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EM OUTUBRO DE 2012 UMA MULHER BRASILEIRA DE 61 ANOS, CASADA COM UM HOMEM DE 55 ANO...  A luz dos princípios constitucionais, não se deve efetivar essa vedação, uma vez que se trata de uma ordem inconstitucional, onde feri o art. 5º X, inclui-se ainda o princípio da dignidade da pessoa humana é um valor moral e espiritual inerente à pessoa, ou seja, todo ser humano é dotado desse preceito, e tal constitui o princípio máximo do estado democrático de direito. E também ainda vai contra a liberdade do planejamento familiar e da isonomia.
Camila quando completou 18 anos de idade, descobriu ser irmã de Gabriel, 16 anos, filho de um relacionamento extraconjugal ...
Não, pois é irmão unilateral De acordo com o código Civil atitude de Camila é considerada discriminatória já que a legislação não prevê diferença nos direitos de filhos concebidos dentro ou fora do casamento. Filiação é a relação de parentesco em primeiro grau e em linha reta e o direito a filiação foi positivada no art. 227, §6º da CF que consagra a igualdade jurídica entre os filhos. O formato tradicional de família cedeu lugar aos novos reclamos da sociedade e aos dispositivos constitucionais, as relações são muito mais de igualdade e de respeito mutuo, sendo o traço fundamental a lealdade e afetividade.
3 - Caso Concreto: Luana tem 14 anos de idade e há seis meses, com o consentimento expresso de ambos os pais, reside com Danilo (17 anos)...
Os pressupostos são: Maioridade Civil, Idade Núbil (entre 16 e 18 anos), com autorização dos pais ou gravidez. O recurso cabível seria comprovar maturidade para viver em matrimônio, através de reconsideração. Art. 1550, CC
 4 - Caso Concreto: Quando eu tinha 18 anos minha mãe se casou com João, então com 50 anos.
resposta: Sim, o M. P. tem legitimidade para propor a ação, com base no Art. 1521, CC. 
Depois de tanto tempo já casados este pedido não estaria prescrito? 
Resposta: Este pedido não prescreve, pois este casamento seria considerado nulo.
Nunca tive nenhum um vínculo de parentesco com João, como esse fato pode estar sendo alegado? 
Resposta: É causa de impedimento o casamento dos ascendentes natural ou civil, que é o caso de João, que é padrasto e ela enteada pois na linha reta sucessória é infinita e os laços de enteado não se rompem nem com divórcio e nem com a morte.
5 - Caso Concreto: Um agricultor do interior do Estado, ‘humilde e ingênuo’, casou-se há dois meses com bonita moça ...
Resposta: Pode sim ser anulado o casamento, o prazo para anulação do casamento e de 3 anos conforme o CC, pois o casamento e o modo que se unifica o amor entre as partes e “O casamento contraído sob a égide do mero interesse patrimonial caracteriza erro essencial de pessoa, suscetível, portanto, de ser anulado”
6 - Caso Concreto: Thiago e Deise se casaram em maio deste na...
Resposta: Sim, pois esquecido o pedido durante o procedimento de habilitação, o acréscimo pode ser requerido a qualquer momento, por meio da ação de retificação de nome, desde que demonstre que o casal ainda está junto e que haja concordância do outro conjuge.
7 - Caso Concreto: Estou em processo de divórcio cumulado com partilha de bens...
É possível requerer a desconsideração inversa da pessoa jurídica, para proteger o direito do conjuge meieiro, diante das provas do desvio de bens. A desconsideração permite a responsabilização da pessoa jurídica por obrigações pessoais do sócio.
8 - Caso Concreto: (XI Exame OAB) Álvaro e Lia se casaram no dia 10.05.2011, sob o regime de comunhão parcial de bens.
 Quais os requisitos legais para que Álvaro e Lia possam se divorciar administrativamente? Fundamente. 
Resposta: Os requisitos para a realização do divórcio administrativo são:
a)consenso sobre todas as questões que envolvem o divórcio;
b) inexistência de filhos menores ou incapazes;
c) disposição na escritura pública sobre a partilha dos bens comuns, a pensão alimentícia, bem como a retomada do nome usado anteriormente ao advento do casamento;
d) lavratura da escritura pública por tabelião de notas; e
e) assistência de advogado ou defensor público, nos termos do Art. 1124-A, caput e § 2º, ambos do Código de Processo Civil.
b. Considerando que Álvaro Resposta: Como Álvaro e Lia se casaram sob o regime de comunhão parcial de bens e não houve comprovação da data da aquisição do tapete persa (bem móvel), haverá presunção de que o bem foi adquirido na constância do casamento.
Caso Concreto: Lucas e Juliana casaram-se no Brasil em 2010 e, logo após o casamento
Resposta: sim, as autoridades consulares brasileiras celebrarem a separação consensual e o divórcio consensual de brasileiros no exterior, não havendo filhos menores ou incapazes do casal.
Uma vez que o casal ainda não está separado de fato e que existem bens a partilhar, podem eles pedir o divórcio extrajudicialmente? 
Resposta: Podem sim, se todos forem capazes e concordes, poderá fazer-se o inventário e a partilha por escritura pública, a qual constituirá título hábil para o registro imobiliário. A partilha amigável, celebrada entre partes capazes, será homologada de plano pelo juiz, mediante a prova da quitação dos tributos relativos aos bens do espólio e às suas rendas. o divórcio consensual, não havendo filhos menores ou incapazes do casal, poderão ser realizados por escritura pública, da qual constarão as disposições relativas à descrição e à partilha dos bens comuns e à pensão alimentícia § 1o A escritura não depende de homologação judicial e constitui título hábil para o registro civil e o registro de imóveis.
 10 - Caso Concreto: Lourdes foi casada com Vitor por dez anos, casamento que foi dissolvido em 2006 
Resposta: Sim , a negativa do benefício está correta Art. 1.521. Não podem casar: I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil; 
Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família. § 1o A união estável não se constituirá se ocorrerem os impedimentos do art. 1.521; 
11 - Caso Concreto: Dra. Ana Carolina, Jorge é meu enteado... Resposta: Os tribunais brasileiros estão aceitando a coexistência da maternidade sócio-afetiva e biológica. De fato, a lei não preve a possibilidade de vículo pluri ou multi parental, no entanto, o reconhecimento de novos modelos familiares e a valorização dos vínculos afetivos, permite sustentar a coexistência da maternidade biológica e a sócio-afetiva. Não a única alternativa seria a doção, nesse caso o melhor a se fazer é deixar como está.