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8a_aula-VENTOS_E_MASSA_DE_AR

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VENTOS E MASSA DE AR
METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA
Prof. Dr. Marcos Caldeira Ribeiro
Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais – Campus Barbacena
Ventos
• Os ventos são deslocamentos de ar no 
sentido horizontal, originários de gradientes 
de pressão. 
• A intensidade e a direção dos ventos são 
determinadas pela variação espacial e 
temporal do balanço de energia na superfície 
terrestre, que causa variações no campo de 
pressão atmosférica, gerando os ventos. 
• Vento é o movimento do ar em relação à 
superfície da terra.
• O vento se desloca de áreas de maior 
pressão (áreas mais frias) para aquelas 
de menor pressão (áreas mais quentes), e 
quanto maior a diferença entre as 
pressões dessas áreas, maior será a 
velocidade de deslocamento.
Equação do movimento 
atmosférico – MA
MA = F + G + D + C + A
em que:
F = força produzida pelo gradiente de pressão;
G = força produzida pela gravidade;
D = força defletora à rotação da terra (força de Coriolis);
C = força centrífuga;
A = força devido ao atrito
• A força da gravidade e a da pressão são 
consideradas básicas, e exercem o papel 
independente da velocidade do vento do 
estado de movimento do ar.
• A força de Coriólis e o atrito são 
dependentes da velocidade, isto é, elas 
aparecem somente quando o ar está em 
movimento.
Como a terra gira de oeste para leste, com uma mesma
velocidade angular em todas as latitudes e uma
velocidade linear que diminui do equador para os
pólos, há uma força que desvia o fluxo de ar(que
sopra em direção ao equador) para a direita no
hemisfério norte e para a esquerda no hemisfério sul.
Esta força é devida ao efeito de rotação da terra e é
chamada de força de Coriólis.
Por este motivo a região do equador é denominada de
zona de convergência intertropical, onde prevalecem
baixas pressões e abundantes precipitações.
Força Coriólis
Representação esquemática simplificada da circulação geral da 
atmosfera e ventos predominantes.
• Como a força de Coriolis (F) modifica o
sentido dos ventos, defletindo-os para a
esquerda no hemisfério Sul, e para a direita
no hemisfério Norte, originam-se os ventos
predominantes em cada faixa de latitude:
– Entre os Trópicos e o Equador ⇒ ALÍSIOS de 
NE (Hem.Norte) e de SE (Hem.Sul).
– Entre os Trópicos e as Regiões Sub-Polares ⇒
Ventos de OESTE
– Regiões Polares ⇒ Ventos de LESTE.
• Nas regiões de transição das células de circulação,
normalmente, ocorrem calmarias.
• Na região equatorial, onde os ventos Alísios dos
dois hemisférios convergem, forma-se a Zona de
Convergência Intertropical (ZCIT).
• Há também a formação da Zona de Convergência
Extratropical (ZCET), onde ocorre a convergência
dos ventos de leste e de oeste.
– ZCIT ⇒ elevação do ar quente e úmido, pouco vento, 
formação de um cinturão de nuvens e chuva 
convectiva*(chuva de verão).
– ZCET ⇒ encontro do ar frio e seco com ar quente e 
úmido, originando sistemas frontais (ciclones 
extratropicais) que afetam parte do Brasil.
• É a força de Coriolis que determina o movimento
rotatório dos sistemas atmosféricos (ciclones,
anticiclones, tornados, furacões).
• No hemisfério sul, em uma região de baixa
pressão, o ar apresenta um movimento para o
interior do núcleo, no sentido horário, ao qual se
dá o nome circulação ciclônica.
• Em uma região de alta pressão, o ar se move
para fora do núcleo, no sentido anti-horário, ao
qual se denomina de circulação anticiclônica.
Medida do vento
• O regime de ventos é expresso por sua velocidade
e direção.
• A velocidade é dada pela componente horizontal
em m/s ou km/h, sendo que 1 m/s = 3,6 km/h.
• A direção dos ventos é definida pelo seu ponto de
origem, com 8 direções fundamentais:
➢N, NE, NO, S, SE, SO, E e O.
• Nos sensores digitais a direção é dada em graus,
ou seja:
➢os pontos cardeais são: 
N = 0° = 360°; NE = 45°; E = 90°; SE = 135°; S = 180°; 
SW = 225°; W = 270°; NW = 315°.
• Os equipamentos medidores da
velocidade do vento são os anemômetros.
• A velocidade é dada por um conjunto de
três canecas (ou de hélices). O número de
giros das canecas (ou hélices), sendo
proporcional à velocidade, é transformado
em deslocamento (espaço percorrido) por
um sistema tipo odômetro, nos
equipamentos mecânicos.
• Anemógrafo 
utilizado em 
estações 
meteorológicas 
automáticas.
Biruta ou manga de vento 
Fonte: Climatologia aplicada à geografia
Escala de Velocidade dos Ventos
Exercício
1) Uma cultura de milho foi afetada por um
forte vendaval que provocou o acamamento
das plantas, inviabilizando a colheita
mecânica. A cultura estava segurada, porém
o Banco da Cidade de Inconfidentes só
pagará o seguro se a rajada de vento tiver
sido superior a 80 km/h. No laudo fornecido
a velocidade foi de 28,5m/s. Será que o
prejuízo será coberto pela seguradora?
2) O vento percorrido nas 24 horas de um dia
foi 216,7 km a 2 metros de altura.
Determinar a velocidade média diária do
vento em m/s.
3) Um anemômetro totalizador, instalado a
2 metros de altura, indicou valores de
57329 às 9 horas e 57415 às 10 horas.
Calcular a velocidade média do vento no
período, em m/s, considerando que a
unidade do instrumento é centena de
metros (1=100m).
Massas de ar
• As massas de ar são grandes volumes que ao se deslocarem
lentamente ou estacionarem sobre uma região adquirem as
características térmicas e de umidade da região.
• São classificadas: 
✓ a) quanto à região de origem: Antártica ou Ártica (A); Polar (P); 
Tropical (T); e Equatorial (E);
✓ b) quanto à superfície de origem: Marítima (m) e Continental (c).
• Principais tipos de massas de ar sobre a América do Sul:
✓ cE - equatorial continental - forma-se na região amazônica (quente e 
úmida), causando chuvas.
✓ mE - equatorial marítima - forma-se sobre o oceano, causando chuvas.
✓ cT - tropical continental - forma-se na região do Chaco (quente e seca), 
causa poucas chuvas.
✓ mT - tropical marítima - forma-se sobre os oceanos e causa poucas 
chuvas.
✓ mP - polar marítima - forma-se na região sub-antártica (fria e seca), 
causa chuvas frontais.
✓ cA - antártica continental - forma-se na região Antártica durante todo o 
ano.
• Principais 
massas 
de ar que 
atuam no 
território 
brasileiro, 
nas 
diversas 
estações 
do ano.
Frentes
• Quando ocorre o encontro de duas massas de ar
elas não se misturam imediatamente.
• A massa mais quente (menos densa) se sobrepõe
à massa mais fria (mais densa), formando uma
zona de transição entre elas, onde ocorrem
variações bruscas nos campos de temperatura,
vento e pressão.
• Essa zona de transição é denominada frente.
• Dependendo de qual tipo de massa que avança
para a região do observador, a frente toma sua
denominação: fria ou quente.
• Quando há a entrada de uma frente, há
modificações nas condições do tempo no local, e
na qualidade do ar.
Frente fria
• A frente fria de deslocamento lento, normalmente está
associada a chuvas muito intensas com trovoadas
antes, durante e após a passagem imediata da frente,
pela formação de nuvens com forte desenvolvimento
vertical, do tipo cumulonimbus (Cb).
• O prenúncio da aproximação de uma frente é marcado
pelo aparecimento de nuvens altas e finas, do tipo
cirrus e cirrostratus (Cs), que têm aspecto fibroso
esbranquiçado.
• A chegada de uma frente fria causa sensível redução
na pressão atmosférica local, aquecimento intenso e
desconforto.
• A pressão sobe rapidamente, a temperatura cai, e os
ventos mudam de direção, logo após a passagem da
frente, caracterizando a entrada de uma nova massa
de ar na região.
• A frente fria de deslocamento rápido,
geralmente forma chuvas pré-frontais, ou
seja, antes da chegada da massa fria, e o
tempo se torna bom durante a passagem da
frente.
• As nuvens pré-frontais assumem forma de
coluna (Cb). Nessa situação, antes da
ocorrência de chuvas observa-se elevação
da temperatura, fenômeno conhecido como
aquecimento pré-frontal, decorrente da
elevação da massa de ar.
Frente quente
• A frentequente, ao encontrar ar estável
no local, forma chuvas leves e contínuas.
• Com ar instável, forma chuvas intensas
com trovoadas, geralmente, 200 a 300 km
antes da chegada da massa quente.
• As chuvas são causadas por nuvens de
pouco desenvolvimento vertical, que
cobrem totalmente o céu local.
Frente oclusa
• O fenômeno de oclusão, ou frente oclusa,
ocorre quando as frentes frias e quentes se
alternam sucessivamente, formando chuvas
leves e contínuas por vários dias no mesmo
local. Nessa situação atuam três massas de
ar e a mais quente fica entre duas massas
mais frias, podendo a frente oclusa ser
quente ou fria.
• No verão, ocorrem aguaceiros com
trovoadas prolongadas, resultando em
enchentes e desmoronamentos.
a) frente fria de deslocamento lento; b) frente fria de deslocamento rápido; c) frente 
quente; d) frente oclusa.
Informações de termos apresentados (*)
• Chuvas de convecção*, ou convectivas,
são também chamadas de chuvas de verão 
na região Sudeste do Brasil e são 
provocadas pela intensa evapotranspiração
de superfícies úmidas e aquecidas (como 
florestas, cidades e oceanos tropicais). 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sudeste_do_Brasil
http://pt.wikipedia.org/wiki/Evapora%C3%A7%C3%A3o

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