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Anaplasma e Babesia

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MEDICINA VETERINARIA- agressão e defesa - @anavet_ _ 
 
1 Anaplasma e Babesia 
Introdução 
➔ Tristeza parasitária bovina 
(TPB) 
➢ Altos índices de 
mortalidade e morbidade 
➢ Redução na produtividade 
➢ Aborto 
➢ Redução fertilidade nos 
animais afetados 
➢ Gastos com tratamento e 
controle 
Etiologia 
➔ Infecção das hemácias 
circulantes por protozoários 
do gênero Babesia e uma 
bactéria da ordem 
Rickettsiales, gênero 
Anaplasma 
➔ Complexo de doenças: 
➢ Babesiose 
➢ Anaplasmose 
Transmissão 
➔ Anaplasmose causada pela 
bactéria intraeritrocitária 
obrigatória, Anaplasma 
marginale: 
➢ Transmitida por 
carrapatos , picadas de 
insetos hematófagos ( 
moscas, mutucas e 
mosquitos ) material 
cirúrgico ou agulhas 
contaminadas 
➔ Babesiose causada por B. 
bovis e B. bigemina: 
➢ Transmitida pelo 
carrapato Rhipicephalus 
(Boophilus) microplus. 
Taxonomia Babesia 
➔ Filo Apicomplexa 
➔ Classe Sporozoasida 
➔ Ordem Piroplasmida 
➔ Família Babesiidae 
➔ Gênero Babesia 
Biologia 
➔ Ciclo biológico heteroxeno 
➔ Acomete hospedeiros 
vertebrados e invertebrados 
➔ Hospedeiro invertebrados: 
carrapatos ixodídeos 
➢ Carrapatos podem 
albergar mais de uma 
especie de Babesia 
➢ Há reprodução assexuada 
e sexuada 
➔ Hospedeiro vertebrados : 
bovinos , reprodução nos 
eritrócitos 
MEDICINA VETERINARIA- agressão e defesa - @anavet_ _ 
 
2 
 
Taxonomia Anaplasma 
marginale 
➔ Filo Proteobacteria 
➔ Classe Alphaproteobacteria 
➔ Ordem Rickettsiales 
➔ Família Anaplasmataceae 
➔ Gênero Anaplasma 
➔ Espécie Anaplasma 
marginale 
 
Anaplasma 
 
Epidemiologia 
• Animais jovens: imunidade 
não 
específica até 
aproximadamente 7 a 10 meses 
de idade; 
• Estabilidade enzoótica: 
normalmente não ocorrem 
casos clínicos de TPB nos 
animais nativos; 
• Instabilidade enzoótica: 
onde pode ocorrer surto 
da doença clínica, com 
grande número de mortes 
➔ Exposição importante para 
manter a resposta imune – se 
for muito intensa pode 
causar doença clínica 
➔ Variação na população de 
carrapatos em função do 
clima: 
- População de carrapatos > 
possibilidade surto 
→ propriedade com controle 
de carrapatos → animais 
sem exposição previa → 
quando expostos podem 
apresentar surtos 
➔ Bezerros criados confinados 
(sem exposição previa): 
transferidos para pastos 
após queda da imunidade 
passiva pelo colostro – maior 
possibilidade surto 
Resposta imunológica 
➔ Imunidade humoral e celular 
MEDICINA VETERINARIA- agressão e defesa - @anavet_ _ 
 
3 
➔ Necessário o contato com o 
agente 
➔ Animal imune sem contato 
com Babesia por mais de 8 
meses torna-se susceptível 
➔ Não há imunidade cruzada 
entre espécies de Babesia 
Manifestações clínicas 
➔ Hipertermia, anorexia, pelos 
arrepiados, taquicardia , 
redução dos movimentos de 
ruminação , anemia 
➔ Babesia bovis: 
sintomatologia nervosa. Mais 
virulento dos três agentes. 
Quadro agudo, sem 
manifestação clínica, 
levando à morte súbita; 
➔ Babesia bigemina: 
hemoglobinúria. Menos 
virulenta e aguda que a 
anterior. Anemia intensa; 
➔ Anaplasma marginale: 
icterícia. Quadro menos 
agudo, mas não menos 
virulento que a babesiose 
Patologia 
➔ Macroscopicamente 
➢ Mucosas e serosas 
hipocoradas ou ictéricas 
➢ Fígados e baço 
hiperplásicos e congestos 
➢ Linfonodos reativos 
➢ Rins aumentados de 
volume 
➢ Vesícula biliar distendida, 
com conteúdo biliar 
espesso; 
➢ Hidropericárdio; 
➢ Congestão do córtex 
cerebral e cerebelar; 
➢ Urina vermelho-escura ou 
levemente avermelhada 
Diagnóstico 
➔ Dados epidemiológicos, 
sinais clínicos e lesões 
observadas na necropsia; 
➔ Sorológicos: RIFI, 
conglutinação rápida e 
ELISA realizados para 
levantamentos 
epidemiológicos da 
propriedade e/ou região; 
➔ Necropsia devem ser 
coletadas porções do 
cérebro, rins e fígado para 
análise histopatológica 
➔ Esfregaço sanguíneo: 
identificação do agente em 
hemácias parasitadas; 
➔ Suspeita de babesiose por 
Babesia bovis, esfregaços de 
sangue, colhido da ponta da 
cauda ou da margem da 
orelha; 
➔ PCR 
➔ Babesia bigemina: 
merozoítos em eritrócito de 
bovino; Esfregaço sanguíneo 
corado com Giemsa. 
 
MEDICINA VETERINARIA- agressão e defesa - @anavet_ _ 
 
4 
 
➔ Babesia bigemina – cinetos 
em Rhipicephalus 
(Boophilus) microplus; 
 
➔ Esfregaço de hemolinfa 
(vetor!!) corado com Giemsa 
 
➔ Diferencial entre babesiose 
cerebral e raiva bovina, 
quadro clínico, com sinais 
nervosos, pode ser similar; 
➔ Babesiose cerebral deve ser 
diferenciada de 
encefalopatia hepática. 
Tratamento 
➔ Babesiose: derivados da 
diamidina; 
➔ Anaplasmose: tetraciclinas; 
➔ Dipropionato de imidocarb 
ação nas duas doenças; 
➔ Transfusão de sangue e 
tratamento de suporte com 
fluidoterapia, protetor, água 
e comida à disposição 
Controle 
➔ Áreas endêmicas: terneiros 
expostos à infestação pelo 
carrapato para se tornarem 
imunes (profilaxia natural); 
➔ Profilaxia através da 
imunização de animais 
sensíveis, passíveis de 
adoecer: 
➢ animais de áreas livres de 
carrapatos transportados 
para área com carrapato; 
➢ animais de região de 
instabilidade enzoótica; 
➢ redução temporária da 
infestação por carrapatos; 
➢ animais expostos à 
superinfestação por 
carrapatos 
Bovinos resistentes ao 
carrapato 
➔ Raças zebuínas (Bos 
indicus) são mais resistentes 
à infestação por carrapatos 
do que os taurinos (Bos 
taurus); 
➔ Zebuínos e taurinos mais 
resistentes, 
respectivamente, raças 
Nelore e Jersey; 
➔ Entre indivíduos da mesma 
raça existem diferentes 
graus de resistência ao 
carrapato; 
➔ Bezerros com 1 a 3 meses de 
idade são muito resistentes à 
infestação por carrapatos 
Manejo das pastagens 
➔ Pastoreio intensivo baixa a 
vegetação, afetando o 
carrapato; 
➔ Pastoreio rotativo alternado 
entre bovinos e ovinos serve 
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5 
para reduzir a infestação dos campos; 
➔ Retirar os bovinos de um potreiro superinfestado e substituí-los, 
temporariamente, por ovinos 
Aplicações estratégicas de 
carrapaticidas 
➔ Controle estratégico: 2 a 3 aplicações em intervalos inferiores a 
21 dias, na primavera e/ou durante o período mais favorável ao 
carrapato ou período de pico, no outono; 
➔ Cuidado com bezerros nascidos no ano durante o banho na 
primavera; 
➔ Além dos banhos estratégicos, deve-se aplicar carrapaticida 
sempre que forem introduzidos animais de outras propriedades; 
➔ O mesmo ser feito antes de colocar os animais em pastagens 
cultivadas. 
Tipos de aplicações carrapaticidas

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