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Propriedades dos Compostos Iônicos e Moleculares Introdução Uma solução, no sentido amplo, é uma dispersão homogênea de duas ou mais substâncias moleculares ou iônicas. Soluções são constituídas de dois componentes: o soluto, que é o que se dissolve e se encontra em menor quantidade, e o solvente, que é o componente em maior quantidade e que dissolvendo o soluto. Quando os cientistas precisam determinar a concentração em mol/L de alguma solução, costuma-se usar uma técnica de análise volumétrica denominada titulação, ou mais especificamente, titulação ácido-base. Esse método é feito colocando-se para reagir uma solução a qual se sabe a concentração, que é denominada titulante, com a solução a qual não se sabe a concentração, que é denominada de titulado. Uma dessas soluções é uma base, enquanto a outra é um ácido. Com a adição de um indicador ácido-base observa-se quando a reação se completa, atingindo o ponto de equivalência ou ponto de viragem. É possível saber quando isso ocorre e parar a reação, porque a cor da solução sofre uma mudança brusca na presença de um indicador ácido-base, em virtude da variação do pH. Objetivo Padronizar uma solução grosseira de NaOH 0,1 M com a solução padrão de ácido oxálico; Padronizar uma solução grosseira de HCl 0,1 M; Aplicar a técnica na determinação do teor de ácido acético no vinagre e pureza da soda comercial. Instrumentos e materiais Bureta; Torneira de bureta; Bastão de vidro; Água destilada; Copo de béquer; Copo de Erlenmeyer; Água destilada; Solução NaOH; Solução padrão; Solução HCl; Vinagre comercial; Ácido oxálico; Fenolftaleína; Indicador metilorange Procedimento Parte 1 – Padronização da solução de NaOH, 0,1 mol,l -L Com o auxílio de um copo de béquer transferiu-se um pouco de solução padrão de ácido oxálico 0,10 mol.L (Cp), para a bureta e enxaguou, repetiu-se o processo três vezes e descartou a solução utilizada. Em segunda, encheu-se a bureta novamente com a solução padrão, até mesmo a parte abaixo da torneira e sempre eliminando qualquer bolha de ar. Fixou-se a bureta no suporte universal e verificou-se se a bureta estava gotejando sem abrir a torneira. Em seguida, adicionou 10 mL (Va) da solução de NaOH (CA), a ser padronizada no copo de Erlenmeyer e colocou 2 gostas de fenolftaleína a solução que estava no copo Erlenmeyer. Posicionou a mão esquerda junto a torneira da bureta de modo que possibilitasse a abertura afim de permitir que a solução gotejasse no copo Erlenmeyer a qual foi posicionado embaixo da bureta com a mão a direita. Enquanto gotejava a solução padrão no copo de Erlenmeyer simultaneamente agitou-se o copo em movimentos circulares, afim de promover uma mistura homogênea. No instante em que a solução no copo de Erlenmeyer mudou de cor, interrompeu-se imediatamente o gotejamento da bureta e anotou-se os dados do volume gasto na bureta. Repetiu-se o processo 3 vezes. Parte 2 – Padronização da solução de ácido clorídrico, 0,1 mol.l -L Com o auxílio de um copo de béquer transferiu-se um pouco de solução padrão de NaOH 0,10 mol.L (Cp), para a bureta e enxaguou, repetiu-se o processo três vezes e descartou a solução utilizada. Em segunda, encheu-se a bureta novamente com a solução padrão, até mesmo a parte abaixo da torneira e sempre eliminando qualquer bolha de ar. Fixou-se a bureta no suporte universal e verificou-se se a bureta estava gotejando sem abrir a torneira. Em seguida, adicionou 10 mL (Va) da solução de HCl (CA), a ser padronizada no copo de Erlenmeyer e colocou 2 gostas de fenolftaleína a solução que estava no copo Erlenmeyer. Posicionou a mão esquerda junto a torneira da bureta de modo que possibilitasse a abertura afim de permitir que a solução gotejasse no copo Erlenmeyer a qual foi posicionado embaixo da bureta com a mão a direita. Enquanto gotejava a solução padrão no copo de Erlenmeyer simultaneamente agitou-se o copo em movimentos circulares, afim de promover uma mistura homogênea. No instante em que a solução no copo de Erlenmeyer mudou de cor, interrompeu-se imediatamente o gotejamento da bureta e anotou-se os dados do volume gasto na bureta. Repetiu-se o processo 3 vezes Parte 3 – Determinação da acidez do vinagre Com o auxílio de um copo de béquer transferiu-se um pouco de solução padrão de NaOH 0,10 mol.L (Cp), para a bureta e enxaguou, repetiu-se o processo três vezes e descartou a solução utilizada. Em segunda, encheu-se a bureta novamente com a solução padrão, até mesmo a parte abaixo da torneira e sempre eliminando qualquer bolha de ar. Fixou-se a bureta no suporte universal e verificou-se se a bureta estava gotejando sem abrir a torneira. Em seguida, adicionou 5 mL (Va) da solução de vinagre comercial (CA), a ser padronizada no copo de Erlenmeyer e colocou 2 gostas de fenolftaleína a solução que estava no copo Erlenmeyer. Posicionou a mão esquerda junto a torneira da bureta de modo que possibilitasse a abertura afim de permitir que a solução gotejasse no copo Erlenmeyer a qual foi posicionado embaixo da bureta com a mão a direita. Enquanto gotejava a solução padrão no copo de Erlenmeyer simultaneamente agitou-se o copo em movimentos circulares, afim de promover uma mistura homogênea. No instante em que a solução no copo de Erlenmeyer mudou de cor, interrompeu-se imediatamente o gotejamento da bureta e anotou-se os dados do volume gasto na bureta. Repetiu-se o processo 3 vezes Parte 4 – Determinar o grau de pureza da soda Com o auxílio de um copo de béquer transferiu-se um pouco de solução padrão de HCl 0,10 mol.L (Cp), para a bureta e enxaguou, repetiu-se o processo três vezes e descartou a solução utilizada. Em segunda, encheu-se a bureta novamente com a solução padrão, até mesmo a parte abaixo da torneira e sempre eliminando qualquer bolha de ar. Fixou-se a bureta no suporte universal e verificou-se se a bureta estava gotejando sem abrir a torneira. Em seguida, adicionou 5 mL (Va) da soda caustica (CA), a ser padronizada no copo de Erlenmeyer e colocou 2 gostas de metlorange a solução que estava no copo Erlenmeyer. Posicionou a mão esquerda junto a torneira da bureta de modo que possibilitasse a abertura afim de permitir que a solução gotejasse no copo Erlenmeyer a qual foi posicionado embaixo da bureta com a mão a direita. Enquanto gotejava a solução padrão no copo de Erlenmeyer simultaneamente agitou-se o copo em movimentos circulares, afim de promover uma mistura homogênea. No instante em que a solução no copo de Erlenmeyer mudou de cor, interrompeu-se imediatamente o gotejamento da bureta e anotou-se os dados do volume gasto na bureta. Repetiu-se o processo 3 vezes Cálculos Resultados Tabela 1 - Resultados procedimento partes 01 e 02 Padronização NaOH Padronização HCl 1ª medida 5,6 mL 1ª medida 12,6 mL 2ª medida 5,4 mL 2ª medida 12,3 mL 3ª medida 5,4 mL 3ª medida 12,4 mL Média 5,47 mL Média 12,43 mL Fonte: Arquivo do autor Tabela 2 - Resultados procedimento partes 03 e 04 Acidez Vinagre Pureza da Soda 1ª medida 32,2 mL 1ª medida 6,4 mL 2ª medida 30,0 mL 2ª medida 6,3 mL 3ª medida 31,3 mL 3ª medida 6,5 mL Média 31,17 mL Média 6,40 mL Fonte: Arquivo do autor Conclusão A partir dos experimentos realizado, conclui-se que para a realização do estudo de titulações, é necessário o conhecimento das respectivas teorias. De modo que possibilitou colocar em prática os conceitos aprendidos em sala de aula, possibilitando assim uma elucidação melhor da matéria. O objetivo deste laboratório consistia em determinar a concentração existente em uma solução por meio de uma titulação. Tal objetivo foi alcançado uma vez que duas titulações foram realizadas com tal finalidade. Observamos que é possível determinar a concentração molar de qualquer sustância por meio de titulação, desde que se tenha conhecimento exato da molaridade de outrasubstância, que servir-se-á de titulante. Ao realizar um experimento em que desejar-se descobrir valores exatos de determinada incógnita, deve-se atentar para escolher equipamentos e reagente que nos forneça medidas precisas e exatas. Referências Bibliográficas ATKINS, P., Jones, L. Chemical Principles – The Quest for Insight. Editora W.H. Freeman and Company, New York, 1999. KOTZ, Jhon C. Química Geral e reações químicas, volume 1, 5ª edição. Tradução técnica Flávio Maron Vichi. Editora Pioneira Thomson Learning, São Paulo, 2005. PERUZZO, F. M.; Canto, E.L., Química na abordagem do cotidiano, volume 1, 4ª edição, editora Moderna, São Paulo, 2006.
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