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�29 �1 De olho no futuro: lajes corporativas Uma análise setorial do segmento de escritórios em São Paulo Caros assinantes, Gostamos de sair um pouco da ro2na e trazer temas diversos sobre o universo de fundos imobiliários, especialmente análises setoriais. Para relembrar, em nosso úl2mo relatório temá2co (24/07/2017), explicamos de onde acreditávamos vir o upside dos fundos imobiliários: queda da taxa de juros e crescimento econômico. Pois é, as coisas andam caminhando nesse sen2do — e assim esperamos que con2nuem… Hoje, faremos uma análise mais profunda do segmento de lajes corpora2vas em São Paulo. Pedimos um pouco de paciência àqueles que não aguentam mais nos ouvir falar sobre esse assunto. O nosso o2mismo é tanto que, por vezes, nos ques2onamos e, por isso, decidimos refazer a análise e também dar um update no 3T17. 23 de outubro, 2017 �29 �2 Não obstante, iremos mais adentro do setor, analisando os principais indicadores por região: estoque, vacância, preço pedido e 2po de imóvel. E também traçaremos uma perspec2va. Vale ressaltar que toda a nossa análise foi feita tomando como base os dados da Buildings, principal empresa especializada em pesquisa imobiliária do país no segmento de galpões logís2cos e lajes corpora2vas. A empresa possui a melhor base primária de informações. Vamos lá! Atualmente, existem aproximadamente 1.500 imóveis do segmento de escritórios em São Paulo, o que representa um estoque total de 11 milhões de metros quadrados — dados referentes ao terceiro trimestre de 2017. Esses imóveis estão classificados em: A, B e C. Há uma série de caracterís2cas e critérios que diferenciam os imóveis entre si. Por exemplo, o AAA (corporate) possui a maior classificação no ranking e tem como caracterís2cas: lajes de tamanho igual ou superior a 1.500 metros quadrados, área locável total do imóvel maior ou igual a 20 mil metros quadrados e a idade do imóvel deve ser menor que ou igual a 20 anos. Além disso, existem critérios subje2vos, como o padrão das especificações técnicas, imagem corpora2va e padrão da ocupação (os locatários), que também são pontuados na classificação. No caso de offices, as especificações são um pouco diferentes. De qualquer forma, o nosso universo de fundos imobiliários está concentrado em corporate (lajes). E, falando mais especificamente da nossa carteira, estamos alocados em A — foco da análise deste estudo. Abaixo, segue a tabela com os critérios de classificação. Classificação dos empreendimentos Destrinchando um pouco mais os números: dos 10,5 milhões de metros quadrados de lajes corpora2vas, 28% são classificadas como C; 36%, como B; e os 36% restantes, como A. �29 �3 Os a2vos classe A apresentaram o maior crescimento ao longo dos úl2mos anos. Houve um incremento de área em torno de 1,7 milhão de metros quadrados desde 2005, passando de 2,1 milhões para 3,8 milhões de metros quadrados — uma variação de 80% em 12 anos. Não por acaso, as nossas recomendações estão pautadas na classe A. Entendemos que são imóveis mais compe22vos, principalmente pela capacidade de atrair bons locatários. Sem falar que, muitas vezes, esses empreendimentos possuem estruturas mais eficientes, Estoque de escritórios por classe — São Paulo 28,3% 35,5%36,2% Classe A Classe B Classe C Fonte: Buildings �29 �4 que acabam diminuindo os custos de condomínio e benfeitorias, o que é uma grande vantagem compe22va, sem contar a boa localização. São Paulo tem atualmente 242 imóveis 2po A localizados, majoritariamente, nos polos financeiros da cidade (falaremos disso à frente). É importante notar que grande parte desse estoque foi incorporado nos úl2mos anos, o que acaba soando estranho, uma vez que vivenciamos uma das piores crises econômicas da história do país. Contudo, isso tem muito a ver com a dinâmica do mercado imobiliário, pois, geralmente, o processo entre a construção e a entrega de uma laje corpora2va demora entre 3 e 4 anos para ser concluído. Em outras palavras, o estoque atual está recebendo novos empreendimentos que começaram a ser construídos antes da úl2ma crise econômica. Vamos relembrar! No começo do século 21, o país começou a colher os frutos das reformas econômicas implementadas nos anos de 1990 e, com um maior crescimento econômico, o setor imobiliário foi ganhando cada vez mais ânimo. Alguns fatores foram importanmssimos para a evolução do setor, como a implementação da alienação fiduciária do imóvel e uma rede de crédito imobiliária mais ampla e acessível. Em meados de 2008, a crise hipotecária (subprime) dos Estados Unidos impactou as economias mundiais. Contudo, o Brasil, já em 2009, estava de volta aos trilhos. Os inves2dores não se abateram e, visando à retomada da economia para os próximos anos, não pararam de inves2r em imóveis até 2013. Esse efeito trouxe grandes consequências para o setor imobiliário, principalmente via aumento da vacância e consequente queda do preço médio de aluguel pedido. �29 �5 Quando olhamos a trajetória da vacância da cidade de São Paulo para empreendimentos de alto padrão, vemos que a par2r de 2012 houve uma subida abrupta na taxa de vacância psica — saindo de 2% (menor patamar) para o maior patamar, de 25%, no terceiro trimestre de 2016. Isso pode ser explicado pelo aumento significa2vo de estoques novos incorporados na cidade. Como estávamos prestes a entrar em uma das priores crises econômicas do país, não houve demanda para suprir toda a nova ABL. Em outras palavras, a absorção líquida foi nega2va. Olhando para o momento atual, já enxergamos uma clara retomada. Os úl2mos trimestres têm apresentado uma consistente recuperação. Os dados mais recentes da Buildings apontam para mais um trimestre de queda, com a vacância caindo de 21% no 2T17 para 19,9% no 3T17. Boa parte dessa redução tem sido via o movimento “flight to quality”. As absorções da classe A mais recente, especialmente do 3T17, ocorreram nos empreendimentos: São Paulo Corporate Towers, Arquiteto Carlos Bratke e Con2nental Square. Os grandes locatários do período foram: Cubo Coworking Itaú, Uber, 99Táxi, WeWork, BNP Paribas, Reckiz Benckiser e Fox Channel. Taxa de vacância de imóveis classe A (%) — São Paulo 6,25% 12,5% 18,75% 25% 3T05 3T07 3T09 3T11 3T13 3T15 3T17 Fonte: Buildings �29 �6 Os preços pedidos de aluguel 2veram quedas significa2vas entre 2012 e 1T17, de até 40%. A média dos preços pedidos saíram de R$ 150 o metro quadrado em 2012 para o s a t u a i s R $ 9 0 . I s s o é claramente explicado pelo aumento da vacância. M a i s i m p o r t a n t e q u e compreender o passado e o momento atual é traçar um cenário para o futuro. Em nossa visão, o setor está no início do ciclo de retomada, ou seja, enxergamos uma queda progressiva da vacância e, consequentemente, uma elevação no nível de preços. Agora, vamos traçar uma perspec2va. Nos úl2mos cinco anos, 2vemos uma média de 380 mil metros quadrados de estoque novo por ano de empreendimentos classe A em São Paulo. Segundo a BR Proper2es, a entrega de novos estoques de lajes corpora2vas deve ter uma queda na ordem de 70% em relação à média dos úl2mos anos, ou seja, uma entrega de cerca de 114 mil metros quadrados para os próximos anos. Média de preço pedido de aluguel de imóvel classe A (R$/m²/mês) — São Paulo 40 80 120 160 3T05 3T07 3T09 3T11 3T13 3T15 3T17 Fonte: Buildings Expansão - Queda da vacância - Aumento dos preços - Retomada da atividade construtiva Pico - Vacância na mínima - Preço na máxima - Atividade construtiva a todo vapor Recessão - Aumento da vacância - Queda dos preços - Baixa atividadeconstrutiva Recuperação - Vacância estabilizando - Preço estabilizando - Baixa atividade construtiva �29 �7 Tendo uma boa visibilidade do que é estoque novo, agora vamos es2mar a absorção líquida. Consideramos a média dos úl2mos cinco anos, cerca de 200 mil metros quadrados ao ano. Assim, o nosso cenário-base aponta para uma vacância de 17% no fim de 2018 e de 15% no fim de 2019 — portanto, abaixo dos atuais 19,9%. Nosso cenário é bastante conservador. Acreditamos que a vacância possa ser bem menor. Uma vez que a média de absorção líquida dos úl2mos anos é distorcida por dois fatores: alta devolução de espaços durante a recessão combinada com menor demanda de novas áreas por parte de novos locatários. Em suma, a vacância pode surpreender posi2vamente. “E o que isso significa?” Bom, quanto menor a vacância maior a tendência de aumento de preços. Há uma lógica inversa aqui. Esperamos já em 2018 aumento de preços. Para 2019 em diante, o cenário é ainda mais o2mista, uma vez que, possivelmente, teremos um período de crescimento Novo estoque (m2) — São Paulo 2012 2013 2014 2015 2016 3T17 Projeção 114.000140.000 220.000 420.000 320.000 500.000 420.000 Fontes: Buildings e Empiricus Research Taxa de vacância (%) — São Paulo 2012 2013 2014 2015 2016 3T17 2018* 2019* 15%17% 20% 24%22% 19% 16% 10% Fontes: Buildings e Empiricus Research * Projeção �29 �8 econômico aliado à escassez de a2vos. E isso corrobora para aumento real de preços dos aluguéis — leasing spread posi2vo. Enfim, o cenário tem fortalecido muito a nossa tese de inves2mentos em lajes corpora2vas. Em conversas com players de mercado, percebemos que o tempo de fechamento de contrato com empresas reduziu-se bastante. Além disso, o número de visitas a lajes corpora2vas aumentou. Tudo isso sinaliza que o mercado está mais a2vo e com tendência posi2va. Vamos agora mergulhar nas regiões que contemplam o setor imobiliário de São Paulo (classe A). A ideia aqui é traçar um panorama regional e mostrar o momento de cada uma delas no que diz respeito à vacância e ao preço de aluguel pedido. Vale ressaltar que a nossa análise foi feita contemplando apenas as regiões que englobam São Paulo capital. Além disso, selecionamos as regiões mais relevantes do estoque total da cidade, de modo que 90% de todos os empreendimentos de classe A na cidade de São Paulo foram u2lizados nesse estudo. Para ilustrar melhor o momento atual de cada região, criamos uma tabela com as principais métricas. O nosso foco será, especialmente, nas cinco maiores regiões (75% do estoque total): Faria Lima/Itaim, Marginal Pinheiros, Berrini, Vila Olímpia e Paulista. Tabela das principais regiões de São Paulo Região Relação com o estoque total Vacância (%) Preço pedido (R$/m²/mês) Faria Lima - Itaim 23,4% 18,0% 127 Marginal Pinheiros 17,4% 24,1% 96 Berrini 17,0% 19,3% 83 Vila Olímpia 10,7% 12,6% 91 Paulista 8,0% 16,2% 93 Leopoldina / Barra Funda 7,5% 26,8% 61 Morumbi 4,1% 44,5% 60 Chácara Santo Antônio 2,4% 22,3% 69 Fonte: Buildings �29 �9 Faria Lima/Itaim A região da Faria Lima/Itaim é considerada o principal polo financeiro da cidade de São Paulo e do Brasil, concentrando grande parte dos principais bancos (nacionais e internacionais) e grandes empresas mul2nacionais, como: Itaú, Bradesco, Santander, BTG Pactual, Bank of America, Credit Suisse, Goldman Sachs, Google, Facebook e a própria Empiricus. Entre os empreendimentos mais famosos, destacamos o Pá2o Malzoni, Faria Lima Financial Center, Faria Lima 3500 e Infinity Tower. O local ainda conta com um sistema de serviços completo, com restaurantes, bares, academias, hotéis e centros comerciais (shoppings Iguatemi e JK). Segundo o ranking divulgado pelo Atlas do Trabalho e Desenvolvimento da Cidade de São Paulo, o Itaim Bibi possui um dos melhores IDH da cidade, consagrando-se na sexta posição. Essa é a região mais relevante no porólio dos empreendimentos classe A de São Paulo, com um peso de 23,4%. De 2012 para cá, a Faria Lima teve um crescimento expressivo do estoque classe A, passando de 600 mil metros quadrados para 900 mil metros quadrados de escritórios. Vale ressaltar que a absorção líquida média da região nos úl2mos cinco anos foi de 16 mil metros quadrados por trimestre, a maior na cidade. Taxa de vacância x preço do aluguel 87,5 125 162,5 200 6,25% 12,5% 18,75% 25% 3T05 3T07 3T09 3T11 3T13 3T15 3T17 Taxa de Vacância (%) Média de Preço Pedido (R$/m²/mês) Fonte: Buildings �29 �10 Pela nossa ó2ca, entendemos que por ser uma das principais regiões de São Paulo e do Brasil, o local deve se sobressair em relação aos demais com a retomada do crescimento econômico, uma vez que: (i) grande número dos empreendimentos é de alto padrão, ou seja, são mais resilientes e compe22vos; (ii) uma estrutura completa de serviços; (iii) polo financeiro da cidade. Já conseguimos ver melhora nos úl2mos dados disponíveis, com vacância caindo e preço médio de aluguel pedido estabilizando. Marginal Pinheiros A região da Marginal Pinheiros é mais extensa que as demais, compreendendo várias regiões, como a da Berrini e o Itaim. Cada localidade tem a sua par2cularidade em termos de acesso e serviços. Por exemplo, empreendimentos como o Tower Bridge e a Torre Norte usufruem dos serviços disponíveis da região da avenida Chucri Zaidan, perto da Berrini. Ali se encontra uma estrutura com serviços de qualidade, muito próximo do shopping D&D. Por outro lado, o Eldorado Business Tower está localizado perto da região do Itaim e próximo ao shopping Iguatemi. Os imóveis de alto padrão da marginal Pinheiros estão sempre acompanhados de estruturas e serviços que proporcionam a viabilidade da operação do empreedimento. Contudo, por estarem ao pé da marginal do rio Pinheiros, os empreendimentos ficam um pouco mais afastados do centro financeiro. Essa é a segunda região mais relevante no porólio dos empreendimentos classe A de São Paulo, com um peso de 17,4%. De 2012 para cá, a Marginal Pinheiros não teve um crescimento tão significa2vo como as outras cinco regiões mais relevantes de São Paulo, passando de 550 mil metros quadrados para 650 mil metros quadrados de escritórios. Destacamos os empreendimentos Tower Bridge, Torre Norte, Eldorado Business Tower, complexo Parque da Cidade e Rochaverá Corporate Towers. Em relação à absorção líquida média no período de cinco anos, a região pra2camente não saiu do zero a zero, o que significa que na média não houve um avanço de absorção na região. Contudo, se compreendermos apenas o úl2mo ano, vemos uma melhora �29 �11 significa2va nesse sen2do, de modo que os dados nos mostram uma absorção líquida média de 7.500 metros quadrados por trimestre. Entendemos que a região da Marginal Pinheiros deve ter uma melhora significa2va para os próximos meses, mas menos expansiva que a região da Faria Lima. Além de ter apresentado grandes oscilações na absorção líquida nos úl2mos anos, essa é uma região um pouco mais afastada do centro financeiro. De qualquer forma, a região esboça sinais claros de recuperação, com preço de aluguel médio estável e vacância caindo. Berrini A região da Berrini engloba em seu território a região da avenida Chucri Zaidan também, local que vem apresentando crescimento expressivo nos úl2mos anos. O local possui uma infraestrutura completa com dois shopping centers (Morumbi Shopping e Market Place), restaurantes e hotéis. Alguns dos principais empreendimentos do local são o Thera, Morumbi Corporate, EZ Towers e Jatobá Green Building. Essa é a terceira região mais relevante no porólio dos empreendimentos classeA de São Paulo, com um peso de 17%. De 2012 para cá, a Berrini foi o local que mais cresceu em termos de metro quadrado, passando de 300 mil para 650 mil, mais de duas vezes. A Absorção líquida (m2) -22.500 -15.000 -7.500 0 7.500 15.000 3T12 1T13 3T13 1T14 3T14 1T15 3T15 1T16 3T16 1T17 3T17 Fonte: Buildings �29 �12 absorção líquida média da região nos úl2mos cinco anos foi de 12,5 mil metros quadrados por trimestre, a segunda melhor absorção líquida da cidade. Essa é uma região que está um pouco mais afastada do centro financeiro também, mas que oferece uma estrutura de qualidade para o funcionamento dos empreendimentos. Os úl2mos dados revelam que a taxa de vacância tem 2do grandes quedas. Ainda é cedo para falarmos sobre o preço por metro quadrado, que demonstrou certa estabilidade, mas, como a região possui uma das maiores absorções líquidas da cidade, isso deve impactar os preços para cima e taxa de vacância para baixo. Vila Olímpia A Vila Olímpia é uma das principais regiões comercias de São Paulo, que fornece uma estrutura de qualidade para o desenvolvimento do setor imobiliário ao seu redor, possuindo shoppings (Vila Olímpia e JK Iguatemi), restaurantes, hotéis e bares. A região está ao lado do centro financeiro de São Paulo e possui um total de 28 imóveis classe A. Os empreendimentos de destaque nessa região são o Vila Olímpia Corporate, E-Tower e o Complexo JK. Taxa de vacância x preço do aluguel 68,75 112,5 156,25 200 8,75% 17,5% 26,25% 35% 3T05 3T07 3T09 3T11 3T13 3T15 3T17 Taxa de Vacância (%) Média de Preço Pedido (R$/m²/mês) Fonte: Buildings �29 �13 Essa é a quarta região mais relevante no porólio dos empreendimentos classe A de São Paulo, com um peso de 10,7%. De 2012 para cá, a Vila Olímpia teve uma quan2dade de estoque novo de 150 mil metros quadrados, passando de 250 mil para 400 mil metros quadrados. A absorção líquida média da região nos úl2mos cinco anos foi de 7,5 mil metros quadrados por trimestre. Acreditamos que a região da Vila Olímpia está preparada para a retomada do crescimento econômico, posicionada em um local de qualidade e com uma infraestrutura de serviços completa. A vacância do local tem mostrando uma queda significa2va com uma absorção líquida posi2va, mas com os preços ainda em queda. Vislumbramos uma perspec2va posi2va para a região, uma vez que a demanda por escritórios deve aumentar num futuro bem próximo. Paulista A região da Paulista (avenida Paulista) é um dos pontos mais importantes da cidade e também um polo financeiro. Lá se abriga um grande número de empresas e bancos, com Taxa de vacância x preço do aluguel 80 120 160 200 7,5% 15% 22,5% 30% 3T05 3T07 3T09 3T11 3T13 3T15 3T17 Taxa de Vacância (%) Média de Preço Pedido (R$/m²/mês) Fonte: Buildings �29 �14 destaque para os empreendimentos Torre Matarazzo e Park Tower. O local possui uma estrutura completa com restaurantes, bares e malha metroviária. Essa é a quinta região mais relevante no porólio dos empreendimentos classe A de São Paulo, com um peso de 8%. Por se tratar da região mais an2ga da cidade, não há tanto espaço disponível para novos estoques como em outras regiões, de modo que a entrega de novas áreas foi de apenas 50 mil metros quadrados em cinco anos, saindo de 250 mil para 300 mil. A absorção líquida média da região nos úl2mos cinco anos foi de 4 mil metros quadrados por trimestre. A Paulista conta com uma estrutura completa de serviços que nutrem todos os empreendimentos do local com a facilidade de ter uma malha metroviária. Os úl2mos dados mostraram que os preços con2nuam a cair. O aumento da demanda deve impulsionar os preços dos aluguéis para cima. Dito tudo isso, chegamos ao fim do relatório enxergando que, apesar das dificuldades vividas pelo setor imobiliário nos úl2mos cinco anos, com o aumento da vacância e a queda dos preços pedidos dos aluguéis de empreendimentos classe A em São Paulo, os resultados dos úl2mos trimestres são o2mistas. Taxa de vacância x preço do aluguel 87,5 125 162,5 200 6,25% 12,5% 18,75% 25% 3T05 3T07 3T09 3T11 3T13 3T15 3T17 Taxa de Vacância (%) Média de Preço Pedido (R$/m²/mês) Fonte: Buildings �29 �15 Em nossa visão, o cenário macrossetorial de lajes corpora2vas de alto padrão já demonstra retomada de crescimento — com uma es2ma2va de queda importante no estoque novo da cidade ao longo dos próximos trimestres. Pelas nossas contas, bastante conservadoras, entendemos que a taxa de vacância média da cidade deva chegar em 17% até o fim de 2018. O momento ainda é favorável aos locatários. O movimento “flight to quality” deverá prevalecer por um bom tempo, até que a vacância dos empreendimentos classe A chegue a níveis baixos. O poder de barganha na negociação deverá passar do locatário para os donos dos empreendimentos já em 2018. Acreditamos, até mesmo, que veremos reajuste real no valor do aluguel médio da metade para o fim do ano que vem, especialmente em empreendimentos com baixa vacância. Mergulhando nas regiões mais importantes da cidade, também enxergamos resultados mais o2mistas em algumas áreas específicas, como a região da Faria Lima, Marginal Pinheiros, Vila Olímpia e Berrini. Cada uma delas apresenta números diferentes em relação à vacância e ao preço médio pedido de aluguel, mas de forma geral todas apresentam resultados que corroboram para a análise de que a fase mais dipcil já passou. Não é à toa que as alocações em nossas carteiras têm sido feitas em empreendimentos do setor de lajes corpora2vas. Vale notar que os empreendimentos classe A de nossas carteiras que compreendem a região da capital paulistana fazem parte das principais regiões mencionadas no estudo. O Vila Olímpia Corporate, por exemplo, monoa2vo do fundo VLOL11, está inserido no bairro da Vila Olímpia. O Tower Bridge, monoa2vo do fundo TBOF11, está inserido ali na região da Chucri Zaidan (Marginal Pinheiros). O Eldorado Business Tower, a2vo que faz parte do porólio do BC Fund (BRCR11), está localizado na região do Itaim (Marginal Pinheiros). Isto é, esses empreendimentos tendem a se beneficiar por estarem inseridos em regiões premium e que já demonstram resultados o2mistas. �29 �16 Nosso canal de discussão Convidamos nossos assinantes a participar enviando críticas, sugestões e dúvidas por meio do e-mail que criamos especialmente para isso: fiis@empiricus.com.br. Não responderemos aos comentários diretamente, mas seguramente abordaremos os tópicos mais relevantes nos relatórios seguintes. A sua opinião é muito valiosa para nós. Para ficar por dentro dos bastidores do setor imobiliário, siga-me também no Twitter: @malheiros_FII. Um forte abraço! �29 �17 Relatórios Empiricus — FIIs Data Nome do Fundo Ticker Part. IFIX 11-jan-16 SP Downtown FII SPTW11 0,5% 18-jan-16 FII Edifício Ourivest EDFO11 0,0% 26-jan-16 Torre Almirante FII ALMI11 0,7% 10-fev-16 FII Campus Faria Lima FCFL11B 1,2% 15-fev-16 CSHG Real Estate FII HGRE11 3,9% 22-fev-16 CSHG Brasil Shoppings FII HGBS11 4,4% 14-mar-16 XP Corporate Macaé XPCM11 0,8% 21-mar-16 RB Capital General Shopping Sulacap FII RBGS11 0,2% 8-abr-16 CSHG CRI FII HGCR11 0,4% 11-abr-16 TRX Realty Logística Renda I TRXL11 0,4% 18-abr-16 FII Europar EURO11 2,9% 25-abr-16 FII BTG Pactual Corporate Office Fund BRCR11 7,6% 9-mai-16 FII Hotel Maxinvest HTMX11 0,3% 16-mai-16 FII TRX Edifícios Corporativos XTED11 0,1% 23-mai-16 FII CEO Cyrela Commercial Properties CEOC11B 0,6% 30-mai-16 FII Fator Veritá VRTA11 0,7% 6-jun-16 BTG Pactual Fundo de CRI FEXC11 0,5% 13-jun-16 FII XP Gaia Lote I XPGA110,0% 20-jun-16 Fundo de Investimento Imobiliário Cyrela Thera Corporate THRA11B 0,6% 27-jun-16 Fundo de Investimento Imobiliário CSHG JHSF Prime Offices HGJH11 0,8% 11-jul-16 FII Campus Faria Lima FCFL11B 1,2% 25-jul-16 Parque Dom Pedro Shopping FII PQDP11 2,3% 8-ago-16 FII Hotel Maxinvest HTMX11 0,3% 15-ago-16 FII BB Votorantim JHSF Cidade Jardim Continental Tower BBVJ11 0,6% 22-ago-16 FII Shopping Jardim Sul JRDM11B 0,7% 29-ago-16 CSHG Brasil Shopping - Fundo de Investimento Imobiliário HGBS11 4,4% 12-set-16 CSHG Recebíveis Imobiliários FII HGCR11 0,4% 19-set-16 Agências CAIXA FII AGCX11 2,0% 26-set-16 Santander Agências FII SAAG11 2,8% Data Nome do Fundo Ticker Part. IFIX 10-out-16 BB Progressivo II Fundo de Investimento Imobiliário BBPO11 8,3% 14-out-16 FII BTG Pactual Corporate Office Fund BRCR11 7,6% 24-out-16 BB Renda Corporativa Fundo de Investimento Imobiliário BBRC11 0,8% 7-nov-16 Agências CAIXA FII AGCX11 2,0% 11-nov-16 JHSF Rio Bravo Fazenda Boa Vista RBBV11 0,3% 28-nov-16 Capitânia Securities II FII CPTS11B 0,3% 19-dez-16 Kinea Rendimentos Imobiliários FII KNCR11 11,4% 26-dez-16 Rio Bravo Crédito Imobiliário II FII RBVO11 0,1% 9-jan-17 Castello Branco Office Park FII, CBOP11 0,4% 16-jan-17 Rio Negro FII RNGO11 0,9% 17-jan-17 CSHG JHSF Prime Offices FII HGJH11 0,8% 23-jan-17 Américas 700 FII AMCA11 0,0% 20-fev-17 RB Capital General Shopping Sulacap FII RBGS11 0,2% 6-mar-17 Parque Dom Pedro Shopping FII PQDP11 2,3% 13-mar-17 JPP Value FII JPPV11 0,0% 20-mar-17 TB Office FII TBOF11 2,8% 27-mar-17 JS Real Estate Multigestão FII JSRE11 2,5% 10-abr-17 GGR Covepi Renda FII GGRC11 0,0% 17-abr-17 Kinea Renda Imobiliária FII KNRI1 7,8% 24-abr-17 Fator Veritá FII VRTA11 0,7% 14-mai-17 CSHG Real Estate FII HGRE11 3,9% 22-mai-17 FII Mérito Desenvolvimento Imobiliário MFII11 0,3% 12-jun-17 FII Edifício Galeria EDGA11 0,7% 19-jun-17 Carteira de monoativos TBOF11 ALMI11 CNES11 RNGO11 CEOC11 - 26-jun-17 FII Shopping Pátio Higienópolis SHPH11 2,0% 10-jul-17 Vila Olímpia Corporate FII VLOL11 0,6% 17-jul-17 TRX Realty Logística Renda I TRXL11 0,4% 31-jul-17 GGR Copevi Renda FII GGRC11 - 21-ago-17 FII BTG Pactual Corporate Office Fund BRCR11 7,6% 28-ago-17 Santander Agências FII SAAG11 2,8% 11-set-17 The One FII ONEF11 0,37% 18-set-17 Vinci Shopping Centers FII VISC11 - 25-set-17 Rio Bravo Renda Corpora/va FII FFCI11 1,2% 09-out-17 FII Torre Norte TRNT11 - 17-out-17 FII Hotel Maxinvest HTMX11 0,3% Fonte: Empiricus Research �29 �18 Seleção de FIIs - Os fundos de investimentos imobiliários recomendados na nossa carteira com foco em renda. Ticker Gestor Objeto Peso Valor Patrimonial (R$/cota) - (A) Valor de Mercado (R$/cota) - (B) Prêmio (B/A) Dvd Yield 16R Dvd Yield Próximos 12 meses YTD Rank BRCR11 BTG Pactual Lajes 10% R$108 R$100 -8% 14,7% 6,5% 4,5% ✩✩✩✩✩ CBOP11 CSHG Lajes 10% R$734 R$799 9% 9,9% 7,4% 26,4% ✩✩✩ HTMX11 BTG Pactual / Hotel Invest Hotéis 10% R$147 R$127 -14% 7,1% 5,4% 7,0% ✩✩✩✩ JSRE11 Safra Híbrido 10% R$110 R$100 -10% 11,6% 9,3% 2,5% ✩✩✩✩ KNRI11 Kinea Lajes/ Galpões 10% R$144 R$165 15% 7,7% 6,7% 15,7% ✩✩✩✩✩ PQDP11 BTG Pactual Shopping Centers 10% R$2.617 R$3.395 30% 7,2% 4,8% 73,5% ✩✩✩✩ RBBV11 Rio Bravo Desenvolv imento 10% R$100 R$64 -36% 12,0% 5,0% -11,1% ✩✩✩ HGRE11 CSHG Lajes 10% R$1.485 R$1.599 8% 9,8% 7,1% 29,0% ✩✩✩✩✩ TRXL11 TRX Galpões 10% R$91 R$78 -14% 13,6% 5,0% 33,4% ✩✩✩ GGRC11 GGR Galpões 10% R$106 R$122 14% - 8,0% 21,6% ✩✩✩ Fontes: Empiricus Research, Economática e Economática. Graduação de ✩ a ✩✩✩✩✩ Alfabraga Destacar Alfabraga Destacar Alfabraga Destacar Alfabraga Lápis �29 �19 Seleção de FIIs - Os fundos de investimentos imobiliários recomendados na nossa carteira com foco em ganho de capital. Ticker Gestor Objeto Peso Valor Patrimonial (R$/cota) - (A) Valor de Mercado (R$/cota) - (B) Prêmio (B/A) Dvd Yield 16R Dvd Yield Próximos 12 meses YTD Rank ALMI11 BTG Pactual Lajes 14,3% R$1.965 R$1.940 -1,0% 16,9% 5,8% 5,7% ✩✩✩✩✩ TBOF11 BTG Pactual Lajes 14,3% R$64 R$75 18,0% 4,8% 6,7% 18,2% ✩✩✩✩ CEOC11 BTG Pactual Lajes 14,3% R$76 R$89 18,0% 0,1% 7,7% 30,9% ✩✩✩✩✩ CNES11 BTG Pactual Lajes 14,3% R$102 R$116 13,0% 6,8% 10,1% 19,6% ✩✩✩✩ RNGO11 Rio Bravo Lajes 14,3% R$94 R$93 -1,0% 10,4% 7,7% 17,0% ✩✩✩ VLOL11 RB Capital Lajes 14,3% R$82 R$90 10,0% 7,9% 5,8% 24,9% ✩✩✩✩ HTMX11 Hotel Maxinvest BTG Pactual / Hotel Invest 14,3% R$147 R$127 -14,0% 7,1% 5,4% 7,0% ✩✩✩✩ Fontes: Empiricus Research, Economática e Economática. Graduação de ✩ a ✩✩✩✩✩ �29 �20 Os 80 mais líquidos nos últimos 12 meses ranqueados por desconto e yield esperado (Parte1 de 2). Ticker Nome Gestora Objeto VP (R$/cota) VM (R$/cota) VM/VP Dvd Yield 16R Dvd Yield Próximos 12 meses BRCR11 BTG Pactual Corporate Office Fund BTG Pactual Lajes Corporativas R$108 R$100,0 92% 14,7% 6,5% KNCR11 Kinea Rendimentos Imobiliários Kinea Papéis R$105 R$101,0 97% 12,3% 10,2% BBPO11 BB Progressivo II Votorantim Agências Bancárias R$97 R$150,0 155% 8,6% 8,0% KNRI11 Kinea Renda Imobiliária Kinea Lajes Corporativas / Galpões Logísticos R$144 R$165,0 115% 7,7% 6,7% JSRE11 JS Real Estate Multigestão Safra Híbrido R$110 R$100,0 90% 11,6% 9,3% HGBS11 CSHG Brasil Shopping CSHG Shopping Centers R$2.156 R$2350,0 109% 8,2% 6,5% HGRE11 CSHG Real Estate CSHG Lajes Corporativas R$1.485 R$1599,0 108% 9,8% 7,1% SAAG11 Santander Agências Rio Bravo Agências Bancárias R$92 R$139,0 151% 8,1% 7,4% FIGS11 General Shopping Ativo e Renda Olimpia Partners Shopping Centers R$88 R$92,0 104% 14,8% 10,9% HGLG11 CSHG Logística CSHG Galpões Logísticos R$1.120 R$1322,0 118% 9,5% 7,9% ABCP11 Grand Plaza Shopping Rio Bravo Shopping Centers R$11 R$12,0 109% 7,5% 8,0% BCFF11B BTG Pactual Fundo de Fundos BTG Pactual Papéis / FIIs R$88 R$75,0 86% 10,0% 8,3% FEXC11 BTG Pactual Fundo de CRI BTG Pactual Papéis R$103 R$95,0 93% 12,4% 6,0% MXRF11 Maxi Renda XP Papéis / FIIs R$10 R$10,0 93% 12,0% 9,4% AGCX11 Agências Caixa Rio Bravo Agências Bancárias R$1.082 R$1.243,0 115% 8,3% 8,1% TBOF11 TB Office BTG Pactual Lajes Corporativas R$64 R$75,0 118% 4,8% 6,7% FIIB11 Industrial do Brasil Coinvalores Galpões Logísticos R$357 R$378,0 106% 7,6% 7,4% VRTA11 Fator Verita Fator Papéis R$105 R$105,0 100% 13,2% 10,9% BCRI11 Banestes Recebíveis Imobiliários Banestes Papéis R$98 R$107,0 109% 9,3% 10,4% MFII11 Mérito Desenvolvimento Imobiliário I Mérito Desenvolvimento R$106 R$129,0 122% 13,4% 7,5% BBFI11B BB Progressivo Caixa Lajes Corporativas R$3.311 R$2.760,0 83% 10,3% 10,0% HTMX11 Hotel Maxinvest BTG Pactual / Hotel Invest Hotéis R$147 R$127,0 86% 7,1% 5,4% RNGO11 Rio Negro Rio Bravo Lajes Corporativas R$94 R$93,0 99% 10,4% 7,7% HGJH11 CSHG JHSF Prime Offices CSHG Lajes Corporativas 1.035 R$1367,0 132% 7,8% 6,6% XPCM11 XP Corporate Macaé XP Lajes Corporativas R$79 R$98,0 125% 10,6% 5,1% AEFI11 Aesapar XP Educacionais R$132 R$152,0 115% 9,5% 9,8% FVBI11 VBI FL 4440 BTG Pactual Lajes Corporativas R$96 R$104,0 108% 7,6% 5,1% FFCI11 Rio Bravo Renda Corporativa Rio Bravo Lajes Corporativas R$124 R$187,0 150% 8,6% 4,8% SDIL11 SDI Logística Rio XP Galpões Logísticos R$97 R$93,0 96% 8,9% 7,4% GRLV11 CSHG GR Louveira CSHG Galpões Logísticos R$1.108 R$1135,0 102% 0,0% 7,5% EDGA11 Edifício Galeria BTG Pactual Lajes Corporativas R$84 R$50,0 59% 10,7% 4,2% SPTW11 SP Downtown Brasil Plural Lajes Corporativas R$74 R$72,0 98% 15,4% 8,9% VLOL11 Vila Olímpia Corporate RB Capital Lajes Corporativas R$82 R$90,0 110% 7,9% 5,8% ALMI11 Torre Almirante BTG Pactual Lajes Corporativas R$1.965 R$1940,0 99% 16,9% 5,8% THRA11 Cyrela Thera Corporate BTG Pactual Lajes CorporativasR$92 R$106,0 116% 0,0% 3,1% BPFF11 Brasil Plural Absoluto Fundo de Fundos Brasil Plural FIIs R$96 R$96,0 99% 10,5% 8,6% CEOC11 CEO Cyrela Commercial Properties BTG Pactual Lajes Corporativas R$76 R$89,0 118% 0,1% 7,7% PQDP11 Parque Dom Pedro Shopping Center BTG Pactual Shopping Centers R$2.617 R$3395,0 130% 7,2% 4,8% BBRC11 BB Renda Corporativa Votorantim Agências Bancárias R$97 R$143,0 148% 8,8% 6,9% CBOP11 Castello Branco Office Park CSHG Lajes Corporativas R$734 R$799,0 109% 9,9% 7,4% Fonte: Empiricus Research, Economática e BM&FBovespa. �29 �21 Os 80 mais líquidos nos últimos 12 meses ranqueados por desconto e yield esperado (Parte 2 de 2). Ticker Nome Gestora Objeto VP (R$/cota) VM (R$/cota) VM/VP Dvd Yield 16R Dvd Yield Próximos 12 meses CPTS11B Capitania Securities II Capitânia Papéis R$101 R$99,0 98% 15,2% 10,3% BBVJ11 BB Votorantim JHSF Cidade Jardim Continental Tower Votorantim Lajes Corporativas R$77 R$61,0 80% 7,3% 3,7% FCFL11 Campus Faria Lima BTG Pactual Educacionais R$1.456 R$2.190,0 150% 7,2% 6,1% NSLU11 Hospital Nossa Senhora de Lourdes BTG Pactual Hospitais R$192 R$237,0 123% 10,4% 7,8% FAED11 Anhanguera Educacional BTG Pactual Educacionais R$171 R$206,0 121% 9,5% 8,5% JRDM11 Shopping Jardim Sul BTG Pactual Shopping Centers R$84 R$85,0 101% 11,7% 7,4% FAMB11B Edifício Almirante Barroso BTG Pactual Lajes Corporativas R$5.503 R$4717,0 86% 7,3% 9,5% FIIP11B RB Capital Renda I RB Capital Galpões Logísticos R$178 R$192,0 108% 10,6% 9,1% TRXL11 TRX Realty Logística Renda I TRX Galpões Logísticos R$91 R$78,0 86% 13,6% 5,0% RBRD11 RB Capital Renda II RB Capital Lajes Corporativas / Galpões Logísticos R$75 R$85,0 113% 12,8% 7,0% BMLC11B BM Brascan Lajes Corporativas BTG Pactual Lajes Corporativas R$104 R$86,0 82% 9,5% 7,2% HGCR11 CSHG Recebíveis Imobiliários CSHG Papéis R$102 R$105,0 103% 11,6% 9,9% RBBV11 JHSF Rio Bravo Fazenda Boa Vista Capital Protegido Rio Bravo Desenvolvimento R$100 R$64,0 64% 12,0% 5,0% PRSV11 Presidente Vargas Latour Capital Lajes Corporativas R$647 R$429,0 66% 7,6% 4,9% ONEF11 The One Rio Bravo Lajes Corporativas R$1.053 R$1.280,0 122% 5,6% 6,6% PORD11 Polo Recebíveis Imobiliários II Oliveira Trust Papéis R$103 R$103,0 100% 14,7% 12,0% RBGS11 RB Capital General Shopping Sulacap RB Capital Shopping Centers R$92 R$44,0 48% 30,2% 5,1% MBRF11 Mercantil do Brasil Rio Bravo Lajes Corporativas R$1.279 R$1079,0 84% 10,5% 8,6% ATSA11B CSHG Atrium Shopping Santo Andre CSHG R$1.339 R$1180,0 88% 0,0% 2,7% XTED11 TRX Edifícios Corporativos TRX Lajes Corporativas R$43 R$24,0 58% 14,5% 0,0% CNES11 Cenesp BTG Pactual Lajes Corporativas R$102 R$116,0 113% 6,8% 10,1% FOFT11 CSHG Top Fofii 2 CSHG FIIs R$994 R$920,0 93% 0,0% 7,3% GWIR11 GWI Renda Imobiliária RB Capital R$209 R$210,0 101% 0,0% 7,2% SHPH11 Shopping Pátio Higienópolis Rio Bravo Shopping Centers R$612 R$901,0 147% 5,0% 4,9% EURO11 Europar Coinvalores Galpões Logísticos R$316 R$209,0 66% 6,6% 4,7% HCRI11 Hospital da Criança BTG Pactual Hospitais R$298 R$360,0 121% 9,1% 7,8% RNDP11 BB Renda De Papéis Imobiliários Votorantim Papéis R$1.038 R$997,0 96% 12,6% 10,8% MAXR11 Max Retail BTG Pactual Lajes Corporativas R$1.665 R$1920,0 115% 7,4% 9,7% PLRI11 Polo Recebíveis Imobiliários I Oliveira Trust Papéis R$104 R$101,0 97% 0,0% 9,5% CTXT11 Centro Textil Internacional Rio Bravo Lajes Corporativas R$3 R$5,0 140% 10,4% 7,9% CXRI11 Caixa Rio Bravo Fundo de Fundo Caixa / Rio Bravo Papéis / FIIs R$1.149 R$1078,0 94% 10,3% 7,9% FLMA11 Continental Square Faria Lima RB Capital Lajes Corporativas / Hotéis R$3 R$2,0 90% 7,3% 9,4% KNRE11 Kinea II Real Estate Equity Kinea Residencial R$1 R$1,0 84% 0,4% 3,9% RBVO11 Rio Bravo Crédito Imobiliário II Rio Bravo Papéis R$71 R$69,0 98% 8,3% 8,4% CXCE11B Caixa Cedae Caixa Lajes Corporativas R$2.262 R$2500,0 111% 8,9% 8,7% FLRP11 Floripa Shopping BTG Pactual Shopping Centers R$1.228 R$1150,0 94% 7,9% 6,5% BCIA11 Bradesco Carteira Imobiliária Ativa Bradesco R$121 R$118,0 98% 0,0% 7,9% TFOF11 FII Topfofii R$1.338 R$1290,0 96% 0,0% 12,1% FIXX11 Fator IFIX Fator FIIs R$90 R$84,0 93% 10,0% 8,7% FMOF11 Memorial Office Coinvalores R$133 R$112,0 85% 0,0% 2,5% Fonte: Empiricus Research, Economática e BM&FBovespa. �29 �22 Glossário Aprenda o significado dos termos básicos ABL: sigla para área bruta locável e indica a área disponível para locação de um empreendimento. Administrador de FIIs: ao administrador do fundo compete a realização de uma série de a2vidades gerenciais e operacionais relacionadas com os co2stas e seus inves2mentos. Ele deve cuidar da parte burocrá2ca do dia a dia do fundo, defender os direitos dos co2stas e controlar os prestadores de serviço. Amorização: consiste na devolução de parte do capital inves2do e consequente desconto no valor de patrimônio do FII. Basis Point: convenção u2lizada sobretudo no mercado de renda fixa. Traduzindo, significa ponto-base e é frequentemente designado como bp, bps ou pb, representando uma escala na qual 100 pontos-base representam 1%. Benchmark: é um índice de referência que serve para balizar a performance do inves2mento. Pode ser u2lizado como benchmark o desempenho do IFIX ou a variação do CDI, por exemplo. Bolsa: é o nome dado à B3, an2ga BM&FBovespa, onde são negociadas as cotas dos FIIs. BTL: sigla para buy to lease; trata-se basicamente de um sale and lease back (SBL). BTS: é a sigla para contrato “built to suit”. É o contrato de locação no qual o inquilino encomenda a construção do imóvel para atender especificamente às suas necessidades. Cap Rate: é a sigla u2lizada para capitaliza2on rate (taxa de capitalização), calculada a par2r do aluguel mensal e seu valor de mercado. O resultado representa a porcentagem da renda anual conseguida através de um imóvel sobre o seu valor. �29 �23 CDI: é a sigla para Cer2ficados de Depósitos Interbancários, os quais foram criados para lastrear o mercado interbancário e facilitar a troca de reservas entre as ins2tuições financeiras. Em outras palavras, é uma taxa padrão que baliza inves2mento e serve como benchmark para muitas aplicações. Código de negociação: é o código sob o qual os FIIs são negociados na Bolsa. Eles possuem 4 letras e um número no final (ex.: BRCR11). Caso haja a letra “B” após o código, indica que o FII é negociado no mercado de Balcão. Caso contrário, na Bolsa. Cotas: são a menor fração do patrimônio de um fundo. É por meio da compra de cotas na Bolsa que se investe em determinado FII. CRIs: Cer2ficados de Recebíveis Imobiliários são um 2po de papel lastreado em a2vos imobiliários. Data com: indica a data-limite em que as cotas têm direito aos dividendos do período (ou seja, úl2mo dia ú2l em que os detentores das cotas têm direito ao dividendo do período anterior). Data ex: indica a data em que as cotas se tornam ex-dividendos (ou seja, primeiro dia ú2l em que os detentores das cotas não têm direito ao dividendo do período anterior). Data pagamento: indica a data de pagamento àqueles co2stas que possuíam a cota de determinado FII na data com. Deep Value: é a situação em que o a2vo está com alto desconto em relação aos seus pares listados ou a a2vos do mercado real. DVD Yield: é a sigla u2lizada em nossos relatórios para indicar o dividend yield de um FII, sinônimo de yield. FFO: é a sigla para "Funds From Opera2on" e representa a real capacidade geradora de caixa de um FII, descontados os ganhos não operacionais. �29 �24 FFO Yield: é a distribuição ao co2sta, descontada da parcela referente a receitas não operacionais, como por exemplo, venda de a2vos. FII: é a sigla para Fundo de Inves2mento Imobiliário. Formador de mercado: é um agente que pode ser contratado para garan2r a liquidez das cotas do FII. Ele se compromete a manter ofertasde compra e de venda de forma regular e con2́nua, fornecendo liquidez mínima e referência de preço para a cota do FII, respeitando uma diferença máxima preestabelecida entre as ofertas de compra e de venda. Fundo fechado: os FIIs são fundos fechados. Em outras palavras, não é possível a entrada de novos co2stas. Para inves2r ou desinves2r em uma cota, é necessário negociá-la na Bolsa. Fundos de FIIs: são um 2po de fundo que investe, principalmente, em cotas de outros FIIs. Gestão aiva: tal estratégia tem como obje2vo superar a rentabilidade de determinado benchmark. Em outras palavras, o gestor busca as melhores alterna2vas de inves2mento com uma relação risco x retorno superior àquelas proporcionadas pelo seu indicador de desempenho (Ifix). Gestor de FIIs: ao gestor do fundo recai a responsabilidade de escolher os a2vos que compõem a carteira do fundo, tomando decisões com o obje2vo de conseguir melhor rentabilidade para os co2stas. Ifix: é o índice da Bolsa que agrupa de forma ponderada os FIIs mais representa2vos em termos de tamanho e de volume de negociação. É um bom benchmark para o inves2mento em FIIs. LCIs: Letras de Crédito Imobiliário são um 2po de papel lastreado em a2vos imobiliários. Leasing Spread: é o percentual de variação do valor de aluguel de contratos renegociados ou de novas locações dos mesmos espaços em determinado período em comparação a um período anterior. O "leasing spread” pode ser real quando é computado apenas o percentual acima da inflação, ou nominal quando não há nenhum 2po de ajuste. �29 �25 LH: Letras Hipotecárias são um 2po de papel lastreado em a2vos imobiliários. Liquidez: refere-se à capacidade e rapidez com que um a2vo é conver2do em dinheiro. A liquidez das cotas do FII dependerá da existência de outro inves2dor no mercado que deseje adquirir aquela cota, uma vez que, como visto, não é possível solicitar o resgate das cotas ao administrador. Mercado de Balcão: é um segmento de negociação de a2vos administrado pela B3, an2ga BM&FBovespa, em que há a presença da en2dade autorreguladora exercendo a supervisão dos negócios. Entretanto, os parâmetros de negociação e as regras de listagem são menos exigentes do que os do mercado de Bolsa. Monoaivo: remete a um FII que tenha somente um a2vo em seu porólio. MTD: é a sigla para “month to date”, que representa o desempenho de determinado indicador desde o início do mês até a presente data. Muliaivo: remete a um FII que tenha vários a2vos em seu porólio. Objeto: representa o principal 2po de a2vo de um FII. Podem ser imóveis com perfil de laje corpora2va, shopping centers, logís2ca, hospital, agência bancária, educacional, hotel, residencial, produto financeiro, e cota de outros FIIs, entre outros. Papéis: nome popular dado a a2vos que têm lastros em a2vos financeiros. Podem ser CRIs, LCIs, LHs. Poliaivo: sinônimo de mul2a2vo. Prazo determinado: ocorre quando o FII tem prazo determinado para seu fim. Em seguida, há um período de desinves2mento e amor2zação dos co2stas. Prazo indeterminado: ocorre na maioria dos casos, indicando que o FII não tem prazo para acabar. �29 �26 Preço/VPA: indicador que representa o desconto de negociação de um FII na Bolsa em relação ao seu VPA. Ranking Empiricus: é um termômetro dos FIIs que pondera dividendos pagos, ganhos de capital, riscos do negócio e fatores de liquidez, entre outros (graduação de ✩ a ✩✩✩✩✩). SLB: é a sigla para contrato “sale & lease back”. É o contrato de locação que envolve a venda do imóvel para o fundo, enquanto esse mesmo imóvel é imediatamente arrendando para própria empresa que o vendeu, a qual mantém total controle operacional das instalações, mediante o pagamento de aluguel. Taxa de administração: é paga ao administrador do FII. Em alguns casos, essa taxa engloba também a taxa de gestão. Ela é descontada do resultado do FII, antes da distribuição aos co2stas. Taxa de consultoria imobiliária: é paga ao consultor imobiliário do FII. Ela é descontada do resultado do FII, antes da distribuição aos co2stas. Taxa de gestão: é paga ao gestor do FII. Ela é descontada do resultado do FII antes da distribuição aos co2stas. Taxa de performance: é prevista em poucos FIIs e é calculada sobre o desempenho do FII ao superar o desempenho de um benchmark preestabelecido. É descontada do resultado do FII antes da distribuição ao co2sta. Ticker: é o mesmo que código de negociação. Vacância: é o indicador u2lizado para representar a parcela vaga de um imóvel ou porólio. Pode ser: física, quando calculada dividindo a área vaga sobre a área total; financeira: quando calculada dividindo a receita potencial da área vaga sobre a receita potencial total. �29 �27 VPA: sigla para valor patrimonial do FII. Normalmente é representado o VPA/cota, que pode ser comparável ao valor de mercado da cota para calcular o desconto de negociação do FII em relação ao seu VPA. Yield: é o indicador que mede o rendimento de determinado FII. Ele é calculado em base anual, dividindo a distribuição nesse período pelo preço atual da cota do fundo. YTD: é a sigla para “year to date”, que representa o desempenho de determinado indicador do início do ano até a presente data. 2016R: é a notação u2lizada para indicar algo que já foi realizado (daí o “R”) em 2016. 2017E: é a notação u2lizada para indicar algo que ainda não foi realizado e é esperado (daí o “E”) em 2017. �29 �28 �29 �29 ANALISTA RESPONSÁVEL Daniel Malheiros, CFA Analista CNPI Disclosure Elaborado por analistas independentes da Empiricus, este relatório é de uso exclusivo de seu des2natário, não pode ser reproduzido ou distribuído, no todo ou em parte, a qualquer terceiro sem autorização expressa. O estudo é baseado em informações disponíveis ao público, consideradas confiáveis na data de publicação. Posto que as opiniões nascem de julgamentos e es2ma2vas, estão sujeitas a mudanças. Este relatório não representa oferta de negociação de valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros. As análises, informações e estratégias de inves2mento têm como único propósito fomentar o debate entre os analistas da Empiricus e os des2natários. Os des2natários devem, portanto, desenvolver suas próprias análises e estratégias. Informações adicionais sobre quaisquer sociedades, valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros aqui abordados podem ser solicitadas ao analista responsável. Sempre que julgar necessário, o referido analista proverá esclarecimentos por meio de seus relatórios, enviados de forma simultânea e isonômica a todos os assinantes. O analista Daniel Malheiros é o responsável principal pelo conteúdo do relatório e pelo cumprimento do disposto no Art. 16, parágrafo único da Instrução ICVM 483/10. O analista responsável pela elaboração deste relatório declara, nos termos do artigo 17º da Instrução CVM nº 483/10, que as recomendações do relatório de análise refletem única e exclusivamente as suas opiniões pessoais e foram elaboradas de forma independente. O analista responsável pela elaboração deste relatório é titular, direta ou indiretamente, em nome próprio ou de terceiros, de valores mobiliários objeto do relatório de análise.
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