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CURSO DE MEDICINA TURMA: 25 PROFESSOR (A): CAROLINA BIONE Alana, Bruna Caixeta, Cristiano Gutierrez, Luana Kamila, Renata Rocha EXTRAÇÃO DO AMIDO E AÇÃO DA AMILASE SALIVAR PORTO VELHO 2017 Alana, Bruna Caixeta, Cristiano Gutierrez, Luana Kamila, Renata Rocha EXTRAÇÃO DO AMIDO E AÇÃO DA AMILASE SALIVAR Relatório da disciplina de Bioquímica do curso de graduação de Medicina do Centro Universitário São Lucas de Porto Velho. Orientadora: Carolina Bione. PORTO VELHO 2017 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO...............................................................................................04 2. OBJETIVOS...................................................................................................06 3. MATERIAL E MÉTODOS..............................................................................07 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO.....................................................................09 5. CONCLUSÃO................................................................................................10 6. REFERÊNCIAS.............................................................................................11 1. INTRODUÇÃO Os carboidratos são considerados a fonte primária de energia para o organismo, uma vez que seu catabolismo possibilita a liberação de energia química para a formação de ATP (energia). Fornecem primariamente combustível para o cérebro, medula, nervos periféricos e células vermelhas do sangue. Por esse motivo uma ingestão insuficiente pode trazer prejuízos ao sistema nervoso central e ao organismo. Carboidratos, também chamados de glicídios ou glícides, são componentes orgânicos (macro nutrientes cujos maiores representantes pertencem ao reino vegetal), constituídos por carbono, hidrogênio e oxigênio, podendo variar de açúcares simples ou compostos. Os carboidratos são classificados, segundo a sua estrutura molecular, em uma série de grupos dos quais alguns são de muita importância, como os monossacarídeos que são os açúcares simples (glicose, frutose e galactose), os dissacarídeos que são a combinação de dois monossacarídeos (sacarose, maltose e lactose) e os polissacarídeos que são formados a partir da junção de três ou mais monossacarídeos e se dividem em dois grupos, os polissacarídeos vegetais (amido e fibras) e os polissacarídeos animais (glicogênio). Quando ingeridos, os carboidratos estão sob forma de polissacarídeos e dissacarídeos que necessitam ser hidrolisados (quebrados) em açúcares simples para serem absorvidos. A digestão dos carboidratos, assim como de outros nutrientes, inicia-se na boca com a mastigação, que fraciona o alimento e o mistura com a saliva. Durante esse processo, a enzima amilase salivar secretada pelas glândulas parótidas conhecida como ptialina (glândula salivar situada na região orofaríngea) inicia a quebra do carboidrato em dextrinas e maltoses que são moléculas menores. Esta enzima sofre inativação no estômago, assim que inicia a liberação de outras enzimas locais, é inibida pelo Ph ácido. Ainda no estômago, ocorrem contrações das fibras musculares da parede continuando o processo digestivo mecânico, que são os movimentos peristálticos, que tem a função de misturar as partículas dos alimentos com secreções gástricas. É importante ressaltar que a secreção gástrica não contém enzimas digestivas específicas para a quebra do carboidrato, ocorrendo, portanto, a movimentação do carboidrato para a parte inferior do estômago e da válvula pilórica. Após esse processo, a massa alimentar transforma-se em uma massa espessa chamada quimo, que irá ocupar o duodeno, a primeira porção do intestino delgado. Dentro do intestino delgado os movimentos peristálticos continuam movendo o quimo ao longo do intestino delgado onde a digestão do carboidrato é finalizada através das secreções pancreática e intestinal. As enzimas do pâncreas entram no duodeno através de um ducto e contém a amilase pancreática, responsável pela continuidade do processo do desdobramento do amido e da maltose. Já as secreções intestinais contêm três enzimas distintas, as dissacaridases, sacarase, lactase e maltase, que atuam sobre os dissacarídeos para render os monossacarídeos glicose, frutose e galactose para absorção. 2. OBJETIVO Demonstrar esperimentalmente a atividade enzimática da amilase. Analisar o efeito do tempo da incubação sobre a atividade enzimática. Mostrar a perda ou diminuição da atividade enzimática a partir da desnaturação da enzima. 3. MATERIAL E MÉTODOS Nessa aula foram usados: tubo de ensaio, pipetador, batata, lâmina, almofariz com pistilo, filtro através de gaze, funil, Lugol(iodo), béquer, água destilada, pinça de madeira, proveta, bico de Bunsen. Enumerou-se os tubos de ensaio em : 1,2,3, S4 Extração de amido: No almofariz foi feito a raspagem da batata utilizando a lâmina. Adicionou-se, aos poucos, 25 ml de H2O destilada e foi macerada a batata com o pistilo. Foi filtrado através de gaze, recolhendo o líquido em um béquer de 250 ml. O béquer foi deixado em repouso por 10 minutos, para o amido concentrar no fundo do recipiente. Foi retirado o líquido sobrenadante com uma pipeta de 20 ml e descartado. Extração da saliva: Os componentes do grupo contribuíram para a coleta de saliva, que foi depositada em um béquer. A saliva foi filtrada por de duas camadas de gaze sobrepostas em um funil. Em um tubo de ensaio denominado S4, foi posto 2 ml de saliva com 2 ml de água destilada. Preparo de uma solução de amido: 25 ml de água foram fervidos em um béquer de 250 ml. Acrescentou-se aproximadamente 50 ml de água fria ao depósito de grãos de amido. Adicionou-se com a água fervente e foi mantida em agitação. Tubo 1: Chamado de grupo controle, foi adicionado 2 ml de amido e após 3 minutos de descanso foi colocado 1 gota de Lugol. Experimento não foi aquecido. Tubo 2: Foi adicionado 1 ml de S4 junto com 2 ml de amido, após 3 minutos de descanso foi colocado 1 gota de Lugol. Experimento não foi aquecido. Tubo 3: Foi adicionado 1 ml de S4 e com o auxilio de uma pinça de madeira foi aquecido no Bico de Busen. Após isso, foi colocado 1 gota de Lugol. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES - Compare a intensidade de cor dos tubos 1 e 2. Explique o que aconteceu. No tubo 1 nada ocorre, a cor verde escuro, apenas demonstra que o reagente esta funcionando. Logo no tubo 2, com a presença de proteínas salivares, o Lugol estabelece interações com as substâncias presentes na saliva, dentre elas as proteínas, com isso a coloração é alterada para amarelo. Porque não ocorreu a hidrólise do amido no tubo 3? Não houve a hidrólise do amido porque a saliva,que contém proteínas como a amilase responsável pela quebra de amido, foi desnaturada pelo aquecimento. Ficando a solução azulada. 5. CONCLUSÃO Conclui-se então que, através dos métodos utilizados os objetivos propostos foram alcançados. O amido é um polissacarídeo de origem vegetal que tem como função o armazenamento da energia coletada pela fotossíntese. Ele é formado por dois polissacarídeos, amilase e amilopectina, que são constituídos de moléculas de α-glicose. Estão presente em raízes, frutos, tubérculos e sementes. O exemplo usado na aula, a batata, é rica em amido, tem teor de amilase variando entre 20 a 25% de sua massa. Para a identificação do amido utiliza-se a solução de Lugol, uma substância de iodeto de potássio e iodo elementar em água destilada. Se o amido estiver presente nos compostos testados, estes se tornarão pretos ou azuis escuros quando o iodo de Lugol for aplicado. Quando em contato com a amilase salivar o amido sofre ação dessa enzima e é reduzido a monossacarídeos ou dissacarídeos impossibilitando assim a ação do Lugol, caso observado na aula, pois não foi possível visualizar as cores características da reação Lugol/amido. 6. REFERÊNCIAS <https://www.passeidireto.com/disciplina/bioquimica?type=6&materialid=4647357> acessado em: 11 de setembro de 2017. HENDRICKS, Cl. Paraque serve o teste do Lugol? Disponível em <http://www.ehow.com.br/serve-teste-lugol-sobre_18279/> Acesso em 16 de setembro de 2017 NEVES, Valdir e SOUZA, Karina. Experimentos de Bioquímica. Disponível em: <http://www.fcfar.unesp.br/alimentos/bioquimica/praticas_ch/teste_amido.htm> Acesso em 17 set. 2013. In Infopédia. Amilase Salivar. Disponível em: <http://www.infopedia.pt/$amilase-salivar > Acesso em 11 de setembro de 2017.
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