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Falsificacionismo Amanda Pia dos Santos Marina Garcia Arrieche Taina Patricia Dias Messerschmitt Viviane Martins da Cruz IV Falsificacionalismo 1. Uma particularidade lógica para apoiar o falsificacionalista 2. A falsificabilidade como um critério para teorias 3. Grau de falsificabilidade , clareza e precisão 4. Falsificacionismo e progresso V FALSIFICACIONISMO SOFISTICADO, NOVAS PREVISÕES E O CRESCIMENTO DA CIÊNCIA Graus de falsificabilidade relativos ao invés de absolutos GRAUS DE FALSIFICABILIDADE DA TEORIA ABSOLUTO RELATIVO Aumentando a falsificabilidade e modificações ad hoc Falsificacionista Ingênuo Falsificacionista Sofisticado Ela é falsificável? Quão falsificável ela é? Ela foi falsificada? É esta teoria recentemente proposta, um substituto viável para a que é contestada? 1° AFIRMAÇÃO 2° AFIRMAÇÃO “Todos os pares de corpos se atraem mutuamente com uma força que varia inversamente com o quadrado de sua distância”. ”Osplanetas no sistema solar se atraem mutuamente com uma força que varia inversamente com o quadrado de sua distância”. A 2° está contida na 1°. Qualquer coisa que falsificar a 2° vai falsificar a 1°, mas o inverso não. 2.Aumentando a falsificabilidade e modificações ad hoc No campo das ciências, uma hipótese ad hoc é empregada para se referir a uma teoria que não pode ser desacreditada. Sua função é procurar testar a nova hipótese que ninguém pode exemplificar. Isso evita que certa teoria seja desconceituada no mundo científico. A exigência das teorias progredirem torna-as mais falsificáveis. Uma modificação será chamada ad hoc. Exemplo “O pão alimenta”... (em um dado momento, numa aldeia francesa, pessoas alimentadas por pão morreram). A teoria “(Todo) o pão alimenta” foi falsificada. A teoria pode ser modificada para evitar esta falsificação, ajustando-se o seguinte: “(Todo) o pão, com a exceção daquela partida específica de pão produzida na aldeira francesa em questão, alimenta”. Essa é uma modificação ad hoc. A teoria modificada não pode ser testada de nenhuma maneira que não seja também um teste da teoria original. NEM TODA MODIFICAÇÃO ad hoc É ACEITÁVEL DO PONTO DE VISTA FALSIFICACIONISTA. Exemplo “Todo o pão alimenta, exceto o pão feito de trigo contaminado por uma espécie específica de fungo” seguida pela especificação do fungo e de algumas de suas características). Esta teoria modificada não é ad hoc porque leva a novos testes. Possíveis testes incluiriam o teste do trigo do qual foi feito o pão venenoso para detectar a presença de fungo, o cultivo do fungo em algum trigo especialmente preparado e o teste do efeito nutriente do pão produzido a partir dele, analisando-se quimicamente o fungo para observar a presença de venenos conhecidos, e assim por diante. Todos esses testes, muitos dos quais não constituem testes da hipótese original, podem resultar na falsificação da hipótese modificada. SE A HIPÓTESE MODIFICADA, (REFUTÁVEL), MAIS FALSIFICÁVEL, RESISTE À FALSIFICAÇÃO DIANTE DOS NOVOS TESTES, TERÁ SIDO ENTÃO ALGO NOVO E HAVERÁ APRENDIDO PROGRESSO. Um exemplo de uma teoria que não foi possível ser modificada ad hoc é um adversário aristotélico de Galileu que após a invenção do telescópio queria refutar a teoria de Galileu de que a lua não era uma esfera perfeita como acreditavam os aristotélicos. O adversário propôs uma modificação ad hoc de que na superfície da lua existiam gases preenchendo as crateras. Mas tais não podiam ser detectados. Desta forma Galileu foi capaz de frustrar seu rival no frutífero jogo da invenção de dispositivos ad hoc para a proteção de teorias. No século XIX, referente à teoria gravitacional de Newton, foi sugerido por Leverrier e por Adams que existia um planeta que ainda não fora detectado nas adjacências de Urano. Esta sugestão não era ad hoc. Galle, chegou a avistar pela primeira vez, o planeta Netuno. A tentativa independentemente testável de salvar a teoria de Newton por uma hipótese especulativa foi um sucesso porque a hipótese foi confirmada pela descoberta de Netuno e não porque foi falsificada... 3. A confirmação na explicação falsificacionista da ciência As falsificações, istó é, os fracassos das teorias em passar por testes de observação e experimento, foram retratadas como sendo de importâncias chave. Foi argumentado que a situação lógica permite o estabelecimento da falsidade, mas não da verdade das teorias, à luz das proposições de observação disponíveis. Serão assinalados avanços significativos pela confirmação de conjecturas audaciosas ou pela falsificação de conjecturas cautelosas. Se uma conjectura audaciosa é falsificada, então tudo o que se aprende é que mais uma ideia maluca revelou-se errada. As confirmações das novas previsões resultantes de conjecturas audaciosas são muito importantes na explicação falsificacionista do crescimento da ciência. 4. Ousadia, novidade e conhecimento prévio Se denominarmos o complexo das teorias científicas geralmente aceitas e bem estabelecidas num dado estágio da história da ciência de conhecimento prévio da época, podemos então dizer que uma conjectura será audaciosa se suas afirmações forem improváveis à luz do conhecimento prévio da época. A teoria geral da relatividade de Einsteim era audaciosa em 1915. A astronomia de Copérnico era audaciosa em 1534 porque se opunha à suposição prévia de que a Terra é estacionária no centro do universo. 5. Comparação das visões indutivista e falsificacionista de confirmação O falsificacionista sofisticado contribui para evolução da ciência porque é ele que rejeita e as vezes, nega, a possibilidade de uma teoria de se estabelecer como verdadeira, submetendo-a a testes. “A meta da ciência é falsificar teorias e substituí-las por outras melhores. As confirmações de teorias novas são importantes na medida em que provam que uma nova teoria é um aperfeiçoamento da teoria que está sendo substituída: a teoria é falsificada pela evidência trazida à luz. Uma vez que uma teoria audaciosa recém proposta teve sucesso em sua concorrente, ela se torna então um novo alvo para o qual os testes devem ser dirigidos, testes projetadas com a ajuda de teorias ulteriores audaciosamente conjecturadas. VI AS LIMITAÇÕES DO FALSIFICACIONISMO https://www.youtube.com/watch?v=uHv4WvZgTGM Falsificacionismo formular HIPÓTESE TEORIA FALSIFICACIONISMO (teste) Confirmação Refutação Absoluta (outra teoria) Relativo Proposição = conjecturas Toda a teoria + FALSIÁVEL Grau de falsificação + CONFIÁVEL AMPLIA PARA Falsificacionista ingênuo Falsificacionista sofisticado “As proposições de observação dependem da teoria e são falíveis”. Muito verdadeira Deve ser Falsificada Proposição de observação Todas as observações são FALÍVEIS Para falsificar Comparar com outra teoria “contrária” Ela pode ser REFUTADA MANTIDA A outra teoria também pode ser QUANDO DEVE-SE Proposição de observação PÚBLICA Proposição de observação INDIVIDUAL e PRIVADA PODE SER Testável e aberta à modificações ou rejeições OBSERVADOR PODE Não aceitar que a sua proposição seja modificada ou rejeitada PESQUISADOR ESCOLHER ASSUNTO DE SUA “EXPERIÊNCIAS PERCEPTIVAS RELEVANTES” EXPERIÊNCIAS SENSITIVAS DO MESMO ATRAVÉS “As luas de Júpiter são visíveis através de um telescópio” “Marte é quadrado e intensamente colorido” Ambas as proposições de observação são testáveis. PROPOSIÇÕES DE OBSERVAÇÃO PÚBLICAS Podem ser APRECIADAS e CRITICADAS SOBREVIVEU AS CRÍTICAS NÃO SOBREVIVEU AS CRÍTICAS Teste de falsificação Selecionar Pessoas que aprenderam as técnicas relevantes da proposição REJEITADA CASO FOR Deve tirar suas dúvidas e percepções Formular uma asserção contradizendo a outra O Falsificacionista Fornecendo instruções para ela ser testada Olhar novamente a teoria com mais cuidado nos detalhes O Falsificacionista DEVE Complexidade das situações de teste realistas “Todos os cisnes são brancos” Falsificada quando se encontra um cisne não-branco SERÁ TEORIA SOFRE TESTES EXPERIMENTAIS Revela ou não a falsificação HÁ Suposições auxiliares LEIS TEORIAS CONSTITUINDO Teoria em teste “Teoria científica clássica” Proposições observacionais Quando foi criada Inconsistentes com a teoria Não foram rejeitadas Anos posteriores foram utilizadas ou reformuladas. Teoria Gravitacional de Newton EXISTIRAM QUE MAS Revolução copérnica HELIOCENTRISMO Terra orbita o sol, junto com outros planetas. A partir da criação do telescópio, por galileu galilei, é que foi possível dar continuidade na teoria do Heliocentrismo, que foi concluída por Kepler. 1543 Publicação de detalhes Argumentos contra a teoria Relativos ao conhecimento cientifico da época Copérnico não pode defender sua teoria HOUVE VERDADEIROS Passam-se mais de 100 anos Filósofos naturais Atraídos A defender Copérnico COMEÇAM “Nenhuma explicação da ciência pode ser aceita como suficiente a menos que possa acomodar fatores como estes”. INDUTIVISTAS FALSIFICACIONISTAS NÃO Conseguem colocar em prática suas TEORIAS CONCEITOS VIII TEORIAS COMO ESTRUTURAS: OS PARADIGMAS DE KUHN Thomas Kuhn elaborou um segundo ponto de vista em seu livro “A Estrutura das Revoluções Científicas (1962)”, que abordou sobre uma teoria científica ser uma estrutura complexa; Iniciou sua carreira acadêmica como físico e voltou sua atenção para a história da ciência. Onde, percebeu que os relatos tradicionais da ciência, fosse indutivista ou falsificacionista, não suportam uma comparação com o testemunho histórico; Então, a ciência torna-se instrumento de paradigmas (modelo pronto/padrão), deixando de ser apenas uma comprovação científica; Grande parte da sociologia moderna não tem um paradigma e, consequentemente, deixa de qualificar-se como ciência. Características: Ênfase ao caráter revolucionário do progresso científico, em que uma revolução implica o abandono de uma estrutura teórica e sua substituição por outra, incompatível; Características sociológicas das comunidades científicas e relatos filosóficos a exigência de resistirem à crítica da história da ciência. O QUE REALMENTE É UM PARADIGMA? ETAPAS DA CIÊNCIA DE KUHN EXEMPLO: paradigma copernicano e ptolomaico
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