas: suas emoções, valores e a capacidade de se expressarem com honestidade, ajudando os outros com real empatia – ou seja, mergulhando nas verdadeiras necessidades do outro e não em sua vontade de parecer altruísta. Os quatro componentes da comunicação não-violenta 1. Como se expressar com honestidade 1.1. Observar: de maneira descritiva e não julgadora 1.2. Sentimento: como nos sentimos em relação ao que estamos observando? a) Culpar a nós mesmos. Quando tomamos algo como pessoal e com isso diminuímos o valor do que fizemos com uma aparente autoreflexão, que não vai muito além do martírio. b) Culpar os outros. Aqui tentamos reverter a culpa sobre a outra pessoa. "Você está sendo implacável comigo, tenho me dedicado tanto a esse relacionamento!" Nesse caso, além de não abrir espaço para ouvir o que a pessoa diz, ainda estabelecemos barreiras para que se continue o diálogo. Ao pedir que o outro nos entenda, estamos pouco próximos da dor que ela sente ao nos chamar de egoísta, reage-se com uma nova postura de quem só pensa em si mesmo. c) Escutar nossos próprios sentimentos e necessidades. Aqui já criamos uma maior consciência de nossos sentimentos pessoais sobre aquele fato específico. "Quando diz que sou egoísta me sinto constrangido comigo, pois sinto necessidade de ser querido e apreciado por você e ouvir isso me faz refletir." d) Escutar os sentimentos e necessidades dos outros. Aqui viramos o foco para o que a outra pessoa necessita e nos pede (sem saber que pede). "Quando diz que sou egoísta imagino que queira mais consideração com suas vontades e preferências, é isso?" 1.3. Necessidades: quais valores e desejos geram nossos sentimentos? 1.4. Pedidos: claros e específicos 2. Como ajudar os outros e ouvir com verdadeira empatia "Uma mensagem difícil é uma oportunidade de enriquecer a vida de alguém." –Marshall Rosenberg Aqui seguem alguns exemplos de tentativas de ajuda que surgem de uma pessoa que não está preenchidas em suas próprias necessidades: Aconselhar: "você deveria" (imposição de perfeição) Competir pelo sofrimento: "comigo foi até pior, nem imagina..." (quer subestimar a dor do outro e reverter a posição de vítima) Educar: "que aprendizado pode tirar dessa situação?" (quer catequizar) Consolar: "você fez o melhor que pôde" (tenta racionalizar uma dor) Contar uma história: "isso lembra uma história que ouvi" (desviar o foco para uma lição de moral) Encerrar o assunto: "fica bem tá?" (desvia da dor pela própria dificuldade em lidar com ela) Solidarizar-se: "oh, meu deus, coitado" (postura infantilizante) Interrogar: "já pensou que essa pessoa não quis dizer aquilo?" (tenta investigar motivações intelectuais ocultas para afastar da dor emocional) Explicar-se: "eu no seu lugar teria já feito..." (colocar-se em forma superior) Corrigir: "você não entendeu nada do que aconteceu, está errada também" (criar culpa) 3. Compaixão consigo mesmo 4. Raiva "As pessoas que parecem monstros são apenas seres humanos cuja linguagem e comportamento às vezes nos impedem de perceber sua natureza humana." –Marshall Rosenberg Quando se sentir prestes a explodir, experimente: 1. Parar e respirar profundamente 2. Identificar os próprios pensamentos, em especial aqueles julgadores 3. Conectar-se às próprias necessidades, escondidas por trás da raiva 4. Expressar seus sentimentos e necessidades não-atendidas LISTA NECESSIDADES A seguinte é uma lista de algumas necessidades humanas universais, que todos temos em comum. APRENDER IMPROVISAR ALEGRIA INSPIRAÇÃO CRIATIVIDADE INICIATIVA RESPEITO AMOR HUMOR EXPRESSÃO ESPRITUAL INTERDEPENDÊNCIA PARTICIPAÇÃO JUSTIÇA SENTIDO OBJETIVO PAZ COMPAIXÃO LIBERDADE INTEGRIDADE ESCOLHA CONTRIBUIÇÃO APRECIAÇÃO CELEBRAÇÃO ENLUTAR BELEZA AUTENTICIDADE SERENIDADE INTEGRAÇÃO HARMONIA ESPAÇO FACILIDADE ACEITAÇÃO INCLUSÃO EMPATIA PRESENÇA APOIO ABRIGO SAÙDE ÁGUA ALIMENTO SEGURANÇA FÍSICA SUSTENTABILIDADE PROTEÇÃO DESCANSO MOVIMENTO FÍSICO TOQUE EXPRESSÃO SEXUAL MUTUALIDADE DIVERSIDADE CONFIANÇA IGUALDADE CONSIDERAÇÃO MUTUALIDADE COMMUNIDADE PERTENCIMENTO NURTRIÇÃO AMABILIDADE EXPRESSÃO BEM-ESTAR COMPREENSÃO CLAREZA SEGURANÇA ESTABILIDADE ORDEM AUTONOMIA INDEPENDÊNCIA http://pt.wikihow.com/Praticar-a-Comunica%C3%A7%C3%A3o-N%C3%A3o-Violenta https://www.youtube.com/watch?v=-krT6Jl9RMA https://www.youtube.com/watch?v=gtr68ieLa_s https://www.youtube.com/watch?v=LUsVN4QYeUs CNV Atentar aos fatos, não aos meus julgamentos e interpretações, tentar ver por trás, as necessidades, fala contextualizada atenta aos fatos, forma de romper paradigmas, tirando a noção de certo e errado, ou seja, não existe culpado. Por trás de todo comportamento existe uma necessidade, ou seja, definir melhor minhas necessidades a partir deste realmente consigo me conectar com a necessidade do outro, uma limpeza do olhar, não rotulação, enxergar além do que diz e do comportamento observável, dois grandes eixos escutar com empatia e falar com autenticidade. Empatia- seres humanos nascemos programados para sermos seres empáticos (sentir junto), mas com o tempo isto fica automático e nós não manifestas a empatia ou não sabemos como usa-la. A empatia pelo contexto deve ser global olhar o todo não central. Revolução do altruísmo ( masf carter) empatia – compaixão evitar o burnout empático, aprender a ficar bem mesmo diante de situações afligidas Exemplo: desafio de não cumprir uma tarefa Pedir algo a alguém, e dizer este não é meu trabalho Mulher: nossa você não se importa, toda vez que marcamos um compromisso, você não gosta dos meus programas você só gosta dos seus. Quando na realidade o que de fato acontece é: você chegou atrasado, e eu estou chateada pois queria ver os trailers, porque não queria ter perdido o início do filme.
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