PPR- principios de roach

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PPR- Provisória 
Devemos copiar bem tanto os dentes remanescentes quanto a área de rebordo. 
Moldagem> modelo de gesso pedra especial, ou seja, modelo de trabalho
Modelo de trabalho: área de reforço,
Como fazer a placa base de prova? Área chapeavel do rebordo remanescentes do lado do extremo livre e entre os dentes, e também a parte lingual onde tem os dentes anteriores (região dos dentes expostas, contornando por lingual). Superior usa o apoio do palato.
Placa base e roldetes de cera (na área chapeavel onde iriam os dentes artificiais), em pacientes desdentado posterior bilateral de extremo livre. Ai podemos fazer a mordida direto na cera ou um refinamento com pasta ZOE (ajuste do plano de cera, quase tocando as cúspides, faz-se ranhuras nestas ceras, isola os dentes superiores com isolante a base de agua e então é colocado em boca e leva-se o paciente em RC. Ou registro com acrílico se houver dentes antagonistas com oclusão certa. Após faz-se a montagem em articulador semi-ajustavel com os registros de arco facial. Montagem dos dentes e prova ( cor adequada, oclusão...), incluir e acrilizar. Igual prótese total, a diferença é que teremos os grampos de fixação.
DIFERENÇA DA PROVISÓRIA PRA PROTESE FINAL:
A ppr provisória tem apoio apenas mucoso, ou seja, não tem o apoio que a estrutura metálica tem sobre a oclusal dos dentes posteriores ou incial/cíngulo dos anteriores. Isso da um suporte para as próteses definitiva, diferentemente da provisória que são só de acrílico.
O QUE OCORRE SE O PACIENTE FICAR MUITO TEMPO COM ESSA PROTESE
Como a ppr não tem reciprocidade do dente com apoio e elemento de oposição pode levar à mobilidade dentária ou movimentação por induzir uma força neste dente, e o rebordo residual sofrera muita carga podendo ter reabsorção óssea exagerada por causa desta carga, por isso é indicado o uso de próteses com armações metálicas que são rígidas e conseguimos dar fixação (principio que impede a partir do ponto que o apoio toca nos dentes o movimento intrusivo desta prótese, ou seja, ela não vai transmitir a carga apenas para a mucosa)
PROTESE PARCIAL REMOVIVEL FINAL
Não é definitiva, por ser necessário trocar esta prótese com o passar do tempo
1°EXAME CLINICO
Ver o que o paciente quer, mostrar a realidade
Exame extra bucal(suporte dos lábios, linha alta do sorriso...)
Intra-bucal: se tem carie, gengivite, remoção de resto radicular
Exames de imagem: ecografia dos dentes pilares( se inserção óssea esta adequada) e no rebordo se não há nenhuma raiz, lesão óssea...)
2°MOLDAGEM DOS MODELOS DE ESTUDO (montagem com os modelos ocluindo)
Questões oclusais
3°ANÁLISE DOS MODELOS EM ARTICULADOR
Quanto e como devemos modificar o plano oclusal
4° ANÁLISE DOS MODELOS EM DELINEADOR
Usado para determinar paralelismo de duas ou mais superfícies
Tudo que estiver no plano vai ser paralelo as haste, assim podemos determinar o equador protético( linha que divide o dente entre área retentiva, cervical, e área expulsiva, oclusal)
Com o equador podemos determinar o conjunto de dentes, isolado ou inserido quando houver outros dentes.
 -a PPR é rígida então tem áreas que não passam para a área retentiva, a única parte que vai para a área retentiva são os grampos de retenção. Ou seja a parte rígida não consegue passar do equador sem causar lesão, só passa a parte flexível (ponta de ação do braço de retenção) todo o resto da prótese precisa ficar em região expulsiva. Por isso em muitos casos é preciso fazer plano guia, que é um preparo, deixando a parede mais expulsiva
O delineador, é um instrumenta usado para determinar o paralelismo relativo de duas ou mais superfícies de dentes, orientando o planejamento das ppr em todas as etapas de sua construção
A ppr precisa ter retenção equilibrada, não pode cair da boca e não pode que o paciente não consiga remover
5°PLANEJAMENTO (qual o tipo da prótese, como será feita, e o desenho da prótese) 
É dinâmico, pois podemos ter mais de uma solução, e vai liderar a partir da solução escolhida um plano de tratamento que será ESTATICO, ou seja não deve mudar, deve seguir a rotina que pre determinamos
Vai envolver a classificação das áreas anodonticas e desenho das selas, a seleção dos dentes retentores diretos (ao lado dos extremos livres), o local dos apoios, dos braços de oposição(palatino ou lingual), braços de retenção dos grampos( vestibular), eixos de rotação e os mecanismos que faremos com retentores indiretos para minimizar a rotação, conexões de placas proximais e os retentores maiores 
Nos dentes retentores diretos devemos colocar apoios, no cíngulo/incisal ou oclusal, depois selecionamos o tipo de grampo que sera usado( dependera do equador protético)
Devemos imaginar como a prótese vai mover durante o uso devemos desenhar algo que faça oposição a esse movimento
Preparar nichos: desgastes que fazemos no cíngulo do canino, para termos um volume de metal que va ali e faça a fixação da prótese, de o suporte sem interferir na oclusão dos pacientes (se não houver nicho o paciente vai morder no metal, que sera um contato prematuro)
O planejamento é dinâmico e gera um plano de tratamento que deve ser estático, ou seja, o planejamento deve ser correto para que a execução do plano de tratamento não tenha desvios durante sua realização
DESENHO
1-classificação e áreas anodonticas-selas
2- seleção dos dentes retentores diretos
3- apoios
4-grampos ou braços de oposição
5- grampos ou braços de retenção
6-eixo de rotação e retentores indiretos	
7- conexões e placas proximais
8-barras ou conectores maiores
6°PREPARO DA BOCA DO PACIENTE
preparo de boca geral (resolver os problemas clínicos)
Geral: fase curativa( dentistica, perio, endo, ciru, oclusão, prótese fixa
preparo de boca específico (preparos feitos na superfície dentária para que a boca do paciente fique apta para receber a ppr de forma adequada, sem causar problemas futuros, pra que ela tenha biomecânica correta e longevidade)
Específico: plano guia, área retentiva, adequação do equador protético e nichos para apoio
7°MOLDAGEM PARA MODELO DE TRABALHO (copiando bem as regiões edentulas e principalmente os dentes pilares da prótese)
No modelo será feito os trabalhos de laboratório para o enceramento e a função da estrutura metálica da ppr (infra estrutura)
8°PROVA A ESTRUTURA METÁLICA (se ela está adaptada aos dentes e aos tecidos bucais, se entrou no seu sitio corretamente, se tem retenção, se está causando dor ou carga no dente de forma inadequada)
Em boca devemos provas se os nichos estão bem adaptados, se ta encostando ate o fim, se não há interferência em mucosa ou no conector maior que cause desconforto ao paciente, se tem o espaço necessário para o acrílico englobar toda a parte metálica das selas
9°REGISTRO DE MORDIDA E SELEÇÃO DE COR
Cera na armação da removível e fazer registro de mordida para enviar para o laboratório que colocara os dentes na cera, prova-se em boca
10°PROVA DOS DENTES EM CERA (verificar estética, oclusão, fonética...)
Moldagem funcional em extremo livre ( quando não tem em nenhum lado dentes posteriores , esta moldagem é feita para diminuir a diferença biomecânica de movimentação da mucosa da gengiva em relação a intrusão do dente no ligamento periodontal, porque a mucosa movimenta mais que o dente, assim precisamos ter precisão da anatomia desta mucosa) com material leve 
11°INSTALAÇÃO, INSTRUÇÃO E CONTROLE