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Circulação Atmosférica

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24
CIRCULAÇÃO E DINÂMICA 
ATMOSFÉRICA
25
Circulação geral da atmosfera
A movimentação do ar é alimentada pela repartição desigual daenergia solar e influenciada diretamente pela rotação da Terra.
A quantidade de energia solarrecebida pela Terra não é igual emtodos os pontos da superfície doPlaneta, variando, principalmente,em decorrência da latitude e dasestações do ano.
O excesso de energia recebido nazona intertropical é transferido pelascorrentes atmosféricas e oceânicaspara as zonas temperadas e polares.
26
Circulação geral da atmosfera
O grande contraste de temperatura entre os pólos e o equador criauma circulação térmica semelhante àquela da brisa marítima.
O aquecimento desigual daTerra faz o ar se mover paraequilibrar as desigualdades.
O ar frio das zonas polares étransferido pelas correntesatmosféricas e oceânicas paraas zonas temperadas .
27
Circulação geral da atmosfera
28
Circulação geral da atmosfera
Hadley sugeriu que sobre a Terra sem rotação o movimento do ar teria a forma de uma grande célula de convecção em cada hemisfério.
• Modelo Unicelular – Hadley (1735)
29
Circulação geral da atmosfera
• Modelo Tri-celular
Na década de 1920 foi proposto um sistema de três células de circulaçãoem cada hemisfério:
 Hadley: entre 0 e 30º latitudes S e N Ferrel: entre 30 e 60º latitudes S e N Polar: entre 60 e 90º latitudes S e N
Baixas pressões: latitudes de 0º e 60º S e N
Altas pressões: latitudes de 30º e 90º S e N
0º
30º
60º
30º
60º
30
Zona de convergência  Baixa pressão (ciclonais ou depressões) Zona de divergência  Alta pressão (anti-ciclonais) 
Esquema da circulação geral da atmosfera evidenciando as zonas latitudinais de baixas pressões (ciclonais ou depressões) e de altas pressões (anti-ciclonais) 
Célula PolarCélula de FerrelCélula de HadleyCélula de HadleyCélula de FerrelCélula Polar
31
Centro de Baixa Pressão – Ciclone 
Formação de núcleos com pressões mais reduzidas que o entorno.
• A circulação do ar em superfície éCONVERGENTE, ou seja na direção docentro deste núcleo de baixa Pressão.• Em camadas mais elevadas destenúcleo o ar a DIVERGENTE.• Na vertical o fluxo de ar é de baixopara cima, ou seja, ASCENDENTE.
A atmosfera em um centro de baixa pressão tende a ser INSTÁVEL, ou seja, o ar se eleva, se resfria, condensa e pode resultar em formação de nuvens e chuva. 
Hemisfério Sul – Giro horário 
Hemisfério Norte - Giro anti-horário 
33
Centro de Alta Pressão – Anti-ciclone
Formação de núcleos com pressões mais elevadas que o entorno.
• A circulação do ar em superfície éDIVERGENTE, ou seja saindo docentro deste núcleo de alta Pressão.• Em camadas mais elevadas destenúcleo o ar a CONVERGENTE.• Na vertical o fluxo de ar é de cimapara baixo, ou seja, DESCENDENTE.
A atmosfera em um centro de alta pressão tende a ser ESTÁVEL, ou seja, o ar tem fluxo descente, se comprime, se aquece e inibe a formação de nuvens e chuva. 
Hemisfério Sul – Giro anti-horário
Hemisfério Norte – Giro horário 
35
Isóbaras em superfície 
Cartas sinóticas
• 4 zonas de Alta Pressão (30 e 90 S e N)• 3 zonas de Baixa pressão (0 e 60 S e N)
 Ventos Alísios: trópicos para o equador (leste para oeste)
Cinco anti-ciclones controlam os climas no Planeta: Três no hemisfério Sul e dois no hemisfério Norte
39
Zona de Convergência Inter-Tropical (ZCIT)
Forma-se na área de baixas latitudes, pelo encontro dos ventos alíseosprovenientes de nordeste (HN) com ventos alíseos provenientes desudeste (HS), criando uma ascendência das massas de ar, que sãonormalmente úmidas.
• Responsável pela produção de chuvas na faixa equatorial.
• Acompanha o movimento do equador térmico e o movimento aparente do Sol.
40
Zona de Convergência Inter-Tropical (ZCIT)
ZCIT aparece de forma bastante nítida em documentos produzidos apartir do sensoriamento remoto e em imagens de satélite.
41
Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS)
Associada a processos pluviométricosconvectivos das áreas sobre as quaisse formam.
• Resulta da intensificação do calor e da umidade provenientes do encontro de massas de ar quentes e úmidas da Amazônia e do Atlântico Sul na porção central do Brasil. 
• Em geral, estende-se desde o sul da região Amazônica até a porção central do Atlântico Sul.
42
Ciclones Tropicais
• A atmosfera das regiões tropicaisapresenta movimentos turbilhonares do arem larga escala espacial, em torno de umcentro de baixas pressões, geralmenteacompanhados de ventos muito velozes e defortes chuvas, que se formam sobre osoceanos.
 Depressões tropicais  velocidade média inferior a 1 km/min; Tempestades tropicais  velocidade média entre 1 e 2 km/min; Ciclones tropicais  velocidade média superior a 1 km/min.
43
Ciclones Tropicais
• Movimentos de ascendência e subsidência (fluxos verticais) fornecem a energia necessária ao ciclone, bem como facilitam e acentuam a transformação do calor em movimento.
• O ciclone caracteriza-se pela transformação de uma gigantescaquantidade de energia calorífica em movimento circular ao redor deum centro de baixas pressões, em associação com a força de Coriolis e aforça centrífuga da perturbação (fluxos horizontais).
44
Centros de Ação
Constituem-se em extensas zonas de alta ou de baixa pressãoatmosférica que dão origem aos movimentos da atmosfera e ventospredominantes.
Influenciados pela força deCoriolis, os movimentos doar tendem a deslocar-se docentro de ação positivo (A)em direção ao centro deação negativo (B).
45
Centros de ação da América do Sul
Centros de ação positivos:• Anticiclone dos Açores• Anticiclone da Amazônia ou Doldrums• Anticiclone Semifixo do Atlântico Sul• Anticiclone Semifixo do Pacífico• Anticiclone Migratório Polar
Centros de ação negativos:• Depressão do Chaco• Depressão dos 60° de Latitude Sul
46
Massas de ar
Porção da atmosfera, de extensão considerável, que possuicaracterísticas térmicas e higrométricas homogêneas.
Para a sua formação, a massa de ar requer três condições básicas:
 Superfícies planas e extensas  Baixa altitude  Características superficiais homogêneas 
Assim, elas somente se formam sobre os oceanos, mares e planícies continentais.
47
Massas de ar
Temperatura e umidade são as duas principais característicasde uma massa de ar.
• A condição térmica de uma massa de ar depende da posiçãozonal da área de origem: As massas originadas nas baixas latitudessão quentes; nas médias latitudes são frias e, nas altas latitudes,glaciais.
• O teor de umidade de uma massa de ar depende da natureza dasuperfície onde ela se origina: uma massa de ar será úmidaquando se formar sobre regiões marítimas ou oceânicas e seca,sobre regiões continentais.
48
Massas de ar
Há quatro tipos básicos de massas de ar, resultantes da combinaçãoentre a temperatura e a umidade do ar:
• Quente e úmida: formada nas baixas latitudes (zona equatorial-tropical), sobre os oceanos ou, excepcionalmente, sobre a Amazônia;
• Quente e seca: formada nas baixas latitudes (zona equatorial-tropical), sobre os continentes;
• Fria e úmida: formada nas latitudes médias (zona temperada), sobreos oceanos;
• Fria e seca: formada sobre os continentes nas latitudes médias (zonatemperada) e nas altas latitudes (zona polar).
50
Frentes
• Zona ou superfície de descontinuidade (térmica, anemométrica,barométrica, higrométrica, etc.) causada pelo encontro de duas massas dear de características diferentes.
 Essa superfície de descontinuidade ou de transição é estreita e inclinada, sendo que nela os elementos climáticos apresentam variação abrupta.
51
Frentes
 Frente fria  o ar frio polar avança sobre a região do ar quente tropical.
 Frente quente  o ar quente avança sobre a região do ar frio.
• Dois tipos básicos de frente polar são conhecidos:
• Furacão e Tufão são o mesmo fenômeno, mas em localizaçõesdistintas:
 Furacão ocorre na porção leste do Oceano Pacíficoou noOceano Atlântico. Tufão ocorre na porção oeste do Pacífico.
Furacão, Tufão, Tornado ou Ciclone? 
Tornados, furacões e tufões são apenas alguns dos tipos de ciclones.
Ventos com velocidades que podem ultrapassar 120 km/h, e diâmetro que pode variar entre 200 km e 400 km. Duração de dias.
• Tornados
 Mais intensos e destrutivos que os furacões. O seu diâmetro nãoultrapassa 2 km e a sua duração é, em média, de 15 minutos a 1hora. Velocidades podem ultrapassar 500 km/h.

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