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Reações de Hipersensibilidades e Doenças Autoimunes Reação anormal e específica do organismo após entrar em contato com uma substância estranha(alérgeno), que não gera problemas na maioria dos indivíduos. O que é hipersensibilidade? A alergia é uma doença da vida moderna. Hoje em dia,1 em cada 3 pessoas ao redor do mundo sofre de algum tipo de alergia .Nos próximos anos, segundo os médicos, metade da população pode se tornar alérgica. Histórico A exposição a determinados microrganismos pode fortalecer o nosso sistema imunológico e deixá-lo mais esperto, para poder distinguir agentes invasores. Essa rede de proteção no nosso corpo começa a se formar já nos primeiros momentos da nossa vida! 1.Hipersensibilidade tipo I: imediata; 2.Hipersensibilidade tipo II: citotóxica; 3.Hipersensibilidade tipo III: mediada por imunocomplexos; 4.Hipersensibilidade tipo IV: tardia ou celular. Tipos de hipersensibilidades Caracterizada por uma reação alérgica que se estabelece imediatamente após o contato com o antígeno(5 a 15m) por indivíduo sensibilizado; Moléculas de IgE ativam a degranulação de mastócitos, que liberam histaminas e quimiocinas (mediadores inflamatórios); Hipersensibilidade tipo I Comumente causadas por antígenos particulados inalados, ingeridos ou injetados que atravessam a mucosa respiratória estimulando as respostas imunes: - pólens, ácaros e fungos; - crustáceos, amendoim; - drogas injetáveis ou orais; - picadas de insetos, testes de alergia; Alérgenos: em sua maioria são proteínas pequenas e solúveis que estão presentes em partículas ressecadas de material derivado de plantas e animais. Ao entrar em contato com o epitélio ciliado com muco se reidratam e liberam as proteínas antigênicas A reação ocorre de 3 a 5 horas; É mediada por anticorpos IgM e IgG; A reação pode ser desencadeada por três mecanismos: -Opsonização e fagocitose; Hipersensibilidade tipo II -Inflamação; -Desorganização funcional Reação gerada pela formação de imunocomplexos ou complexos antígeno-anticorpo na circulação sanguínea, depositando-se em vários tecidos do nosso corpo e nas paredes dos vasos , gerando no local uma inflamação, que será agravada pela capacidade de ativação do sistema fagocitário e complemento apresentada por esses imunocomplexos, levando assim a uma lesão tecidual. Hipersensibilidade tipo III Antígenos solúveis; Anticorpos IgG e IgM; Imunocomplexos (Ag + Ac) solúveis; Execesso de Ag solúveis gera ativação do S.C; Acumulam nos tecidos onde ativam o S. Complemento e atraem neutrófilos, macrófagos e mastócitos; Geram lesões teciduais por fagocitose dos imunocomplexos com a liberação de conteúdo dos lisossomas. PRINCIPAIS MEDIADORES E LESÕES INDUZIDAS: Também conhecida como mediada por células ou tardia. Esta ocorre a partir de 24 h após o contato com o antígeno; É mediada por linfócitos T, juntamente com células dendríticas, macrófagos e citocinas; Hipersensibilidade tipo IV Linfócitos T e macrófagos; Células T citotóxicas causam danos diretos, enquanto que células auxiliares T(Th1) secretam citocinas que ativam células T citotóxicas que recrutam e ativam monócitos e macrófagos, que causam lesões. Mecanismos de dano da hipersensibilidade 1.Hipersensibilidade de contato: Haptenos; 2.Hipersensibilidade Tuberculina: Reação intradérmica (PPD); 3.Produção de granulomas: Lesão tecidual através da inflamação. Hipersensibilidade tipo IV Previsíveis: Aquelas consideradas comuns, podendo ocorrer em qualquer individuo, envolvendo a própria ação do medicamento no organismo. Estas são consideradas reações adversas a medicamentos, ocorrendo em 75% dos casos. Alergias medicamentosas Imprevisíveis: São incomuns, ocorrem em pacientes suscetíveis, sem relação com a farmacologia do medicamento, dependendo do organismo de cada indivíduo, envolvem deficiências genéticas ou uma resposta imunológica. Esta classe é representada em 25% dos casos. Pele: Urticárias Rins: Glomerulonefríte Erupções na pele Síndrome nefrótica Vasculite Nefrite intestinal Dermatite de contato Pulmões: Vasculite Fígado: Coletase Fibrose intestinal Lesão hepato-celular Asma Rinite Sangue: Anemia hemolítica Reações sistêmicas: Anafilaxia Trobocitopenia Doença do soro Agranulocitose Febre síndrome lúpus - like Esinofilia Poliartrite Síndrome de hipersensibilidade Sintomas Entre as medidas de orientações e acompanhamento do profissional destacam-se 5 principais: *Diagnóstico: fase onde será disponibilizada ao médico toda informação possível, para que através de pesquisas e testes ocorra a identificação do principio ativo da alergia. *Medicação sintomática: referente ao uso regular e adequado dos medicamentos prescritos, que ajudaram na redução dos efeitos da doença e a cura quando for possível. Controle do ambiente indicado pelo médico: Combate de morfo e umidade Evitar sabonetes sejam neutros, desodorantes e xampus com perfume. Controle alimentar; Evitar automedicação, principalmente sem conhecimento dos compostos do medicamento. Evitar contato com insetos. Evitar animais de pelo pela casa. Reação específica do organismo que envolve o sistema imunológico. Predisposição genética, desenvolvimento de um anticorpo específico a um alimento. Alergia Alimentar A mucosa gastrointestinal constitui uma porta de entrada aos antígenos alimentares e às bactérias não patogênicas da microflora, que representam uma forte fonte de perturbação da atividade imunológica no organismo. FAIXA ETÁRIA Até 3 anos de idade: leite de vaca, ovo, amendoim, trigo e soja. Crianças > 3 anos / Adultos : crustáceos (camarão, frutos do mar), oleaginosas (amendoim, nozes, castanhas); Aditivos alimentares: corantes, conservantes, flavorizantes (glutamato monosódico, sulfitos, tartranzina, etc). Para que a reação alérgica a um alimento ocorra, proteínas ou outros antígenos devem ser absorvidos pelo trato gastrointestinal, interagir com o sistema imunológico e produzir uma resposta. Intolerância: mecanismo que não pode ser identificado como “verdadeira”, reação alérgica e imunológica. Ela pode desencadear sintomas poucos específicos: Transtornos digestivos (diarreia, cólon irritável...); Manifestações cutâneas (irritação, acne, psoríase...); Intolerância Alimentar Características genéticas; Imaturidade do Sistema imune de mucosas; Introdução precoce de alimentos sólidos antes de 6 meses; Falha nos mecanismos de defesa ; Alterações de permeabilidade da mucosa; Interações inadequadas com a flora comensal; Alterações imunológicas; Infecções gastrintestinais Fatores de risco para alergia alimentar O tratamento para alergias avançou muito nos últimos anos. Um dos métodos usados é a imunoterapia. Durante um tempo, o paciente recebe vacinas que contém o agente causador da alergia e o corpo vai se acostumando aos poucos e ,assim , as reações alérgicas mais fortes deixam de acontecer. Tratamento para alergias Ter uma alimentação saudável e rica em nutrientes; Os iogurtes ,por exemplo, contém probióticos, microrganismos que ajudam a regular a flora intestinal; e também as frutas; Não ficar em casa trancado é ,importante sempre estar em contato com o meio ambiente. Como prevenir as alergias ? A alergia cutânea é uma reação inflamatória que acontece na pele ,podendo ser causada por diversas formas, apresentando alguns sintomas. Além de se manifestar em todo o corpo ou em lugares específicos. Alergia Cutânea Doenças autoimunes Eritroblastose fetal Exemplos de doenças autoimunes Febre Reumática Amistenia Gravis Doença de Graves O vitiligo é uma doença que provoca manchas brancas na pele e está associada com a diminuição ou falta de melanócitos na região afetada. Podendo atingir até mesmo o cabelo, o interior da boca e os olhos. Vitiligo A diabetes tipo I é uma autoimunidade que se desenvolve porque o sistema imunológico do organismo destrói as células beta-pancreáticas, que são responsáveis pela fabricação de insulina. Por isso, as pessoas com esta doença não produzem sua própria insulina em quantidades adequadas. Diabetes tipo I A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença inflamatória crônica do Sistema Nervoso Central (SNC). Sua causa ainda é desconhecida. Afeta o cérebro e cordão espinhal. É desmielinizante, ou seja, que provoca a destruição da bainha de mielina. Esclerose Múltipla Tratamento Imunomoduladores e com imunossupressores; Interferon beta (INFβ) Acetato de glatirâmer (AG) Fingolimode Natalizumabe Fumarato de dimetila Vitamina D; Transplante de células-tronco; Neurorreabilitação; Psicologia, neuropsicologia, fisioterapia, neurovisão e terapia ocupacional. Terapias de apoio e complementares; Neurologia, psiquiatria, urologia... Lúpus Doença caracterizada pela produção de vários auto – anticorpos, esse tipo de anticorpo ataca o próprio corpo, entre as piores estão aqueles que agem conta o núcleo das próprias células e os que agem contra o DNA da própria pessoa, as consequências são devastadoras considerando que essas são estruturas essências para a vida. Rash Malar
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