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594343 Relatório de Estagio anos iniciais e educação infantil refeito (1)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL 
UNINTER
DANIELA PEDROSO FERREIRA DE SOUZA RU 1605759
FRANCINE CRISTINA GÁSPARO RU 594343
ESTÁGIO SUPERVISIONADO: 
DOCÊNCIA NA EJA E NORMAL
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SP
2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
 UNINTER
DANIELA PEDROSO FERREIRA DE SOUZA RU 1605759
FRANCINE CRISTINA GÁSPARO RU 594343
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO:
 DOCÊNCIA NA EJA E NORMAL
Relatório de Estágio Supervisionado Docência na EJA e Normal: apresentado ao curso de Licenciatura em Pedagogia do Centro Universitário Internacional UNINTER.
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SP
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
2. DESENVOLVIMENTO	5
 2.1. Identificação da Escola	5
 2.2. Concepções Pedagógicas da Escola- O Projeto Político Pedagógico	5
 2.3. Descrição e análise reflexiva das atividades de estágio supervisionado	7
 2.3.1. Caracterização estrutural	7
 2.3.2. Caracterização dos profissionais que atuam na escola	8
 2.3.3. Caracterização da turma estagiada 	8
 2.3.4. Perfil do Professor observado durante o Estágio Supervisionado 	9
 2.3.5. Descrição das aulas observadas/ministradas 	9
 2.3.6. Descrição das atividades de avaliação ministradas/observadas 	10
2.4. PLANO DE OFICINA PEDAGÓGICA	10 
CONSIDERAÇÕES FINAIS	14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	15
INTRODUÇÃO 
 O estágio supervisionado é uma experiência enriquecedora, por possibilitar o contato direto com um dos possíveis espaços de atuação que teremos aos nos formar. O presente trabalho faz um relato sobre a vivência de estagio supervisionado na modalidade EJA– Ensino Médio, tendo carga horária total de 40h e tem como objetivo, relatar atividades desenvolvidas dentro do período de estágio e referenciar os estudos acadêmicos através de observação e participação ativa nas práticas pedagógicas por meio de acompanhamento direto no cotidiano escolar. 
 O período de estágio foi realizado durante o mês de agosto de 2017 na Escola Estadual Professor José Felício Miziara, localizada na Rua Roberto Mange, 170, Chácara Municipal, São José do Rio Preto – SP. 
 O estágio traz subsídios para a formação do aluno, desencadeando um caminho de relação entre teoria e prática nas escolas. Colaborando para uma reflexão acerca de todo aprendizado adquirido durante a licenciatura pedagógica. 
 Ter a oportunidade de estagiar na modalidade de ensino EJA – Educação para Jovens e Adultos, foi uma experiência muito enriquecedora, através desse estágio tivemos outra percepção acerca da desenvoltura em sala de aula e da aplicação do conteúdo, é bem diferente da experiência que tivemos na Educação Infantil e no Ensino Fundamental. 
 A dedicação dos alunos em aprender também é um fator que deixa o professor motivado a preparar uma aula cativante e que instigue o aluno a sempre estar em busca de mais conhecimento. 
Neste relatório mostramos como aconteceram as observações em sala de aula, trazemos a proposta pedagógica da escola e descrevemos a experiência do estágio, assim como as atividades trabalhadas dentro desses períodos.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR
Identificação da Escola
O estágio supervisionado na EJA, foi realizado na Escola Estadual Professor José Felício Miziara, localizada na Rua Roberto Mange, 170, Chácara Municipal, CEP: 15090-150 na cidade de São José do Rio Preto – SP. Pode ser contatada através do telefone (17) 3227-6600 ou pelo email: 028927a@see.sp.gov.br. 
 A unidade de ensino funciona nos três turnos, matutino, vespertino e noturno, recebendo um contingente de aproximadamente 600 alunos, distribuídos nas modalidades de Ensino Fundamental II, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos. O estágio foi realizado durante o mês de Agosto, sendo observada uma turma de EJA do Ensino Médio 1ª fase.
2.2. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA-O PROJETO POLÍTICO PEDGÓGICO 
A política de integração da educação profissional ao ensino B médio na modalidade EJA, conforme anteriormente afirmado, opera, prioritariamente, na perspectiva de um projeto político-pedagógico integrado, apesar de ser possível a oferta de cursos de educação profissional articulada ao ensino médio em outras formas integrada concomitante e subsequente (Decreto nº5.154/04). 
Um ponto muito importante a ser considerado é que alunos concluintes de cursos de EJA de ensino médio possuem a certificação necessária para ingresso em cursos de educação profissional técnica de nível médio oferecidos na forma subsequente. 
Pedimos autorização da direção da escola e transcrevemos aqui o que parte do Projeto Político Pedagógico da Escola diz: 
“Reafirmando o compromisso da gestão pública municipal com as demandas educacionais desta modalidade, tomamos os objetivos:
 Consolidar a compreensão do conceito de educação e aprendizagens de 
Consolidar a compreensão do conceito de educação e aprendizagens de jovens e adultos como um direito humano que se efetiva ao longo da vida, por diversos meios, e expressar a ideia de que a juventude e a “adultez” também são tempos de aprendizagem; 
Contribuir na construção de politicas estratégicas de implantação ou fortalecimentos da modalidade de EJA na Educação Básica no Brasil; 
Fortalecer a política pública de EJA, por meio do dialogo com diferentes esferas da sociedade civil e do Estado, aprofundando a discussão das políticas em curso e a formulação de novas iniciativas na área educacional”.
 Contribuir na construção de po líticas estratégicasde implantação ou 
 Fortalecer a política pública de EJA, po r meio d o diálogo com diferentes 
O PPP da escola é construído com a contribuição de toda a comunidade escolar que participa efetivamente da vida escolar, desse modo, o planejamento é elaborado por quem o executa e as prioridades são definidas pelos sujeitos envolvidos e a sua implementação é de responsabilidade de todos os segmentos que atuam na Unidade Educacional. 
 O projeto político-pedagógico da escola deve ser entendido como empreendimento coletivo que favorece a democratização da aprendizagem escolar, ao exigir de todos os envolvidos na sua construção a compreensão coletiva da realidade na qual a escola está inserida, por meio de processos permanentes de Leitura do Mundo. 
 Portanto, os sujeitos jovens, adultos e idosos precisam não somente ser alfabetizados, mas precisam participar ativamente da sociedade letrada na perspectiva da apropriação da leitura e da escrita como estratégia civilizatória de transformação social e emancipação humana que lhes permita aprender significativamente e acessar outros níveis de escolarização essenciais a uma inserção efetiva e autônoma em todas as dimensões que caracterizam a sociedade contemporânea. 
2.3. DESCRIÇÃO E ÁNALISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
A observação em sala de aula foi um dos aspectos mais interessantes durante o período de estágio, ver pessoas que “já passaram da idade” se dedicando a aprendizagem, é algo muito significante. 
 A Escola tem uma boa estrutura para receber os alunos, a sala de aula, porém são bastante numerosos, os alunos é regular na frequência, o que podemos mencionar é a dedicação de alguns alunos em aprender até mesmo as matérias que são consideradas difíceis como matemática, biologia, química e física, considerando também o português uma das disciplinas que eles tem mais dificuldade. 
2.3.1. Caracterização Estrutural
A escola é muito organizada, os espaços estão sempre limpos e são de fácil acesso aos alunos, porém, nas salas de aula faltam espaços, acreditamos que isso se deve ao número de alunos matriculados nessa modalidade, sendo um total de 44 alunos. Os alunos são, em sua maioria, sempre muito assíduos as aulas. 
 O professor tem a sua disposição equipamentos como um quadro negro e um quadro branco (o qual é utilizado por todos os professores).
A sala possui dois ventiladores,um ar condicionado (o qual não vimos funcionando em nenhum momento), 50 carteiras e cadeiras, uma mesa e cadeira para os professores, uma câmera e uma iluminação não tão boa como esperamos: de várias lâmpadas que observamos ter na sala, muitas delas estão com mau funcionamento e nem sempre os alunos conseguem acende-las. Aqui, podemos observar um caso típico a maioria das escolas públicas sofre: a falta de verbas para a melhoria da instituição. 
2.3.2. Caracterização dos Profissionais que atuam na escola 
A escola conta ao todo com 90 funcionários, sendo que destes, apenas 10 professores trabalham com a modalidade EJA–Ensino Médio. Todos são formados, tivemos a curiosidade de perguntar sobre suas formações, e para nossa surpresa cada professor estava atuando em seu campo de formação, e todos eles possuem uma especialização em educação, ou em libras, outro em docência do Ensino Superior, Mestrado, Doutorado, enfim, foi muito gratificante perceber que os professores realmente se preocupam com sua formação e com o conhecimento que eles podem transmitir para os seus alunos. 
 Certamente os professores que atuam na modalidade EJA gostam muito da turma, quando questionamos se era melhor a turma do EJA ou uma turma regular de Ensino Médio, todos foram unanimes em dizer que o EJA é um local muito mais tranquilo para se trabalhar. 
O que podemos observar dentro e fora da sala d e aula é que os professores e funcionários respeitam os alunos e suas limitações, estão sempre aptos a repetir um assunto e a tirar as dúvidas em sala de aula.
2.3.3. Caracterização da Turma Estagiada
O total de alunos matriculados na turma estagiada é de 44 alunos, em sua maioria, sempre muito assíduos, sendo estes distribuídos entre 23 mulheres e 21 homens, os alunos são dedicados, não perdem tempo com conversas paralelas e estão sempre atentos ao que o professor tem a dizer. Alguns demonstram cansaço físico, mas acreditamos que deve ser porque trabalham e estudam e dependendo da idade, fica mais cansativo. 
 O relacionamento interpessoal em sala de aula é muito bom, não há discussões, exceto quando o professor trabalha a disciplina em forma de debates. O perfil socioeconômico da turma é difícil de perceber em um período tão curto, aparentemente não tem ninguém que seja muito carente, aparentando ser estáveis financeiramente. 
 Alguns alunos querem o certificado para tentar um emprego melhor, outros pensam em um futuro mais promissor, pensa em fazer um curso de nível superior (a maioria tem o desejo de se tornar professor), prestar concurso, enfim. 
2.3.4. Perfil dos Professores Observados 
 
Os professores que atuam na modalidade Eja são graduados em nível superior e possui ainda especialização na área de educação, todos eles já estão atuando em sala de aula há mais de 10 anos, o que percebemos é que os professores estão satisfeitos em relação ao papel que desempenham dentro da escola. Alguns mencionam que a melhoria salarial deveria acontecer, mas as reclamações sobre a profissão são mínimas. 
Algo muito importante de se relatar é o estimulo que os professores passam aos alunos, como essa é uma modalidade de ensino que tem muitos desistentes, os professores estão sempre incentivando os alunos a pensarem no futuro, e mostram exemplos de ex-alunos do programa que hoje estão trabalhando ou estudando em uma forma subsequente, até mesmo em cursos superiores. Durante as aulas em que estivemos presentes em sala, observamos que todos os professores, se portavam perante a sala de maneira incentivadora: cada um deles, ao entrarem na sala, sempre falavam palavras incentivadoras para os alunos, como: “Vocês conseguem”; “Não desistam”; “Vocês são capazes”, dentre outras. Achamos de extrema relevância aqui expor essa observação, pois foi uma atitude que levaremos conosco para sempre. 
2.3.5. Descrição das aulas Observadas
Durantes os dias em que estivemos observando e auxiliando os professores em sala de aula, pudemos perceber a forma como eles trabalhavam os conteúdos a serem abordados. Os planos de aula não fogem a realidade das modalidades regulares de ensino, tem os mesmos conteúdos. 
 A aula em si não transmite apenas o conhecimento cientifico/tecnológico que o aluno deve aprender, mas a convivência em sociedade e a percepção do mundo, que estão no PPP, são transmitidas através das aulas. 
 A metodologia para o ensino e para as aulas era quase sempre o discursivo, com pouca utilização de multimídia, o que mais nos chama atenção é que mesmo sendo uma aula discursiva, os professores conseguiam prender a atenção dos alunos. Trazendo relatos de experiência, ou exemplos conhecidos fazendo com que o aluno se projeta a uma segunda realidade. 
 O diálogo era frequente forma de transmissão do ensino em algumas disciplinas, como por exemplo, Filosofia e Sociologia, pois os alunos por terem uma idade considerável, tinham muitas experiências para compartilhar. 
 O momento em que participamos da aula foi na organização de um debate sobre a política, não a atual, mas há de alguns anos atrás, debatemos sobre a época da ditadura o Brasil, e pudemos conduzir o debate, sendo uma experiência muito gratificante para nós. 
 Todos os alunos da turma são “normais”, ou seja, não possuem nenhuma deficiência ou transtorno que deva ser relatado.
2.3.6. Descrição das atividades de avaliação ministradas/observadas 
O debate foi uma das formas em que os alunos foram avaliados, e que pudemos estar presente. As outras avaliações não tivemos oportunidade de estar presente, pois os alunos fazem provas nos fim do mês como acontece nas outras modalidades. Mas os alunos são avaliados diariamente, contando pontos suas participações em sala de aula e a frequência, como forma de incentivo a estarem presentes em todas as aulas. 
2.4. PLANO DE OFICINA PEDAGÓGICA
MODELO DE PLANO DE OFICINA PEDAGÓGICA
IDENTIFICAÇÃO
Estagiária (as): DANIELA PEDROSO FERREIRA
 FRANCINE CRISTINA GÁSPARO
Escola: Escola Estadual Professor José Felício Miziara
Disciplina: Filosofia 
Turma: EJA 1ª Fase - Ensino Médio 
Professor Regente: EDVALDO ATTILIO MACHADO 
 
 
TEMA: CIDADANIA 
 Os conteúdos trabalhados serão os direitos e deveres civis, políticos e sociais.
JUSTIFICATIVA 
 A importância de vivenciar uma experiência cidadã traz ao aluno uma concepção da realidade que os cerca, a importância dessa oficina se justifica na forma de concretização da proposta pedagógica que é abordada no Projeto Político Pedagógico de preparar o aluno para a vida em sociedade.
OBJETIVOS
Propiciar conhecimentos que enriquecem intelectualmente os alunos;
Identificar direitos e deveres pessoais e coletivos, principalmente no trabalho e na escola;
Conhecer alguns direitos civis e políticos através da Constituição Federal de 1988;
SÍNTESE DO ASSUNTO (pressupostos teóricos do tema abordado)
O Senado Federal já aprovou o ensino da Constituição Federal nas escolas, isso nos mostra o quanto é importante que os cidadãos conheçam a Carta Magna e saibam quais são seus direitos e deveres, não somente os políticos, mas sociais, educacionais dentre tantos outros que são assegurados pela CF88. 
 A proposta aprovada foi elaborada pelo Deputado Federal Romário, o Senado aprovou a disciplina Constitucional no currículo escolar do ensino básico (PLS 70/2015). A aprovação da Casa foi feita por meio dos votos dos senadores da Comissão de Educação, Cultura e Esporte. 
Infelizmente, no Brasil, a participação do povo no poder se limita a comparecer às urnas durante o processo eleitoral. A cultura de participação é o primeiro passo para se consolidar uma democracia capaz de garantir os direitos sociais de todos os cidadãos. 
Entendemos que a mudança de que precisamos está muito perto de se concretizar, pois com o ensino das leis na escola, as pessoas vão aprender a fazer melhores escolhas para a sociedade como um todo. 
A violação dos direitos dos cidadãos são maiores a cada dia e aquela realidade que antes pareciacoisa de televisão, está cada vez mais próxima. No entanto, estamos começando a nos posicionar melhor nesse contexto de problemas sociais e a motivar a mudança através de meios eficazes, para que isso continue acontecendo à cidadania deve ser uma proposta de aprendizagem constante no nosso dia a dia. 
DESENVOLVIMENTO DA OFICINA
A oficina começa com uma pequena explanação sobre o tema cidadania, para atingir o objetivo proposto, os alunos precisam participar de forma ativa, vamos fazer a leitura de alguns artigos da Constituição Federal e após a leitura vamos fazer uma pesquisa. 
 Essa oficina se divide em 2 momentos, no primeiro iniciamos um debate sobre o que é ser cidadão, e após as discussões, conceituamos a palavra e questionamos aos alunos quais papeis eles estavam desempenhando como verdadeiros cidadãos do município de Dourados em MS. 
 Nem todos souberam dizer o que é efetivamente ser cidadão, mas quando perguntamos sobre o exercício da cidadania todos lembraram do direito de votar. Partimos desse pressuposto para instigar nos alunos todos os direitos que nós temos e muitas vezes não sabemos, para isso lemos os primeiro capítulos da CF88 que trata dos direitos individuais e coletivos, passamos um pouco adiante para os direitos sociais e finalizamos com os direitos políticos. 
 Como a linguagem da Carta e bem elaborada, fizemos uso de um poema chamado: Cidadão, cidadania. Escrito por Regina Celia Villaça:
CIDADÃO, CIDADANIA O QUE É SER CIDADÃO? É NASCER, TER UM NOME, TER FAMÍLIA, TER ONDE MORAR? MUITOS NASCEM APENAS... NÃO TÊM NOME E NEM SOBRENOME NÃO CONHECEM FAMÍLIA NÃO TÊM UM LAR PARA MORAR NEM COMIDA E ESCOLA, NEM ONDE TRABALHAR É O ZÉ, A MARIAO JOÃO, A TIANA MORAM AO LÉU, DE BAIXO DAS PONTES SONHAM UM DIA TER UM DOCUMENTO, SABER ASSINAR E TER UM LUGAR DIGNO PARA MORAR. CONSEGUIR UM TRABALHO HONESTO COLOCAR OS FILHOS NA ESCOLA. PODER DIZER COM ORGULHO: - SOU CIDADÃO BRASILEIRO! 
Com a leitura do poema, os alunos ficaram mais confiantes, e o terceiro momento da oficina foi escrever uma carta a uma autoridade, cobrando os direitos que não estão sendo cumpridos. Esse foi o melhor momento da atividade, e os alunos entenderam que muitas “coisas estão fora do lugar”, cobraram as coisas básicas como atendimento em postos de saúde, água potável nas torneiras, saneamento básico entre outras coisas. Ao fim da carta eles deveria demonstrar como eles estão cumprindo os seus papeis enquanto cidadãos. 
RECURSOS 
Para o desenvolvimento dessa oficina utilizamos papéis de carta e caneta, para escrita de uma carta a uma autoridade.
REFERÊNCIAS
LAKATOS, Eva Maria. Sociologia geral. 7ed. São Paulo: Atlas, 1999. 
PERUZZO, Cecília M. K. Comunicação nos movimentos populares: a participação na construção da cidadania. Petrópolis: Vozes, 1998. 
Considerações Finais
Durante a disciplina de estágio, foi fundamental para nossa prática, os momentos de discussões que envolviam o ensino em EJA através dos textos e vídeos apresentados. Isso nos proporcionou uma ampliação de conhecimento sobre o assunto, o que nos deu base para a construção dos planos e das práticas durante a regência. 
 A escola nos acolheu muito bem. Todo corpo docente e a gestão nos receberam com cordialidade e foram atenciosos e prestativos para conosco. 
O ambiente em sala de aula era o mais agradável possível, havia uma integração entre nós e as professoras, assim como os educandos. Por isso, acreditamos que a disciplina de Estágio Supervisionado é muito importante para nossa compreensão como discentes e futuros docentes. O único ponto negativo, é que, infelizmente, foi pouco os nossos momentos em sala de aula. Esse ponto foi crucial para nós. Queríamos ter ficado mais tempo na escola para podermos desenvolver um trabalho mais voltado para a realidade dos alunos. Ao nos avaliarmos como professores, acreditamos que oferecemos o nosso melhor aos nossos alunos, tivemos comprometimento e buscamos sempre dar significado ao ensino e propomos meios de ensino significativo para a modalidade EJA.
Esse estágio foi com certeza uma experiência única e que nos possibilitou crescimento como acadêmico, encaminhando-nos e transformando-nos para ser uma professora que é o objetivo que desejo alcançar ao terminar a graduação. 
 Mas não basta ser apenas um professor, e sim um ótimo professor que acredita na educação, que está disposto a lutar a cada dia de aula superando as dificuldades, o salário baixo, a falta de apoio, de recursos pedagógicos e principalmente a ter confiança e contribuir para a formação de cidadãos críticos e reflexivos que se iniciam seu desenvolvimento através da escola e do ensino. 
Concluímos o estágio com uma nova consciência pedagógica, o que certamente iremos colocar em pratica em nosso futuro como pedagogos.
REFERÊNCIAS
PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento Dialógico: como construir o projeto 
Político pedagógico da escola. São Paulo: Cortez, 2001. 
PROEJA. http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/acs_docbaseproeja.pdf. Acesso em 05 agosto de 2017.

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