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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ RAQUEL SILVA SINDROME DA ALIENAÇÃO PARENTAL Rio de janeiro 2017 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ RAQUEL SILVA SINDROME DA ALIENAÇÃO PARENTAL Trabalho de conclusão de curso de graduação apresentado a Universidade Estácio de Sá como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Psicologia. Orientador: RICHARD HARRISON . Rio de janeiro 2017 Síndrome da alienação parental Resumo: A síndrome de alienação parental (SAP) foi delineada na década de 1980, pelo psiquiatra norte-americano Richard Gardner, como uma alteração infantil que afeta crianças e adolescentes envolvidosem situações de disputa de guarda entre os pais. O presente trabalho pretende colaborar para o estudo da Síndrome da Alienação Parental, com ointuito de analisar aquilo que melhor explica suas causas, estágios e conseqüências. A tentativa e tratar sobre a relação entre a síndrome com a evolução da questão da criança e adolescente como sujeitos de direito, bem como a forma com que os profissionais envolvidos na SAP como psicólogos, assistentes socias, peritos e magistrados. Na visão de Richard Gardner, a síndrome se desenvolve a partir de programação ou lavagem cerebral realizada pelo genitor intitulado como alienador para que a criança rejeite o outro responsável. A SAP ainda não é abordada na forma que deveria ser, deveria ter maior divulgação de sua existência, fomentando o acesso e conhecimento á sociedade com respeito a esse tema. Este fato acaba contribuindo para a lentidão acerca das providencias preventivas necessárias e combatendo o seu aparecimento, como também acabam por não proteger as crianças e adolescentes vítimas principais desta doença. Palavras-chave: Síndrome de alienação parental. Guarda compartilhada. Psicologia jurídica. Divorcio. Abstract: The parental alienation syndrome (PAS) was developed in the 1980, by the American psychiatrist Richard Gardner, as a child change that affects children and teenagers that are involved in situations of custody dispute between parents. The present work intends to collaborate for the study of parental alienation syndrome, in order to analyze what best explains their causes, stages and consequences. The attempt to treat on the relationship between the syndrome with the evolution of the issue of children and adolescents as subjects of law, as well as the way that professionals involved in PAS as psychologists, social workers, experts and judges. In the view of Richard Gardner, the syndrome develops from the programming or brainwashing conducted by parent titled as alienator for the child to reject the other responsible. The SAP is still not addressed in the way it should be, should have greater disclosure of your existence, promoting the access and knowledge society with respect to this topic. This fact therefore contributes to the slowness of the arrangements necessary preventive and fighting your appearance, but also occur for failure to protect children and adolescents principal victims of this disease. Keywords: parental alienation syndrome. Joint custody. Forensic Psychology. Divorce. INTRODUÇÃO A relação ou sociedade conjugal é um acordo de vontades entre o casal e é regulamentada pela lei na qual se dará por matrimonio ou união estável. Desta forma fica irrefutável que os casais terão seus direitos e deveres de forma igualitária tanto material quanto moral, não só em relação a eles, mas igualmente em relação à criança e ou adolescente que vierem a compor esta família (LANE, 2006). De acordo com Satir (1993) existem dois tipos de triângulos afetivos (triângulo formado pelo casal mais o filho) na interação familiar, sendo este triângulo um funcional e o outro disfuncional. No triângulo funcional, formado pelo marido, esposa e filho, esse casal tem um casamento saudável e desfrutam da harmonia proporcionada pela vida e objetivos em comum, no disfuncional (marido, esposa e filho) essa harmonia e objetivos em comum não são mais compartilhado. Além disso, no triângulo funcional o papel dos pais e desempenhado com amor e carinho para com o filho, o que acarreta um espaço sadio para que se desenvolva da forma esperada, desta maneira o casal desempenha a tarefa de serem pais com muita facilidade e assim continuam com a vida conjugal em dia. (SATIR,1993). No triângulo disfuncional, o casal não consegue superar as adversidades com seus meios habituais para a solução de problemas o que dificulta a interação do casal com o filho. Por conseqüência, essa situação conflituosa pode acarretar durante o processo de divórcio o desejo de induzir o filho para que tome partido a seu favor e atue contra o outro genitor (SATIR,1993). Em suma, fica claro que a família e o pilar principal do desenvolvimento das crianças, a relação familiar é onde ela tem suas primeiras impressões e experiências que lhe proporcionaram mecanismo para crescer e se desenvolver de forma sadia, e como parte desses deveres o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) regulamenta que é dever da família proporcionar a criança segurança, educação, cuidados e principalmente proporcionar um ambiente estável e saudável para seu desenvolvimento. (ECA, 1990). Na visão de Drummond e Drummond Filho (1998, apud PRATTA; SANTOS, 2007, p. 03) O grupo familiar tem um papel fundamental na constituição dos indivíduos, sendo importante na determinação e organização da personalidade, além de influenciar significativamente no comportamento individual através das ações e medidas educativas tomadas no âmbito familiar. Atualmente no acolhimento psicológico a maioria das crianças vem de grandes demandas relacionadas a filhos menores de pais divorciados, que chegam ao consultório com sintomas relacionados à separação dos pais. (SILVA, 2014) Para Andrade (2005), o que acontece com os membros da família quando o casamento chega ao fim e uma mudança de condutas, suas respectivas ações se modificam, além da possibilidade de inclusão de novos membros na configuração familiar, e outros podem simplesmente deixar de compor o seio familiar, para em algum momento formar sua própria família, o que talvez seja penoso demais para um dos genitores, principalmente se ele sentir que ocorre uma substituição da sua figura perante a criança. Tomando-se como ponto de partida a Síndrome da Alienação Parental (SAP). Esta revisão bibliográfica tem como objetivo desmistificar a Síndrome de Alienação parental (SAP), como proposto por Richard Gardner em 1985. Procurando trazer os aspectos da Síndrome de Alienação Parental e como ela é vista no âmbito jurídico e psicológico. GUARDA COMPARTILHADA OU EXCLUSIVA A guarda exclusiva ou simples ainda é predominante no Brasil, ficando os filhos freqüentemente aos cuidados da mãe. Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2005), em 91,1% dos casos de separação, quase 90% dos casos de divórcio, a guarda dos filhos ficou sob encargo da mãe. Compete ressaltar que a guarda exclusiva ou simples enfraquece os vínculos afetivos entre pais e filhos, pois o pai que não possui a guarda perde o seu poder, podendo o guardião legal praticar a alienação parental, ao afastar o outro genitor do convívio com seu filho e interferindo nas visitas, por exemplo, (LAGRASTA, 2011). No caso de guarda compartilhada Berenice Dias, 2015, p.525, Define o conceito da guarda compartilhada: Quandoocorre o rompimento do convívio dos pais, a estrutura resta abalada, deixando eles de exercer, em conjunto, as funções parentais. Não mais vivendo com ambos os genitores, acaba havendo a redefinição de papéis. Tal resulta em uma divisão dos encargos. O maior conhecimento do dinamismo das relações familiares fez vingar a guarda conjunta ou compartilhada, que assegura maior aproximação física e imediata dos filhos com ambos, mesmo quando passado o vínculo conjugal. O objetivo da guarda compartilhada e dar à criança a oportunidade de conviver tanto com o pai quanto com a mãe e assim sentir que ambos têm responsabilidade sobre ela, desde 2014 a lei da guarda compartilhada passou a vigora, e determina que todas as decisões sobre a rotina da criança e do adolescente passam a ser tomadas em conjunto pelos pais mesmo que a criança viva a maior parte do tempo com apenas um deles. (GLADYS,2017). Recomenda-se enfatizar para que haja a adoção dessa modalidade de guarda é imprescindível que os genitores tenham um bom convívio, assim Venosa, 2013, p.187, expressa essa responsabilidade: Essa modalidade de guarda dita compartilhada não se torna possível quando os pais se apresentam em estado de beligerância, ou quando residem em distantes um do outro. Essa solução dependerá da perspicácia do magistrado e em especial do perfil psicológico, social e cultural dos pais, além de exames do grau de fricção que reina entre eles após a separação César Fiúza, 2015, p.1.231, em suas palavras, assim define a guarda dos filhos: Assim, a guarda em termos genéricos, é o lado material do poder familiar, é a relação direta entre pais e filhos, da qual decorrem vários direitos e deveres de ambas as partes. É obvio que a guarda pode ser concedida a terceiros, como no caso da tutela. O exercício da guarda será extenso, pois ambos tomarão as determinações juntos. Inúmeros magistrados já admitiam a guarda compartilhada, assim diz Berenice Dias, 2015, p.526: “Mesmo antes de ser inserido na legislação, o modelo compartilhar não era proibido, sendo amplamente aplaudido pela doutrina e admitido por alguns juízes” SINDROME DA ALIENAÇÃO PARENTAL Síndrome de Alienação Parental (SAP), também manifesta pela sigla em inglês PAS, é uma sentença proposta por Richard Gardner em 1985, para o episódio em que um dos genitores da criança passa a manipulá-la para desfazer os laços afetivos com o outro genitor, criando intensos sentimentos de angústia e receio em relação a esse genitor. A Síndrome da Alienação Parental é uma preocupante oportunidade que ocorre dentro das relações familiares, em que, após o término da vida matrimonial, o filho do casal é idealizado por um de seus genitores para “odiar”, sem qualquer justificativa, o outro genitor. (GARNER, 2002) Há casos triviais da (SAP) onde o rompimento da vida conjugal gera em um dos genitores a ânsia de retaliação. Quando este não consegue vivenciar devidamente a dor da separação, ele tenta causar um processo de destruição, represália, desmoralização e difamação do ex-cônjuge. Neste mecanismo vingativo, o filho é utilizado como ferramenta da agressividade direcionada ao parceiro. Deste modo, ficando ainda mais visíveis as conseqüências do litígio familiar, que podem acabar estimulando uma possível Síndrome de Alienação Parental. (GARDNER, 1985) A Síndrome de Alienação Parental (SAP) é um distúrbio da infância que aparece quase exclusivamente no contexto de disputas de custódia de crianças. Sua manifestação preliminar é a campanha denegritória contra um dos genitores, uma campanha feita pela própria criança e que não tenha nenhuma justificação. Resulta da combinação das instruções de um genitor (o que faz a “lavagem cerebral, programação, doutrinação”) e contribuições da própria criança para caluniar o genitor-alvo. Quando o abuso e/ou a negligência parentais verdadeiros estão presentes, a animosidade da criança pode ser justificada, e assim a explicação de Síndrome de Alienação Parental para a hostilidade da criança não é aplicável (GARDNER, 1985, p.02). Para Gardner (1922), alguns juristas e magistrados alegam que síndrome não seria o nome mais oportuno para tal fenômeno, porém para ele a síndrome tem transparência porque a maioria dos sintomas (se não todos) do conjunto manifesta-se presumidamente juntos como um grupo. Para ilustrar a SAP podemos equipará-la com a Síndrome de Down, onde o conjunto de sintomas aparentemente sem conexões entre si define a Down, sintomas esses que incluem o atraso mental, a face mongolóide, os lábios caídos, os olhos enviesados, o quinto dedo curto e vincos atípicos nas palmas das mãos. Os pacientes com Síndrome de Down se parecem na maioria das vezes uns com os outros, e com freqüência exibem tipicamente todos estes sintomas. (GARDNER, 1992) Na verdade, o fator comum destes sintomas aparentemente sem conexões entre si são relacionado a uma anomalia cromossômica específica. É esse fator genético o responsável por atrelar esses sintomas aparentemente díspares. A principal causa da Síndrome de Down e uma anomalia genética. (DSM IV, 1994) O GENITOR ALIENADOR Para o genitor alienador, ter o total controle sobre seus filhos é uma questão primordial. Ele não é capaz de se individualizar (de reconhecer seus filhos seres humanos separados de si) (MAJOR, 2009). Gardner descreve situações em que um genitor tenta alienar a criança contra o genitor usando de mecanismos, como Interferi nas visitas, controlar excessivamente os horários, organiza diversas atividades para que assim as visitas se tornem desinteressantes para a criança, não deixa a criança vê o genitor alienado se não for à ocasião estipulada, tenta de todo modo interferir na relação da criança com o outro genitor através de artimanhas como, por exemplo, fazer com que a criança tenha que optar pela mãe ou pai, fazendo a criança escolher entre um de seus genitores (GARDNER, 2002). Alem de não comunica ao outro genitor fatos importantes relacionados à vida dos filhos (escola, médico, comemorações etc.), toma decisões importantes sobre a vida dos filhos, sem consulta ao outro genitor (por exemplo: escolha ou mudança de escola, de pediatra, etc.), transmite sua irritação pelo fato da criança em estar com o outro genitor. (GARNER, 2002) Dias (2006) pondera que o Genitor alienador, ao destruir a relação do filho com o outro, assume o controle total, unindo-se ao filho. Por conseqüência o genitor Alienado passa a ser visto como um intruso, a ser afastado a qualquer preço. Além das características descritas, o genitor alienador, geralmente, é movido por sentimentos como inveja, ciúmes, destruição, ódio, superproteção dos filhos, raiva, entre outros. (TRINDADE, 2008). De Acordo com o professor Doutor Jorge Trindade (2007, p. 102), A Síndrome de Alienação Parental é um transtorno psicológico que se caracteriza como um conjunto de sintomas pelos quais um genitor, denominado cônjuge alienador, transforma a consciência de seus filhos, mediante diferentes formas e estratégias de atuação, com objetivo de impedir, obstaculizar ou destruir seus vínculos com o outro genitor, denominado cônjuge alienado, sem que existam motivos reais que justifiquem essa condição. Em outras palavras, consiste num processo de programar uma criança para que odeie um de seus genitores sem justificativa, de modo que a própria criança ingressa na trajetória de desmoralização desse mesmo genitor. Além disso, para Jorge Trindade: É difícil estabelecer com segurança um rol de características que identifique o perfil de um genitor alienador, alguns tipos de comportamento e traços de personalidadesão denotativos de alienação: dependência, baixa auto-estima, condutas de não respeitar as regras, hábito contumaz de atacar as decisões judiciais, litigância como forma de manter aceso o conflito familiar e negar a perda, sedução e manipulação, dominância e imposição, queixumes, histórias de desamparo ou, ao contrário, de vitórias afetivas, resistência a ser avaliado e resistência, recusa, ou falso interesse pelo tratamento. (TRINDADE, 2008, p. 105¬106). Segundo Gardner (2002) cabe alguns diagnósticos segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV), aos pais alienadores como, por exemplo, Transtorno delirante, onde este diagnóstico é geralmente aplicável ao genitor alienador da SAP, que pode inicialmente reconhecer que as queixas, sobre o comportamento do genitor alienado são fabricações conscientes e deliberadas. QUESTIONAMENTOS IMPORTANTES SOBRE A SAP Mesmo passado 20 anos de sua definição, atualmente ainda há uma serie de indecisões a respeito da sua existência como síndrome, como identificar e de sua razoabilidade para aceitação no âmbito jurídico. Os obstáculos para conceituar a escassez de ferramentas de avaliações confiáveis são alguns exemplos de dificuldade cerca da SAP (BAKER, 2006, 2007; BOND, 2008; RUEDA, 2004; WALKER, WEIGEL, 2006). Além dos aspectos teóricos, existem críticas voltada a Gardner no que diz respeito a suas publicações para se auto promover, sem a validade científica necessária a SAP nem é reconhecida como doença pela Associação de Psiquiatria Americana nem pela Organização Mundial de Saúde. (BRUCH, 2001 apud BOND, 2008) De acordo com PEDRO CINTRA (2009), o termo SAP não é reconhecido em sistemas de classificação atuais, nem consta da Classificação de DSM-V (Manual de Estatístico e Diagnóstico da Academia Americana de Psiquiatria), tão pouco no CID-10 (Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde), não sendo também reconhecida pela Associação Psiquiátrica Americana nem pela Associação Médica Americana. Para Dallam (2009), os estudos de Gardner acerca da SAP não têm caráter científico por se limitar a descrever o fenômeno da alienação da criança em relação a um dos pais sem se basear em estudos científicos que realmente determinasse os reais motivos da recusa da criança, além de não demonstra uma relação de ação e reação entre a alienação e manipulação da criança através da mãe para a afastar do pai. (DALLAM,2009) Walker et al (2004) aprofundou os casos mencionados por Gardner para que sua teoria fosse aceita nos tribunais e aferiu que em nenhum destes casos o tribunal forneceu uma base planejada para o diagnóstico da criança como estando afetada pela SAP, tendo esta teoria sido aplicada como se tratasse de uma verdade por mera definição. Toda via em 2006, o Conselho Nacional de Juízes dos Tribunais de Família e de Menores, nos EUA, considera a SAP como uma síndrome “desacreditada” pela comunidade científica, que conduz os tribunais a assumir que os comportamentos e atitudes das crianças em relação ao progenitor dito “alienado” não têm fundamento na realidade. (DALLAM, 1999). Durante a revisão dos textos de Gardner, foi observado que o mesmo desconsiderou a existência de pesquisas sobre separação conjugal e guarda de filhos, e sustentando sua teoria acerca da SAP de forma quase que exclusiva em seus próprios estudos, os quais não explicavam, de forma mais detida, como haviam sido realizados. A impressão que se da e que Gardner baseou-se, sobretudo, em hipóteses que estabeleceu a partir de atendimentos clínicos e casos em que atuou como avaliador para a justiça. Os artigos de Gardner, em sua grande maioria são semelhantes, com informações que se reforçam metodicamente. Sendo comuns indicações de que maiores detalhem podem ser encontrados em seus próprios livros, o qual cabe destacar, eram publicados em sua própria editora (DALLAM, 1999). Segundo Barea (2009) Gardner criou as suas teses para defender ex-combatentes acusados de violência e/ou de abuso sexual dos filhos e suas esposas,Gardner teria feito a sua carreira profissional como perito, usando a estratégia de desacreditar as vitimas e inverter as posições e transformar o acusado em vítima. Ainda de acordo com Barea (2009) revelou ser uma interpretação repulsiva da recusa da criança em conviver com o genitor que não tem a guarda, presumindo perversidade, egoísmo e a irracionalidade das mulheres, gerando situações de risco para as crianças e provocando um retrocesso nos direitos humanos das mulheres e das crianças. Em seu próprio livro publicado, sobre o titulo True and False Allegations of Child Sexual Abuse, Gardner aderia a um discurso incentivador que justificaria a pedofilia, declarando que “o incesto não é danoso para as crianças, mas é, antes, o pensamento que o torna lesivo”, mencionando Shakespeare: “Nada é bom ou mau. É o pensamento que o faz assim” (GARDNER,1992 p.549). Para o autor, “Nestas discussões, a criança tem que perceber que, na nossa sociedade Ocidental, assumimos uma posição muito punitiva e moralista sobre encontros sexuais adulto- criança” (GARDNER, 1992 p.549). No dizer de Gardner (1992, p.593) “O pai abusador tem que ser ajudado a dar-se conta de que, a pedofilia foi considerada a norma pela vasta maioria dos indivíduos na história do mundo. Deve ser ajudado a perceber que, ainda hoje, é uma prática generalizada e aceite entre literalmente bilhões de pessoas”. Afirma Gardner (1922, p.670), ainda, refutando todos os conhecimentos científicos sobre o sofrimento das vítimas, que qualquer anomalia causada pelas parafilias sexuais não é conseqüência das parafilias em si mesmas, mas sim uma marca social que nos contorna: “O determinante acerca de saber se a experiência será traumática é a atitude social em face desses encontros”. Nos Estados unidos e Espanha, a investigação das avaliações entre os pais tem constatado que os pareceres psicológicos produzidos demonstram uma segregação em relação às mulheres, não respeitam parâmetros rígidos, contêm idéias delineadas desfavoráveis às mães e idéias projetadas favoráveis ao pai, embasando suas impressões unicamente dos relatos do pai, aderindo às opiniões individuais do pai considerado “alienado”, sem levantar as informações necessárias por parte da mãe para comparar ao relato do pai. (BAREA, 2009) No Tribunal da Relação da Lisboa, no acórdão de 19-05-2009 (Relator: ARNALDO SILVA), foi o primeiro a recusar a validade científica da tese da SAP, respeitando a escolha da criança em não interagir com o pai aludido como alienado, o tribunal suspendeu temporariamente as visitas, além de considerar que não houve manipulação ou intimidação por parte da mãe. SAP E PRÁTICA PROFISSIONAL Os profissionais das áreas jurídicas e psicológicas vêm se esbarrando cada vez mais com situações relacionadas à síndrome. Principalmente decorrente do processo de disputa de guarda entre os genitores durante o divorcio litigioso adotado pelo sistema judiciário, porém essas situações poderiam ser evitadas caso houvesse uma mediação entre o casal durante o divorcio. (EMERY, 2005) Em relação à prática dos profissionais, os recursos que têm sido adotados para a investigação do fenômeno da Síndrome da Alienação Parental são: observação, entrevistas (com todos os envolvidos) e testes. (BAKER, 2007) Analisar e avaliar os casos que envolvem a SAP se faz extremamente necessário, principalmente porque as alegações de SAP podem estar mascarando situações reais de abuso, negligência e violência familiar. (BAKER, 2007) É de extrema importância que constatação da síndrome seja feita o mais breve possível,pois essas ações psicológicas e jurídicas devem ocorre imediatamente para possibilitar melhores resultados para os menores envolvidos, além de um melhor prognóstico de tratamento, pois uma intervenção inadequada num momento tão complexo do conflito poderá prejudicar ainda mais as funções psicológicas dos envolvidos, principalmente com relação aos filhos e ainda mais se eles forem crianças. Garber (2004) sugere ações associadas às políticas públicas, como a criação de centros de educação para as famílias, programas que incentive essas famílias que a educação e a melhor solução, treinamentos acerca de importantes eventos do desenvolvimento (tais como a gravidez, escolarização) alem treinamento de profissionais para identificar condutas de alienação. A PSICOLOGIA FORENSE/JURIDICA A área de psicologia jurídica que não aparecia até o ano 2000, porém após resolução de 2001 do Conselho Federal de Psicologia (CFP), nas quais são citadas as diversas especialidades da área, “Artigo 5. As especialidades reconhecidas pelo Conselho Federal de Psicologia, para efeito de Concessão e Registro Profissional; de Especialista em Psicologia são as seguintes: IV – Psicologia Jurídica (...)”. No poder judiciário a Síndrome de Alienação Parental e uma questão muito importante por isso a utilização um perito na área e extremamente necessária, podem ser eles assistentes sociais, psicólogos, psiquiatras. Tais profissionais podem atuar como peritos por indicação formal de um juiz, assistente, assessor técnicos, ou mesmo contratados pelas partes interessadas. A psiquiatria forense utiliza conhecimento cientifico e clinico, pretendendo oferecer noções técnicas fundamentais à solução de questões de ordem técnica psiquiátrica ou de procedimentos jurídicos. (TABORDA, 2004) Na visão de Denise Maria (2003), deve-se ter conhecimento teórico e também prático sobre a psicologia infantil, a saúde mental da criança e do adolescente e sua família: Um bom perito deve ser antes de tudo, um bom medico (psiquiatra) ou psicólogo, com no mínimo dois anos de prática clinica, a fim de conhecer o diagnostico, a partir daí, precisa saber articular o discurso médico ou psicológico com o forense. (SILVA, 2003, p 62) Na opinião Denise Maria (2003), ainda há certa escassez de profissionais capacitados para atuar neste contexto da síndrome, pois poucas universidades dispõem de uma disciplina especifica no seu currículo: A principal dificuldade consiste na ausência de formação em psicologia jurídica na maioria dos cursos de graduação e pós-graduação das universidades públicas e particulares brasileiras, com exceção de algumas instituições particulares que tomaram essa iniciativa e incluem essa disciplina no currículo. (IDEM, p 63) Afirma Denise Maria (2003), que o mercado cada vez mais confuso, esse tipo de trabalho como assistente técnico, poder tornar-se uma um segmento profissional promissor,porém surgirá um problema, pois o psicólogo da área judiciária se depara com funções distintas: A formação acadêmica da maioria das universidades brasileiras volta-se para o modelo clínico, e o psicólogo que atua no poder judiciário atua com situações diferenciadas, porque representa uma instituição diferente do consultório, e precisa se fizer compreender no meio jurídico. (IDEM, p 64) Denise Maria (2003) alega que, área da psicologia jurídica está expandindo seu espaço e com isso aumentando o numero de profissionais atuantes, facilitando a verificação dos casos. Esse tipo de trabalho feito pelo psicólogo não é habitual na cultura brasileira, tendo em vista que área da psicologia e mais conhecida e concentrada nas atividades clínicas, sendo o profissional visto como um colaborador e não como assessor da organização judiciária, e isso prejudica sua relação com os demais profissionais. Para Denise Maria: Sua função consiste em interpretar a comunicação inconsciente que ocorre na dinâmica familiar e pessoal, em processos jurídicos que envolvem: separação (consensual ou litigiosa), divórcio (consensual ou litigioso), modificação da guarda, tutela, curatela, pensão alimentícia, vitimização em qualquer de suas formas (física, sexual, psicológica), perda ou suspensão do poder familiar, entre outras. (IDEM, p 64) DESAFIO DO PODER JUDICIÁRIO Ocorrendo a identificação da SAP, o poder judiciário tem como objetivo impedir seu desenvolvimento, porém ocorre certa dificuldade para que isso de fato aconteça. Priscila Maria (2006 p.5) esclarece: “Via de regra, até por falta de adequada formação, os juízes de família fazem vistas grossas a situações que, se examinadas com um pouco mais de cautela, não se converteriam em exemplos do distúrbio ora analisado.” O Juiz terá a função de identificar e tomar as medidas necessárias para impossibilitar a pratica de alienação parental. Priscila Maria enumera diversas resoluções judiciais a serem tomadas: (...)a) ordenar a realização de terapia familiar, nos casos em que o menor já apresente sinais de repulsa ao genitor alienado; b) determinar o cumprimento do regime de visitas estabelecido em favor do genitor alienado, valendo-se, se necessário, da medida de busca e apreensão; c) condenar o genitor alienante ao pagamento de multa diária, enquanto perdurar a resistência às visitas ou à prática que enseja a alienação; d) alterar a guarda do menor, principalmente quando o genitor alienante apresentar conduta que se possa reputar como patológica, determinando, ainda, a suspensão das visitas em favor do genitor alienante, ou que elas sejam realizadas de forma supervisionada; e) dependendo da gravidade do padrão de comportamento do genitor alienante ou diante da resistência dele perante o cumprimento das visitas, ordenarem sua respectiva prisão. (FONSECA, 2006, p.162) Para Jorge Trindade (2004), as percepções que os magistrados têm apurado e alterado têm afetado a guarda dos filhos: A percepção empírica de que o comportamento dos genitores está sendo prejudicial a qualquer de seus filhos, tem levado os operadores de direito a alterar as questões relativas à guarda e às visitas. Principalmente quando se verifica, dentro do processo, que o interesse da criança está sendo lesado, o Ministério Público, com base na Doutrina da Proteção Integral e como órgão consagrado de defesa dos direitos da criança e do adolescente, tem agido para promover medidas necessárias que podem até mesmo implicar alterações do estado da família(TRINDADE, 2004, p.178) Com o passar do tempo, o conhecimento sobre o assunto chega para a população leiga e para o tribunal de forma concisa, trazendo orientações detalhadas e a conscientização da importância dessa relação com a síndrome. Conforme Jorge Trindade (2004 p.178), essa dificuldade será diminuída com o trabalho dos psicólogos e assistentes sociais junto ao poder judiciário, “Esta parece uma importante tarefa a ser cumprida por psicólogos e assistentes sociais, pois a eles cabem, em seus trabalhos técnicos, laudos, perícias e avaliações, oferecer novos conhecimentos à consideração dos operadores do direito. (...)” CONCLUSÃO No início deste trabalho foram mostrados os conflitos que acontecem durante o processo de divórcio advindo de uma separação judicial litigiosa entre o casal. Durante essa separação é que os pais empregam de artimanhas para alcançar sua finalidade, que é desvalorizar o outro progenitor e assim impetrar a guarda exclusiva da criança através da SAP . No decorrer da escrita foram levantados os conceitos e antagonismo da SAP, bem como a importância do cuidado durante o processo divórcio para com a criança. Logo apósfoi abordado o assunto principal do trabalho, com conceitos, seus efeitos e conseqüências da SAP. Ao longo do trabalho foi descrito como reconhecer a síndrome, já que e muito comum que a alienação aconteça nas circunstâncias advinda da disputa de guarda. Além de estabelecer a síndrome da alienação parental perante o poder judiciário, e os profissionais envolvidos em todas as técnicas, como peritos, psicólogos, assistentes sociais, advogados e juízes. O enfoco do assunto da SAP virado especialmente para questões que envolvam justamente a disputa de guarda Considerando o estresse natural decorrente da própria separação, devido a nova tendência de vida, as condições financeiras, além do fato que cada genitor ira refazer a vida. A atual legislação encontra dificuldade para tratar estritamente de casos relacionados a síndrome,talvez seja dai que passa a existir um obstáculo enorme para constatar a síndrome e penalizar o alienador. Durante a pesquisa de revisão deste trabalho foi identificado alguns esforços por parte de magistrados e peritos para inserir uma metodologia de trabalho que auxilie a expor as complicações referentes à convivência entre pais e filho. O presente trabalho buscou mostrar que mesmo com a adversidade do tema aos poucos esta ocorrendo uma mudança significativa nas questões psicológicas, sociais e judiciais em relação à síndrome e com isto os profissionais estão conseguindo notar e estudá- la com maior freqüência, contudo ainda são poucas as legislações encontradas para combater a SAP. Desta Forma deve-se repensar e ponderar as consideráveis questões relacionadas a síndrome nas disputas de guarda, sempre tentando resguardar ao Maximo a criança. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS American Psychiatric Association (1994), Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Third Edition, Revised (DSM-IV). Washington, D.C.: American Psychiatric Association ANDRADE, Susanne Anjos et al. 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