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DIREITO ROMANO Foi o conjunto de normas que governou Roma desde a sua fundação até a fragmentação do Império. Roma passou por três períodos políticos distintos que foram: 1- Monarquia – da fundação em aproximadamente 709 a.C até 549 a.C 2- República – de 549 a.C até 27 a.C 3- Império – de 27 a.C até 476 d.C Monarquia: Monarquia: O governo do monarca era realizado com o auxílio dos senadores. O direito aplicado era o costumeiro baseado na tradição oral. A sociedade era dividida entre patrícios, plebeus, clientes e escravos. Somente os patrícios possuíam representação no senado, o que era fonte de conflitos entre patrícios e plebeus. República: República: Os senadores destituíram o rei Tarquínio que tentou dar um golpe contra o senado. A república foi implantada com o governo sendo exercido por dois cônsules escolhidos pelos senadores. No período foi elaborada a lei das XII tábuas, considerada como o primeiro código de Roma. A lei igualou em direitos patrícios e plebeus, dando a estes representação no senado e no cargo de tribuno da plebe. A lei tratou do dia-a-dia do cidadão Romano em todas as suas relações acabando com o caráter divino do direito. O DIREITO NA IDADE MÉDIA Com a fragmentação do império romano do Ocidente em 476, os povos europeus ficariam livres da dominação romana, mas ficariam sujeitos ás invasões dos povos bárbaros. A Idade Média é divida em dois períodos: 1- Alta Idade Média( SÉC. V ao X) 2- Baixa Idade Média( SÉC X ao XV) A alta Idade Média foi caracterizada pelo cristianismo e as invasões bárbaras devido a influencia da Igreja Católica. O direito Canônico foi adotado por vários reinos, mas o diretio Romano não desapareceu, sendo sempre atualizado pela obra dos glosadores que faziam anotações (glosas) às margens das leis romanas. A baixa Idade Média foi caracterizada pelo feudalismo. O feudalismo foi um sistema político, jurídico e cultural que vigorou na Europa Ocidental na segunda metade da Idade Média. Foi um sistema de suserania e vassalagem onde o direito de governar era decorrente do direito de propriedade. Foi também caracterizado por uma extrema descentralização política e administrativa do reino. SOCIEDADE MEDIEVAL ( FEUDAL) Era estratificada, ou seja, dividida em classes distintas sendo: a) NOBREZA: rei, conde, duque, barão, visconde, não realizavam atividades produtivas e viviam da cobrança de impostos dos súditos b) CLERO: os membros da Igreja eram protegidos pela nobreza, não pagavam impostos e auxiliavam os governantes dos feudos c) SERVOS DA GLEBA: camponeses que estavam ligados á terra em que nasciam. Deviam várias obrigações do senhor feudal como, por exemplo, o pagamento de vários impostos d) VILÕES: pessoas livres que habitavam as vilas dos feudos. Realizavam atividades artesanais e pagavam impostos ao senhor feudal ECONÔMIA FEUDAL Era basicamente de subsistência nos campos. O excedente da produção era utilizado para o pagamento dos impostos. Nas vilas ocorria o escambo, simples troca de mercadoria por mercadoria que, aos poucos da lugar a uma atividade comercial com finalidade de lucro. O DIREITO FEUDAL No século XIII surgiu um documento que é considerado como o embrião das atuais constituições. A magna carta libertatum de 1215, imposta pelos barões ingleses ao rei João sem-terra, funcionou como um meio de limitar o poder do rei, prevendo o mandado de segurança e um parlamento O TRIBUNAL DO SANTO OFÍCIO Como a Igreja exercia enorme influência nas atividades dos feudos, muitos utilizavam o direito canônico e o direito tribunal eclesiástico para julgar delitos comuns. O tribunal ou inquisição funcionava por meio da delação anônima, onde o acusado é que tinha que provar a sua inocência, não havia, portanto, o direito à ampla defesa e ao contraditório. A pena da ordália consistia em um julgamento subjetivo baseado na “vontade de Deus”. O acusado deveria expor parte de seu corpo ao fogo( prova de fogo) e se não houvesse queimaduras, era considerado inocente. Ao contrário, era culpado e pagaria com a vida. O DIREITO NA IDADE MODERNA O período final da Idade Média é conhecido como o do renascimento comercial. Com efeito, as novas técnicas agrícolas. As atividades manufatureiras nos burgos deram um dinamismo á economia feudal que determinou a necessidade de mudanças no sistema político e econômico. A burguesia surgiu como uma nova classe rica e dinâmica que desejava abrir as fronteiras para o comércio e, para tanto, o sistema feudal deveria ser destruído. A aliança da burguesia com o rei foi determinante para que o rei pudesse formar um exército e lutar contra os senhores feudais. A vitória do rei possibilitou a unificação do reino formando o Estado Nacional com o poder centralizado. A data que determinava o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna é 1453, quando houve a queda de Constantinopla, tomada pelos turcos otomanos. A Idade Moderna é caracterizada pelo absolutismo político, pelo mercantilismo econômico e o sistema jurídico controlado pelo rei com aspectos do direito divino. Todo o direito emanava da vontade do rei, que também controlava a política e a economia. Somente o rei e a nobreza possuíam direitos políticos. A burguesia que havia ajudado na formação do Estado Nacional, não possuía direitos políticos, mas possuíam obrigações tributárias que mantinham o Estado. Os tributos eram cobrados arbitrariamente, o que era fonte geradora de vários conflitos e revoltas. O poder excessivo do rei (absolutismo), baseado em um direito que expressava a vontade e os interesses do monarca (fundamento no direito divino ), a arbitrariedade administrativa e tributária e o intervencionismo estatal nas atividades econômicas, gradativamente opuseram a burguesia e o rei. O absolutismo e o mercantilismo constituíam um obstáculo ao desenvolvimento econômico burguês. A questão tributária foi decisiva no sentido de mobilizar a burguesia e o povo contra os desmandos e abusos do poder real. O ILUMINISMO E AS REVOLUÇÕES LIBERAIS BURGUESAS O iluminismo foi um movimento político e intelectual, baseado no racionalismo, que serviu de fundamento filosófico para as revoltas contra o absolutismo. O movimento pregava os valores da liberdade e da razão como forma do exercício da política estatal. Principais Pensadores: MONTESQUIEU: todo o poder concentrado nas mãos de uma só pessoa tende para a MONTESQUIEU: todo o poder concentrado nas mãos de uma só pessoa tende para a crueldade e a violência. Por isso, o poder deve ser controlado pelo poder por meio de órgãos especializados em fazer as leis (legislativo), executar a lei (executivo) e julgar o conflito resultante da aplicação da lei (judiciário). ROUSSEAU: representatividade política por meio do contrato social. (Constitucionalismo, legalidade administrativa e tributária) JOHN LOCKE: o direito de propriedade é uma garantia para a liberdade do homem. AS REVOLUÇÕES LIBERAIS BURGUESAS 1- Revolução Americana (1776) 2- Revolução Francesa ( 1789) – marco divisor da Idade Moderna para a Idade Contemporânea.
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