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ESCOAMENTOS EM CONDUTOS LIVRES • Ocorrência de condutos livres: • Canais Naturais – Rios – Estuários • Canais Artificiais – Condutos fechados: Circulares, Retangulares, Ovais... – Condutos abertos (escavados): Semi-circulares, Retangulares, Trapezoidais, Triangulares, etc. ESCOAMENTOS EM CONDUTOS LIVRES ESCOAMENTOS EM CONDUTOS LIVRES • Equação da Continuidade: em cada seção transversal de um escoamento permanente, o valor da sua vazão (Q) é igual ao valor da área (A) ocupada pelo fluxo, multiplicado pelo valor da sua velocidade média (v) nessa seção: Q (m³/s) = A (m²) x v (m/s) ESCOAMENTOS EM CONDUTOS LIVRES • Isótacas: Linhas de igual velocidade Canais artificiais Canais naturais ESCOAMENTOS EM CONDUTOS LIVRES • Linhas piezométrica e de carga: ESCOAMENTOS EM CONDUTOS LIVRES ESCOAMENTOS EM CONDUTOS LIVRES • Escoamento Permanente Uniforme: • Regime permanente é quando a vazão é constante no tempo. • Regime uniforme é quando o perfil de velocidades é constante no espaço. CANAIS Canais naturais Canais artificiais Tubulações de esgoto e drenagem pluvial CANAIS • Robert Manning: • Chezy: Q = C.A.((Rh.Io)^(1/2)) • C = (Rh^(1/6))/n – n = rugosidade de Manning • Chezy-Manning: – Q = (1/n).A.(Rh^(2/3)).(Io^(1/2)) – V = (1/n) R2/3 I1/2 CANAIS • PORTO, R. Hidráulica Básica. Capítulo 8, pgs 237 a 274. Exemplo 8.2 • Determinar a altura da linha de água em uma galeria pluvial de concreto (n=0,013) de diâmetro 0,8m e declividade de fundo Io=0,004m/m. A vazão é 600L/s e o regime permanente uniforme. CANAIS • PORTO, R. Hidráulica Básica. Capítulo 8, pgs 237 a 274. Exemplo 8.2 • Resolução por método iterativo de tentativa e erro (tabela de dados) • Resolução pelo coeficiente dinâmico M e K1 tabelado (PORTO, pg 249 a 251): 1. M = (Q.n/i)^(3/8) 2. D=M/K1 3. K1 => y/D => y CANAIS CANAIS • Tem-se um canal trapezoidal, executado em concreto não muito liso, com declividade i=0,04%. Determinar qual é a capacidade de vazão em regime uniforme quando a profundidade é igual a 1,90 m. • b=10m e taludes 1:1 CANAIS • Tem-se um canal trapezoidal, executado em concreto não muito liso, com declividade i=0,04%. Determinar qual é a capacidade de vazão em regime uniforme quando a profundidade é igual a 1,90 m. • b=10m e taludes 1:1 • Resposta: Se n =0,015, A=22,61m², Pm=15,37m, Rh=1,47m: Q=38,98m³/s CANAIS • Chezy-Manning: – Q = (1/n).A.(Rh^(2/3)).(Io^(1/2)) CANAIS • Na parte central de um canal uniforme muito longo, a leitura do nível d´água em duas réguas limnimétricas dispostas ao longo do trecho e distantes de 1 km indicou as cotas 710,40m e 710,00m. Numa medição de descarga feita com molinete determinou-se a vazão de 123 m³/s. Qual deve ser o Coef. de Manning aplicável a esta seção? • B=18m, y=4m e b=10m CANAIS • Na parte central de um canal uniforme muito longo, a leitura do nível d´água em duas réguas limnimétricas dispostas ao longo do trecho e distantes de 1 km indicou as cotas 710,40m e 710,00m. Numa medição de descarga feita com molinete determinou-se a vazão de 123 m³/s. Qual deve ser o Coef. de Manning aplicável a esta seção? • B=18m, y=4m e b=10m • Resposta: A=56m², Pm=21,3m, n=0,0173 CANAIS ARTIFICIAIS • Para escoar uma vazão de 50 m³/s, em região com topografia propícia para um canal com declividade de 0,8%, propõem-se dimensionar um canal retangular de máxima eficiência hidráulica (B=2y), revestido em concreto liso (n=0,015). • Qual a seção desse canal? CANAIS ARTIFICIAIS • Para escoar uma vazão de 50 m³/s, em região com topografia propícia para um canal com declividade de 0,8%, propõem-se dimensionar um canal retangular de máxima eficiência hidráulica (B=2y), revestido em concreto liso (n=0,015). • Resolução por tentativa e erro (estimando b) • Resolução pelo adimensional K (m e Z) CANAIS ARTIFICIAIS • Q = 50 m³/s, i = 0,8%, B=2y, n = 0,015. • Y = ? • Resolução pelo adimensional K (m e Z): • M = (Q.n/i)^(3/8) • m = b/y • Com m e Z, obtem-se K na tabela 8.2 • y = M/K! CANAIS - RESUMO • A • A • Chezy-Manning: – Q = (1/n).A.(Rh^(2/3)).(Io^(1/2)) CANAIS • Canais artificiais: Dimensionamento – Seção de máxima eficiência hidráulica • Canais naturais: Dimensionamento – Velocidade máxima – Tensão de arraste CANAIS • Canais artificiais: Dimensionamento – Seção de máxima eficiência hidráulica • Canais naturais: Dimensionamento – Velocidade máxima – Tensão de arraste CANAIS ARTIFICIAIS • Canais de máxima eficiência! CANAIS ARTIFICIAIS • Se A, n e Io são constantes, quanto menor o perímetro molhado, maior a vazão: – Trapézio: b = 2.y/(3^(1/2)) e Ɵ=60° – Retângulo: B = 2.y – Triângulo: α=45° e B = 2.y – Circular (seção aberta tipo meia cana): D=2.y e Ɵ=90° – Circular fechada (tubo com escoamento não forçado): • Vmax: Ɵ=257° e y=0,81D • Qmax: Ɵ=302,5° e y=0,94D CANAIS ARTIFICIAIS CANAIS CANAIS ARTIFICIAIS • Para escoar uma vazão de 50 m³/s, em região com topografia propícia para um canal com declividade de 0,8%, propõem-se dimensionar um canal retangular de máxima eficiência hidráulica (B=2y), revestido em concreto liso (n=0,015). • Qual a seção desse canal? CANAIS ARTIFICIAIS • Para escoar uma vazão de 50 m³/s, em região com topografia propícia para um canal com declividade de 0,8%, propõem-se dimensionar um canal retangular de máxima eficiência hidráulica (B=2y), revestido em concreto liso (n=0,015). • Qual a seção desse canal? • Respostas: y=2,04m e B=4,08m CANAIS ARTIFICIAIS • Dimensionar um canal semi-circular de concreto (tipo “meia cana”, com n=0,015), em condições de máxima eficiência hidráulica (D=2y), para uma vazão de 5 m³/s com I=0,004 m/m. • Se não tiver tempo de resolver em classe, quem quiser pode trazer as dúvidas.
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