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MAQUIAVEL E A POLÍTICA Halanne Suelle Alves Macedo Prof. Carlos Augusto Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Bacharelado em Administração(ADM 1133) – Ética, Política e Sociedade 10/10/2017 O estudo da história, sobretudo a Antiguidade e a Roma Antiga conduziram Maquiavel à constatação de que os homens sempre agiram pela força e pela violência. Por isso o filósofo italiano pretende desenvolver uma teoria voltada para a ação levando em consideração essa natureza humana. “Os seres humanos, diz ele, agem e combatem segundo a sua dupla natureza: ora como animais, ora como homens, segundo aquilo que é próprio da natureza humana” (KRITSCH, 2001, p. 185). Por isso o príncipe “[...] deve saber tanto aterrorizar e golpear quanto simular e dissimular. Precisa ser raposa para conhecer os lobos e leões para aterrorizar os lobos” (KRITSCH, 2001, p. 185). Por isso, Maquiavel entende que o bom governante, quando forçado pela necessidade, deve saber usar a violência visando o bem coletivo, enquanto que o tirano age puramente por capricho ou interesse próprio. E é aqui que aparece o conceito de “virtude” em Maquiavel. Maquiavel chega mesmo a dizer que o soberano pode se encontrar em condições de ter que aplicar métodos cruéis e desumanos, estando diante de males extremos. Para Maquiavel o homem tende a ser mal e isso justificaria suas considerações. Por isso, diante da impossibilidade, devido à natureza facilmente corruptível do homem, de unir o amor e o temor, é muito mais seguro para o homem de Estado ser temido que amado, diz Maquiavel, no Cap. XVII de O Príncipe. REFERÊNCIAS Disponível em : http://www.portalconscienciapolitica.com.br/filosofia-politica/filosofia-moderna/o-principe/maquiavel/. Acesso em: 06/10/2017.
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