Buscar

TB Suzana 1 Léo e Jully

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ALUNOS: JULIANA
PROFESSOR: SUZANA.
DISCIPLINA: A CAPITANIA DA BAHIA NO IMPÉRIO COLONIAL PORTUGUÊS.
O IMPÉRIO MARÍTIMO PORTUGUÊS.
C. R. BOXER – 1415 – 1825
1. O OURO DA GUINÉ E O PRESTES JOÃO (1415 – 1499)
Pode-se considerar a conquista de Ceuta frente aos Mouros em 1419 o início da expansão marítima portuguesa. Não que outros em datas anteriores não tenham realizado algumas navegações, mais todas elas, quando os navegantes retornavam, eram esporádicas e não representavam mudanças para o mundo desta época. O início da “Era dos Descobrimentos" foi motivada por fatores religiosos, econômicos, estratégicos e políticos. Nem sempre dosados na mesma medida.
A ocupação do Ceuta mostrou aos portugueses o mercado do ouro que vinha do interior do continente africano. A partir daí tentaram estabelecer uma rota marítima para receber esse ouro. A lenda do Prestes João foi motivadora das incursões portuguesas na África, onde este Rei-Sacerdote viveria em uma terra muito rica e com muitos súditos. O Prestes João seria útil na luta contra os mulçumanos.
Portugal conseguiu uma extrema aproximação com a igreja católica, principalmente por ser uma nação adepta da religião e seguir obedientemente as determinações do Papa. Nicolau V decreta que todas as novas terras conquistadas e as que ainda serão descobertas são monopólio português. Em 13 de março de 1456, já no papado de Calisto III, a bula Inter Caetera confirma a posse dos atuais e futuros territórios a serem descobertos para Portugal.
Após 1442 Portugal passou a usar o tráfico de escravos para financiar suas expedições pela costa africana. A princípio entrando em conflito com aldeias com pouco potencial de defesa e depois, simplesmente negociando com mercadores negros que vendiam seus prisioneiros como escravos.
Até 1460, Don Henrique foi o responsável por monopolizar as ações de comércio e exploração na África, depois dele a Coroa portuguesa autorizou Fernão Gomes a monopolizar esse comércio, seguido do herdeiro do trono de Don João. Mesmo quando cedia o comércio a algum outro comerciante, nunca abriu mão do monopólio do ouro e dos impóstos sobre os lucros do concessionário.
Os recursos provenientes do comércio com o continente, principalmente com o ouro, levou Don João II a continuar na sua obcecada busca pelo Preste João. Uma destas expedições levou Bartolomeu Dias a dobrar o Cabo da Boa Esperança em 1488 e abrir o caminho marítimo para as Índias.
Após a bem sucedida viagem de Vasco da Gama, o Rei de Portugal, Dom Manoel escreve a Papa contando as maravilhas do descobrimento e assina como “Senhor da Guiné” e das conquistas das navegações e do comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia.
Santo Antônio de Jesus
Setembro de 2014

Continue navegando