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DEGRADAÇÃO OXIDATIVA DE CARBOIDRATOS UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZONIA - UFRA INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL E DE RECURSOS HIDRICOS – ISARH DISCIPLINA: BIOQUÍMICA Profa. Joanne Moraes de Melo Souza 2014 SUMÁRIO INTRODUÇÃO: Destinos do piruvato e catabolismo RESPIRAÇÃO CELULAR OXIDAÇÃO DO PIRUVATO CICLO DE KREBS CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS (C.T.E.) FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA RENDIMENTO 2 GLICÓLISE 2 Moléculas de ATP (ΔG’ º= 2 (30,5) = +61,0 kJ/mol 2 Moléculas de NADH (reduzido) 2 Moléculas de Piruvato (ΔG’ º= -146kJ/mol ΔG’°s = -85 kJ/mol (exergônica); Glicose + 2NAD+ + 2Pi + 2ADP 2Piruvato + 2NADH+2H + + 2ATP + 2H2O ΔG’° = variação de energia livre padrão aparente; OCORRE NO CITOSOL DAS CÉLULAS; REAÇÃO GLOBAL: RENDIMENTO: 3 DESTINOS DO PIRUVATO 4 CATABOLISMO DE BIOMOLÉCULAS 5 Respirar é muito mais que inspirar O2 e expirar CO2. A respiração celular é um processo de extração de energia dos compostos orgânicos (carboidratos e lipídios) produzindo CO2, H20 e gerando energia (ATP) para as células. 6 A respiração celular ocorre nas mitocôndrias. ATP E pode ser representada como: RESPIRAÇÃO CELULAR C6H12O6 + 6O2 6CO2 + 6H2O + 7 Membrana Interna: •Impermeável a pequenas moléculas e íons, incluindo H+ •Transportadores de elétrons (Complexo I-IV - CTE) •ATP-sintase Matriz: •Complexo piruvato-desidrogenase •Enzimas do Ciclo de Krebs; •Enzimas β-oxidação e AA MITOCÔNDRIAS 8 Em organismos aeróbicos, glicose e outros açúcares, ácidos graxos e a maioria dos aminoácidos são no final oxidados a CO2 e H2O pelo ciclo de Krebs e pela cadeia respiratória. Porém, para entrarem no ciclo de Krebs, os esqueletos carbônicos dos açúcares e ácidos graxos são convertidos em acetil-CoA. 9 OXIDAÇÃO DO PIRUVATO Matriz Mitocondrial Complexo enzimático Piruvato-desidrogenase (E1+E2+E3) Piruvato é convertido de forma irreversível a acetato ativado para entrar no ciclo de Krebs ; Descarboxilação Oxidativa e desidrogenação 10 Ciclo do ácido cítrico ou ciclo dos ácidos tricarboxílicos; Matriz da mitocôndria. Rota Central para recuperação de energia de diversos compostos orgânicos: glicose, ácidos graxos e aminoácidos; Intermediários de várias rotas biossintéticas; 8 reações de oxidação do acetil produzindo CO2 e armazenando a energia na forma de NADH e FADH2; CICLO DE KREBS 11 Hans Krebs bioquímico alemão (Hamburgo), Oxford começou a estudar o ciclo do ácido cítrico em 1930; The Nobel Prize in Physiology or Medicine 1953 was divided equally between Hans Adolf Krebs "for his discovery of the citric acid cycle" and Fritz Albert Lipmann "for his discovery of co-enzyme A and its importance for intermediary metabolism“. 12 O CICLO DE KREBS 13 1. FORMAÇÃO DO CITRATO 14 Condensação do acetato com oxaloacetato em citrato (irreversível). 2. FORMAÇÃO DO ISOCITRATO VIA CIS-ACONITATO 15 Formação reversível de citrato a isocitrato via intermediário cis- aconitato ; 3. OXIDAÇÃO DO ISOCITRATO 16 Descarboxilação oxidativa dependente do NAD+ a α- cetoglutarato (5C) e CO2. Irreversível. 4. OXIDAÇÃO DO α-CETOGLUTARATO 17 Descarboxilação do α-cetoglutarato a succinil-CoA e CO2 (irreversível). 5. CONVERSÃO DO SUCCINIL-COA A SUCCINATO 18 A enzima que catalisa a reação rompe a Ligação tioéster e produz GTP ou ATP; 6. OXIDAÇÃO DO SUCCINATO (INIBIDOR MALONATO): 19 7. HIDRATAÇÃO DO FUMARATO A MALATO : 20 8. REGENERAÇÃO DO OXALOACETATO: 21 22 RENDIMENTO DO CICLO DE KREBS 3CO2 (x2) = 6 moléculas de CO2 3NADH (x2) = 6 moléculas de NADH (2,5ATP) 1FADH2 (x2) = 2 moléculas de FADH2 (1,5 ATP) 1ATP ou GTP (x2) = 2 ATP ou GTP 1 GLICOSE = 2 PIRUVATOS = 2 ACETIL TOTAL : 30-32 ATP (x 30,5 = 976 kJ/mol) 34% da oxidação completa da glicose RENDIMENTO DA RESPIRAÇÃO CELULAR CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO: 6 moléculas de CO2 6 moléculas de NADH (2,5 ATP ) = 15 ATP 2 molécula de FADH2 (1,5 ATP) = 3,0 ATP 2 molécula de ATP ou GTP GLICÓLISE : 2 ATP 2 NADH (3 ou 5 ATP ) Oxidação do Piruvato a Acetil-CoA: 1CO2 2 NADH (2,5 ATP) = 5 ATP 24 RESPIRAÇÃO CELULAR X FERMENTAÇÃO 25 RESPIRAÇÃO CELULAR X FERMENTAÇÃO FERMENTAÇÃO: 2 ATP / glicose. RESPIRAÇÃO CELULAR: 30 ou 32 ATP /glicose. 26 REGULAÇÃO DA VELOCIDADE DO CICLO DE KREBS Disponibilidade de substratos Inibição pelos produtos acumulados: ATP, NADH e acetil-CoA Inibição alostérica por retroalimentação ou feedback das enzimas que catalisam reações iniciais do ciclo; 27 28 REGULAÇÃO DO CICLO DE KREBS 29 REGULAÇÃO DO CICLO DE KREBS 30 O CICLO DE KREBS É UMA VIA ANFIBÓLICA (catabolismo e anabolismo); OUTRAS FUNÇÕES DO CICLO DE KREBS 31 Estágio final da degradação oxidativa de carboidratos, gorduras e aminoácidos em organismos aeróbios: respiração celular; Ocorre nas cristas mitocondriais; Transferência de elétrons e H+ do NADH e FADH2 para o aceptor final o O2 (redução) produzindo H2O e ATP; A Cadeia respiratória ou Cadeia Transportadora de Elétrons ocorre junto com o processo de fosforilação oxidativa. CADEIA RESPIRATÓRIA 32 NAD+ Flavoproteínas Ubiquinonas (coenzima Q) Citocromos e Proteínas ferro-enxofre; CADEIA RESPIRATÓRIA 33 TRANSFERÊNCIA DE ELÉTRONS, H+ (H++E-) E ÍONS HIDRETOS (:H- ) DO NADH E FADH2 PARA CARREGADORES DE ELÉTRONS DA CADEIA RESPIRATÓRIA OU CTE. CADEIA RESPIRATÓRIA • Os elétrons e H+ são transportados pelos carregadores que atuam como um complexo multienzimático dentro da membrana interna da mitocôndria até o O2 . 34 34 CADEIA RESPIRATÓRIA 35 SÍNTESE DE ATP: Para cada par de elétrons transferido para o O2: quatro prótons (H+) são bombeados para fora da matriz mitocondrial pelo complexo I quatro pelo Complexo III e dois pelo Complexo IV Um total de 10H+ são bombeados para fora da matriz mitocondrial; FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA 36 NADH fornece energia para a formação de cerca de 2,5 moléculas de ATP e FADH2 para 1,5 ATP; Gradiente de pH (ΔpH) ↑ acidez fora da matriz; Gradiente de voltagem (diferença de cargas elétricas) ↑ positivo externamente; Impulsiona a síntese de ATP pela ATP-sintase a partir de ADP+Pi. FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA 37 FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA 38 SÍNTESE DE ATP: Modelo quimiosmótico • Força próton-motriz (acumula); • H+ fluem de volta a matriz através de um canal proteico associado a ATP-sintase; • Impulsiona a síntese de ATP a partir de ADP+Pi FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA 39 As diversas etapas na via da redução do O2 em mitocôndrias têm o potencial para a produção de radicais livres ou espécies reativas de oxigênio (EROS) que podem reagir com lipídios de membranas, enzimas, ácidos nucleicos danificando-os. ESPÉCIES REATIVAS DE OXIGÊNIO 40 Superóxidos: O2 - ESPÉCIES REATIVAS DE OXIGÊNIO 41 Hidroxil: OH Peróxido de Hidrogênio: H2O2 Enzimas protetoras ESPÉCIES REATIVAS DE OXIGÊNIO 42 PROTEÇÃO DAS CÉLULAS: Antioxidantes: capacidade de anular a ação desses radicais livres. Ex.: Vitamina C, Vitamina E, Vitamina A, Licopeno, Betacaroteno, Isoflavonas, ômega 3, selênio,zinco etc. ESPÉCIES REATIVAS DE OXIGÊNIO 43 PROTEÇÃO DAS CÉLULAS: Enzimas celulares: peroxidases, superóxido- dismutase; CONSIDERAÇÕES FINAIS: DEGRADAÇÃO OXIDATIVA DE CARBOIDRATOS GLICÓLISE CICLO DE KREBS CADEIA RESPIRATÓRIA FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA (ATP) Obrigad a!!! 45
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