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Resumo Coca cola

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Ângela Moura
Eduarda Rezende
Gabriela Oliveira
Guilherme Castilho
Taisa Arruda
Resumo Parte II Heréticos e Fieis (1900-1922)
A famosa Coca-Cola de Asa Candler, presidente da The Coca-Cola Company, que considerava sua bebida “benéfica, uma bênção para a humanidade”, estava sendo julgada de conter em sua fórmula elementos viciantes, a folha da Coca. Candler considerava que sem a mesma, a sua bebida não faria tanto sucesso, portanto, estava resolvido a não alterar a fórmula. Asa também negava, após duras represálias, que sua famosa bebida fizesse algum mal aos consumidores. O fato era que a bebida gasosa, em 1900, transformou-se em um grande problema para a sociedade da época, o uso abusivo de cocaína fazia tornava a população dependente da mesma, o que também foi observado com a Coca-Cola. Por conta de provas irrefutáveis, a justiça decidiu que era necessário que a cocaína fosse retirada da fórmula da Coca-Cola, mas esta primeira tentativa teve sucesso apenas parcial, já que um químico da época encontrou uma pequena quantidade da droga na bebida. A eliminação da cocaína acarretava um problema de relações públicas, já que se fosse comprovado que tal elemento da fórmula era nocivo, poderia acarretar processos judiciais, já que a empresa publicava panfletos com os benefícios da folha de coca, por tal motivo, Candler negou fielmente que a bebida continha cocaína.
	Com o passar dos anos, as propagandas da Coca-Cola aumentavam massivamente. No ano de 1913, a companhia espalhou anúncios em mais de 100 milhões de itens diferentes, dentre eles termômetros, figurinhas de montar em papelão dentre muitos outros. A Coca-Cola começou a infiltrar-se em todos os meios da vida dos americanos, e a bebida também foi divulgada através da indústria cinematográfica e por meio de musicas, nas quais a Coca-Cola era usada como um meio de sedução. 
	No final do ano de 1903, os vendedores da bebida foram convidados para irem até a cede da empresa para que neles fosse despertado o entusiasmo e de reuniões de vendas. Sam Dobbs assumiu o controle de vendas, e na mesma reunião, encorajou os caixeiros viajantes a se orgulharem de seu trabalho. Uma das formas de propagação da Coca-Cola eram os panfletos que davam direito a uma bebida gratuita. O irmão de Asa, o bispo Warren Candler, enfatizava que os esforços dos pastores eram muito importantes para a era industrial. Warren possuía uma iniciativa missionária para o comércio, que levou para vários países, inclusive Cuba.
	Asa Candler acreditava que a sua famosa bebida deveria permanecer sendo vendida apenas em lugares de alta classe, pois se queixava dos problemas mecânicos que os automóveis da época acabavam apresentando. Candler fundou a Candler Investment Company, e com ela, começou a realizar compra de imóveis em Atlanta. O presidente da The Coca-cola Company fundou também o Candler Building e em 1904 houve uma cerimonia de apresentação de um arranha-céu de 17 andares, e em 1906 fundou a Central Bank and Trust Corporation. Nos primeiros anos do século, Candler investiu em todos os aspectos de vida de sua cidade. Conta-se também que na IV Convenção Anual da Comissão Nacional, que no ano debatia sobre as difíceis condições de trabalho infantil, Candler colocou-se a favor do mesmo. 
	Em meio aos atos de filantropia do presidente da companhia, a publicidade da famosa Coca-Cola seguia-se a todo vapor. O encarregado da publicidade da empresa, Frank Robinson, utilizava dos melhores e mais famosos meios para a divulgação da bebida: maiores jornais e revistas, como por exemplo, a Massengale Advertising Agency, e as suas propagandas frisavam, além de que era “deliciosa e refrescante”, que a bebida também possuía “propriedades medicinais, revigorante”. As publicações começaram a possuir diversos públicos-alvo, como estudantes, crianças e até mesmo as mulheres ganharam seu espaço. É importante salientar, que embora já houvesse na época a bebida engarrafada, esta quase não era mencionada nas propagandas.
	Muitas das fábricas de engarrafamento possuíam caminhões, o que tornava a entrega muito melhor e ampla, e também aumentaram os pontos de vendas. Máquinas de preenchimento automático também foram implementadas, bem como as de vedamento e lavagem. O processo de engarrafamento das bebidas foi responsável por tornar os proprietários das engarrafadoras, homens ricos em pequenas cidades. As mulheres também tomaram posse de algumas engarrafadoras, muitas vezes como viúvas.
	Porém, nem tudo ocorria bem com o processo de engarrafamento da Coca-Cola: Garrafas explodiam na mão dos consumidores, retornavam extremamente sujas, e muitas vezes, a sujeira não era removida completamente, portanto, muitas eram as reclamações de pessoas encontrando tais “ingredientes estranhos” na bebida. Muitas vezes, as reclamações que chegariam até os tribunais eram camufladas pelos engarrafadores ricos, que pagavam aos reclamadores certas quantias pelo silêncio. 
	Desde os primórdios da Coca-Cola, muitos imitadores surgiram, embora os esforços da companhia para retirá-los do mercado fossem múltiplos. Muitos processos foram perdidos antes do nome da bebida ser registrada em 1905, quando surgiu a Lei de Marcas Comerciais, a qual dava status legal a qualquer marca registrada que houvesse em uso continuo desde 1985. Após esta lei, muitos processos foram ganhos, e o advogado Hirsch começou uma perseguição aos imitadores. Dentre eles, podemos citar: Afri-Kola, CafeCoca, Mexicola, Mint-Ola, Pau Cola, Penn-Cola, Pepsi-Cola, Pepsi-Nola, dentre muitos outros. Hirsch contratou alguns detetives para que colhessem amostras das bebidas falsas para que elas fossem analisadas. Com isso, em 1919, a companhia criou do Departamento de Investigações, que admitiu seus próprios detetives em tempo integral. 
	Um dos desafios da Coca-Cola era a sua garrafa. Ben Thomas tentou padronizar a garrafa, que buscava um logotipo e um formato contra imitadores. A empresa buscava uma garrafa totalmente diferente, que não houvesses necessidade de rótulo de papel, Thomas procurava uma garrafa que fosse identificada apenas pelo tato. Um ano depois, a empresa solicitou a algumas fábricas de vidro que criassem um protótipo de uma garrafa diferente. Os funcionários da Root Glass Company procuraram inspiração nos componentes principais da bebida, mas como os formatos tanto da coca quanto da cola não possibilitavam que uma garrafa fosse elaborada, a garrafa foi inspirada em uma vagem de bagas de cacau. Earl Dean projetou o que se tornou posteriormente a garrafa-funil, e então, a nova garrafa foi aprovada, ela simbolizou a Coca-Cola tanto quanto o logotipo cursivo. 
	Sam Dobbs, sobrinho do presidente da empresa, entrou em cena como gerente de vendas, e com isso, uma luta por poder se instaurou entre o sobrinho e Frank Robinson. Dobbs, um homem confiante, que beirava a arrogância, estava ganhando cada vez mais poder dentro da companhia, e começou a criticar os trabalhos publicitários apresentados por Robinson. O estopim para o conflito se deu quando Dobbs atacou o principal projeto de Robinson, o seu folheto. Sam chegou a redigir ao tio para que o folheto fosse suspenso de circulação, e apesar de toda a defesa de Robinson, o folheto foi cancelado e Dobbs assumiu a publicidade em 1906, onde ele introduziu várias mudanças. O novo publicitário gastou praticamente o dobro de Robinson colocando anúncios da bebida em páginas inteiras das revistas. Outro ponto a ser ressaltado em Sam Dobbs é que ele não queria levar a Coca-Cola ao exterior, mesmo após um britânico recomendar a Inglaterra, ele se mostrou irredutível. Dobbs também salientava as propriedades benéficas da Coca-Cola, negando que ela deveria ser anunciada como um simples refrigerante.
	O Dr.Harvey Washington Wiley, o primeiro diretor do Departamento de Química dos Estados Unidos, lutou ininterruptamente contra a adulteração de alimentos. Se tornou conhecido quando formou em 1902, seu grupo denominado “pelotão do veneno”, que era formado por 12 rapazes que serviam de cobaias para seus testesem alimentos que ele considerava risco para a saúde da população. No próximo ano, Wiley atacou a indústria de remédios de marca registrada e exigiu a aprovação de um projeto de lei sobre medicamentos e alimentos puros. Toda a legislação foi atacada pelos lobistas da Associação de Remédios Patenteados da América e da indústria de uísque e alimentos. Porém a opinião pública começou a mudar em grande parte por conta da imprensa. As revistas possuíam tanto anúncios dos fabricantes de remédios quanto dava espaço para nomes como Harvey Wiley e Samuel Hopikins Adams e Mark Sullivan um espaço onde eles protestavam contra “as pretensões exageradas das panaceias e seu conteúdo narcótico”. Estes jornalistas publicaram diversas reportagens denunciando os patenteados. Willian Allen White, dono no Emporia Gazette, assim como outros donos de revistas, aceitam tais publicidades ocorria por conta “do crescimento de outra receita publicitaria gerada por produtos mais digeríveis”, pois agora eram publicados nas revistas toda sorte de produtos, pois descobriram que a publicidade dava lucro. 
	A Idade de Ouro deu lugar à Era Progressista. Membros da classe média urbana exigiam garantias da segurança e pureza dos alimentos e medicamentos. Nesta mesma época, houve denúncias das condições de trabalho com uma viva descrição dos trabalhadores sofrendo. Como todos, a Coca-Cola tornou-se alvo de vários ataques. A bebida também era denegrida pelas forças da temperança por conta da cocaína e cafeína. A Lei de Alimentos e Medicamentos Puros foi aprovada em 1906, e a The Cola-Cola Company estava ciente do movimento dos alimentos puros. A Coca-Cola esteve pedindo ajuda dos engarrafadores de todo o estado para atacar projetos que visassem tributar ou banir a Coca-Cola em todos os estados do Sul. O juiz John Candler, para se dedicar apenas a The Coca-Cola Company, renunciou ao seu cargo. Ele viajou a Washington para prestar um depoimento no qual ele se colocava a favor da Lei de Alimentos e Medicamentos Puros, declarando que a bebida era pura e saudável. Para tentar se adequar à lei, a empresa mudou a fórmula da Coca-Cola retirando a sacarina do xarope, pois era de conhecimento geral que Wiley era contra o adoçante artificial. Após alguns meses de calmaria, o Dr.Wiley declarou em um jornal que seu próximo alvo seria a Coca-Cola. O mesmo montou uma cruzada contra a fraude e a desonestidade. Wiley conseguiu o apoio da Sra. Martha M. Allen, presidente do Departamento de Temperança Médica da União cristã Feminina pró-Temperança. Os novos sócios descobriram velhos depoimentos nos quais era declarado que a Coca-Cola continha pequena quantidade de cocaína e 2% de álcool, e logo se tornou claro não haver cocaína, porém apenas uma quantidade desprezível de álcool na bebida, o Exército, que anteriormente havia suspendido a bebida para os soldados, voltou a liberá-la.
	A anteriormente citada Sra. Allen estava convencida de mobilizar as mães da América contra a Coca-Cola, e com a ajuda de Wiley, publicou um folheto dizendo que a bebida continha cocaína e afirmando ainda que a cafeína combinada com o álcool era um risco para a saúde das crianças. Dobbs encaminhou-se para o norte para uma tentativa de apaziguar a situação, mas a Sra. Allen permaneceu firme sob seus ideais. Durante um período a Coca-Cola foi alvo de inúmeras fofocas durante anos, mas eles apenas lhe aumentaram o gosto pela bebida. 
	Wiley enviou ao sul seu vice-diretor encarregado de drogas, Lyman F. Kebbler, para que ele fizesse uma visita às instalações de engarrafamento da bebida. Kebler enviou vários relatórios, dentre eles, dizendo que a bebida era amplamente consumida por toda a população, inclusive crianças, inúmeras vezes ao dia. Disse também, após uma vista à fábrica onde a Coca-Cola era feita, que o recipiente onde ela era feita era cercada por todo tipo de entulho, abordando também o assunto dos imundos vasilhames de engarrafamento, que não eram limpos antes de entrarem em contato com a bebida. Após o retorno de Kebler a Washington, Wiley criou um novo Pelotão de Veneno, este destinado especificamente a refrigerantes. 
	Uma breve calmaria se abateu sobre Asa Candler e sua empresa, que no momento estava com alta venda e um bom superávit de caixa. Porém, Wiley estava se preparando para um ataque, que se não fosse a burocracia da Junta de Inspeção de Alimentos e Medicamentos, que demorou a acreditar em Wiley, poderia ter ocorrido bem antes. Mas o homem não desistiu perante as adversidades, e um tempo depois, mesmo após os seus superiores terem-lhe dito para desistir, ele enviou um de seus supervisores à principal fábrica da Coca-Cola, e ele relatou que presenciou novamente os atos anti-higiênicos ocorridos durante o preparo da bebida. 
	Para provocar Wiley, Asa contratou um dirigível no qual colocou um enorme logotipo da Coca-Cola para sobrevoar Washington. Em agosto de 1909, John Candler ainda podia vangloriar-se pela Coca-Cola jamais ter sido denunciada em âmbito federal ou estadual, mas isso estava prestes a mudar, quando Fred L. Seely, editor da Atlanta Georgian questionou Harvey Wiley pelo fato de que a Coca-Cola ainda não havia sido denunciada nos termos da lei de alimentos puros. Wiley contou a Seely o que o estava impedindo de seguir a diante com a denúncia, então Seely ameaçou o Secretário, falando-lhe que iria criar-lhe problemas caso não deixasse Wiley prosseguir com sua investigação. Por este motivo, Wiley conseguiu o sinal verde para as suas investigações.
	Em outubro do mesmo ano, o vice Kebler e o inspetor Lynch localizaram um embarque de xarope destinado a Chanttanooga, e no dia seguinte realizaram outra inspeção surpresa na fábrica da Coca-Cola. Howard Candler, ao descobrir que agentes do governo estavam mais uma vez espionando, lhes ofereceu uma amostra da Mercadoria nº5, uma mistura de coca e cola. 
	Dois dias depois, o inspetor Lynch conseguiu apreender 37 tonéis e 20 barris de xarope de Coca-Cola. Finalmente, Wiley vonseguiu o apoio do Departamento de Agricultura, e a partir deste momento, nenhum esforço ou despesa seria poupado. 
	Um ano depois, o julgamento entre a Coca-Cola e o governo aconteceu. Wiley estava desgostoso pelo julgamento acontecer em Chattanooga, que era uma das cidades da Coca-Cola, pelo fato de que o júri poderia favorecer a empresa. 
	Quando o Julgamento se iniciou, no ano de 1911, sete espiões do governo se infiltraram em Chattanooga para manter os jurados sob vigilância, para que se eles fossem ligados a Coca-Cola, fosse possível descobrir. Asa Candler também não ficou fora da espionagem, mandando os seus próprios espiões vigiar os agentes do governo. Um pouco antes do julgamento, Wiley casou-se com Anna Kelton, e levou-a ao julgamento da Coca-Cola.
	O julgamento ganhou atenção nacional, ficando todo dia como manchete dos jornais por quase um mês, acusando a Coca-Cola de ser adulterada, que significava que ela não estava de acordo com a Lei dos Alimentos Puros. O governo tinha que provar que a cafeína era nociva. 
	Já no julgamento, Lynch e Kebler repetiram suas observações sobre a imundície da fabrica, recorrendo ainda ao racismo, quando disseram sobre “suor e escarros do cozinheiro negro”. Em seu depoimento, Kebler disse que a Coca-Cola tornara o coração de suas vitimas falecidas tão duro, que era impossível cortá-lo com bisturi, e outra testemunha do governo complementou dizendo que encontrara palha, partes de um mangangá e outros fragmentos de insetos. 
	George Stuart ocupou por poucos instantes o banco de testemunhas, pois a promotoria cedeu às suas objeções e o dispensou, e os que estavam ansiosos por um sensacionalismo acabaram se decepcionando. 
	A maioria do julgamento foi ocupada por peritos chamados para atuarem como testemunha, que por sua linguagem científica, acabaram cansando os jurados. Quando o fim estava próximo, os advogados da Coca-Cola revelaram um depoimento decisivo do mundialmente famoso farmacologista alemão Oswald Schmiedeberg, o que acabou por retardar o julgamento, pois o documentonecessitava de tradução.
	Durante a maior parte do julgamento, Asa Candler ficou em Atlanta, o que era compreensível, pois os advogados o consideravam instável. Candler, então, ficou enviando cartas para Chattanooga, acusando Lynch de mentiroso e manifestando sua indignação sobre uma publicação do jornal de Seely, dizendo que oito Coca-Colas contêm cafeína suficiente para matar. Os jornais aguardavam ansiosamente para que Wiley prestasse algum depoimento, mas ele nunca o fez, pois aparentemente preferiu deixar que os especialistas depusessem, alegando aos advogados que nao era qualificado como especialista em qualquer área especifica. 
	Acabou que no fim, a Coca-Cola ganhou a causa, ainda que não com base em quaisquer fundamentos científicos, e todos os depoimentos e a espionagem movida contra os jurados foram irrelevantes.
	Entusiasmados, os trabalhadores da companhia divulgaram abertamente a sua vitória, e o julgamento mudou imediatamente a publicidade da bebida, pois o argumento mais forte contra ela foi a de crianças consumindo-a. Por tal motivo, após 1911, uma lei da companhia estabeleceu que ninguém com menos de 12 anos deveria ser mostrado bebendo Coca-Cola em anúncios.
	Por conta da publicidade negativa resultante do julgamento, dois projetos de lei foram apresentados na Câmara dos Deputados dos Estados Unidos no sentido de emendar a Lei de Alimentos e Medicamentos Puros, colocando a cafeína na lista de “substâncias formadoras de hábitos e deletérias”, as quais deveriam ser mencionadas no rótulo. 
	 O Dr. Wiley também foi afetado pelo julgamento. Os seus superiores acusaram-no, com o intuito de livrarem-se dele, de ter pagado ilegalmente uma quantia superior de dinheiro ao Dr.Rusby pelo seu depoimento. Com isso, o senado iniciou uma investigação especial e os jornais divulgaram cartuns e editoriais sobre o químico. Foi finalmente absolvido, mas pediu exoneração em março de 1912.
	Não desistindo de seus ideais, Wiley iniciou uma maratona de discursos por todo o país. Ele também passou a ser colunista regular na Good Housekeeping, usando seu novo emprego para atacar a Coca-Cola. Em setembro de 1912, Wiley publicou “The Coca-Cola Controversy” no qual contou a sua versão do julgamento, acusando os cientistas da Coca-Cola de mercenários, cujas opiniões haviam sido compradas. Wiley atraiu a atenção de um jovem cineasta moralista, D.W.Griffith, que trabalhava anonimamente nos estúdios da Biograph. Griffith produziu um filme intitulado For Hisson no qual o inventor da “DOPOKOKE”, observava o filho cair vítima da cocaína. 
	O caso jurídico chegou a nível de corte distrital, e antes que a decisão fosse anunciada, o governo dos Estados Unidos atacou de outra direção. Em 1913, os reformadores queriam aumentar os impostos, que seriam sobre os lucros acumulados, ou seja, ele obrigava a empresa a pagar dividendos que eram tributados sobre os acionistas individuais, mas não eram dedutíveis no nível empresarial. Candler ficou indignado com o novo imposto, e ainda mais seus contadores, que afirmavam que a “The Coca-Cola Company era Asa G. Candler”. Portanto, Candler foi obrigado a declarar dividendos enormes, que somanvam mais de US$ 10 milhões em dinheiro e US$ 6,4 milhões em propriedades imobiliárias nos dois anos seguintes.
	Após perder a revisão na corte distrital, o governo levou o caso ao mais alto tribunal da nação. Charles Evans Hughes revogou a decisão no nível Supremo. Ele também julgou que a cafeína era de fato um ingrediente adicionado e devolveu o caso a Sanford, em Chattanooga pra um novo julgamento que determinasse se ela era de fato um ingrediente nocivo ou não. 
	Harold Hirsh iniciou negociações para evitar o novo julgamento. A empresa e o Departamento de Química realizaram muitos exprerimentos, ambos para provar sua posição. Dr. Alsberg, químico do governo, não conseguiu descobrir nada de definitivo, portanto, ele pediu mais tempo.
	O caso foi resolvido fora do tribunal quando no dia 12 de novembro de 1917 a Coca-Cola admitiu uma vitória técnica do governo, e em troca, a companhia iria reduzir pela metade a quantidade de cafeína, ao mesmo passo que duplicava o volume de folha de coca e noz de cola descocainizados que faziam parte da Mercadoria nº5. 
	Aquela agitação cobrou seu preço ao já idoso Asa Candler, que ao deixar a companhia nas mãos dos filhos, desencadeou uma série de fatos que levaram a uma ameaça ainda mais grave, e desta vez, o problema era interno.
	No verão de 1919, alguns promotores de negócios concebeu um plano para obter controle do capital adicionado da sociedade anônima da Geórgia. Por causa da inflação da moeda, os promotores obtiveram o controle.
	Na época em que Charles Evans Hughes declarou sua sentença no Caso dos Tonéis, no ano de 1916, Asa Candler viu que essa era uma indicação de que o governo dos Estados Unidos o perseguia. J.C.Mayfield, o ultimo sócio de Pemberton reapareceu. Em 1909, a sua bebida Celery-Cola foi apreendida por conter cocaína em sua fórmula. Promoveu a ressurreição da Koke, u, dos primeiros nomes que ele usou, comprou os direitos da Dope, outra imitação da Coca-Cola, e começou a vende-los como produtos da Koke Company of America. 
	Hirsch processou Mayfield, mas este possuía recursos para contratar advogados para poder travar uma batalha judicial. Quando foram tomar os depoimentos no Processo Koke, Mayfield revelou muitos segredos dos primórdios da Coca-Cola, inclusive afirmou que recebeu a fórmula legal e diretamente de seu inventor. Não obstante, seus advogados encontraram a Sra.Dozier, que insistiu que eram forjadas duas assinaturas primordiais nos documentos da propriedade. 
	 Durante o processo de decisão a cerca do processo, Mayfield causou mais problemas para a Coca-Cola ao denunciar à Comissão Federal de Comércio que a perseguição que a Coca-Cola causava aos imitadores, o que constituía uma pratica empresarial ilegal. Pouco tempo depois, Asa Candler recebeu um oficio da Comissão Federal do Comércio notificando-o das denúncias e exigindo explicação. 
	No mesmo momento em que Candler recebia a carta oficial da Comissão Federal do Comércio, um grupo de empresários e políticos de Atlanta insistiu que ele concorresse ao cargo de prefeito. No início, ele recusou o convite, mas logo o ego falou mais alto e, portanto, ele decidiu se candidatar.
	Asa Candler encontrou na concorrência pela prefeitura uma desculpa para que ele se aposente. Ele venceu a disputa com maioria de votos, e foi considerado 	o salvador da cidade pelos seus moradores. Candler fez parte da Comissão de Lei e Ordem e passou a defender o sistema capitalista. Um ano após a sua eleição, muitos de seus partidários se mostraram desapontados. Seu secretariado sugeriu a elevação dos custos do fornecimento de água, outros queriam cobrar impostos mais altos dos ricos, o que Candler rejeitou imediatamente. As manias avarentas de Candler surtiram efeito positivo, pois ele conseguiu equilibrar o orçamento do município. Em um modo geral, Asa foi um prefeito conservador, decente e honesto. Uma das realizações foi baixar a “Portaria Disciplinando a Venda de Sorvetes e Refrigerantes”.
	Howard Candler assumiu o cargo de presidente da companhia em 21 de janeiro de 1916. Seu pai, Asa Candler, deixou claro que não tinha intenção de renunciar ao seu cargo. Começou na empresa uma batalha entre a família: os filhos estavam com a intenção de vender a The Coca Cola Company para Bainbridge Colby e Ed Browm, dois advogados de Nova York. Os detalhes do negócio estavam descritos em uma carta. Alguns dias depois, quando a carta foi requisitada, descobriram que ela havia desaparecido. Asa Candler votou contra a venda da companhia, e embora esse fosse um assunto recorrente, ele nunca se efetivou. 
	Colby e Brown, os advogados que iriam comprar a companhia, ameaçaram processar a empresa por quebra de contrato e receberam como indenização certificados no valor de um milhão de dólares. Quando essa decisão foi tomada, os filhos de Candler exerciam completo controle legal da The Coca-ColaCompany.
	Quando os Estados Unidos entrou na I Guerra Mundial, o açúcar começou a ser racionado. A companhia pediu aos engarrafadores que não procurassem abrir novos mercados. Durante muitos anos, seu preço no atacado oscilou em cerca de 5 centavos a libra-peso. Sam Dobbs queria que os engarrafadores principais pagassem mais. Harold Hirsch discordou, pois o contrato mencionava um preço fixo. Dobbs viajou a Chattanooga para discutir o assunto com George Hunter, que concordou com um aumento temporário de preço. Em janeiro seguinte, Howard Candler abandonou o programa de desconto. No mesmo mês, divulgou um aviso anunciando que fábricas começariam a fechar até que fosse colhida a nova safra de açúcar.
	Em 1916, as vendas não chegaram a atingir 10 milhões galões, em 1917, o numero saltou para 12 milhões. Embora a demanda da bebida fosse alta, esta não estava sendo atendida por conta da falta de açúcar, sendo por vezes substituída por outra, como a afri-kola. Vários pontos de venda e engarrafadores não se mostraram não honestos e a substituição do produto foi geral. 	Um novo imposto foi criado para os refrigerantes por conta da guerra, porém, as baixas margens de lucro não poderiam absorver o tributo de 10%.
Desesperados, outros engarrafadores recorreram ao uso de substitutos do açúcar, tais como xarope de milho, açúcar de beterraba e sacarina, a fim de fazer render mais seu suprimento de xarope. Após o fim da guerra, em novembro de 1918, a Coca-Cola anunciou orgulhosamente que "nada mudou, nem caiu de qualidade, nem foi diluído. A Coca-Cola permaneceu 'toda inteira' do começo ao fim da guerra", embora a declaração evidentemente distorcesse a verdade.
Quando a guerra acabou, a demanda de xarope logo superou a capacidade de produção, e Howard Candler recomendou a compra de um terreno para a construção de uma nova instalação fabril que incuiria um prédio de escritórios, fábrica, tanoaria e usina de açúcar, o que custou quase US$850.000.
Em fevereiro, o Tribunal de Apelação deu ganho de causa a J.C.Mayfield. A decisão dizia que a Coca-Cola não tinha direito algum, uma vez que antes ela possuiu cocaína. O tribunal decidiu que a Coca-Cola recorreu a uma conduta enganosa.
A Coca-Cola apelou o Caso Koke para o Supremo Tribunal, onde o resultado estava longe de ser decidido.
No ano de 1919, com o resultado final do Caso Koke ameaçando o futuro da companhia, Sam Dobbs encontrou-se com Ernest Woodruff para discutir a venda da The Coca-Cola Company. Com a ameaça do Caso Koke, Dobbs sabia que havia grandes incentivos fiscais que incentivos fiscais que recomendavam a venda, que reduziria o imposto sobre os lucros. Dobbs concordou em levar de volta a proposta de Woodruff. O grupo de Woodruff incluía executivos do Chase National Bank e da Guaranty Trust Company, de Nova York.
Eugene Stetson, vice-presidente da Guarantany Trust Company, chegou a Atlanta a fim de negociar a compra. Depois de uma série de reuniões onde Dobbs agiu como intermediário. A maioria dos papéis foi assinada no dia 26 de julho, dando ao grupo, até 28 de agosto, o direito de comprar a empresa. A Trust Company fez uma reunião para discutir sobre a Coca-Cola. Woodruff apresentou disse que a The Coca-Cola Company era uma empresa muito lucrativa, porém administrada erroneamente , e com a Lei Seca, as vendas de Coca-Cola aumentariam muito. Porém, a compra só seria efetivada se os advogados dessem o sinal verde, dizendo que a Coca-Cola teria chances de vencer o Caso Koke. Este aval foi dado, e Woodruff comprou 20.000 ações da empresa. 
Woodruff fez o que “atualmente seria chamado de um amigável exercício de pressão com compra e fechamento de empresa”. A The Coca-Cola Company of Georgia foi vendida a uma nova empresa, a The Coca-Cola Company of Delaware. 500.000 ações foram oferecidas ao publico, a fim de evitar os impostos. As ações foram vendidas ao preço unitário de US$40, sendo quase metade delas comprada por atlantanos. 
Um tempo depois, os Candlers, que ainda eram acionistas da companhia, ficaram riquíssimos. Sam Dobbs se tornou presidente da nova companhia e Howard Candler era presidente do conselho de administração, e os que realmente exerciam poder era o trio Woodruff, Stetson e Dobbs. A mudança mais importante refletiu-se na linha referente a patrimônio líquido no balanço da nova sociedade anônima de Delaware. O balanço inicial indicou propriedades imobiliárias, prédios, maquinaria e equipamento em valor inferior a US$2 milhões
Asa Candler não soube da negociação até que seus filhos assinassem a venda. Asa ficou profundamente chocado. Para o velho, que acabara de perder a esposa, a oportunidade não poderia ter sido pior. As engarrafadoras primárias e secundarias não sabiam nada sobre os atos do Grupo. De volta a Chattanooga, George Hunter ouviu rumores acerca de sinistras reuniões em Nova York, então ele telegrafou a Harold Hirsch para saber o que estava acontecendo. Hirsch respondeu assegurando que os direitos dos engarrafadores permaneceriam intactos. Porém, ele estava enganado.
Ernest Woodruff se descontentou com o contrato que o prendia aos engarrafadores em uma sociedade perpétua. A Junta de Estabilização do Açúcar foi fechada, e antes disso, o governo perdeu o controle sobre os preços, que duplicaram. Dobbs declarou que a companhia não estava lucrando nos termos do acordo vigente e pleiteava uma escala móvel, na base do preço do açúcar. Os engarrafadores concordaram, e em dezembro, eles concordaram também com uma solicitação da companhia que equivalia a um empréstimo de curto prazo. O que eles não imaginavam era que Dobbs e Howard Candler conspiravam contra eles. 
Hirsch solicitou outro encontro com os engarrafadores primários com o proósito de discutir a situação do açúcar, mas na verdade, o verdadeiro propósito da reunião era mudar o método de fazer negócios. Eles se recusaram a comparecer à reunião, e passado alguns dias, eles foram convocados por Harold Hirsch ao seu gabinete. Hirsch lhes disse que a diretoria da companhia resolveu que os contratos poderiam ser cancelados. Os dois engarrafadores ficaram atônitos.Dois engarrafadores, Rainwater e Hunter se uniram aos engarrafadores secundários, que estavam preocupados com as mudanças ocorridas. O advogado Hirsch se reuniu com Rainwater em um ultimo esforço para conseguir um meio termo para a situação, em vão.
Howard Candler notificou os engarrafadores primários que seus contratos seriam encerrados a partir de 1o de maio de 1920. Rainwater e Hunter insistiram imediatamente no velho preço acordado de 97 centavos por galão de xarope. Obrigada a cumprir o trato, a companhia observou o preço do açúcar subir em espiral para 20 centavos a libra-peso em abril, ocasião em que estava perdendo US$20.000 ao dia.
O escritório de advocacia King e Spalding, representantes do engarrafadores, culpavam o Grupo Woodruff pela medida. Mais uma proposta conciliadora foi feita, mas ela fracassou como as outras, e no dia 16 de abril, os engarrafadores primários entraram na justiça contra a companhia, os quais ganharam a primeira audiência, ganhando um mandato temporário que impedia a companhia de abastecer com xarope os engarrafadores secundários após o dia primeiro de maio. Hunter e Rainwater marcaram um comício dos engarrafadores em Chanttanooga chegaram a um acordo temporário no qual a companhia deveria abastecer os engarrafadores primários US$1,72 o galão.
	Por conta do julgamento, o advogado doa engarrafadores Ben Phillips conseguiu ter acesso ao livro de atas da companhia para que constasse dos autos, a respeito dos protestos do advogado da parte contrária. Descontente, Hirsch estava mais bravo do que nunca. Os engarrafadores exigiam ter acesso à fórmula do xarope; no dia 31 de maio, os engarrafadores deram baixa nos seus processos no Condado de Fulton, ao mesmo passo em que davam entrada no tribunal federal de Delaware. 
A troca de argumentos sobre os méritos relativos dos engarrafadores primários era, na verdade, estranha para a questão principal, que era saber se o primeiro contatoera permanente ou não. No dia 23 de junho de 1920 se encerrou o período de depoimentos, e o juiz do caso passou a examinar o caso. Perto da época do veredito, Howard Candler cometeu um terrível erro de compra: impossibilitado de obter o açúcar cubano, comprou um gigantesco do produto pagando 20 centavos a libra-peso. No verão, os cubanos se ofereceram para vender o açúcar a preço reduzido, o que deu uma queda no preço artificialmente alto, chegando a 9 centavos em dezembro. Enquanto os outros refrigerantes abaixavam o preço, a Coca-Cola não podia fazer o mesmo, e os engarrafadores receberam a culpa por tal acontecimento. Naquele verão e outono de 1920, a companhia aguardava o julgamento do Caso Engarrafador e também o Caso Koke. Acionistas desapontados provocaram uma queda no preço das ações. 
O choque entre Sam Dobbs e Ernest Woodruff se acentuou ainda mais. Woodruff insistia em não gastar mais de US$1,2 milhão em publicidade este ano por conta dos preços inflacionados do pós-guerra, Dobbs informou à diretoria que já havia gastado US$1,1 milhão e que ainda gastaria mais. O destino de Dobbs, a partir daquele momento, estava selado. Hirsch apoiou Woodruff que contava com sólido apoio da diretoria a exigir-lhe a demissão, culpando-o do orçamento inflacionado de publicidade. No dia 4 de outubro, Dobbs entregou seu pedido de exoneração, concordando manter silencio sobre o assunto até o próximo mês, quando seria tomada a decisão final. Howard Candler foi nomeado pela segunda vez como presidente. A nova Coca-Cola Company parecia estar afundando. O juiz anunciou finalmente sua decisão. O contrato, segundo ele, era de fato permanente.
O ministro Oliver Wendell Holmes Jr, do Supremo Tribunal dos Estados Unidos deu um parecer decisivo, na qual ele revogou a decisão da Corte de Apelação, dando ganho de causa à Coca-Cola contra a Koke Company, decidindo que a Koke era uma violação da marca registrada, mas que Dope era um termo genérico que Mayfield tinha a liberdade de usar. Howard Candler continuava a vender o xarope com preço inflacionado do açúcar.
Em fevereiro do ano seguinte, os engarrafadores abriram novo processo contra a companhia acusando Howard Candler de utilizar preços fraudulentos do açúcar. O The Wall Street Journal insinuou que a companhia escondia alguma coisa no relatório anual, o que na verdade, ela estava fazendo. O valor das ações caiu novamente, e em abril, a companhia deu uma grande festa no Capital City Club para mostrar seus novos anúncios a editores e donos de jornais. 
Em fins de julho, o empasse na família Coca-Cola finalmente chegou ao fim. Os contratos com os engarrafadores eram permanentes, e, começando em 1º de novembro, o preço do xarope seria fixado em US$1,17 1/2 por galão para os engarrafadores primários, e US$1,30 para os secundários, os quais incluíam uma porcentagem de 5% para a publicidade, e os engarrafadores desistiram das outras ações judiciais. Em junho, outro processo por violação, desta vez contra a Chero-Cola, o qual foi resolvido em favor da Coca-Cola. 
Harrison Jones chegou à companhia, onde foi transferido do escritório de advocacia Candler, porque Hirsch reconheceu suas aptidões para venda, levando-o para reorganizar a força de venda da empresa. O novo empregado dividiu o país em dez territórios, instalando um gerente em cada um deles. Reconheceu também que os engarrafadores precisavam de uma mão amiga da companhia, e seu primeiro ato de reconciliação, planejou uma imensa convenção com todos os engarrafadores. Jones fez um grande discurso de reconciliação, destacando os laços inquebráveis entre a companhia e seus engarrafadores. Ele queria que ficasse gravado na mente dos engarrafadores a mensagem de que seria impossível um cliente escapar da Coca-Cola. 
	Enquanto Harrison rejuvenescia a empresa, Archie Lee, que trabalhava na agencia D’Arcy, fazia de tudo para conseguir fama e fortuna, e viu essa oportunidade na Coca-Cola. Lee comprou US$1.000 de ações da companhia, e, após uma apresentação, ele acabou sendo contratado por Howard Candler para trabalhar na Coca-Cola Company. 
	Nos seus primeiros anos, foi responsável por inúmeras mudanças nos anúncios, que atingiram a toda a população, as suas cartas focalizavam pela primeira vez o mercado doméstico. O talento de Lee estava em seu slogan de grande sucesso: “A Sede Não Conhece Estação”, que foi usada durante vários anos. 
Em julho de 1923, Lee estava ocupado com um novo cliente, a White Motor Company. Lee e o novo chefe da Coca-Cola, um ex-executivo da White, estavam destinados a tornar-se a equipe que levaria a companhia para uma idade de ouro. Filho de um banqueiro importante e foi vendedor de caminhões White, trabalho no qual saiu-se muito bem, tornou-se logo depois gerente geral da The White Company. Esse homem é Robert Woodruff, nomeado, algum tempo depois, como presidente da The Coca-Cola Company.
Conclusão
	Concluímos com base na leitura da parte II do livro Por Deus, Pela pátria e Pela Coca-Cola, que a evolução da Coca-Cola, em todos os aspectos, é algo incontestável. Mesmo com muitos processos, mudanças de fórmula, denúncias, e todos os empecilhos que surgiram no caminho, a companhia conseguiu resistir firmemente e atravessar gerações. Podemos, então, atribuir o sucesso à perseverança, a não desistência e a coragem, lembrando que o que começou em um laboratório ganhou o mundo.

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