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ADM ESTRATEGICA (1).docx

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ANÁLISE CRÍTICA SOBRE EMPREENDEDORISMO ESTRATÉGICO E INOVAÇÃO
Leandro Akira Oyadomari
INTRODUÇÃO
	A necessidade das organizações em se adaptarem às mudanças do mercado competitivo tem dado ênfase a um dos assuntos mais discutidos nos últimos tempos, o empreendedorismo, que carrega consigo a inovação resultante dele, além de sua mais recente aliada, a estratégia.
	Dito isso, é necessário que se relacione esses três elementos, demonstrando suas características, suas aplicações e seus benefícios.
DESENVOLVIMENTO
Empreendedorismo Estratégico
Segundo Stevenson e Jarillo (1990), empreendedorismo é um processo pelo qual o indivíduo, por ele mesmo ou dentro das organizações, busca oportunidades. Os empreendedores exploram as oportunidades de mercado através da inovação técnica e/ou organizacional. (Schumpeter, 1965)
O empreendedorismo estava se desenvolvendo como área acadêmica quando em 1987 tornou-se uma categoria separada na Academy of Management’s Business Policy and Strategy, onde foi reconhecida como um dos principais determinantes econômicos de qualquer sociedade moderna e é considerado um instrumento fundamental para lidar com o novo cenário competitivo. (Kraus e Kauranen, 2009)
A gestão estratégica foi identificada como a área mais promissora para uma eventual integração com a pesquisa do empreendedorismo. Os resultados positivos dessa integração podem ser observados na vida real dos negócios, onde empresas empreendedoras possuem uma maior tendência em seguir uma gestão estratégica do que as empresas que já estão mais estabelecidas, que por sua vez costumam serem mais conservadoras. (Zahra e Dess, 2001)
Ambas, Empreendedorismo e a Gestão Estratégica, estão preocupadas com o crescimento e a geração de riquezas, os quais são os objetivos principais do empreendedorismo. Nas economias emergentes, em desenvolvimento e desenvolvidas, o empreendedorismo é cada vez mais visto como um estímulo para a geração de riquezas nas empresas individuais. (Ireland, et al., 2003)
O Empreendedorismo Estratégico surgiu dessa integração, Empreendedorismo e Gestão Estratégica. Sua primeira aparição, como campo de estudo, ocorreu em 2001 no Strategic Management Jornal em “strategicentrepreneurship”e o primeiro artigo dedicado a esse tema foi escrito em 2007. O Empreendedorismo Estratégico, segundo Klein et al (2012), possui duas ideias centrais: 1) A formulação e execução da estratégia envolvem atributos fundamentalmente empreendedores como: atenção, criatividade e ter capacidade crítica. Eles buscam criar e obter valor adquirindo recursos e posicionamento estratégico; 2) A busca de oportunidades e a busca por vantagens, este último, ideia central do empreendedorismo e o primeiro da gestão estratégica, devem ser consideradas conjuntamente.
O Empreendedorismo Estratégico nos auxilia a entender como as empresas criam riquezas. Se a empresa cria uma oportunidade em potencial, mas não sabe usa-la adequadamente, ela não aferirá criar valor agregado para os clientes e nem riquezas para os seus proprietários. Se ela constrói vantagens competitivas, mas não possuem a capacidade de identificar as oportunidades, não conseguirão manter essas vantagens a um longo prazo e logo, consequentemente, deixarão de criar riquezas para os proprietários.
Inovação
O conceito de inovação está intimamente ligado à construção da teoria do desenvolvimento econômico proposta por Schumpeter, tal teoria dirá que o desenvolvimento econômico é um impulsionado pelo surgimento descontínuo de novas combinações, ou inovações, que são economicamente mais viáveis do que a maneira antiga de fazer as coisas. O referido autor ainda tratará a inovação como uma mutação industrial, que muda incessantemente a estrutura econômica, onde, incessantemente, destrói se o velho e cria se um novo, em um processo que ele denominou de Destruição criativa. 
Esse conceito de inovação proposta pelo autor cobre cinco áreas: 1) introdução de um novo bem, ou uma nova qualidade de um bem (inovação do produto); 2) implantação de um novo meio de produção, ou uma nova forma de manuseá-la comercialmente (processo de inovação); 3) abertura de um novo mercado (inovação de mercado); 4) aquisição de uma nova fonte de fornecimento de matérias primas (inovação de entrada); 5) e a realização de uma nova organização das empresas (inovação organizacional) (Schumpeter, 1934)
Essa teoria, segundo ele, precisa de dois elementos essenciais para a inovação: o crédito e o empresário, este, agente transformador, realizará as novas combinações, e o primeiro servirá como meio para que tal agente consiga obter recursos para o pagamento dos fatores de produção necessário à execução dessas novas combinações. É por meio dessa inovação que o empresário poderá oferecer novos produtos, produtos com melhor qualidade e menor custo e auferir maiores lucros frente a seus concorrentes. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ketchen, D. J., Ireland, R. D. and Snow, C. C. (2007), Strategic Entrepreneurship, Collaborative innovation, and Wealth Creation, Strategic Entrepreneurship Journal, Vol.1, No.3Ǧ4, pp.371-385.
Klein, P. G., Barney, J. B. and Foss, N. J. (2012), Strategic Entrepreneurship,Availableat SSRN 2137050
Kraus, S. and Kauranen, I. (2009), Strategic Management and Entrepreneurship: Friendsorfoes?, Int. Journal of Business Science and Applied Management, Vol. 4, No.1, pp.37-50.
Schumpeter, J. A. (1934), The Theory of Economic Development, Harvard University Press, Cambridge, MA.
Schumpeter, J. A. (1965). Economic Theory and Entrepreneurial History. In: Aitken HG (ed) Explorations in enterprise. Harvard University Press, Cambridge, MA
Stevenson, H.H. and Jarillo, J.C. (1990), A paradigm of entrepreneurshipre search: Entrepre-neurial Management. Strategic Management Journal, 11, pp.17-27.
Zahra, S., and Dess, G. G. (2001), Entrepreneurship as a field of research: Encouraging dialogue and debate. Academy of Management Review, 26, (1), pp. 8-10.

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