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Desafio Profissional - Processos Gerenciais 1º Semestre

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Polo Presencial - São José do Rio Preto
Mariana Jui Correia – RA 6205863760
Tutora Priscila Cintra
DESAFIO PROFISSIONAL
São José do Rio Preto – SP
Novembro/2017
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Mariana Jui Correia – RA 6205863760
Tutora Priscila Cintra
DESAFIO PROFISSIONAL
Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia em Processos Gerenciais do Centro de Educação a Distância - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de Matemática, Processos Gerenciais, Direito Empresarial, Tecnologias de Gestão e Responsabilidade Social e Meio Ambiente.
São José do Rio Preto – SP
Novembro/2017
RESUMO
A realização deste trabalho ocorre em função da necessidade de apresentar questões importantes e imprescindíveis que complementam nossa formação profissional e acadêmica. Assim, destacar os conhecimentos adquiridos até aqui, é fundamental. Objetivou assessorar o processo de implementação de práticas sustentáveis em uma escola de ensino fundamental. Para tanto, foram realizadas várias etapas para alcançar o resultado proposto. Assim, optou-se por apresentar métodos e estratégias para que a Ana, diretora da escola, conseguisse um resultado positivo para a melhoria do ambiente escolar, no contexto social, econômico e ambiental. É importante enfatizar que, quando bem planejado um projeto, o mesmo terá potencial para ser aceito, bem como evoluir no que diz respeito à qualidade e produtividade, mas desde que utilize procedimentos e ferramentas adequadas.
Palavras-Chave: Práticas Sustentáveis; Economia; Planejamento. 
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	5
52	OBJETIVO DO DESAFIO PROFISSIONAL	�
3	DESENVOLVIMENTO	6
3.1	PASSO 1: Viabilidade da Troca de Lâmpadas....................................................................6
3.2	PASSO 2: Código de Defesa do Consumidor	7
3.3	PASSO 3: Sistema de Gestão	8
3.4	PASSO 4: Implementação de Práticas Sustentáveis	10
4	CONSIDERAÇÕES FINAIS	14
REFERÊNCIAS	15
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INTRODUÇÃO
 Este Desafio Profissional tem como finalidade auxiliar a nova diretora da escola Aprendiz, Ana, a administrar a instituição, colocando em prática uma gestão mais sustentável. Destaca-se também a análise das diversas situações e ações que a instituição apresenta, a precisão do conhecimento intercalado com as várias teorias e métodos para o gerenciamento na tomada de decisões.
OBJETIVO DO DESAFIO PROFISSIONAL
A Aprendiz é uma instituição educacional do ensino fundamental, localiza-se na cidade de Curitiba (PR). Fundada em 1993, destaca-se no cenário educacional da referida cidade. Possui aproximadamente 1 000 alunos, cursando do primeiro ao último ano do ensino fundamental e 60 funcionários. Distribuídos entre: professores, pedagogos, auxiliares, técnicos, cozinheiras e jardineiros. 
Nesse ano a professora Ana assumiu a diretoria da escola, com isso convocou duas reuniões, sendo a 1° com a equipe da escola Aprendiz e a 2°com alunos e pais. O objetivo proposto pela Ana nas reuniões foi a criação de uma gestão colaborativa, tendo assim a participação de todos os envolvidos no processo de ensino – aprendizagem dos alunos. 
A partir da reunião a Ana busca averiguar quais as estratégias destacadas pelo pais, funcionários e alunos da escola, com intuito de promover melhorias no ambiente escolar, especialmente, nas questões relativas ao uso sustentável. 
Na reunião foram destacadas diversas questões sobre a infraestrutura da escola, por exemplo, os procedimentos da escola que eram, ainda, realizados manualmente. Isso porque a escola não possui uma ferramenta de gestão e organização da instituição, ou seja, os procedimentos são realizados por meio de planilhas e documentos impressos e arquivados, ocasionando assim um número excessivo e desnecessário de papeis e trabalho. 
Outro fator destacado é a ausência de gestão do conhecimento, isto é, a saída do professor da escola acarreta na perda da metodologia. Com isso, a Ana iniciou o processo de mudança no ambiente, para alcançar os resultados precisos iniciou-se pela implementação de práticas sustentáveis na escola. 
DESENVOLVIMENT O 
PASSO 1: A viabilidade da troca de lâmpadas 
No primeiro momento, será realizada a troca de lâmpadas fluorescente pelas lâmpadas de LED. Nossa contribuição se dará por meio da análise, ou seja, identificar se a troca das lâmpadas contribuirá para a economia na conta de energia elétrica da escola. 
Destaca-se que, o uso das lâmpadas fluorescente na escola apresenta um consumo de 1.620 KW por mês. Conforme dados apresentados pelo fornecedor, a substituição das 200 lâmpadas presentes na escola, apresentará um consumo mensal de 900 KWh. 
Ponderando o valor de R$ 1.000, 00 fixo mensal, pago pela energia consumida dos equipamentos da escola, cujo o custo por kWh é de R$ 0,36, onde X é a quantidade kWh consumidos por mês pelas lâmpadas da escola. Tem-se o valor da conta de energia anunciada pela função: f (x)= 0 ,36x + 1000.
Destaca-se o cálculo do valor das contas de energia elétrica da escola antes e após a substituição das lâmpadas, para assim apresentar se houve economia e qual o valor economizado por mês. 
Assim sendo, para a verificação da viabilidade da troca de lâmpadas, no primeiro passo o cálculo antes da substituição das lâmpadas. Já o segundo cálculo com a substituição. 
f(x) = 0 ,36 x + 100 0
f(x) = 0 ,36 * 1620 + 1000
f(x) = 583 ,20 + 100 0
f(x) = 1 .583,20
Conforme o cálculo apresentado, nota-se que o custo mensal da conta antes da substituição das lâmpadas é de R$ 1 .58 3,20. Para tanto, nesse momento, destaca-se o cálculo da conta após a substituição das lâmpadas. 
f(x) = 0 ,36 x + 100 0 
f(x) = 0 ,36 * 9 00 + 100 0 
f(x) = 324 + 1000 
f(x) = 1 .324,00 
Nota-se com base no segundo cálculo que o custo mensal após a substituição das lâmpadas será de R$ 1.324,0 0. 
Assim, pode-se observar que a substituição das lâmpadas fluorescente pela lâmpada de LED é viável, pois acarretará na redução inicial de 720 kWh por mês. Ocasionando assim uma economia de R$ 259, 20, com isso proporcionará uma economia no custo operacional de R$ 3. 110,40 no acúmulo do ano. 
PASSO 2: Código de Defesa do Consumidor
Nesse momento faremos uma vistoria em relação a substituição das lâmpadas, isto é, verificar se está funcionando corretamente. Isso porque após a instalação a professora Ana notou que algumas estavam quebradas e outras trincadas. Ao verificar tal situação Ana rapidamente entrou em contato com o fornecedor e, logo, lhe informou sobre o ocorrido, no entanto, o mesmo recusou em realizar a troca das lâmpadas que apresentavam defeito. 
Assim sendo, vamos verificar as exigências da Ana, ou seja, analisar se esta está correta quanto sua solicitação junto ao fornecedor das lâmpadas que estão danificadas. 
Quais os direitos segundo o Código de Defesa do Consumidor.
Se o fornecedor recusar a troca do produto, quais as ações devem ser tomadas pela Ana, uma vez que é a diretora da escola. 
Nessa perspectiva, é interessante pontuar que o Direito Empresarial, conforme destacado por Ramos (2008) é o regime jurídico especial direcionado a regulação das atividades econômicas e dos seus agentes produtivos. Sendo um regime jurídico especial, engloba todo um conjunto de normas específicas que se aplicam aos agentes econômicos, ou seja, os empresários. Características que amparam os conceitos supracitados. 
Desse modo, a professora Ana está certa em requerer a troca das lâmpadas danificadas. O Código de Defesa do Consumidor coloca em seu artigo 18 que os fornecedores são responsáveis solidariamente pelos vícios, entretanto, o comerciante precisa ser responsabilizado logo que dispõe o artigo 13, inciso III do Código de Defesa do Consumidor, por não ter guardado o produto de maneira apropriada. Porfim, para solucionar o problema terá de haver uma ação de restituição do valor pago ou a mudança do produto. 
PASSO 3: Sistema de Gestão 
Nesse momento, será preciso a realização de implementação de ferramentas que contribua para a melhoria da gestão na instituição. 
Desse modo, para auxiliar a Ana na gestão percebeu-se que o ciclo PDCA é o mais apropriado, pois contribuirá para a redução dos custos com as impressões, bem como para o controle e organização. O Ciclo PDCA é um método gerencial de tomada de decisões para avaliar a obtenção das metas imprescindíveis de uma determinada organização. O PDCA é também conhecido como o método de solução de problemas, já que cada meta de avanço ocasiona um problema que a empresa se propõe a resolver. 
Assim, cabe destacar as etapas que engloba este ciclo, sendo: 
Planejamento (P -Plan)
Execução (D - Do) 
Verificação o (C- Check)
Atuação Corretiva (A - Act). 
Na primeira etapa, ou seja, no planejamento, serão apresentados os objetivos, bem como as maneiras para alcança-los. Tal etapa é caracterizada como sendo aquela com maior nível de complexidade, assim sendo é tida como mais importante. 
Na segunda etapa, sendo esta, a execução, as tarefas planejadas no primeiro passo serão colocadas em prática e com isso os dados serão coletados para as apreciações do passo seguinte. Para o sucesso desta etapa sugerimos a utilização do sistema/software StarSoft Applications, que fornece um alicerce para diversos segmentos, inclusive educação. Esta funcionalidade permite que todas as informações de todos os departamentos sejam automatizadas e organizadas de forma racional e prática, eliminando retrabalhos. Deste modo, a Ana, conseguirá focar na administração e gestão da Instituição. 
Neste software, cada área da Instituição terá módulos que permitirão a otimização do fluxo de informações para tomada de decisões. Automatizando os processos de Back Office e Core Business.
Os departamentos da Instituição que serão otimizados através da implementação do sistema StarSoft são os seguintes: 
- Financeiro (Contas a pagar, fluxo de caixa, controle de notas fiscais, etc.)
- Secretaria (Entrega e controle de documentos, cadastro de alunos, etc.)
- Gestão Pedagógica (Avaliações, cronograma de aulas, etc.)
O software StarSoft conta ainda com treinamento e suporte à Instituição, colaborando ainda mais com a administração eficaz da diretora Ana.
Voltando ao ciclo PDCA, na terceira etapa, a verificação, os dados coletados são usados para comparar os resultados alcançados e a meta estabelecida. Se por ventura a meta não tenha sido alcançada é preciso regressar à fase de planejamento e realizar uma nova análise do problema e organizar um novo plano de ação.
Já na quarta e última etapa, a ação corretiva, ocorre as ações conforme o resultado obtido até o momento. A meta sendo alcançada, a atuação será de padronização (adoção como padrão do plano proposto). 
Por fim, buscando uma melhor compreensão da inserção do método de gestão – Ciclo PDCA, tem-se a figura 01. Observa-se que é preciso o uso de ferramentas de qualidade, uma vez que estas ocasionam a coleta, o processamento, a análise e a disposição das informações necessárias na tomada de decisões. 
Figura 01: Etapas do Ciclo PDCA
Fonte: GRABOSKI, Moisés. 2014. 
PASSO 4: Implementação de Práticas Sustentáveis 
Neste momento, destacaremos novas práticas de uso sustentável para a escola, bem como práticas administrativas para a professora Ana, que ainda está adquirindo experiência como gestora. 
Na escola, verifica-se que a sustentabilidade não está plantada na cultura organizacional da Instituição, primando pelas três dimensões, sendo: a social, a econômica e a ambiental. Por isso, é preciso práticas que englobem cada uma das dimensões dentro da escola Aprendiz. Para tanto, as mesmas serão desenvolvidas, apresentadas e justificadas para a Ana. 
Segundo Sachs (2007) a positividade ao arriscar em um desenvolvimento econômico e social contínuo, harmonizado com a gestão racional do ambiente, passa pela redefinição de todos os objetivos e de todas as modalidades de ação. Para Derani (2008) no momento em que se busca por normatização do meio ambiente, destaca-se dois feitios de sua realidade, sendo: 
Ponderar o meio ambiente enquanto elemento do sistema econômico. 
Ponderar o meio ambiente como sítio, um local a ser adequado para o lazer ou para as externalidades da produção, sendo assim o depósito dos subprodutos indesejáveis desta produção. 
Ainda de acordo com Derani (2008) a definição de meio ambiente está relacionada ao movimento da natureza no interior da sociedade moderna, como recurso - elemento, como também recurso -local, tendo sua base na contemporânea relação social com a natureza. 
Com isso, os autores discutem sobre o valor do recurso no mercado, ou seja, se o preço está sendo subestimado, se o consumo é elevado, dentre outras questões que irão comprometer as gerações futuras. 
Ademais, cabe pontuar que Sachs (2007) usa a expressão eco desenvolvimento ao invés de desenvolvimento sustentável e destaca nesse modelo cinco dimensões de sustentabilidade onde, para o autor, todo planejamento de desenvolvimento deve considerar. 
1) Social: Abrange a criação de um processo de desenvolvimento que seja amparado por um outro crescimento e auxiliado por uma outra visão do que seja uma sociedade boa. 
2) Econômica: Precisa ser viável por meio da alocação e do gerenciamento mais competente dos recursos e de um fluxo fiel de investimentos públicos e privados. 
3) Ecológica: Melhorada utilizando-se das seguintes ferramentas: Ampliação da capacidade de carga da espaçonave Terra; Limitação do consumo de combustíveis fósseis e de outro recursos e produtos que são facilmente esgotáveis ou danosos ao meio ambiente, entre outros. 
4) Espacial: Deve ser orientada para o alcance de uma configuração rural-urbana mais equilibrada e uma melhor distribuição territorial de assentamentos urbanos e atividades econômicas. 
5) Cultural: Inclui a procura de raízes endógenas de processos de modernização e de sistemas agrícolas integrados, processos que procurem mudanças dentro da continuidade cultural e que demonstrem o conceito normativo de eco desenvolvimento em um conjunto de soluções características para o local, o ecossistema, a cultura e a área. 
Projeto eco desenvolvimento
Objetivos: 
Geral: 
Implantar práticas sustentáveis na escola. 
Específicos: 
Promover atitudes sustentáveis no ambiente escolar, atingindo a direção, a coordenação pedagógica, os professores, alunos e os funcionários. 
Desenvolver atitudes diárias de respeito ao meio ambiente e a sustenbilidade, amparados nas temáticas trabalhadas em sala de aula.
Promover o interesse pela temática ambiental, bem como a integração na organização e implementação na comunidade. 
Conteúdos de Gestão Escolar: 
Administrativo: Relação dos bens naturais presentes na escola, por exemplo, a água, energia, materiais e alimentos), os resíduos, como também a infraestrutura do edifício. 
Comunidade: Abarcamento na questão ambiental, na criação de novas práticas e valores.
Aprendizagem: Desenvolver habilidades que apreciem a preocupação social nos âmbitos da educação ambiental. 
Período de realização: Durante todo o ano
Materiais necessários: Plantas do projeto da escola, planilhas para anotação, papel reciclado, papeis para mapas e croquis, material escolar, dentre outros. 
Desenvolvimento: 
1° etapa: Planejamento com toda a equipe escolar, diálogos sobre a importância do uso sustentável. Formação de grupos para debater o uso dos bens naturais na escola, bem como a valorização dos mesmos no ambiente. Estabelecer os objetivos, metas e tarefas a para cada grupo, por exemplo, Grupo 1, responsável pela identificação e análise do processo de resíduos na escola. 
2° etapa: Diagnóstico inicial: Avaliação por cada grupo sobre as propostas apresentadas. E, porconseguinte, apresentação das suas concepções. Esse momento, é para cada grupo identificar os problemas que a escola enfrenta quanto o uso irregular dos bens naturais. Após, concluídos os resultados devem ser apresentados aos demais grupos. 
3° etapa: Implantação, após o diagnóstico criar um projeto que apresente os principais pontos a serem trabalhados. Pode-se destacar: 
Energia: Incentivo quanto ao uso, principalmente, quando houver luz natural ou caso o ambiente não esteja sendo usado por outros membros. É importante pontuar a necessidade de desligar a energia, substituir as lâmpadas incandescentes por fluorescentes, pois tal troca contribuirá para a economia, são mais eficientes. 
Água: Atentar-se para o não desperdício da água, identificar possíveis vazamentos e realizar o conserto. Fechar de modo correto as torneiras após o uso, reaproveitar a água para limpeza do edifício. Outro ponto importante é a coleta da água em períodos chuvosos, pois poderá ser usado para a limpeza, como também armazenada em ambiente apropriado para regar áreas verdes em períodos de seca. 
Resíduos: Na ausência da coleta seletiva por parte do serviço público, é interessante buscar parceiros, sendo cooperativas, dentre outros. Optar pelo uso de materiais reciclados, por exemplo, papel craft e, ainda, utilizar terre prensada ao invés de cimento na construção de equipamentos. Outra estratégia importante e de grande valia, o uso de composteiras para a destinação do lixo orgânico e a produção de adubo. Destacar a importância do uso consciente, para que não haja desperdício de alimentos, bem como o descarte correto das embalagens de produtos utilizados. 
Biodiversidade: Incentivar o plantio de mudas de árvores nativas, buscando contribuir para a preservação, arborização, como também absorção da água em períodos chuvosos. 
4° etapa: Definição de conteúdos escolares: Realizar reuniões com coordenadores e professores, e assim apresentar os conteúdos pedagógicos que podem ter o apoio do projeto a ser trabalhado. 
A importância da água para a vida na Terra. 
Educação Ambiental;
O desenvolvimento dos seres vivos;
Os tipos de poluição;
Importância das áreas verdes; 
A dinâmica da atmosfera terrestre; 
Tipos de poluição;
A importância dos aquíferos; 
O estudo das populações. 
5° etapa: Conscientização da Comunidade: Desenvolver palestras, gincanas, dentre outras na escola envolvendo toda a comunidade. Apresentar os projetos desenvolvidos na escola, bem como aqueles que serão implantados e seus resultados. Destacando sempre as mudanças positivas no ambiente. De forma clara e objetiva proporcionar o interesse de toda a comunidade para os cuidados ambientais. 
6° etapa: Sustentação permanente das ações: Acompanhamento das transformações, destacando os pontos positivos, como também aqueles que ainda precisam ser discutidos. Discutir com todos os grupos os resultados e apresentar as avaliações. É importante também acatar as novas sugestões, ideias, etc., vindas de alunos, professores, pais. Essa etapa é imprescindível para o alcance dos objetivos propostos, assim a mesma deve ser realizada constantemente. 
É interessante retomar aos objetivos propostos no projeto, verificar se estão sendo atingidos, destacar se há dificuldades, empecilhos, dentre outros fatores. Identificar os pontos positivos e negativos, é fundamental, pois a partir disso novas ideias poderão ser pensadas e trabalhadas. Outro ponto importante é avaliar a desenvoltura de cada grupo, destacando o incentivo e interesse de cada um para as questões ambientais, de modo específico, na escola Aprendiz. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A realização deste trabalho objetivou assessorar o processo de implementação de práticas sustentáveis em uma escola de ensino fundamental.
Para tanto foram realizadas várias etapas para alcançar o resultado proposto. Assim, optou-se por apresentar métodos e estratégias para que a Ana, diretora da escola conseguisse um resultado positivo para a melhoria do ambiente escolar, no contexto social, econômico e ambiental. 
Dentre os métodos utilizados, destaca-se o PDCA que quando associado a outras ferramentas é capaz de contribuir efetivamente para a solução de diversos problemas nas organizações e ou instituições. Mas, cabe ressaltar que o desempenho eficiente do trabalho não depende somente dos mecanismos do PDCA, mas, também, é necessário a colaboração de todo o grupo envolvido, a partir do planejamento e ações conjuntas. 
Ademais, pode-se dizer que o objetivo foi alcançado, ou seja, a Ana propôs diversas mudanças na escola Aprendiz e, apesar, das dificuldades enfrentadas está no caminho certo, o caminho para o sucesso. 
Contudo, o trabalho mostra a importância de processos participativos para a consolidação do que venha a ser a Educação Ambiental, bem como para uma sociedade sustentável. 
REFERÊNCIAS 
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FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Curso de direito ambiental brasileiro. 03ª ed. rev. atua l. e amp l. São Paulo: Saraiva, 2009. 
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HORA, Dinair. L. Gestão democrática na escola: artes e ofícios da gestão colegiada. 14. ed. Campinas: Papirus, 2007. 
LEFF, Enrique. Racionalidade Ambiental: a reapropriação social da natureza. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.

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