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Mastite bovina – Revisão Bibliográfica
MÜHL, Jaíne Juliane¹. JORGENS, Elbio Nallen².
Palavras chave: Mastite; Inflamação; Prejuízos. 
Introdução
Os impactos econômicos surgem através da queda na produção leiteira, perda na qualidade do leite, maior custo de produção e o descarte prematuro de vacas por perda de um ou mais quartos mamários, que se tornam fibrosos e improdutivos (NETO, 2010). Uma das principais doenças que acomete os bovinos leiteiros é a mastite, que é a inflamação da glândula mamária (NETO, 2010).
Revisão Bibliográfica
A mastite é a infecção da glândula mamaria (Figura 1). Ocorre uma reação inflamatória (Figura 2) que culmina na mobilização de células de defesa do organismo para a glândula mamária, na tentativa de neutralizar o agente infeccioso (BRANCO, 2010). Os microrganismos podem causar dois tipos de apresentação de mastite, a mastite clínica e subclínica (BRANCO, 2010).
 
Figura 1. Fonte: www.cotrijui.coop.br Figura 2. Fonte: Elizabeth da Costa
Na mastite clínica, o quarto infectado geralmente torna-se inchado, em alguns casos doloridos ao toque, e o leite está visualmente alterado pela presença de grumos, coágulos, ou alteração da cor do soro e às vezes sangue (WATTIAUX). Este quadro apresenta os sintomas como: presença de calor, rubor, edema, dor e perda da função do órgão afetado. Paralelamente, observa-se ainda: perda do apetite, respiração acelerada, queda na produção, desidratação, fraqueza, alterações no leite, depressão (BRANCO, 2010). A mastite subclínica é branda e mais difícil de ser detectada. A vaca se apresenta sadia, o úbere não mostra nenhum sinal de inflamação e o leite parece normal (WATTIAUX). Entre as principais alterações destaca-se o aumento da contagem de células somáticas (CCS), o aumento dos teores de cloro e sódio, proteínas séricas e diminuição do percentual de caseína, gordura sólido total e lactose do leite (DAMETTO, 2012). Neste caso, somente testes especiais como o CMT (California Mastitis Test) podem diagnosticar a doença (OURO FINO).
No caso de mastite clínica, o animal deve ser retirado do recinto e ser ordenhado mais tarde após os animais sadios (FURLONG, 2007). Dependendo da gravidade da mastite o animal deve ser ordenhado fora do local de ordenha para não contaminar o ambiente. Se a mastite for crônica o animal deve ser descartado (RIBEIRO, 2007).
É causada pelos mais diversos agentes. Os agentes mais comuns causadores de mastites são as bactérias dos gêneros estreptococos e estafilococos (Figura 3 e 4). Outros agentes de importância causadores de mastites são os coliformes (RIBEIRO, 2007).
 
Figura 3. Fonte: laboratory hooxs.com Figura 4. Fonte: Jesus Martinez
As mastites podem causar a redução em até 50% da produção de leite, alterando sua qualidade e seu valor nutritivo, gerando aumento da mão de obra na ordenha, representando custos adicionais relacionados ao tratamento e correspondendo a um risco eminente de morte das vacas ou perda de um mais quartos mamários, o que reduz permanentemente a vida útil das vacas (NETO, 2010).
O sucesso no tratamento da mastite durante a lactação está associado ao tipo de microrganismo presente, a extensão do problema, a produtividade da vaca e a localização do foco de infecção (NETO, 2010). 
Alguns cuidados podem ser feitos para evitar a doença. Estes cuidados incluem:
- antes da ordenha de cada vaca os tetos devem ser lavados utilizando solução desinfetante, e logo depois secos com papel toalha.
- depois da ordenha de cada vaca, deve ser feita a desinfecção de cada teto com uma solução desinfetante (DAMETTO, 2012). 
O controle da mastite bovina tem como princípios básicos a redução de novas infecções intramamárias (IIM) e da duração dos casos existentes. Contudo, mesmo com rigoroso controle, é inevitável a ocorrência de novos casos de mastite (TOMAZI, 2012). Nesta situação, a redução da duração dos casos de mastite pode ser realizada por meio da: a)cura espontânea b) descarte de vacas com casos crônicos, c) tratamento durante a lactação, d) tratamento de vaca seca (GONÇALVES, 2012).
Uma das principais ferramentas para a eliminação de infecções intramamárias é o tratamento com antibióticos e antimicrobianos (SANTOS, 2012).
Conclusão
A prevenção contra a mastite é uma importante ferramenta para o sistema de produção leiteiro, sendo o aperfeiçoamento das condições de higiene no manejo de ordenha o principal fator. A partir deste controle se pode ter maior produção de leite com alta qualidade, evitando perda de tetos produtivos e redução de descarte prematuro de animais. A mastite, sendo um processo inflamatório, causa dor e desconforto, traz consequências graves em uma matriz leiteira, como queda da ingestão de alimentos, queda na produção de leite e deixa o animal debilitado, este é um dos principais problemas da doença, que gera grandes prejuízos.
Referências
NETO, Octaviano Alves Pereira. Mastite: como tratar vacas secas e em lactação. Disponível em: <http://www.milkpoint.com.br/anuncie/novidades-dos-parceiros/fundamentos-da-mastite-bovina-e-seus-impactos-na-producao-65933n.aspx> Acesso em: outubro de 2013.
BRANCO, Marcos Paulo Dourado Ferriani. Mastite. Disponível em: <http://gadoleiteiro.iepec.com/noticia/compreendendo-a-mastite>Acesso em: outubro de 2013.
WATTIAUX, Michel. Mastite: a doença e sua transmissão. Disponível em: <http://babcock.wisc.edu/sites/default/files/de/pt/de_23.pt.pdf>Acesso em: outubro de 2013.
RIBEIRO, Antônio Carlos Cerqueira Leite; FURLONG, John. Controle da mastite. Disponível em: <http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia8/AG01/arvore/AG01_71_21720039240.html>Acesso em: outubro de 2013.
DAMETTO, Patrícia Roberta. Mastite bovina. Disponível em:< http://blog.ourofino.com/ruminantes/2012/06/04/mastite-bovina/>Acesso em: outubro de 2013.
SANTOS, Marcos Veiga; TOMAZI, Tiago; GONÇALVES, Juliano Leonel. Novas estratégias para o tratamento da mastite bovina. Disponível em:< http://www.milkpoint.com.br/mypoint/6239/post.aspx?idPost=4258>Acesso em: outubro de 2013.

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