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AMILASE SALIVAR (Salvo Automaticamente)

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PROBLEMA
Prepara no laboratório de bioquímica uma dissolução de saliva e realizar os procedimentos necessários, estudar alguns dos indicadores cinéticos da enzima amilase contida na saliva.
INTRODUÇÃO
O processo de digestão se dá inicialmente com a ação da saliva, composta principalmente pela enzima amilase salivar ou ptialina, que hidrolisa as ligações glicosídicas do amido, resultando em maltose e outros oligossacarídeos. 
O amido é um polissacarídeo (carboidrato) de armazenamento das células vegetais, ocorrendo intracelularmente como grânulos. O amido contém dois tipos de polímeros de D- glicose: a amilose e, a amilopectina.
A hidrólise do amido depende de vários fatores, tais como: tempo de reação, concentração da enzima, concentração do substrato, temperatura, pH do meio, presença de substâncias inibidoras e cofatores, isso porque a atividade da enzima depende integralmente da sua conformação nativa, quando essa é alterada a atividade enzimática altera-se também.
Fatores como temperatura e pH podem desnaturar a enzima, ou seja, ocorre a perda das estruturas secundária, terciária e quaternária. O aumento da temperatura ocasiona a quebra das interações não covalentes, assim como mudanças de pH alteram as cadeias laterais mudando o estado de ionização da enzima, logo, sua função. No entanto a enzima possui um pH e temperatura ótimos no qual sua atividade é máxima.
MATERIAIS E MÉTODOS
Tubos de ensaio
Pipeta automática
Bécker
Amido tamponado, pH 7= Substrato
Saliva diluída= Enzima
Solução de Iodo= Reagente de cor
Gelo
Micro ondas
Inicialmente foram realizados os seguintes procedimentos: coleta da saliva, preenchimento da tabela a seguir.
Tabela 01- Determinação do pH e temperatura ótima.
	Tubos
	Amido Tamponado (substrato)
	Incubação
	Saliva (Enzima)
	Incubação
	Solução de Iodo
	Resultado Esperado
	Controle (C)
	200µL pH=7
	5min -37°C
	-
	5min -37°C
	200µL
	Azul
	01
	200µL pH=1
	5min -37°C
	40µL
	5min -37°C
	200µL
	Azul
	02
	200µL pH=7
	5min -37°C
	40µL
	5min -37°C
	200µL
	Amarelo
	03
	200µL pH=7
	5min -0°C
	40µL
	5min -0°C
	200µL
	Azul
	04
	200µL pH=7
	5min -100°C
	40µL
	5min -100°C
	200µL
	Azul
RESULTADO E DISCUSSÃO
Neste experimento foi realizado o seguinte procedimento para analisar a função de cada reagente (amido tamponado- saliva- Iodo). Foram montados cinco tubos de ensaio nas seguintes condições: Em cada tubo houve suas diferenças, seja em temperatura, pH, enzima. O amido solúvel em contato com iodo forma uma cor azul. A medida que a molécula de amido é hidrolisada pela amilase, o azul tornou-se progressivamente incolor. Neste experimento ocorreu no tubo 04 o resultado esperado foi diferente do resultado obtido por não ter sido realizado da maneira correta o procedimento a baixa temperatura. Onde a enzima hidrolisou parcialmente o amido, dando a característica da coloração. Não foi total porque ela estava a uma temperatura mais baixa que causou a inativação da enzima.
	 Tubos
	Amido Tamponado (substrato)
	Incubação
	Saliva (Enzima)
	Incubação
	Solução de Iodo
	Resultado
Esperado
	Resultado Obtido
	Controle (C)
	200µL pH=7
	5min -37°C
	-
	5min -37°C
	200µL
	Azul
	Azul
	01
	200µL pH=1
	5min -37°C
	40µL
	5min -37°C
	200µL
	Azul
	Azul
	02
	200µL pH=7
	5min -37°C
	40µL
	5min -37°C
	200µL
	Amarelo
	Amarelo
	04
	200µL pH=7
	5min -0°C
	40µL
	5min -0°C
	200µL
	Azul
	Amarelo escuro
	05
	200µL pH=7
	5min -100°C
	40µL
	5min -100°C
	200µL
	Azul
	Azul
No tubo C não foi adicionada a amilase salivar, como já esperado não houve mudança na coloração, pois não havia a presença da enzima. No tubo 01 foi observado que não houve hidrolise na solução, somente o amido interagiu dando a coloração azulada, devido ao pH do substrato está ácido o que causou desnaturação da enzima.
Cada enzima também possui um pH ótimo para desempenhar suas funções. Cada uma em seu local de atuação requer condições favoráveis para potencializar sua atuação. Observamos essa característica no tubo 02 onde a enzima reagiu proporcionalmente a quantidade de amido, em temperatura e pH ótimos para ela, potencializando sua atuação.
No tubo 05 foi observada a coloração azul intensa, pois sob a temperatura de ±100°C a enzima se desnatura e perde sua estrutura secundária, terciária e quaternária e assim a degradação do amido é prejudicada.
 
CONCLUSÃO
Durante o experimento observamos que a enzima possui um pH e temperatura ótimo para desempenha sua determinada função, podemos observar também, que são extremamente sensíveis a essas variações. Baixas temperaturas podem causar inativação e altas temperaturas podem causar desnaturação enzimática. Esses fatores influenciam na velocidade da reação, a baixa e as elevadas temperaturas podem diminuir a velocidade da reação, e até mesmo em determinado momento fazer com que ela perca sua função. O pH também é outro grande fator de influência na velocidade da reação.
REFERÊNCIAS 
Fonseca, Krukemberghe
Nelson, D.L, Cox, M. M. Lehninger Princípios de Bioquímica. Trad. Arnaldo Antônio Simões e Wilson Roberto Navega Lodi. 4˚ed. São Paulo: Sarvier, 2006.

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