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JALLES e-mail: jallespires@gmail.com telefone: 981229976 Constitucional II Estado federal. É a união indissolúvel de Estados autônomos com base em uma constituição. Características do estado federal. Autonomia. Decorre de um processo de descentralização política que deve ser conduzido e realizado pela própria constituição através da repartição de competências. Assim, o Estado federal só existe se composto de partes autônomas. Participação das vontades parciais Cada qual das unidades federadas deve participar, com sua manifestação, da vontade federal constituindo a soma das decisões emanadas das vontades locais. O órgão representativo destas vontades é o senado federal. Auto organização. OBS: Princípio da simetria – leis orgânicas e constituições dos Estados membros simétricos com a constituição federal. Por esta característica fica assegurada a vontade parcial a possibilidade de auto organização com constituição própria limitada pelo principio da simetria. Indissolubilidade O pacto federativo é indissolúvel não se admitindo invocação do chamado direito de secessão este previsto exclusivamente para as confederações. Constituição escrita e rígida É aquela que contem o núcleo imutável que proteja o próprio pacto federativo, ou seja, que torne o pacto federativo insuscetível se supressão, sob pena de restar frustrada a própria organização federal que o texto constitucional fundamentou. Órgão responsável por controle de constitucionalidade LEI ORDINÁRIA – 1 VEZ EM CADA CASA – MAIORIA SIMPLES LEI COMPLEMENTAR – 1 VEZ EM CADA CASA – MAIORIA ABSOLUTA CONSTITUIÇÃO – 2 VEZ EM CADA CASA – 3/5 Órgão constitucional responsável pela defesa das normas rígidas que asseguram a manutenção do pacto federativo pois sendo normas rígidas e exigindo processo legislativo mais elaborado para sua modificação asseguram a supremacia da constituição. Repartição de competências Trata-se de um processo de distribuição constitucional de atribuições entre as entidades federadas com o objetivo de se atingir um federalismo de equilíbrio entre os entes. Princípio da predominância de interesses: é o princípio geral que norteia a repartição de competências entre as entidades federativas pelo qual cumpre a união matérias e questões de interesse geral, aos Estados de interesse regional e aos municípios de interesse local. Características essenciais: Autonomia Participação das vontades parciais Auto-organização Requisitos de manutenção: Constituição rígida e escrita Indissolubilidade Órgão de controle 09/03/2017 Repartição de competências Intervenção Tripartição de funções Obs: interesses nacionais é da união, regional é dos estados e municipal do município Repartição Competência administrativa Competência legislativa Possibilidade de delegação (art. 22, §ú) Requisitos: Formal – lei complementar (maioria absoluta) – lei ordinária (maioria simples) não altera sobre matéria penal ou civil Material – questões especificas Implícito – isonomia (art. 19, III) Competência concorrente Consagração da competência não cumulativa (art. 24, §1º) Normas geral o estado legisla, normas especificas os estados Competência suplementar Complementar (art. 24, §2º) Supletiva art. 24,§3º) Competência enumeradas dos municípios – art. 30 Competência remanescente Competência comum Intervenção Conceito: Medida excepcional, de natureza política, que consiste na possibilidade de afastamento temporário da autonomia de um ente federativo quando verificada as hipóteses constitucionais. Pressuposto materiais Defesa do Estado Defesa principio federativos Defesa das finanaças Defesa da ordem constitucional Pressupostos art. 36 Formais Solicitação, I Requisição, II Representação, III Controle Político Jurídico – no §4º se houver impedimento, esse impedimento é ato jurídico. Tripartição de funções Teoria Repartição de competências Intervenção Tripartição de funções Poder legislativo Legislatura = 4 anos Sessão legislativa = 1 ano Período legislativo = 6 meses Câmara dos deputados Senado federal Composição Representantes do povo Representantes dos Estados/DF Sistema Proporcional Majoritário Números de deputados Mínimo 8 máximo 70 p/ Estado 3 Total 513 81 Idade 21 anos 35 anos Mandato 4 anos 8 anos Renovação da casa Integral a cada legislatura 1/3 ou 2/3 a cada legislatura Maioria absoluta são todos os membros Maioria relativa são todos os presentes. 16/03/2017 Poder legislativo Atribuições do congresso Atribuições da câmara dos deputados Atribuições do senado federal Estatuto do congressista Reuniões (sessões) Comissões Art. 48 CF Competência legislativas por meio de lei. Art. 49 CF Dispensa sanção pois dispõem no art. 48. Competência deliberativas. São elaborados decretos legislativos pelo congresso. Ambas estão no art. 59. Câmara Art. 51 – são competências exclusivas. Senado Art. 52 - são competências exclusivas. Deliberativas – resolução 59, VII Estatuto do congressista. As prerrogativas no art. 53 Material - Irresponsabilidade – civil e penal Art. 53, §2 Formal (processual) prisão – só pode por crime inafiançável. E sendo mantida pela respectiva casa. Voto maioria absoluta. Art. 53, §3 Ação penal – depois da denuncia a casa decide se segue ou não a ação. Prerrogativa de foro (a partir da diplomação) no momento que o mesmo recebe o diploma. Sessões Preparatória – a partir de 1º de fevereiro, posse (parlamentares), eleição das mesas (2 ano) Ordinária – anual, 2/ fevereiro a 17/ julho, 1º / agosto – 22/dezembro Extraordinária – covocação durante recesso salvo se tiver medida provisória. Conjunta – preparatória,rito interno (CN) compromisso presidente e vice, análise de veto Comissões Permanentes – temáticas Temporárias – Interna Externa – atua fora do congresso CPI Representativa CPI Requesitos 1/3 Fato determinado – não pode ultrapassar de sua função. Prazo certo – 120 + 60 dias Pode fazer Condução coercitiva Exames periciais Não pode Violar não auto incriminação Formular acusações Medida cautelar Punir Reserva de jurisdição Inviolabilidade de domicilio Comunicação telefônica Prisão 23/03/2017 Processo legislativo Instrumento pelo qual o Estado elabora normas jurídicas por meio de um conjunto de atos interdependentes e contínuos pré ordenados a feitura de espécies legislativas. Espécies legislativas Emenda à constituição Medida provisória Lei delegada Fases do processo Atos do processo Espécies EC (emenda constitucional) LC (lei complementar) - maioria absoluta e LO (leio ordinária) - maioria simples. A iniciativa para elaborar leis complementares e ordinárias, concedida a qualquer membro ou Comissão da Câmara, Senado ou Congresso, ao Presidente da República e aos cidadãos. De maneira ampla, a CF atribui competência às seguintes pessoas e aos órgãos, conforme prevê o art. 61, caput (iniciativa geral): Qualquer Deputado federal ou senador da republica; Comissão da câmara dos deputados, do senado federal ou do congresso nacional; Presidente da república; Supremo tribunal federal; Procurador geral da republica; Cidadãos. Iniciativa concorrente são 3 pessoas (maior ou igual a 1/3 câmara dos deputados, presidente, maior ½ assembleia legislativa maioria simples) q podem iniciar a emenda constitucional Limitações formais Iniciativa 3 pessoas Quórum 3/5 – 2x Promulgação § 3 Refeição § 5 Limitações materiais Clausulas pétreas Medida Provisória Requisitos Relevância – é interesse público Urgência – é a ideia que não tem como aguardar o tramite legislativo. A diferença entre medida provisória e lei delegada é o momento que passa pelo congresso, a mp passa depois a ld passa primeiro. Princípios da anualidade em MP sobre tributos – imposto criadoso pode ser cobrado no ano seguinte Prazo: 60 + 60 dias (suspende no recesso) Prazo para apreciação: 45 dias (efeito: sobrestamento) Casa iniciadora: CD Vedação de reedição na mesma sessão legislativa Lei Delegada Solicitação de delegação ao congresso nacional Resolução art. 68 – na lei delegada o congresso usa a resolução ao invés de decreto legislativo. Fases 1ª fase = iniciativa art. 61 2ª fase = constitutiva Deliberação parlamentar (discussão/ votação) Deliberação executiva (sanção/ veto) 3ª fase = complementar (promulgação/ publicação) 30/03/2017 Poder legislativo Fiscalização Tribunal de contas Conceito O tribunal de contas é órgão técnico que, além de emitir pareceres, exerce outras atribuições de fiscalização, de controle e, de fato, também a de “julgamento” (tanto é que o Min. Ayres Britto chega a falar em “judicatura de contas” – ADI 4.190). No auxílio no controle externo, os atos são de natureza administrativa. O tribunal de contas da união não é órgão do poder judiciário nem mesmo do poder legislativo é uma instituição constitucional autônoma. Funções Fiscalizadora – fiscaliza as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a união participa. Realiza inspeções e auditorias. Judicante – julga contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta ou indireta. Sancionatória – aplicar sanções previstas em lei, como multa proporcional. Consultiva – prestar informações solicitados pelo congresso nacional ou qualquer comissão. Corretiva – susta execução de atos impugnados, comunicando a decisão à câmara dos deputados. Competências JULGAMENTO DAS CONTAS CONTROLE EXTERNO Presidente da república Congresso Nacional Governador de Estado Assembleia Legislativa Governador do DF Câmara legislativa do DF Prefeito Câmara Municipal Composição O tribunal de contas da união, integrado por 9 Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e “jurisdição” em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96 CF. 06/04/2017 Poder executivo Sistema Eleição Linha sucessória Competências Crimes de responsabilidade Sistema parlamentarista presidencialista Processo contra o presidente da republica Presidencialismo Chefe de estado Chefe de governo Chefe da administração pública Parlamentarista Chefe de estado - presidente / rei – relações internacionais Chefe de governo – 1º ministro – relações internas Lei de responsabilidade 10.079/50 18/05/2017 Poder judiciário Órgãos Carreira Garantias Órgão especial Quinto constitucional Juizados especiais e juízes de paz Garantias do Poder Judiciário Autonomia administrativa Autonomia financeira Autonomia orçamentária Carreira da magistratura Juiz substituto; cargo; estado de vitaliciamento. Bacharel em direito; Mais de 3 anos de atividade jurídica; Prova fiscalizada pela OAB OBS. Entrância é o tamanho da comarca; instância é o grau de julgamento; no rio de janeiro existe: 1ª entrância com apenas 1 vara; 2º entrância com 2 ou mais varas; Entrância especial Evolução na carreira Juiz de direito Promoções Merecimento 2 anos na entrância; 1/5 da lista de antiguidade por; 3 vezes consecutivas; ou 5 vezes alternadas. Antiguidade Recusa só por 2/3 Garantias da carreira (relativas) Inamovibilidade – só removido a seu próprio pedido; Vitaliciedade – vitalício após 2 anos de estágio de vitaliciamento ou confirmatório; Irredutibilidade de subsídios Órgãos especiais, art. 93, XI. TJ/RJ, é formado por 180 desembargadores, chamado tribunal pleno; sendo escolhido 25 desembargadores para compor a direção sendo no mínimo 11 no máximo 25; sendo dos 25 membros 1/2 por antiguidade e metade por eleição, salvo 5 integrantes que são o presidente, 1º vice, 2º vice 3º vice e CCJ escolhidos alternadamente, ora por antiguidade, ora por merecimento. 25/05/2017 Quinto constitucional Quinto constitucional é porque 1/5 das vagas serão preenchidos desta forma; o TJ/RJ tem 180 membros, deste 1/5 dos desembargadores é escolhido pelo quinto constitucional; 1/5 = 36; 36 membros sendo indicados pelo Ministério Público e OAB; A OAB tem que indicar advogados com notório saber jurídico com reputação ilibada; com mais de 10 anos de carreira; membros do Ministério Público com mais de 10 anos de carreira; sendo 18 membros da OAB; 18 membros do Ministério Público; a OAB elabora uma lista com 6 membros que segue para o tribunal; o tribunal reduz para 3 membros a ser escolhido pelo chefe do poder executivo, o governador no caso do estado; o chefe tem 20 dias para nomear 1 membros; de igual caminho para o Ministério Público; a vitaliciedade é adquirida no ato da nomeação; havendo vagas simultâneas terá que se formular listas distintas para cada vaga; art. 94 da CF. Juizados Especiais Os juizados especiais são formados por juízes togados ou togados e leigos; são competentes para julgamento, execução e conciliação de causas cíveis de menor potencialidade e infrações penais de menor potencial ofensivo e menor complexidade; processos de ritos sumaríssimos; julgando até 40 salários mínimos; julgando crimes com penas iguais o menores de 2 anos; pode-se recorrer para as turmas recursais; o recurso nos juizados especiais são julgados pelos juízes de 1º grau; a sentença do JEC é feita pelo juiz leigo e homologado pelo juiz togado; Juiz de paz É um cidadão eleito para o mandato de 4 anos, sendo a atividade remunerada, com a atividade de celebra casamento conciliar e impugnação, sem caráter jurisdicional; o juiz do RCPN escolhe 3 e presidente do tribunal decide entre 1 deles sendo os outros 2 ficando como substitutos; a atividade do juiz de Paz não tem remuneração mensal e sim por casamentos celebrados; Súmula vinculantes De ofício é de vontade próprio sem ser provocado; súmula é consolidação de entendimento jurisprudencial; a súmula vinculante só existe no STF, tendo somente matéria constitucional, e de observância obrigatório; a súmula vinculante vai alem do judiciário atingindo a administração pública; quando há inúmeras decisões dissonantes faz-se necessário a elaboração de súmula; segurança jurídica é a decisão uniformizada das decisões; o art. permite ação de reclamação constitucional ao STF onde não foi aplica a súmula vinculante; CNJ art. 103 – B É possível representação contra magistrado ao CNJ; Funções essenciais à justiça Ministério Público art. 127 da CF É uma instituição constitucional autônoma; é autor em ação penal; a partir da constituição de 88 foi feito a separação entre os poderes e o mesmo; foi criada pela constituição fora dos podes; Ministério Público na Constituição Federal É a instituição permanente constitucional; é uma cláusula pétrea implícita; é permanente porque as funções do MP não podem ser subtraída; essencial a função jurisdicional; Princípios institucionais Princípio da unidade é a ideia que é uma instituição única com base no art. 129; suas atribuições constitucionais são únicas; enquanto órgão o MP é dividido com base no art. 128 da CF; Princípio da individualidade está ligada a atuação do MP; os membros do MP não podem ser distinto entre eles; cada membro pode ter seu entendimento; é sempre o MP que atua independente de seu membro; dentro da legalidade e consciência; Princípio da independência é analisada em relação a instituição; a instituição é autônoma, pois age com liberdade e autonomia em relação a outros órgãos; na relação dos membros com o chefe do MP; a relação do chefe do MP é de relação administrativa, sendo o procurado geral da república; obedecendo a legalidade e consciência outro membro do MP pode assumir a formulação dos autos para inquérito; Garantias institucionais São as autonomias: administrativa é no sentido de gestão, onde investir; funcional nãose subordina a nenhum outro órgão; finaceira/orçamentária com fontes próprias como cursos e participação no orçamento dos estados ou da união, é a i e legislativa 128 §5 a lei que organiza o MP é o procurador geral onde o MP normatiza na lei orgânica; Carreira É semelhante a carreira da magistratura; art. 129; 128 §5 são garantias da carreira; Garantias da carreira Conselho Nacional MP 130-A 14 membros; é igual ao CNJ com as mesmas funções; Advocacia pública art. 131 É o MP que atua pelo sociedade; a procuradoria atua pelo estado; Advocacia geral da união Representa a união, judicial ou extra judicial; prestar consultoria é somente ao poder executivo; falando só de advocacia é a privada Advocacia Art. 133 da CF Indispensabilidade do advogado; salvo no JEC, habeas corpus, reclamação trabalhista não precisa de advogado; inviolabilidade de suas opiniões e palavras no exercício da sua função Defensoria pública art. 134 §1 Garantia de inamovibilidade a partir de 2004; a defensoria está subordina ao poder executivo; garantia funcional; orçamentária;
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