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1.6 ELETROMAGNETISMO ( 29/9/2017 Máquinas Elétricas ): CIRCUITOS MAGNÉTICOS. (TEORIA). Foi visto que a força magneto-motriz e a relutância se relacionam através do fluxo magnético: Já se verificou que esta relação é análoga à Lei de Ohm e, portanto, podem-se analisar os circuitos magnéticos de forma semelhante aos circuitos elétricos, como demonstra a correspondência da Tabela 1 e a analogia da Figura 1. De forma análoga aos circuitos elétricos, podemos adaptar a Lei das Tensões de Kirchhoff a um circuito magnético série, onde a soma algébrica das forças magneto motrizes do circuito magnético série é nula: Fontes de FMM (força magneto-motriz) são bobinas percorridas por corrente: 2.6 Quedas de FMM num circuito magnético são provocadas pela relutância do caminho magnético e são dadas por: Esta análise tem por objetivo determinar o número de espiras ou a corrente que deve percorrer uma bobina de um dado circuito magnético para produzir um determinado fluxo ou determinada indução magnética. Ou seja, tem por objetivo projetar os dispositivos magnéticos. Para o circuito magnético da Figura 1 (a) e seu equivalente elétrico na Figura 1 (b), aplicando a lei das malhas: Com essa equação podem-se obter as informações necessárias para análise e projeto de circuitos magnéticos. Para o circuito magnético da Figura 2, composto por três materiais ferromagnéticos diferentes, tem-se uma associação série de efeitos. Assim: Da mesma forma, a Lei das Correntes de Kirchhoff pode, por analogia, ser aplicada ao fluxo magnético. Assim, a soma algébrica dos fluxos magnéticos numa junção de um núcleo de um circuito magnético é nula. Ou seja: 3.6 Para o circuito magnético da Figura 3 temos uma derivação do fluxo magnético e a equação pode ser dada por: No caso de haver mais de uma fonte de FMM no circuito, como mostra o circuito da Figura 4 (a), a analogia elétrica nos leva aos circuitos equivalentes da Figura 4 (b) e (c). Assim: 4.6 Circuito Magnético Série Sem Entreferro O estudo dos circuitos magnéticos série sem entreferro será feito através de um exemplo. Exercício 1: Determinar o valor da corrente que deve percorrer a bobina do núcleo da Figura 5, sabendo-se que possui 100 espiras, fator de utilização k = 0,9 , sendo o fluxo requerido de 40 × 10 -4 Wb. O núcleo é de aço silício. O comprimento médio do circuito magnético, ℓ é o comprimento da linha tracejada no centro do núcleo, como mostra a Figura 5. O comprimento médio do circuito magnético é: O fator de utilização k dá uma noção do aproveitamento do fluxo magnético produzido pela bobina em uma área A e usado como abaixo: A Densidade de Fluxo Magnético B no núcleo, considerando-se o fator de utilização k, é: 5.6 Utilizando-se a curva de magnetização para o aço silício observa-se que o valor para o Campo Magnético Indutor H, com uma densidade de fluxo magnético de 0,89 T é de 130 Ae/m. Aplicando-se Kirchhoff: Assim, força magneto-motriz é dada por: Então: Serão solicitados os seguintes exercícios separadamente para composição de notas sobre as aulas e participação (a serem colocados no portal posteriormente). Exercício 2. Exercício 3. 6.6 Circuito Magnético Série Com Entreferro O entreferro de ar (Air Gap) é a região do espaço (ar) contida entre os pólos de um ímã. Como o ar tem alta relutância, as dimensões do entreferro de ar afetam o valor da relutância de um circuito magnético. Quando um circuito magnético tem os pólos bem afastados, com uma grande quantidade de ar entre eles, este apresenta alta relutância devido ao espalhamento das linhas de campo nessa região. Quanto menor o entreferro, mais forte o campo nessa região. Para fins didáticos, podemos desconsiderar o espraiamento das linhas de campo no entreferro. Assim: O estudo dos circuitos magnéticos série com entreferro será feito através de um exercício. Serão solicitados os seguintes exercícios separadamente para composição de notas sobre as aulas e participação (a serem colocados no portal posteriormente). Exercício 4.
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