Buscar

Preconceito, Estereótipos e DiscriminaçãoII

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Preconceito, Estereótipos e Discriminação
Diminuição da autoestima, pode começar cedo, levando a pessoa a se convencer que não merece uma educação de bom nível, trabalhos decentes, moradias adequadas, além de um perverso sentimento de inferioridade, que, se acompanhado por sentimentos de culpa, pode leva-la a uma situação de desamparo e sofrimento.
Algumas mudanças tem sido observadas, no caso das bonecas. Crianças negras estão mais satisfeitas com as bonecas negras do que antes, no caso dos artigos também não há significativa diferenças nas avaliações.
Devemos olhar com cautela esses progressos, pois o preconceito pode ter se tornado mas sutil. 
Pesquisa padrão de vida – PPV - 1998 
homens brancos: R$ 881,
mulheres brancas: R$ 579;
homens negros: R$ 423;
mulheres negras: R$ 266
Alguns autores falam em racismo moderno (ou racismo sutil, ou ainda, racismo envergonhado)
São pessoas pressionadas por normas sociais mais liberais e que pregam maior tolerância para com as diferenças, podem abrandar seu comportamento discriminatório, mas, internamente, mantêm seus preconceitos.
O resultado é uma aparente mudança na direção de uma sociedade menos discriminatória
Porém percebe-se que o clima social mudou, tornando-se menos favorável a manifestações racistas ou sexistas.
ESTEREÓTIPOS E ATRIBUIÇÃO
Atribuição de causalidade: quando observamos uma pessoa realziando uma ação, tendemos a fazer deduções acerca dos motivos que possam ter causado aquele comportamento e o preconceito contamina nossas percepções.
Exemplo: Dois homens vêem um padre sair do prostíbulo. Um deles protestante comenta sobre a hipocrisia de um representante católico; o outro católico, responde com orgulho, que mesmo quando um membro de sua igreja está à morte, mesmo que seja num prostíbulo, ele é merecedor do Sagrado Sacramento.
Na questão de gênero, pesquisas mostram que o que é capacidade para os homens vira sorte para as mulheres.
Aparentemente mulheres e negros tem que se esforçar mais.
Estudos iguais feitos por Rodrigues em 1984 (CV) demostram que no Brasil, os resultados não foram os mesmo, porém o autor ressalta a importância de mais estudos, pois embora não tenham tido atitudes preconceituosas, mostraram acreditam na existência de discriminação na sociedade em que vivem.
Preconceituosos são os outros
PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO
Atitude hostil ou negativa com relação a um determinado grupo.
Discriminação: expressões verbais e condutas agressivas (nível comportamental).
Experimento jovens: laços de amizade – competição – cooperação.
A hostilidade se vai quando os grupos se juntam para alcançar objetivos maiores que sejam realmente importantes para promoção do bem comum
Causas do preconceito
A aprendizagem pode ser responsabilizada em grande parte por esse fenômeno, ainda que a facilidade com que o adquirimos levante suspeitas sobre a existência de uma possível predisposição inata.
Experimento da cor dos olhos
4 grandes causas: 1. competição e conflitos políticos e econômicos; 2. o papel do bode expiatório; 3 fatores de personalidade; causas sociais do preconceito.
Competição e conflitos econômicos
Conflito Grupal Realista: objetivos conflitivos, advirão tentativas de depreciar o grupo adversário, inclusive através da estimulação de crenças preconceituosas.
Conflito Grupal Realista: objetivos conflitivos, advirão tentativas de depreciar o grupo adversário, inclusive através da estimulação de crenças preconceituosas.
Parece mais fácil atacar alguém de péssimas características de personalidade.
Escassez no mercado de trabalho: exemplo do algodão.
O papel do bode expiatório
Uma vez despertada a raiva, a hostilidade ou a frustração, a quem dirigi-las?
Costume Hebreu do bode: expiação de culpas e pecados
Alemanha nazista responsabilizou os judeus pela crise. 
Transferimos nossos sentimentos de raiva ou fracasso pessoal em algo externo: exemplo: chegar atrasado, seu time perde.
Aparentemente tanto a crise como o papel do bode são complementares.
Personalidade autoritária
Fatores de personalidade
Qual a origem dessa configuração de personalidade?
Quando crianças, foram duramente disciplinados, pais punitivos, manipulação do afeto para obter respostas de obediência. Tornam inseguras e dependentes e ambivalentes. O ódio reprimido depois afloraria a grupo minoritários
Causas sociais
Normas sociais aprendidas.
Conformidade: percebem e vivem relações de desigualdade como naturais.
Redução do preconceito
É possível reduzir o preconceito?
Como?
Hipótese do contato.
Experimento da escola e da moradia
Por que a diferença nesses dois episódios?
Não somente o simples contato, mas condições de igual status social e busca de objetivos comuns.
Objetivos superiores e interdependência: metas atraentes para os dois grupos, mas que não podem ser obtidas sem a sua colaboração mútua: experimento das moradias: agua e sessão de cinema.
Conclusão
Em suma, embora o preconceito tenha causas diversas e complementares, é possível reduzi-lo: estereótipos podem ser inibidos após sua ativação automática; a agressão pode ser descolada ou inibida de forma a neutralizar seu veneno e um contato em igualdade de condições, com ênfase na interdependência e na busca de objetivos superiores comuns, pode criar harmonia onde antes havia ódio e discriminação. Principalmente se isto tudo for acompanhado de mudanças macrossociais, que questionem normas sociais, modelos educacionais e práticas conformistas incentivadoras de preconceitos de quaisquer espécies. Tal obtidos nos estudos nesta área da psicologia social. Além do que, ainda que sejamos pessimistas teoricamente, temos a obrigação moral de sermos otimistas na prática.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando