Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA ANIMAL II – EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PARASITARIAS • Embora um conjunto de fatores esteja envolvidos na ocorrência das doenças parasitárias, a maioria delas ocorrem em razão de quatro principais: 1. Aumento de estágios infectantes 2. Alteração na suscetibilidade do hospedeiro 3. Introdução de animais susceptíveis 4. Introdução de infecção em um ambiente livre de parasitas CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA ANIMAL II – EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PARASITARIAS 1. Aumento de estágios infectantes É característico de doenças parasitárias sazonal ou de áreas com mudanças climáticas. São diversas causas que influenciam a flutuação sazonal do número de estágios infectantes. A flutuação dos estágios infectantes influencia o nível de contaminação do ambiente e os fatores que controlam o desenvolvimento e a sobrevida dos estágios de vida livre. CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA ANIMAL II – EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PARASITARIAS 1. Aumento de estágios infectantes • Contaminação do ambiente A contaminação do ambiente depende: do potencial biótico do manejo do rebanho das condições imune do hospedeiro da hipobiose/diapausa. CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA ANIMAL II – EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PARASITARIAS Potencial biótico: é a capacidade de um organismo ter sucesso biológico, determinado pela sua fecundidade. Ex: Haemochus contortus e Ascaris suum (milhares de ovos) Trichostrongylus(centenas ovos) Lucilia serita ixodes ricinus (muitos ovos) Glossina spp. Poucos ovos CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA ANIMAL II – EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PARASITARIAS 1. Aumento de estágios infectantes Manejo do rebanho - Densidade de animais influencia no nível de contaminação. Importante para infestação por nematoide e cestoide, por não multiplicarem-se no ambiente. As condições climáticas podem contribuir para o desenvolvimento de ovos e larvas. No hemisfério norte, as maiores infestação de parasitas ocorrem na primavera e no verão. CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA ANIMAL II – EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PARASITARIAS 1. Aumento de estágios infectantes Densidade de animais Favorece a disseminação de ectoparasitos, Ex. pediculose e sarna sarcóptica Nas coccidiose, o grande número de oocistos disseminados resultam em rápida e intensa contaminação. Em regiões temperadas a não exposição dos animais no final da primavera minimiza infecções, causadas pelo grande número de larvas nessa época. CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA ANIMAL II – EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PARASITARIAS 1. Aumento de estágios infectantes Densidade de animais CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA ANIMAL II – EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PARASITARIAS 1. Aumento de estágios infectantes • Condições imune do hospedeiro O número de animais infectados será maior conforme for o número de animais susceptíveis ou imunes, exemplo: grande porcentagem de cordeiros num grupo de ovinos, ou vários lactantes num grupo de bovinos. O mesmo ocorre na fase final da gestação e início da lactação de ovelhas, porcas, cabras e menor em bovinos, devido a queda na imunidade, próximo do parto. CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA ANIMAL II – EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PARASITARIAS 1. Aumento de estágios infectantes • Condições imune do hospedeiro • O parto sincronizado para ocorrer no clima mais favorável coincide com o período de pastagem mais crescida, época de maior infestação por helmintos. • A resistência as infecções por coccidiose e toxoplasmose também ocorrem na gravidez e lactação. • A imunidade do hospedeiro impede o desenvolvimento do verme, interrompendo novos estágios larvários e finalmente limitando a contaminação CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA ANIMAL II – EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PARASITARIAS 1. Aumento de estágios infectantes • Condições imune do hospedeiro A imunidade contra ectoparasitos, em bovinos, é menos percebida, mas se desenvolve para a maioria dos carrapatos. A presença de bovinos imunes contra protozoários (babesiose e teileríase) limita as chances de carrapatos tornarem-se infectados. Animais frequentemente portadores silenciosos de protozoários podem infectar populações de carrapatos. CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA ANIMAL II – EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PARASITARIAS 1. Aumento de estágios infectantes • Condições imune do hospedeiro CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA ANIMAL II – EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PARASITARIAS 1. Aumento de estágios infectantes • Contaminação do ambiente hipobiose/diapausa Significa a interrupção de um estágio específico de um parasita, me períodos que podem estender-se por meses. Hipobiose: é a interrupção do desenvolvimento de larvas de nematóides, dentro no hospedeiro, periodicamente, até as condições ambientais melhorarem. Diapausa: é quando o artrópode cessa o crescimento e o metabolismo para sobrevive, se adaptando as condições climáticas adversas. A diapausa ocorre menos em ácaros da sarna, piolhos e não foi observado em protozoários CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA ANIMAL II – EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PARASITARIAS 1. Aumento de estágios infectantes Desenvolvimento e sobrevida dos estágios de vida livre Os fatores que influenciam o desenvolvimento e a sobrevivência dos parasitas são: 1. Os ambientais, com as alterações climáticas a exemplo da maior prevalência de Fasciola hepática em estações mais úmidas e mais quentes. 2. As práticas de manejo CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA ANIMAL II – EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PARASITARIAS 1. Aumento de estágios infectantes Desenvolvimento e sobrevida dos estágios de vida livre O MICRO-HÁBITAT Os fatores ambientais influenciam os micro-hábitats dos estágios de vida livre Temperatura moderada e umidades elevadas favorecem o desenvolvimento das larvas. Temperaturas frias prolongam a sobrevivência. O tipo de solo, da vegetação e da drenagem, também influenciam. CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA ANIMAL II – EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PARASITARIAS 1. Aumento de estágios infectantes Desenvolvimento e sobrevida dos estágios de vida livre DESENVOLVIMENTO SAZONAL É observado em clima temperado, com estações distintas ( na Inglaterra infecções por triconstrongilideos ocorre apenas duas vezes ao ano) Em helmintos larvas de metacercária de F. hepatica e de triconstrongilideos vivem por pelo menos 9 meses na Inglaterra, assim como moscas do estábulo três e quatro gerações. Nos climas tropicais ocorre numerosas gerações por ano de larvas infectantes, resultado em elevada taxa de mortalidade. CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA ANIMAL II – EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PARASITARIAS 1. Aumento de estágios infectantes Desenvolvimento e sobrevida dos estágios de vida livre MANEJO DO REBANHO Estágios infectantes sãoafetados por determinadas práticas de manejo. Alta densidade de animais aumenta o nível de contaminação Pastagens mais baixa (redução) contem mais estágios larvais Porém pastagens mais baixas expõe as larvas à condições adversas O melhoramento da pastagem melhora a nutrição do hospedeiro, e a resistência às infecções, mas aumenta a geração de moscas e de carrapatos. CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA 1. Aumento de estágios infectantes Desenvolvimento e sobrevida dos estágios de vida livre MANEJO DO REBANHO CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA ANIMAL II - INTRODUÇÃO 2. Uma alteração na suscetibilidade do hospedeiro Efeitos alterados de uma infecção existente São observados principalmente em animais jovens ou adultos abaixo do limiar e associados a doenças. estão associados a: dieta, gestação e lactação, terapia com esteroides Dieta: animais bem alimentados toleram mais o parasitismo Gestação e lactação: o período de gestação coincide com o da nutrição inadequada. Em ovinos, a queda da imunidade é talvez pela competição de nutrientes entre o sistema imune e o úbere. Terapias com esteroides: tratamento por esteroides altera a suscetibilidade ao parasitismo (Toxoplasma/gato). CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA 2. Alteração na suscetibilidade do hospedeiro Alteração na suscetibilidade à novas infecções O PAPEL DE INFECÇÕES INTERCORRENTES Infecções multiparasitárias ou por parasita e outros patógenos, estão associadas a doenças clínicas exacerbada, com frequência em diversos hospedeiros. Ex: em ovinos Nematodirus battus e Eimeria em bovinos Fasciola hepatica e Salmonella dublin em bovinos Fasciola hepatica e Sarcoptes em suínos Trichuris suis e Serpula (Treponema) CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA ANIMAL II – EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PARASITARIAS 2. Alteração na suscetibilidade do hospedeiro Alteração na suscetibilidade à novas infecções O EFEITO DE QUIMIOTERAPIA Em algumas circunstâncias, índices limiares de infecção é o que mantém a imunidade contra parasitas, esse sistema é denominado de premunidade. Se esse sistema equilibrado for perturbado com tratamento terapêutico (anti-helmíntico), pode ocorrer a reinfecção ou o desenvolvimento de larvas dormentes, em adultos, dentro do hospedeiro (Hysostrongylus rubidus / suínos). Aplicações excessivas de anti-helmínticos em animais pastoreios resulta em maior número de larvas, posterior. CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA ANIMAL II – EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PARASITARIAS 2. Alteração na suscetibilidade do hospedeiro Alteração na suscetibilidade à novas infecções HIPERSENSIBILIDADE Em animais imunes, em condição de desafio larval intenso por nematoides, no intestino, ocorre uma intensa resposta imune do tipo IgE, associada a permeabilidade aumentada de macromoléculas “proteínas”. Essa hipersensibilidade pode resultar em crescimento insatisfatório e produção insuficiente de lã. Animais resistentes a carrapatos, mas em condição de desafio constante apresentam o efeito de atrofia. CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA ANIMAL II – EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PARASITARIAS 3. INTRODUÇÃO DE ANIMAIS SUSCETÍVEIS AUSÊNCIA DE IMUNIDADE ADQUIRIDA É comum observar em ruminantes jovens “bezerros”, transportados em áreas infectadas por larvas de nematódeos. Ex: surtos intensos de Dictuocaulus viviparus em bezerros nascidos no início da primavera e colocados em pastagem no final do verão junto com bezerros mais velhos. Há também a “tempestades” de cisticercose em bovinos adultos em pasto contaminado por ovos de Taenia saginata, de vaqueiros parasitados pelo verme. Bovinos pré-expostos a essa infecção desenvolvem poucos cistos. CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA ANIMAL II – EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PARASITARIAS 3. INTRODUÇÃO DE ANIMAIS SUSCETÍVEIS AUSÊNCIA IMUNIDADE RELACIONADA COM A IDADE A imunidade relativa a idade, desenvolve-se relativamente contra poucos parasitas. Animais adultos não expostos previamente a infecções por helmintos e protozoários correm risco se transportados para outras áreas. LONGEVIDADE DE ESTÁGIOS INFECTANTES Estágios de vida livre de helmintos, em climas temperados e subtropicais sobrevivem no ambiente ou nos hospedeiros intermediários, por períodos longos para infectar sucessivos de animais jovens. CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA ANIMAL II – EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PARASITARIAS 3. INTRODUÇÃO DE ANIMAIS SUSCETÍVEIS A INFLUÊNCIA DE FATORES GENÉTICOS ENTRE ESPÉCIES HOSPEDEIRAS: os parasitos são geralmente de hospedeiro-específicos, para isso usa-se pastoreio misto (controle integrado) entre ovinos e bovinos, mesmo assim alguns parasitas infectam vários hospedeiros, uns resistentes e outros sensíveis. Trematódeos bovinos > resistentes ovinos < resistentes Tricostrongilideos bovinos e ovinos > resistentes caprinos < resistentes CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA ANIMAL II – EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PARASITARIAS 3. INTRODUÇÃO DE ANIMAIS SUSCETÍVEIS A INFLUÊNCIA DE FATORES GENÉTICOS ENTRE RAÇAS: A suscetibilidade dos animais a parasitas é diversificada e é herdada geneticamente. Exemplo: algumas raças de ovinos são mais resistentes a Haemonchus contortus, do que outras. Bovinos Bos indicus são mais resistentes a carrapatos e outros insetos hematófagos do que Bos taurus. Na Dinamarka, a raça bovina Black Pied são mais suscetíveis a trematódeos do fígado. Na África ocidental, a raça bovina N’dama é mais resitente a tripanossomose. CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA ANIMAL II – EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PARASITARIAS 3. INTRODUÇÃO DE ANIMAIS SUSCETÍVEIS A INFLUÊNCIA DE FATORES GENÉTICOS ENTRE RAÇAS: mesmo num rebanho ou grupo de animais há os respondedores individuais e os não respondedores. (ver artigo pdf) ENTRE SEXO: há evidências de que animais do sexo masculino não castrados são mais suscetíveis do que os do sexo feminino, em algumas infecções por helmintos. LINHAGEM DO PARASITA: Há evidências de que a infectividade e patogenicidade varia conforme a linhagem do parasita CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA ANIMAL II – EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PARASITARIAS 4. INTRODUÇÃO DE INFECÇÃO EM UM AMBIENTE LIVRE DE PARASITAS São diversos os meios que um parasita pode ser introduzido em um ambiente que ele foi erradicado ou não existia. INTRODUÇÃO DE UM NOVO REBANHO: atualmente a tendência de transporte de animais reprodutores de uma país para outro é grande. Existem barreiras rigorosas de quarentena e vacinação para doenças epidêmicas, contudo para doenças parasitárias não há. CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA ANIMAL II – EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PARASITARIAS 4. INTRODUÇÃO DE INFECÇÃO EM UM AMBIENTE LIVRE DE PARASITAS INTRODUÇÃO DE UM NOVO REBANHO: quando animais infectados são transportados para uma área livre de do parasito, um ciclo se inicia, com as condições adequadas, com consequências extremamente sérias para os animais nativos. Exemplos: Novilhas charolesas da Europa, infectadas com Toxocara vitulorum, introduzindo a doenças quando forma importadas pela Inglaterra e a Irlanda. A Parafilariabovicola da Suécia foi introduzida por bovinos ou muscídeos vindo do sul da Europa. CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA ANIMAL II – EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PARASITARIAS 4. INTRODUÇÃO DE INFECÇÃO EM UM AMBIENTE LIVRE DE PARASITAS O PAPEL DO EFLUENTE. É a transmissão de infecção de uma propriedade para outra por meio de esterco: Surtos de ostertagiose após aplicação de esterco como adubo; “tempestades” de cisticercose causada por Cysticerco bovis, após aplicação de fezes humanas como esterco nas pastagens; Aplicação de fezes de suínos com ovos de ascarídeos, nas pastagens de ovinos, acarretando pneumonia por migração das larvas. CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA ANIMAL II – EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PARASITARIAS 4. INTRODUÇÃO DE INFECÇÃO EM UM AMBIENTE LIVRE DE PARASITAS O PAPEL DE VETORES Infecções helmínticas e por protozoários podem ser introduzidas em áreas livres, por meio de insetos com asas; aves migratórias podem transportar mecanicamente larvas ou ninfas de carrapatos; aves silvestres transportaram caramujos Lymnaea (Galba) em área com animais infectados por Fasciola hepatica, infectando os caramujos. CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA ANIMAL II – EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PARASITARIAS CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO AUXILIUM – ARAÇATUBA – MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA ANIMAL II – EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PARASITARIAS FIM
Compartilhar