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Síndrome da Alienação Parental

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
 
 
 
RAQUEL SILVA 
 
 
 
 
 
SINDROME DA ALIENAÇÃO PARENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de janeiro 
2017 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
 
RAQUEL SILVA 
 
 
SINDROME DA ALIENAÇÃO PARENTAL 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso de 
graduação apresentado a Universidade 
Estácio de Sá como requisito parcial para 
obtenção do título de Bacharel em 
Psicologia. 
 Orientador: RICHARD HARRISON 
 
. 
 
 
 
 
 
Rio de janeiro 
2017 
 
 
Síndrome da alienação parental 
 
 
Resumo: A síndrome de alienação parental (SAP) foi delineada na década de 1980, pelo 
psiquiatra norte-americano Richard Gardner, como uma alteração infantil que afeta crianças e 
adolescentes envolvidosem situações de disputa de guarda entre os pais. O presente trabalho 
pretende colaborar para o estudo da Síndrome da Alienação Parental, com ointuito de analisar 
aquilo que melhor explica suas causas, estágios e conseqüências. A tentativa e tratar sobre a 
relação entre a síndrome com a evolução da questão da criança e adolescente como sujeitos de 
direito, bem como a forma com que os profissionais envolvidos na SAP como psicólogos, 
assistentes socias, peritos e magistrados. Na visão de Richard Gardner, a síndrome se 
desenvolve a partir de programação ou lavagem cerebral realizada pelo genitor intitulado 
como alienador para que a criança rejeite o outro responsável. A SAP ainda não é abordada na 
forma que deveria ser, deveria ter maior divulgação de sua existência, fomentando o acesso e 
conhecimento á sociedade com respeito a esse tema. Este fato acaba contribuindo para a 
lentidão acerca das providencias preventivas necessárias e combatendo o seu aparecimento, 
como também acabam por não proteger as crianças e adolescentes vítimas principais desta 
doença. 
 
Palavras-chave: Síndrome de alienação parental. Guarda compartilhada. Psicologia jurídica. 
Divorcio. 
Abstract: The parental alienation syndrome (PAS) was developed in the 1980, by the 
American psychiatrist Richard Gardner, as a child change that affects children and teenagers 
that are involved in situations of custody dispute between parents. The present work intends 
to collaborate for the study of parental alienation syndrome, in order to analyze what best 
explains their causes, stages and consequences. The attempt to treat on the relationship 
between the syndrome with the evolution of the issue of children and adolescents as subjects 
of law, as well as the way that professionals involved in PAS as psychologists, social workers, 
experts and judges. In the view of Richard Gardner, the syndrome develops from the 
programming or brainwashing conducted by parent titled as alienator for the child to reject the 
other responsible. The SAP is still not addressed in the way it should be, should have greater 
disclosure of your existence, promoting the access and knowledge society with respect to this 
topic. This fact therefore contributes to the slowness of the arrangements necessary preventive 
and fighting your appearance, but also occur for failure to protect children and adolescents 
principal victims of this disease. 
 
Keywords: parental alienation syndrome. Joint custody. Forensic Psychology. Divorce. 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A relação ou sociedade conjugal é um acordo de vontades entre o casal e é 
regulamentada pela lei na qual se dará por matrimonio ou união estável. Desta forma fica 
irrefutável que os casais terão seus direitos e deveres de forma igualitária tanto material 
quanto moral, não só em relação a eles, mas igualmente em relação à criança e ou adolescente 
que vierem a compor esta família (LANE, 2006). 
De acordo com Satir (1993) existem dois tipos de triângulos afetivos (triângulo 
formado pelo casal mais o filho) na interação familiar, sendo este triângulo um funcional e o 
outro disfuncional. No triângulo funcional, formado pelo marido, esposa e filho, esse casal 
tem um casamento saudável e desfrutam da harmonia proporcionada pela vida e objetivos em 
comum, no disfuncional (marido, esposa e filho) essa harmonia e objetivos em comum não 
são mais compartilhado. 
Além disso, no triângulo funcional o papel dos pais e desempenhado com amor e 
carinho para com o filho, o que acarreta um espaço sadio para que se desenvolva da forma 
esperada, desta maneira o casal desempenha a tarefa de serem pais com muita facilidade e 
assim continuam com a vida conjugal em dia. (SATIR,1993). 
 No triângulo disfuncional, o casal não consegue superar as adversidades com seus 
meios habituais para a solução de problemas o que dificulta a interação do casal com o filho. 
 Por conseqüência, essa situação conflituosa pode acarretar durante o processo de 
divórcio o desejo de induzir o filho para que tome partido a seu favor e atue contra o outro 
genitor (SATIR,1993). 
Em suma, fica claro que a família e o pilar principal do desenvolvimento das crianças, 
a relação familiar é onde ela tem suas primeiras impressões e experiências que lhe 
proporcionaram mecanismo para crescer e se desenvolver de forma sadia, e como parte desses 
deveres o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) regulamenta que é dever da família 
proporcionar a criança segurança, educação, cuidados e principalmente proporcionar um 
ambiente estável e saudável para seu desenvolvimento. (ECA, 1990). 
Na visão de Drummond e Drummond Filho (1998, apud PRATTA; SANTOS, 2007, 
p. 03) 
O grupo familiar tem um papel fundamental na constituição dos indivíduos, 
sendo importante na determinação e organização da personalidade, além de 
influenciar significativamente no comportamento individual através das ações e 
medidas educativas tomadas no âmbito familiar. 
 Atualmente no acolhimento psicológico a maioria das crianças vem de grandes 
demandas relacionadas a filhos menores de pais divorciados, que chegam ao consultório com 
sintomas relacionados à separação dos pais. (SILVA, 2014) 
 Para Andrade (2005), o que acontece com os membros da família quando o casamento 
chega ao fim e uma mudança de condutas, suas respectivas ações se modificam, além da 
possibilidade de inclusão de novos membros na configuração familiar, e outros podem 
simplesmente deixar de compor o seio familiar, para em algum momento formar sua própria 
família, o que talvez seja penoso demais para um dos genitores, principalmente se ele sentir 
que ocorre uma substituição da sua figura perante a criança. 
 Tomando-se como ponto de partida a Síndrome da Alienação Parental (SAP). Esta 
revisão bibliográfica tem como objetivo desmistificar a Síndrome de Alienação parental 
(SAP), como proposto por Richard Gardner em 1985. Procurando trazer os aspectos da 
Síndrome de Alienação Parental e como ela é vista no âmbito jurídico e psicológico. 
 
GUARDA COMPARTILHADA OU EXCLUSIVA 
 
 A guarda exclusiva ou simples ainda é predominante no Brasil, ficando os filhos 
freqüentemente aos cuidados da mãe. Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE, 2005), em 91,1% dos casos de separação, quase 90% dos casos de divórcio, 
a guarda dos filhos ficou sob encargo da mãe. 
Compete ressaltar que a guarda exclusiva ou simples enfraquece os vínculos afetivos 
entre pais e filhos, pois o pai que não possui a guarda perde o seu poder, podendo o guardião 
legal praticar a alienação parental, ao afastar o outro genitor do convívio com seu filho e 
interferindo nas visitas, por exemplo, (LAGRASTA, 2011). 
No caso de guarda compartilhada Berenice Dias, 2015, p.525, Define o conceito da 
guarda compartilhada: 
 Quandoocorre o rompimento do convívio dos pais, a estrutura resta 
abalada, deixando eles de exercer, em conjunto, as funções parentais. Não mais 
vivendo com ambos os genitores, acaba havendo a redefinição de papéis. Tal resulta 
em uma divisão dos encargos. O maior conhecimento do dinamismo das relações 
familiares fez vingar a guarda conjunta ou compartilhada, que assegura maior 
aproximação física e imediata dos filhos com ambos, mesmo quando passado o 
vínculo conjugal. 
 
 
O objetivo da guarda compartilhada e dar à criança a oportunidade de conviver tanto 
com o pai quanto com a mãe e assim sentir que ambos têm responsabilidade sobre ela, desde 
2014 a lei da guarda compartilhada passou a vigora, e determina que todas as decisões sobre a 
rotina da criança e do adolescente passam a ser tomadas em conjunto pelos pais mesmo que a 
criança viva a maior parte do tempo com apenas um deles. (GLADYS,2017). 
Recomenda-se enfatizar para que haja a adoção dessa modalidade de guarda é 
imprescindível que os genitores tenham um bom convívio, assim Venosa, 2013, p.187, 
expressa essa responsabilidade: 
 
 Essa modalidade de guarda dita compartilhada não se torna possível 
quando os pais se apresentam em estado de beligerância, ou quando residem em 
distantes um do outro. Essa solução dependerá da perspicácia do magistrado e em 
especial do perfil psicológico, social e cultural dos pais, além de exames do grau de 
fricção que reina entre eles após a separação 
 
 César Fiúza, 2015, p.1.231, em suas palavras, assim define a guarda dos filhos: 
 Assim, a guarda em termos genéricos, é o lado material do poder 
familiar, é a relação direta entre pais e filhos, da qual decorrem vários direitos e 
deveres de ambas as partes. É obvio que a guarda pode ser concedida a terceiros, 
como no caso da tutela. 
O exercício da guarda será extenso, pois ambos tomarão as determinações juntos. 
Inúmeros magistrados já admitiam a guarda compartilhada, assim diz Berenice Dias, 2015, 
p.526: “Mesmo antes de ser inserido na legislação, o modelo compartilhar não era proibido, 
sendo amplamente aplaudido pela doutrina e admitido por alguns juízes” 
 
SINDROME DA ALIENAÇÃO PARENTAL 
 
Síndrome de Alienação Parental (SAP), também manifesta pela sigla em inglês PAS, é 
uma sentença proposta por Richard Gardner em 1985, para o episódio em que um dos 
genitores da criança passa a manipulá-la para desfazer os laços afetivos com o outro genitor, 
criando intensos sentimentos de angústia e receio em relação a esse genitor. 
A Síndrome da Alienação Parental é uma preocupante oportunidade que ocorre dentro 
das relações familiares, em que, após o término da vida matrimonial, o filho do casal é 
idealizado por um de seus genitores para “odiar”, sem qualquer justificativa, o outro genitor. 
(GARNER, 2002) 
Há casos triviais da (SAP) onde o rompimento da vida conjugal gera em um dos 
genitores a ânsia de retaliação. Quando este não consegue vivenciar devidamente a dor da 
separação, ele tenta causar um processo de destruição, represália, desmoralização e difamação 
do ex-cônjuge. Neste mecanismo vingativo, o filho é utilizado como ferramenta da 
agressividade direcionada ao parceiro. Deste modo, ficando ainda mais visíveis as 
conseqüências do litígio familiar, que podem acabar estimulando uma possível Síndrome de 
Alienação Parental. (GARDNER, 1985) 
A Síndrome de Alienação Parental (SAP) é um distúrbio da infância que 
aparece quase exclusivamente no contexto de disputas de custódia de crianças. Sua 
manifestação preliminar é a campanha denegritória contra um dos genitores, uma 
campanha feita pela própria criança e que não tenha nenhuma justificação. Resulta 
da combinação das instruções de um genitor (o que faz a “lavagem cerebral, 
programação, doutrinação”) e contribuições da própria criança para caluniar o 
genitor-alvo. Quando o abuso e/ou a negligência parentais verdadeiros estão 
presentes, a animosidade da criança pode ser justificada, e assim a explicação de 
Síndrome de Alienação Parental para a hostilidade da criança não é aplicável 
(GARDNER, 1985, p.02). 
 
Para Gardner (1922), alguns juristas e magistrados alegam que síndrome não seria o 
nome mais oportuno para tal fenômeno, porém para ele a síndrome tem transparência porque 
a maioria dos sintomas (se não todos) do conjunto manifesta-se presumidamente juntos como 
um grupo. 
Para ilustrar a SAP podemos equipará-la com a Síndrome de Down, onde o conjunto 
de sintomas aparentemente sem conexões entre si define a Down, sintomas esses que incluem 
o atraso mental, a face mongolóide, os lábios caídos, os olhos enviesados, o quinto dedo curto 
e vincos atípicos nas palmas das mãos. 
 Os pacientes com Síndrome de Down se parecem na maioria das vezes uns com os 
outros, e com freqüência exibem tipicamente todos estes sintomas. (GARDNER, 1992) 
Na verdade, o fator comum destes sintomas aparentemente sem conexões entre si são 
relacionado a uma anomalia cromossômica específica. É esse fator genético o responsável por 
atrelar esses sintomas aparentemente díspares. A principal causa da Síndrome de Down e uma 
anomalia genética. (DSM IV, 1994) 
 
O GENITOR ALIENADOR 
 
Para o genitor alienador, ter o total controle sobre seus filhos é uma questão 
primordial. Ele não é capaz de se individualizar (de reconhecer seus filhos seres humanos 
separados de si) (MAJOR, 2009). 
Gardner descreve situações em que um genitor tenta alienar a criança contra o genitor 
usando de mecanismos, como Interferi nas visitas, controlar excessivamente os horários, 
organiza diversas atividades para que assim as visitas se tornem desinteressantes para a 
criança, não deixa a criança vê o genitor alienado se não for à ocasião estipulada, tenta de 
todo modo interferir na relação da criança com o outro genitor através de artimanhas como, 
por exemplo, fazer com que a criança tenha que optar pela mãe ou pai, fazendo a criança 
escolher entre um de seus genitores (GARDNER, 2002). 
Alem de não comunica ao outro genitor fatos importantes relacionados à vida dos 
filhos (escola, médico, comemorações etc.), toma decisões importantes sobre a vida dos 
filhos, sem consulta ao outro genitor (por exemplo: escolha ou mudança de escola, de 
pediatra, etc.), transmite sua irritação pelo fato da criança em estar com o outro 
genitor. (GARNER, 2002) 
Dias (2006) pondera que o Genitor alienador, ao destruir a relação do filho com o 
outro, assume o controle total, unindo-se ao filho. Por conseqüência o genitor Alienado passa 
a ser visto como um intruso, a ser afastado a qualquer preço. 
Além das características descritas, o genitor alienador, geralmente, é movido 
por sentimentos como inveja, ciúmes, destruição, ódio, superproteção dos filhos, raiva, entre 
outros. (TRINDADE, 2008). 
De Acordo com o professor Doutor Jorge Trindade (2007, p. 102), 
A Síndrome de Alienação Parental é um transtorno psicológico que se 
caracteriza como um conjunto de sintomas pelos quais um genitor, denominado 
cônjuge alienador, transforma a consciência de seus filhos, mediante diferentes 
formas e estratégias de atuação, com objetivo de impedir, obstaculizar ou destruir 
seus vínculos com o outro genitor, denominado cônjuge alienado, sem que 
existam motivos reais que justifiquem essa condição. Em outras palavras, 
consiste num processo de programar uma criança para que odeie um de seus 
genitores sem justificativa, de modo que a própria criança ingressa na trajetória 
de desmoralização desse mesmo genitor. 
 
 Além disso, para Jorge Trindade: 
É difícil estabelecer com segurança um rol de características que identifique 
o perfil de um genitor alienador, alguns tipos de comportamento e traços de 
personalidadesão denotativos de alienação: dependência, baixa auto-estima, 
condutas de não respeitar as regras, hábito contumaz de atacar as decisões judiciais, 
litigância como forma de manter aceso o conflito familiar e negar a perda, sedução e 
manipulação, dominância e imposição, queixumes, histórias de desamparo ou, ao 
contrário, de vitórias afetivas, resistência a ser avaliado e resistência, recusa, ou 
falso interesse pelo tratamento. (TRINDADE, 2008, p. 105¬106). 
 
Segundo Gardner (2002) cabe alguns diagnósticos segundo o Manual Diagnóstico e 
Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV), aos pais alienadores como, por exemplo, 
Transtorno delirante, onde este diagnóstico é geralmente aplicável ao genitor alienador da 
SAP, que pode inicialmente reconhecer que as queixas, sobre o comportamento do genitor 
alienado são fabricações conscientes e deliberadas. 
QUESTIONAMENTOS IMPORTANTES SOBRE A SAP 
 
Mesmo passado 20 anos de sua definição, atualmente ainda há uma serie de indecisões 
a respeito da sua existência como síndrome, como identificar e de sua razoabilidade para 
aceitação no âmbito jurídico. Os obstáculos para conceituar a escassez de ferramentas de 
avaliações confiáveis são alguns exemplos de dificuldade cerca da SAP (BAKER, 2006, 
2007; BOND, 2008; RUEDA, 2004; WALKER, WEIGEL, 2006). 
 Além dos aspectos teóricos, existem críticas voltada a Gardner no que diz respeito a 
suas publicações para se auto promover, sem a validade científica necessária a SAP nem é 
reconhecida como doença pela Associação de Psiquiatria Americana nem pela Organização 
Mundial de Saúde. (BRUCH, 2001 apud BOND, 2008) 
 De acordo com PEDRO CINTRA (2009), o termo SAP não é reconhecido em sistemas 
de classificação atuais, nem consta da Classificação de DSM-V (Manual de Estatístico e 
Diagnóstico da Academia Americana de Psiquiatria), tão pouco no CID-10 (Classificação 
Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde), não sendo também reconhecida 
pela Associação Psiquiátrica Americana nem pela Associação Médica Americana. 
 Para Dallam (2009), os estudos de Gardner acerca da SAP não têm caráter científico 
por se limitar a descrever o fenômeno da alienação da criança em relação a um dos pais sem 
se basear em estudos científicos que realmente determinasse os reais motivos da recusa da 
criança, além de não demonstra uma relação de ação e reação entre a alienação e manipulação 
da criança através da mãe para a afastar do pai. (DALLAM,2009) 
 Walker et al (2004) aprofundou os casos mencionados por Gardner para que sua 
teoria fosse aceita nos tribunais e aferiu que em nenhum destes casos o tribunal forneceu uma 
base planejada para o diagnóstico da criança como estando afetada pela SAP, tendo esta teoria 
sido aplicada como se tratasse de uma verdade por mera definição. 
 Toda via em 2006, o Conselho Nacional de Juízes dos Tribunais de Família e de 
Menores, nos EUA, considera a SAP como uma síndrome “desacreditada” pela comunidade 
científica, que conduz os tribunais a assumir que os comportamentos e atitudes das crianças 
em relação ao progenitor dito “alienado” não têm fundamento na realidade. (DALLAM, 
1999). 
 Durante a revisão dos textos de Gardner, foi observado que o mesmo desconsiderou a 
existência de pesquisas sobre separação conjugal e guarda de filhos, e sustentando sua teoria 
acerca da SAP de forma quase que exclusiva em seus próprios estudos, os quais não 
explicavam, de forma mais detida, como haviam sido realizados. 
 A impressão que se da e que Gardner baseou-se, sobretudo, em hipóteses que 
estabeleceu a partir de atendimentos clínicos e casos em que atuou como avaliador para a 
justiça. Os artigos de Gardner, em sua grande maioria são semelhantes, com informações que 
se reforçam metodicamente. Sendo comuns indicações de que maiores detalhem podem ser 
encontrados em seus próprios livros, o qual cabe destacar, eram publicados em sua própria 
editora (DALLAM, 1999). 
 Segundo Barea (2009) Gardner criou as suas teses para defender ex-combatentes 
acusados de violência e/ou de abuso sexual dos filhos e suas esposas,Gardner teria feito a sua 
carreira profissional como perito, usando a estratégia de desacreditar as vitimas e inverter as 
posições e transformar o acusado em vítima. 
 Ainda de acordo com Barea (2009) revelou ser uma interpretação repulsiva da recusa 
da criança em conviver com o genitor que não tem a guarda, presumindo perversidade, 
egoísmo e a irracionalidade das mulheres, gerando situações de risco para as crianças e 
provocando um retrocesso nos direitos humanos das mulheres e das crianças. 
 Em seu próprio livro publicado, sobre o titulo True and False Allegations of Child 
Sexual Abuse, Gardner aderia a um discurso incentivador que justificaria a pedofilia, 
declarando que “o incesto não é danoso para as crianças, mas é, antes, o pensamento que o 
torna lesivo”, mencionando Shakespeare: “Nada é bom ou mau. É o pensamento que o faz 
assim” (GARDNER,1992 p.549). 
 Para o autor, “Nestas discussões, a criança tem que perceber que, na nossa sociedade 
Ocidental, assumimos uma posição muito punitiva e moralista sobre encontros sexuais adulto-
criança” (GARDNER, 1992 p.549). 
 No dizer de Gardner (1992, p.593) “O pai abusador tem que ser ajudado a dar-se conta 
de que, a pedofilia foi considerada a norma pela vasta maioria dos indivíduos na história do 
mundo. Deve ser ajudado a perceber que, ainda hoje, é uma prática generalizada e aceite entre 
literalmente bilhões de pessoas”. 
 Afirma Gardner (1922, p.670), ainda, refutando todos os conhecimentos científicos 
sobre o sofrimento das vítimas, que qualquer anomalia causada pelas parafilias sexuais não é 
conseqüência das parafilias em si mesmas, mas sim uma marca social que nos contorna: “O 
determinante acerca de saber se a experiência será traumática é a atitude social em face desses 
encontros”. 
 Nos Estados unidos e Espanha, a investigação das avaliações entre os pais tem 
constatado que os pareceres psicológicos produzidos demonstram uma segregação em relação 
às mulheres, não respeitam parâmetros rígidos, contêm idéias delineadas desfavoráveis às 
mães e idéias projetadas favoráveis ao pai, embasando suas impressões unicamente dos 
relatos do pai, aderindo às opiniões individuais do pai considerado “alienado”, sem levantar as 
informações necessárias por parte da mãe para comparar ao relato do pai. (BAREA, 2009) 
 No Tribunal da Relação da Lisboa, no acórdão de 19-05-2009 (Relator: ARNALDO 
SILVA), foi o primeiro a recusar a validade científica da tese da SAP, respeitando a escolha 
da criança em não interagir com o pai aludido como alienado, o tribunal suspendeu 
temporariamente as visitas, além de considerar que não houve manipulação ou intimidação 
por parte da mãe. 
 
SAP E PRÁTICA PROFISSIONAL 
 
Os profissionais das áreas jurídicas e psicológicas vêm se esbarrando cada vez mais 
com situações relacionadas à síndrome. Principalmente decorrente do processo de disputa de 
guarda entre os genitores durante o divorcio litigioso adotado pelo sistema judiciário, porém 
essas situações poderiam ser evitadas caso houvesse uma mediação entre o casal durante o 
divorcio. (EMERY, 2005) 
Em relação à prática dos profissionais, os recursos que têm sido adotados para a 
investigação do fenômeno da Síndrome da Alienação Parental são: observação, entrevistas 
(com todos os envolvidos) e testes. (BAKER, 2007) 
Analisar e avaliar os casos que envolvem a SAP se faz extremamente necessário, 
principalmente porque as alegações de SAP podem estar mascarando situações reais de abuso, 
negligência e violência familiar. (BAKER, 2007) 
É de extrema importância que constatação da síndrome seja feita o mais breve 
possível,pois essas ações psicológicas e jurídicas devem ocorre imediatamente para 
possibilitar melhores resultados para os menores envolvidos, além de um melhor prognóstico 
de tratamento, pois uma intervenção inadequada num momento tão complexo do conflito 
poderá prejudicar ainda mais as funções psicológicas dos envolvidos, principalmente com 
relação aos filhos e ainda mais se eles forem crianças. 
Garber (2004) sugere ações associadas às políticas públicas, como a criação de centros 
de educação para as famílias, programas que incentive essas famílias que a educação e a 
melhor solução, treinamentos acerca de importantes eventos do desenvolvimento (tais como a 
gravidez, escolarização) alem treinamento de profissionais para identificar condutas de 
alienação. 
 
 
 A PSICOLOGIA FORENSE/JURIDICA 
 
A área de psicologia jurídica que não aparecia até o ano 2000, porém após resolução 
de 2001 do Conselho Federal de Psicologia (CFP), nas quais são citadas as diversas 
especialidades da área, “Artigo 5. As especialidades reconhecidas pelo Conselho Federal de 
Psicologia, para efeito de Concessão e Registro Profissional; de Especialista em Psicologia são as 
seguintes: IV – Psicologia Jurídica (...)”. 
No poder judiciário a Síndrome de Alienação Parental e uma questão muito importante 
por isso a utilização um perito na área e extremamente necessária, podem ser eles assistentes 
sociais, psicólogos, psiquiatras. Tais profissionais podem atuar como peritos por indicação 
formal de um juiz, assistente, assessor técnicos, ou mesmo contratados pelas partes 
interessadas. A psiquiatria forense utiliza conhecimento cientifico e clinico, pretendendo 
oferecer noções técnicas fundamentais à solução de questões de ordem técnica psiquiátrica ou 
de procedimentos jurídicos. (TABORDA, 2004) 
Na visão de Denise Maria (2003), deve-se ter conhecimento teórico e também prático 
sobre a psicologia infantil, a saúde mental da criança e do adolescente e sua família: 
 
Um bom perito deve ser antes de tudo, um bom medico (psiquiatra) ou 
psicólogo, com no mínimo dois anos de prática clinica, a fim de conhecer o 
diagnostico, a partir daí, precisa saber articular o discurso médico ou psicológico 
com o forense. (SILVA, 2003, p 62) 
 
Na opinião Denise Maria (2003), ainda há certa escassez de profissionais capacitados 
para atuar neste contexto da síndrome, pois poucas universidades dispõem de uma disciplina 
especifica no seu currículo: 
A principal dificuldade consiste na ausência de formação em psicologia 
jurídica na maioria dos cursos de graduação e pós-graduação das universidades 
públicas e particulares brasileiras, com exceção de algumas instituições particulares 
que tomaram essa iniciativa e incluem essa disciplina no currículo. (IDEM, p 63) 
 
Afirma Denise Maria (2003), que o mercado cada vez mais confuso, esse tipo de trabalho 
como assistente técnico, poder tornar-se uma um segmento profissional promissor,porém surgirá um 
problema, pois o psicólogo da área judiciária se depara com funções distintas: 
 
A formação acadêmica da maioria das universidades brasileiras volta-se 
para o modelo clínico, e o psicólogo que atua no poder judiciário atua com situações 
diferenciadas, porque representa uma instituição diferente do consultório, e precisa 
se fizer compreender no meio jurídico. (IDEM, p 64) 
 
Denise Maria (2003) alega que, área da psicologia jurídica está expandindo seu espaço 
e com isso aumentando o numero de profissionais atuantes, facilitando a verificação dos 
casos. Esse tipo de trabalho feito pelo psicólogo não é habitual na cultura brasileira, tendo em 
vista que área da psicologia e mais conhecida e concentrada nas atividades clínicas, sendo o 
profissional visto como um colaborador e não como assessor da organização judiciária, e isso 
prejudica sua relação com os demais profissionais. 
Para Denise Maria: 
Sua função consiste em interpretar a comunicação inconsciente que ocorre 
na dinâmica familiar e pessoal, em processos jurídicos que envolvem: separação 
(consensual ou litigiosa), divórcio (consensual ou litigioso), modificação da guarda, 
tutela, curatela, pensão alimentícia, vitimização em qualquer de suas formas (física, 
sexual, psicológica), perda ou suspensão do poder familiar, entre outras. (IDEM, p 
64) 
 
 
DESAFIO DO PODER JUDICIÁRIO 
 
 Ocorrendo a identificação da SAP, o poder judiciário tem como objetivo impedir seu 
desenvolvimento, porém ocorre certa dificuldade para que isso de fato aconteça. Priscila 
Maria (2006 p.5) esclarece: “Via de regra, até por falta de adequada formação, os juízes de 
família fazem vistas grossas a situações que, se examinadas com um pouco mais de cautela, 
não se converteriam em exemplos do distúrbio ora analisado.” 
 O Juiz terá a função de identificar e tomar as medidas necessárias para impossibilitar a 
pratica de alienação parental. Priscila Maria enumera diversas resoluções judiciais a serem 
tomadas: 
 (...)a) ordenar a realização de terapia familiar, nos casos em que o menor já 
apresente sinais de repulsa ao genitor alienado; b) determinar o cumprimento do 
regime de visitas estabelecido em favor do genitor alienado, valendo-se, se 
necessário, da medida de busca e apreensão; c) condenar o genitor alienante ao 
pagamento de multa diária, enquanto perdurar a resistência às visitas ou à prática 
que enseja a alienação; d) alterar a guarda do menor, principalmente quando o 
genitor alienante apresentar conduta que se possa reputar como patológica, 
determinando, ainda, a suspensão das visitas em favor do genitor alienante, ou que 
elas sejam realizadas de forma supervisionada; e) dependendo da gravidade do 
padrão de comportamento do genitor alienante ou diante da resistência dele perante 
o cumprimento das visitas, ordenarem sua respectiva prisão. (FONSECA, 2006, 
p.162) 
 
 Para Jorge Trindade (2004), as percepções que os magistrados têm apurado e alterado 
têm afetado a guarda dos filhos: 
 A percepção empírica de que o comportamento dos genitores está sendo 
prejudicial a qualquer de seus filhos, tem levado os operadores de direito a alterar as 
questões relativas à guarda e às visitas. Principalmente quando se verifica, dentro do 
processo, que o interesse da criança está sendo lesado, o Ministério Público, com 
base na Doutrina da Proteção Integral e como órgão consagrado de defesa dos 
direitos da criança e do adolescente, tem agido para promover medidas necessárias 
que podem até mesmo implicar alterações do estado da família(TRINDADE, 2004, 
p.178) 
 
 
 Com o passar do tempo, o conhecimento sobre o assunto chega para a população leiga 
e para o tribunal de forma concisa, trazendo orientações detalhadas e a conscientização da 
importância dessa relação com a síndrome. Conforme Jorge Trindade (2004 p.178), essa 
dificuldade será diminuída com o trabalho dos psicólogos e assistentes sociais junto ao poder 
judiciário, “Esta parece uma importante tarefa a ser cumprida por psicólogos e assistentes 
sociais, pois a eles cabem, em seus trabalhos técnicos, laudos, perícias e avaliações, oferecer 
novos conhecimentos à consideração dos operadores do direito. (...)” 
 
CONCLUSÃO 
 No início deste trabalho foram mostrados os conflitos que acontecem durante o 
processo de divórcio advindo de uma separação judicial litigiosa entre o casal. Durante essa 
separação é que os pais empregam de artimanhas para alcançar sua finalidade, que 
é desvalorizar o outro progenitor e assim impetrar a guarda exclusiva da criança através da 
SAP . 
 No decorrer da escrita foram levantados os conceitos e antagonismo da SAP, bem 
como a importância do cuidado durante o processo divórcio para com a criança. Logo apósfoi 
abordado o assunto principal do trabalho, com conceitos, seus efeitos e conseqüências da 
SAP. 
 Ao longo do trabalho foi descrito como reconhecer a síndrome, já que e muito comum 
que a alienação aconteça nas circunstâncias advinda da disputa de guarda. Além 
de estabelecer a síndrome da alienação parental perante o poder judiciário, e os profissionais 
envolvidos em todas as técnicas, como peritos, psicólogos, assistentes sociais, advogados 
e juízes. O enfoco do assunto da SAP virado especialmente para questões que 
envolvam justamente a disputa de guarda 
 Considerando o estresse natural decorrente da própria separação, devido a nova 
tendência de vida, as condições financeiras, além do fato que cada genitor ira refazer a vida. 
 A atual legislação encontra dificuldade para tratar estritamente de casos relacionados a 
síndrome,talvez seja dai que passa a existir um obstáculo enorme para constatar a síndrome e 
penalizar o alienador. Durante a pesquisa de revisão deste trabalho foi identificado alguns 
esforços por parte de magistrados e peritos para inserir uma metodologia de trabalho 
que auxilie a expor as complicações referentes à convivência entre pais e filho. 
 O presente trabalho buscou mostrar que mesmo com a adversidade do tema aos 
poucos esta ocorrendo uma mudança significativa nas questões psicológicas, sociais e 
judiciais em relação à síndrome e com isto os profissionais estão conseguindo notar e estudá-
la com maior freqüência, contudo ainda são poucas as legislações encontradas para combater 
a SAP. Desta Forma deve-se repensar e ponderar as consideráveis questões relacionadas a 
síndrome nas disputas de guarda, sempre tentando resguardar ao Maximo a criança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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