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Decadência do feudalismo
A decadência do feudalismo se deu por dois motivos: 
A crise agrícola e a revolta dos camponeses. 
A crise agrícola
No início do século XIV, a agricultura feudal já não era suficiente para alimentar toda a população.
Os principais motivos desta crise foram:
• As terras cultiváveis estavam esgotadas.
• A produção rural estava desorganizada devido às constantes fugas de servos, que inconformados com as condições de vida nos feudos buscavam refúgios nas cidades.Um rigoroso e prolongado inverno que ocorreu na Europa no século XIV arrasando as colheitas e matando os animais. Por causa disso, milhares de Europeus começaram a morrer de fome e outros passaram a viver em estado de subnutrição. Afetada pela fome a população europeia adoecia facilmente.
Entre 1347 e 1350, a Europa foi duramente atingida pela peste negra, epidemia contra a qual não se conhecia nenhum remédio.
• Peste negra: Levada para a Sicília (Itália) por navios vindos do Oriente, a peste atacou primeiramente as cidades, locais onde as condições de higiene eram péssimas. Os detritos das casas eram lançados às ruas e não havia serviço de coleta de lixo, encanamento ou esgoto.
Das cidades, a moléstia disseminou-se rapidamente por todo o interior do continente europeu.
A peste é provocada por um bacilo chamado "Pasteurella pests", que ataca ratos. As pulgas entram em contato com ratos contaminados e ao picarem o homem lhe transmitem a moléstia. Através do hálito, um individuo passa a doença ao outro.
Em menos de três anos a peste negra matou mais de 30% da população europeia, cerca de 25 milhões de pessoas.
• A Guerra dos Cem anos (1337 - 1453), entre França e Inglaterra. Esta guerra também provocou um grande número de mortes e prejudicou ainda mais a agricultura. Para manter seus rendimentos e enfrentar esta crise, muitos senhores feudais passaram a exigir dos servos mais impostos. Estes reagiram ao aumento da exploração promovendo violentas revoltas.
• As revoltas camponesas: Aconteceram duas grandes rebeliões camponesas neste período. Uma na Inglaterra e outra na França.
Na França, cerca de cem mil camponeses que, dispostos a se libertarem da servidão, incendiaram inúmeros castelos e mataram muitos nobres. A nobreza contra-atacou massacrando milhares de camponeses acabando com a revolta. Já, na Inglaterra, os camponeses conseguiram ocupar Londres. Reunidos com o rei Ricardo XI, exigiram o fim das obrigações servis e dos inúmeros impostos que tinham que pagar. Na presença dos rebeldes, o rei concordou com as exigências feitas. Logo em seguida, porém, uniu-se aos nobres reprimindo a rebelião e arrasando aldeias inteiras. 
O fim do feudalismo: Em consequência destas revoltas, os senhores feudais foram, aos poucos, afrouxando a servidão. Alguns senhores transformaram os seus servos em rendeiros, isto é, trabalhadores que exploravam a terra pagando uma espécie em aluguel. Outros libertaram os servos em troca de uma soma em dinheiro. Outros trataram de expulsa-los de seus domínios e contrataram trabalhadores assalariados.
Aos poucos o trabalho servil foi sendo substituído pelo trabalho livre. Com isso, o feudalismo foi desaparecendo lentamente e deixando espaço a outro modo de organização da sociedade: o capitalismo.
Surgimento do capitalismo
Capitalismo tem seu início na Europa. Suas características aparecem desde a baixa idade média (do século XI ao XV) com a transferência do centro da vida econômica social e política dos feudos para a cidade. O feudalismo passou por uma grave crise decorrente da catástrofe demográfica causada pela Peste Negra que dizimou 40% da população europeia e pela fome que assolava o povo. Entretanto, a elevada taxa de natalidade permitiu o aumento progressivo da população que, em 1500, era de aproximadamente 70 milhões de habitantes em toda a Europa, o que significava recuperar os níveis anteriores à Peste Negra. Embora o povoamento fosse majoritariamente rural, havia ligeira tendência à migração da população para as cidades. No início do século XVI, algumas delas, como Nápoles, Paris, Sevilha e Lisboa, contavam com cerca de 200 mil habitantes.
No mundo rural podem ser destacadas as seguintes transformações entre o s séculos XV e XVI:
• O Declínio progressivo da servidão.
• O Pequeno crescimento das rendas agrárias em relação ao aumento das manufaturas ou no comércio. Com isso, o encargo imposto pela nobreza rural aos camponeses aumentara, de modo notável.
• A concentração da propriedade rural nas mãos das grandes famílias nobiliárquicas, com o passar do tempo consolidaram alguns de seis traços e instituições mais característicos, como os matrimônios endógamos e as primogenituras. A Pequena nobreza emigrou para as cidades.
• As revoltas camponesas, sobretudo no Sacro Império Romano-Germânico (Atual Alemanha), provocadas por tributos senhoreais, secas, pragas e anos de fome. Manifestou-se nas cidades o desejo recíproco de unir, pelo matrimônio, as famílias burguesas e as da nobreza – classe burguesa. Esta nova classe social buscava o lucro através de atividades comerciais.
Neste contexto, surgem também os banqueiros e cambistas, cujos ganhos estavam relacionados ao dinheiro em circulação, numa economia que estava em pleno desenvolvimento. Historiadores e economistas identificam nesta burguesia, e também nos cambistas e banqueiros, ideais embrionários do sistema capitalista: lucro, acúmulo de riquezas, controle dos sistemas de produção e expansão dos negócios. A época moderna pode ser considerada, exatamente, como uma época de "revolução social" cuja base consiste na "substituição do modo de produção feudal pelo modo de produção capitalista". Com as revoluções liberais da Idade Moderna o capitalismo se estabeleceu como sistema econômico predominante, pela primeira vez na história, nos países da Europa Ocidental. Algumas dessas revoluções foram a Revolução Inglesa (1640-60, Hill 1940), a Revolução Francesa (1789-99, Soboul 1965) e a Independência dos EUA, que construíram o arcabouço institucional de suporte ao desenvolvimento capitalista. Assim começou a era do capitalismo moderno.
Fases do Capitalismo
Primeira Fase - Capitalismo Comercial ou Pré-Capitalismo: Essa fase estende-se do século XVI ao XVIII, iniciando-se com as Grandes Navegações e Expansões Marítimas Europeias. O acúmulo de riqueza era gerado através do comércio de especiarias e matérias-primas não encontradas em solo europeu.
Segunda Fase - Capitalismo Industrial: Inicia-se com a Revolução Industrial. O acúmulo de riqueza provinha do comércio de produtos industrializados das fábricas europeias. Enorme capacidade de transformação da natureza, por meio da utilização cada vez mais de maquinas movidas a vapor, gerando uma grande produção onde a multiplicação dos lucros era cada vez maior.
Terceira Fase - Capitalismo Monopolista-Financeiro: Iniciada no século XX (após término da Segunda Guerra Mundial) e estendendo-se até os dias de hoje. Uma das consequências mais importantes do crescimento acelerado da economia Capitalista foi brutal processo de centralização dos capitais. Várias empresas surgiram e cresceram rapidamente: Indústrias, Bancos, Corretoras de Valores, Casas Comerciais e etc. A acirrada concorrência favoreceu as grandes empresas, levando a fusões e incorporações que resultaram a parti dos fins do século XIX, na monopolização de muitos setores da economia.
Ascensão dos estados nacionais absolutista
No quadro final da crise da Idade Média (séc. XIVXV), a centralização política nas mãos dos reis surgiu como alternativa política capaz de restabelecer a ordem e a segurança. Atuando como árbitro entre os Senhores feudais e a burguesia, o rei conseguiu, aos poucos, impor sua autoridade sobre todo o território do reino. Nesse processo que se deu desde a Baixa Idade Média, a fragmentação política, tão marcante no feudalismo, deu lugar ao poder centralizado e aos territórios unificados. Surgiram na Europa monarquias centralizadas, como as da França, Inglaterra, Portugale Espanha, que chamamos de Estado Moderno ou Estado Absolutista. Os Estados Nacionais Unificados Modernos Centralizados e, finalmente, Absolutistas são característicos da Europa Ocidental entre os séculos XVI e XVIII. Um dos pilares do rei era o exército nacional, possibilitado pelo recolhimento de impostos nacionais (que se sobrepõe aos impostos feudais).
O rei absolutista é fruto de uma espécie de equilíbrio de forças entre a nobreza (decadente) e a burguesia (em ascensão), ao passo que precisa de algum amparo da Igreja Católica (que funcionou na época ainda como uma espécie de poder paralelo).
Algumas das formas utilizadas pelo rei para manter o poder em suas mãos:
 *Aproximação com a burguesia;
 *Concessão de cargos à nobreza;
 *Arrecadação centralizada de impostos e moeda nacional;
 *Unificação de pesos e medidas;
 *Formação de exército permanente, normalmente composto de mercenários;
 *Expansão dos territórios nacionais, através da guerra ou de colônias;
 *Organização político-administrativa centralizada.
Processo de transição da idade medieval para a idade moderna
FATORES DETERMINANTES. 
As Cruzadas. Renascimento Comercial. Renascimento Urbano. Surgimento da burguesia. Crise do feudalismo e o enfraquecimento dos senhores feudais. Desintegração da servidão, que sustentava o feudalismo. Progressos técnicos nos armamentos militares, provocando a decadência da cavalaria. Surgimento dos exércitos reais ou profissionais
2. - PRINCIPAIS MONARQUIAS NACIONAIS EUROPÉIASPRINCIPAIS MONARQUIAS NACIONAIS EUROPÉIAS > PORTUGALPORTUGAL.
 Fim da Guerra da Reconquista. Fim da Guerra da Reconquista>ESPANHAESPANHA. Fim da Guerra da Reconquista. Fim da Guerra da Reconquista. Casamento de Isabel e Fernando (Castela e Aragão). Casamento de Isabel e Fernando (Castela e Aragão)>FRANÇAFRANÇA. Guerra dos Cem Anos. Guerra dos Cem Anos. Peste Negra. Peste Negra>> INGLATERRAINGLATERRA. Guerra das Duas Rosas (Lancaster x York). Guerra das Duas Rosas (Lancaster x York)
3. - ABSOLUTISMO MONÁRQUICOABSOLUTISMO MONÁRQUICO. 
Concentração total dos poderes nas mãos do rei... Concentração total dos poderes nas mãos do rei. O rei era visto como grande árbitro das questões. O rei era visto como grande árbitro das questões nacionais... Luxo e ostentação reforçavam a imagem do rei diante. Luxo e ostentação reforçavam a imagem do rei diante das massas miseráveis. das massas miseráveis.. Cobrança cada vez maior de tributos, irritando. Cobrança cada vez maior de tributos, irritando burguesia e povão. Burguesia e povão.. “casamento” da monarquia com a Igreja Católica... “casamento” da monarquia com a Igreja Católica.
4. JUSTIFICATIVAS PARA O ABSOLUTISMO
Nicolau Maquiavel
Na obra “O Príncipe”, afirma que os poderes do rei são ilimitados, desde que seus objetivos sejam a grandeza do Estado. Os fins justificam os meios. Thomas Hobbes: na obra “Leviatã”, menciona que é necessário o poder ilimitado do soberano para uma melhor organização e defesa da sociedade. Sem essa autoridade, a sociedade tende ao caos. Jacques Bossuet: na obra “Política Segundo a Sagrada Família”, o rei é um representante de Deus na Terra e todos os súditos devem respeitá-lo.
5. Política econômica praticada pelos Estados Absolutistas. 
Política econômica praticada pelos Estados Absolutistas... Objetivos: fortalecer o Estado e a burguesia.
 Objetivos: fortalecer o Estado e a burguesia... Princípios: Mentalismo balança Comercial favorável Balança Comercial favorável Intervenção do Estado na economia Intervenção do Estado na economia Protecionismo
6. - RENASCIMENTORENASCIMENTO
Transição da mentalidade medieval para a mentalidade Transição da mentalidade medieval para a mentalidade moderna. Patrocinado pelos mecenas (burgueses ricos). Patrocinado pelos mecenas (burgueses ricos). Buscava o resgate da cultura greco-romana. Buscava o resgate da cultura greco-romana. Períodos: Trecento(séc.XIV): início, ainda muita religiosidade.. Trecento(séc.XIV): início, ainda muita religiosidade.. Quatrocentos (séc.XV): apogeu do “reviver clássico”... Quatrocentos (séc.XV): apogeu do “reviver clássico”... Cinqüecento(séc.XVI): declínio do Renascimento,. Cinqüecento(séc.XVI): declínio do Renascimento, influenciado pelas Grandes Navegações e a Contra influenciado pelas Grandes Navegações e a Contrarreforma. Com a decadência, surge o Barroco. Reforma. Com a decadência, surge o Barroco.
7. - FATORES DETERMINANTES
 Decadência moral do clero. Venda de indulgências (perdão dos pecados). Simonia(venda de objetos considerados sagrados. O patrimônio acumulado pela Igreja. Centralização das monarquias nacionais( > poder). O papa passou a ser visto como um líder estrangeiro. Ascensão da burguesia (condenação da usura)
8. - Reação da Igreja Católica contra as novas religiões.
Reação da Igreja Católica contra as novas religiões. - Medidas: Concílio de Trento. Concílio de Trento- manutenção do celibato- manutenção do celibato- criação dos seminários- criação dos seminários- criação do catecismo- criação do catecismo- criação do Índex- criação do Índex. Companhia de Jesus: combate às heresias e aos. Companhia de Jesus: combate às heresias e aos protestantes. Reativação do Tribunal da Inquisição. Reativação do Tribunal da Inquisição
9. - CONSEQÜÊNCIAS DA REFORMA PROTESTANTECONSEQÜÊNCIAS DA REFORMA PROTESTANTE. 
Quebra da unidade do Cristianismo na Europa. Quebra da unidade do Cristianismo na Europa Ocidental. Fortalecimento das monarquias nacionais... Fortalecimento das monarquias nacionais... Estímulo ao desenvolvimento capitalista... Estímulo ao desenvolvimento capitalista.. Impulso à alfabetização (mais leitura)... Impulso à alfabetização (mais leitura)... Maior intolerância religiosa, tanto católica como. Maior intolerância religiosa, tanto católica como protestante. Impedimento ao livre desenvolvimento das ciências... Impedimento ao livre desenvolvimento das ciências.
Redação
Violência contra a mulher e o silencio da sociedade 
A sociedade identifica a gravidade da violência apenas quando ela é praticada de modo ostensivo ou chocante. Infelizmente, precisamos nos apropriar desses desastrosos momentos para debater o tema. Homens e mulheres enfrentam a violência; diferenciam-se porque homens geralmente se envolvem em conflitos em relação ao trabalho ou ao crime em geral. E as mulheres estão sujeitas à violência doméstica, familiar e sexual. Isso decorre de uma cultura que estabeleceu a desigualdade de tratamento e de poder entre homens e mulheres. 
A legislação pátria atinente aos direitos da mulher vem sofrendo profunda modificação. Mas não basta! É necessário que os intérpretes e aplicadores da lei introspectem estes novos conceitos. Em 2009, o Código Penal foi alterado e a sexualidade passou a ser um atributo da pessoa humana e expressão de sua dignidade. O estupro agora é crime contra a dignidade sexual. 
Estereótipos, preconceitos e discriminações de gênero estão presentes na nossa cultura e interferem na realização da justiça. Mas o sistema penal não tem a função de promover direitos. O ideal da igualdade entre homens e mulheres requer a adoção de políticas públicas eficazes à transformação social. A sociedade deve ser esclarecida sobre o que é a violência contra a mulher e entendê-la como fato reprovável e juridicamente punível. 
Parte considerável das mulheres não denuncia os crimes pelo receio; um injusto sentimento de vergonha as inibe e oprime, deixando que aceitem para si próprias uma culpa da qual não têm nenhuma responsabilidade. Denunciar a violência é fundamental para a responsabilização de seus autores. A ausência da denúncia favorece a perpetuação e a repetição da violência contra a mulher. 
É importante frisar que a assistência médica é prioritária, precede e independe de qualquer providência policial ou judicial. A mulher que sofreu violência sexual tem direito à integral assistência médica e à plena garantia da sua saúde sexual e reprodutiva, de forma segura, adequada e acessível.A mulher que sofre violência sexual não deve fazer higiene pessoal ou trocar suas roupas até receber atendimento de um médico ou policial. Deve procurar imediatamente um serviço de saúde para prevenção das DSTs, AIDS e gravidez indesejada. Depois de 72 horas do fato, a eficácia da medicação estará comprometida e a mulher, em risco. Se a prevenção da gravidez decorrente de violência sexual falhar ou não for mais possível, a mulher terá direito ao aborto legal. 
As leis refletem valores que estão albergados na sociedade. Quando o querer coletivo representa um querer legal, as normas tendem a ser eficazes. Beatriz de Murguía, abordando o papel dos indiferentes (nem judeus, nem nazistas, nem simpatizantes) aos horrores do Holocausto, questiona: qual é a culpa daqueles que não fazem nada para evitar um conflito? Pergunto, então: qual é a culpa daqueles (as) que não fazem nada para evitar a violência contra a mulher? Qual é a culpa daqueles (as) que criam seus filhos para serem machos, viris, fortes, e suas filhas para serem dóceis submissas e bem comportadas? 
A massa silenciosa é essencial para o êxito da violência. Quem prefere não se envolver, porque acredita que ficará à margem do problema, age em favor da violência.

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