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trabalho sobre formação dos sindicatos no Brasil

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- Os Sindicatos no Brasil
De um ponto de vista jurídico poderíamos dividir a história da luta de classes no Brasil , em dois períodos antes e depois da instauração da atual estrutura jurídica sindical . De um ponto de vista sociológico mais preciso , parece que teremos melhor clareza se fizermos uma divisão em três etapas: a) até a reorganização do Estado na década de 1930; b) o após guerra até o golpe militar de 1964; c) a fase posterior ao golpe militar. 
Fase 1 - O Estado não está organizado para a luta de classes .
Na primeira fase de nossa periodização , o traço característico é que o Estado Brasileiro ainda não está organizado para enfrentar a luta de classes, siquer existindo, consequentemente, o Direito do Trablho.
A indústria brasileira já existe como uma realidade no começo do século mas ainda representa um setor ínfimo da economia. 
Os sindicatos já existem desde então , exprimindo a tendência associativa dos assalariados, enquanto que greves maiores ou menores também vão secedendo, reprimidas a golpes de sabre pelas polícias estaduais.
Os setores das classes dominantes que ocupavam o aparelho do Estado correspondiam a arranjos entre as oligarquias agro-exportares e as oliarquias agrárias que produziam para o mercado interno.
Os estudiosos sa matéria registram duzentos estabelecimentos industriais em 1881 , 626 em 1889 , 1.550 em 1990. O maior volume de investimentos instalados (60%) estava concentrado no ramo têxil que naturalmente alocava maiores concentrações de operários e, consequentemente, enfrentava maiores movimentos grevistas.
A maior concentração do capital se dava na indústria têxtil e era lá que se manifestava a maior número de greves: 13 em 33 ocorridas em São Paulo de 1901 a 1914, 33 em 107 de 1915 até 1929. A existência de sindicatos que começa a manifestar-se no período a partir do começo do século, indica que as primeiras tentativas concretas razoavelmente bem sucedidas de organização de uniões de operários inter-fabris reside justamente na indústria têxtil.
Os espasmos grevistas ocorrem mas são raros em função de todas as dificuldades. A atuação dos sindicatos é considerada quase que criminosa, exigindo astúcia a clandestinidade dos quadros sindicais da época e gerando sistemáticas deportações dos mesmos aos seus países de origem.
A primeira Guerra Mundial vai introduzir fatores profundamente diferentes. Alimentada pelo engajamento do Centro do Capitalismo na produção bélica, a indústria brasileira cresce sobre o suporte da substituição de importações e começa a tornar-se um fator realmente importante na economia.
O Pós-Guerra inicia-se com uma manifestação grevista sumamente diferente: greve geral em São Paulo, com participação de dezenas se milhares de operários. Manifestações gigantescas causadas pelo assassinato de um grevista pela polícia, provocam praticamente a ocupação da cidade pelos paredistas. 
Este microcosmo que é o conflito da luta de classes na produção industrial capitalista, insere-se no conjunto da sociedade brasileira que no contexto do Pós-Guerra clama pela modernização da sociedade e de suas instituições políticas.
Neste período todo não há um Direito do Trabalho. As relações entre empregados e patrões são rigidas juridicamente pelo Código Civil no capítulo da prestação de serviços.
Mesmo com o ascenso destas lutas a partir dos Pós-Guerra e o crescimento da importância das indústria na economia, o aparelho do Estado tem problemas mais graves a resolver porque durante praticamente toda década de vinte ele se vê a braços permanentemente com enfrentamentos armados com os seus inimigos.
Fase 2- O Estado se organiza para enfrentar a luta de classes.
Após uma agonia prolongada, a chamada República Velha vem a falecer com a Revolução de 1930. Setores de classes dominates interessados numa reorganização do Estado para enfrentar os novos problemas colocados pelo desenvolvimento das forças produtivas, capitaneiam um rearranjo no pacto de poder. É nomeado presidente provisório o representante da oligarquia gaúcha , Getúlio Vargas.
Em torno desde cidadão , há de transcorrer a História brasileira durante mais de duas décadas. Primeiro como presidente provisório ali engastado por esta quartelada. Depois, como senhor todo-poderoso na fase de Estado Novo. Finalmente , como Presidente eleito. É durante o seu governo que se estrutura todo o novo conjunto destinado a enfrentar a luta de classes, assim como se reorganiza.
O novo bloco de frações de classes agora no poder, sintomaticamente, toma como uma de suas primeiras providências, a criação de uma agência do Estado para cuidar de luta de classes : o Ministério do Trabalho, então denominado Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio.
A tônica de tal estrutura seria criar uma rede agência para a qual o Estado pudesse canalizar as manifestações de luta de classes, mantendo-as sob controle. Uma estrutura sindical oficial, dependente econômica e politicamente do Estado, ocupada por agentes de confiança.
Seria fastidioso elencar o conjunto de leis inumeráveis que foram promulagadas no furor legiferante daquela fase de reorganização, sendo suficiente indicar que vieram mais tarde a ser condensadas na chamada Consolidação das Leis do Trabalho.
Durante a segunda Guerra Mundial eclode novo ascenso das forças produtivas causado pela substituição de importações e absoluta sumissão de luta de classes pela violência que é justificada politicamente pelo Estado de Guerra.
A reorganização do Estado brasileiro processada pro Vargas, não ocorreu de maneira consesual. Vargas brutalizou vários setores das clases dominantes para impor a modernizaçãoe de que cogitava.
O fim da Segunda Guerra Mundial fez convergir tudo isso contra Vargas: os descontentamentos de classes dominates ; a influência da propaganda de Guerra sobre os ideias democráticos nas populações urbanas ; os descontentamento dos dominados após o longo sufocamento a que vinham sendo submetida.
Durante a década de cinquenta, sucessivos movimentos grevistas reivindicatórios por melhores condições de vende da força do trabalho , irão esbarrar do Direito do Trabalho. O sistema político democrático instaurado após a Segunda Grande Guerra, incorporava as grandes massas ao cenário político.
A CGT já existia como um fato político concreto chegando organizar greves extremamente poderosas. Tal crescimento era um fato fundamental na crise de acumulação porque as classes dominantes não conseguiam por tal movito, manter em níveis suficientemente baixos na massa de salários.
No campo de luta de classes , os golpistas perceberam claremanete que o problema de Diretio do Trabalho no cumprimento de sua tarefa de conter a luta de classes não é só de ordem normológica, mas de vigência.
É a chamada política do Arrocho Salarial que consiste num bloco de leis que determinando que os aumentos dos salários se darão anualmente de dissídos coletivos suscitados pelos sindicatos profissionais contra os respectivos sinficatos econômicos, junto á Justiça do Trabalho. 
Sucede-se uma avalanche de greves de categorias e de empresa que o regime não consegue controlar e que impõe na prática o reajuste salarial semestral e a superação dos índices estatais.
Impossibilitado de usar a força para reprimir os trabalhadores sem função de seus compromissos eleitorais, o governo da Aliança Democrática não poderá por muito tempo enfrentar questões do Trabalho altamente conflitivas munido de leis que não pode usar, que não são respeitadas na prática, que são desprezadas pelo conjunto da sociedade.
-A CGT
A idéia de CGT classicamente considerada é a de uma união nacional de todos os trabalhadores independetemente dos ramos de atividade. 
Historicamente , o Brasil já teve uma manifestação de tal idéia no período anterior ao golpe militar de 1964 - a CGT, Comando Geral dos Trabalhadores. Tal entidade chegou a ensaiar os primeiros passos, conduzindo algumas greves de centenas de milhares de trabalhadores e assumindo papel importante no cenário político do país.
Sintomas deste ressurgimentoé que o movimento sindical procura construir hoje dois projetos de CGT de forma concomitante: CUT e CONCLAT. a Central Única do Trabalhadores e o Conselho Nacional das Classes Trabalhadores são duas faces da mesma moeda o projeto CGT que é a idéia de uma união nacional dos trabalhadores. 
No mais, servem apenas á concatenação de esforços entre sindicatos. A idéia de CGT , evidentemente, é de certa forma similar. Afinal , como dissemos, visa a reunião dos esforços do conjunto dos trabalhadores para a obtenção de suas finalidades comuns.
Porque então, a antinoia entra a idéia de CGT e as entidades sindicais de grau superios? Porque não convergem ambas as idéias?
É que, justamente as Federações a Condeferações são organizadas pelo Estado como uma forma de barrar a idéia de CGT. 
Tal insistência em negar cidadania ao Assalariado enquanto parte integrante da sociedade, não é a manifestação de um conceito caprichoso do rigime. É a manifestação da subsistência anacrônica de um projeto de dominação totalitário.
O obstáculo efetivo á caminhada destes organizações tem sido concretamente a oposição da finada ditadura militar. Afinal, portaria, não pode ditar proibições desta ordem e a lei propriamente dita não trazia qualquer proibição expressa a esre tipo de articulação.
-A REGULAMENTAÇÃO NA CLT
Revogada a portaria ministerial, o Ministro continuará a ter o poder para estipular regras sobre o processo eleitoral mas não é obrigado legalmente a exercê-lo. Em tais dispositivos encontraremos estipulções diversas que podem ser sintetilizadas em seus pontos principais.
A CLT estabelece que é obrigatório o voto para todos os associados com mais de 18 anos ( artigo 529 , parágrafo único ) , sob pena de multa.
Para exercer tal direito de voto, o associado terá que ter mais de seis meses de inscrição no quadro social e mais de dois anos de exercício da atividade ou da profissão.
Para votar, o associado deverá estar em gozo dos direitos sindicais, vale dizer, em dia com os cofres sociais.
Aos indivíduos que pretendem candidatar-se a cargos eletivos do sindicatos, a CLT estabelecer mais outros requisitos específicos (art. 530)
 A PROBIDADE :
Não poderão candidatar-se os associados sabidamente ímprobos. Assim serão considerados os que não tiverem as suas contas definitivamente aprovadas quando do exercício de cargos de administração e os que houverem lesado o patrimônio de qualquer entidade sindical.
A VINCULAÇÃO COM A CATEGORIA :
Exige-se também que o indvíduo tenha nos últimos dois anos, exercido a atividade profissional naquela categoria na mesma base territorial.
Tal exigência é expressamente suprida pela circinstância de que o indivíduo tenha estado em tal período desempenhado atividade de representação sindical.
A existência de tal interstício é suficiente para descaracterizar este requisito? É evidente que não, mais, a hipótese tem sido muito usada para inescrupulosos para alijar os seus rivais.
-ELEIÇÕES EM FEDERAÇÕES
Enquanto que o processo eleitoral que a lei reserva para os sindicatos é extremamente passível de fraude como demostramos, nas chamadas entidades de grau superior as Federações e Conferedações os regramentos são ainda mais inadequados.
Neste território o caso não é de o macanismo ser passível de fraude, ao invés, o mecanismo é a fraude. Ao invés de permitir que os próprios trabalhadores, por maioria democraticamente manifestada, venham a eleger as direções de tais entidades , o Direito Coletivo do Trabalho impõe sistema de controle onde só as direções sindicais são eleitores.
Num Estado como São Paulo, para exemplificar, o sinficato dos metalúrgicos de X, com 500 trabalhores em sua base territorial tem o mesmo poder de eleger que o sindicato dos metalúrigicos de São Paulo que representa 500.000 trabalhadores.
Afinal, em qualquer sociedade, o avanço se dá de forma progressiva, desigual e contraditória. A tendência de dirigentes sindicais mais combativos irem se sobrepondo a dirigentes sindicais mais conformados e mais simpáticos ao regime, vai evoluindo pouco a pouco e é evidente que só num país completamente democrático é que a grande maioria dos dirigentes sindicais será aquela descompromissada com a manutenção do ´´status quo´´ .
É claro que neste particular não exitem regras absolutas mas esta é a tendência geral, apesar de que aqui e acolá surgem bolsões do avanço até neste território.
-FEDERAÇÕES
As Federações podem assinar convenções coletivas de trabalho, representando os empregados inorganizados em Sindicatos na sua base territorial. 
Dada a peculiaridade de suas organização, é evidente que não terá de promover Assembléia dos inorganizados que a autorize a tanto. A lei é omissa a tal respeito , mais , por analogia, entedemos que será suficiente a autorização da reunião do Conselho de Representantes.
O mesmo se diga em relação ás Confederações.
Na prática, as negocioações coletivas que exprimem o interesse de sindicatos do Interior, manifestam-se em muitos casos mediante uma aglutinação em torno da Federação respectiva.
Tal congraçamento, todavia, empressa apenas um ato de vontade política para operacionalizar a negociação e unificar os entendimentos. Legalmente , ao soluconar-se o conflito, cada Sindocato evolvido na tratativa haverá que assinar individualmente a convenção firmada para que a mesma tenha validade. A Federação neste ato, como já dissemos, representará apenas aqueles empregados integrantes da categoria profissional, que labutam em localidades onde não há sindicatos.
-O PODER GERAL DE REPRESENTAÇÃO
A CLT , em seu art. 513, alínea a estabelece que é prerrogativa do Sindicato: ´´representar perante as autoridades administrativas e judiciárias os interesses gerias da respecitva categoria ou profissão liberal ou os interesses individuais dos associados relativos á atividade ou á profissão exercida´´.
Em tal dispositivo, portanto, se estatui um poder geral de representação , que inclui o direito de se apresentar como substituto processual na medida em que inclui as ´´ autoridades juridiciárias ´´ no âmbito de tal representação.
O direito da categoria a que todas as empresas com um número de empregadas de sexo feminino acima daquele previsto em lei, mantenham creches á disposição de tais empregadas é um interesse geral da categoria além de uma soma de interesses individuais.
Em tal hipótese, mesmo que não se admita a extensão da nossa interpretação, há que se admitir que o artigo 513 da CLT, em sua alínea a , no mínimo , confere ao Sindicato a condição de interessado de per si em todas as questões da categoria, o que lhe daria o direito a tal protesto na condição de terceiro interessado , como prevÊ o Código Civil.
-O PODER DE REPRESETANÇÃO CONTRATUALMENTE ESTABELECIDO
Como a jurisprudência é controversa quanto ao âmbito do poder de representação do Sindicato enquanto substituto processual, proliferam nas conveções coletivas de trabalho, as estipulações, conferindo negocialmente ao Sindicato a condição de substituto processual para mover ações de cumprimento em relação a determinadas cláusulas.
A jurisprudência já era contaversa em relação á questão das ações de cumprimento por convenções coletivas de trabalho antes de que tais estipulações se tornassem uma prática comum.
De um lado temos o forte argumento de interpretação ´´contrario sensu´´ , diz o texto do Código de Processo Civil que ninguém pode postular em nome próprio direito alheio ´´a não ser em virtude de lei´´ .
Parece-nos , entretanto, que em tal matéria , a questão se apresenta de outra forma. No âmbito das relações do Direito Civil , a substituição processual é estabelecida em casos experessos para alguém agir contra terceiro.
Destarte, parece-nos legal que as convenções coletivas de trabalho estipulem direito á ação de cumprimento no tangente a cláusulas .
-A EXTENSÃO DE REPRESENTAÇÃO
Outra questão extremamente polêmica é a extensão da representação conferida pela lei aos sindicatos. O cerne do Direito Coletivo do Trabalho está em identificar pessoas juridícas que possam constituir-seem expressão legal da categoria.
Não há o menor sentido em negar-lhe este direito identicamente para o cumprimento de tais normas. Daí porque entendemos que é o sindicato, o Trabalho Coletivo , o representante legal da cateogria profissional também parente o Poder Jurisdicional , com fulcro no já citado dispositivo do artigo 513, alínea a da CLT, seja para criar seja para cumprir normas de origem negocial ou legal.
Seguindo nesta trilha , a Doutrina e a Jurisprudência divergem, mas predomina o entendimento de que a representação na ações de cumprimento se dá apenas em relação aos associados e não em relação a categoria profissional.
-A GREVE CONSIDERAÇÕES GENÉRICAS 
O relacionamento da greve com o Ordenamento Jurídico é e sempre foi algo um tanto complicado. Não deveria , contudo, ser deste modo. Afinal, a idéia é muito simples: se um empregado tem o direito de vender sua mercadoria também tem o direito de não vendê-la, ou seja, parar de trabalhar ; e se um tem o direito de não trabalhar , todos os outros também dispõem do mesmo direito.
As teorias jurídicas formadas em favor de classes dominates procuram sofismas para contornar este raciocínio. Afirmam que a greve constitui um abuso de direito, vez que coloca em risco a paz Social.
Não adianta proibi-la , restringi-la , dificultá-la que de um modo ou outro ela sempre ressurge, gerando uma interminável tensão entre os fatos da vida e a norma jurídica.
A estabilidade das relações de produção , portanto, paradoxalmente, só pode ser obtida com a plenitude do reconhecimento do direito de greve , de sorte que cada fato desta natureza seja considerado um episódio corriqueiro, legítimo que constitui mais um instrumento de regulação da vida social.
-A GREVE : CONCEITUAÇÃO E TIPOS
Podemos reportar-nos a uma centena de definições do que seja o fenômeno greve, mas, contentemo-nos por enquanto em dizer que constitui uma forma organizada de pressão para a obtenção de melhores condições para a venda da força de trabalho, usando da paralização total ou parcial do trabalho durante certo período de tempo.
- GREVES GERAIS:
A geral precisa ser definido em relação a um todo especifíco. Podemos dizer greves gerais no sentido de greve de todos os trabalhadores de um determinado país.
- GREVES PARCIAIS
Também aqui o parcial é relativo a um todo específico. Pode ser relativa a uma parte de determinada categoria profissional e pode ser relativa a uma parte dos trabalhadores de uma determinada localidade.
-O CARÁTER TEMPORÁRIO
As greves serão necessariamente temporárias. É um truísmo , eis que , não se concebe que aquela coletividade numa mais trabalhe! As greves, neste aspecto, todavia, podem ser divididas entre greves por tempo certo e por tempo indeterminado.
- GREVES ATÍPICAS
A criatividade dos interessados em reivindicar os seus direitos é inesgotável. Há toda uma série de formas alternativas de pressionar que já são clássicas, mesmo que não impliquem em paralização total de serviços.

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