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CLIMA DA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL

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CLIMA DA REGIÃO SUDESTE DO 
BRASIL
CLIMATOLOGIA REGIONAL
2014/01
REGIÃO SUDESTE
• Área: 924.935 km2 (~14-25° S)
•População: 78.472.017
habitantes (46% do país, alta
densidade demográfica);
• Parcela expressiva das
atividades econômicas do país;
• Sensível às mudanças
climáticas.
• Borda oriental da AS;
atravessada pelo trópico de
Capricórnio (23,4378° S);
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REGIÃO SUDESTE
• Topografia diversificada: desde o nível do mar até níveis superiores a
2000 m (influencia na temperatura e precipitação);
• Serra do Mar, da Mantiqueira, da Canastra e do Espinhaço;
• 2º e 3º pontos mais altos do Brasil: Pico da Bandeira e das Agulhas
Negras;
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REGIÃO SUDESTE
• Seu traço climático mais importante é a
distribuição espacial e temporal da precipitação;
• Enorme variação inter e intra-anual (condições
oceânicas vizinhas, sistemas de grande escala,
mesoescala e locais);
• Atuam mecanismos distintos, como a invasão de
sistemas mais frios (contrastando com o domínio
de massas mais quentes): tornados e trombas
d’água.
• ENOS, ODP, AAO e outros: impactos não
totalmente conhecidos;
CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CLIMA E 
SEU CARÁTER TRANSICIONAL
Transição entre 
climas úmidos 
(Brasil meridional) 
e alternadamente 
secos e úmidos 
(Brasil Central).
Adaptado de Alveres et al. (2013)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Sudest
e_do_Brasil#mediaviewer/Ficheiro:Koppen_Sudest
e-BR.tif
CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CLIMA E 
SEU CARÁTER TRANSICIONAL
• Maiores contrastes (localização latitudinal e
borda oceânica):
– Maritimidade/continentalidade e topografia;
– Caráter transicional: atravessada pelo trópico de
Capricórnio (trópicos e subtrópicos) e conflito
entre sistemas tropicais e extratropicais;
• Envolvida pelas principais correntes de
circulação atmosférica da AS;
• Influência importante da ZCAS;
INSOLAÇÃO E TEMPERATURA
• Absorção da SW ~ 0,37 cal/cm3/min (favorece
intensos movimento convectivos);
• Grande amplitudes térmicas (mais evidente
em SP – 20°/24h);
• Fatores locais sobrepõem-se aos globais:
sensíveis diferenças em setores relativamente
próximos;
• Maritimidade: temperatura no litoral com
pequena variação em função da latitude;
INSOLAÇÃO E TEMPERATURA
• I: T > 22°C
– Litoral com T>23°C; 
– Cabo Frio 
(ressurgência); 
– Porção entre o ES e 
MG com T>24°C 
(baixa altimetria e 
relativa distância do 
oceano); 
– Áreas norte de MG 
e oeste de SP 
(continentalidade)
Três zonas distintas:
Cavalcanti et al. (2009) Tempo e Clima no Brasil.
INSOLAÇÃO E TEMPERATURA
• II: 19-21°C
– Parte interiorana: 
altimetrias um 
pouco mais 
elevadas;
– Com exceção do 
litoral e do norte 
de MG: Tmin<0°C 
(na atuação de 
sistemas polares 
bem 
caracterizados);
Três zonas distintas:
Cavalcanti et al. (2009) Tempo e Clima no Brasil.
INSOLAÇÃO E TEMPERATURA
• III: 14-18°C
– Altitudes elevadas se 
sobrepõem à 
influência latitudinal 
(verões amenos e 
invernos rigorosos);
– Sul de SP: Serra da 
Paranapiacaba;
– Tmin<-4°C (inverno, 
na atuação de 
sistemas polares 
bem caracterizados);
Três zonas distintas:
CHUVAS
Fortemente controlada pelo relevo, pela 
atuação de frentes frias e pela 
continentalidade.
Possuem quatro zonas distintas.
CHUVAS
• Atlântico garante suprimento 
de água para evaporação e 
núcleos de condensação; 
intenso fluxo de energia solar;
• Chuvas convectivas o ano todo 
(principalmente primavera-
verão): maritimidade;
• Chuvas frontais: encontro 
entre massa tropical e 
extratropical;
• Relevo (Serra do Mar): oposto 
ao avanço dos sistemas 
extratropicais quando esses 
apresentam uma trajetória 
mais marítima (precipitações a 
barlavento).
• I: P > 1800 mm/ano (>4500mm/ano em Bertioga - litoral SP)
Cavalcanti et al. (2009) Tempo e Clima no Brasil.
CHUVAS
• Influência da orografia:
da Serra da Canastra a
noroeste e da Serra da
Mantiqueira a sudeste;
• Equilíbrio dinâmico
entre o anticiclone
migratório polar e a
ASAS (verão):
permanência de frentes
na região (chuvas por
vários dias);
• Influência de
perturbações de oeste.
• II: 1500 - 1700 mm/ano
Cavalcanti et al. (2009) Tempo e Clima no Brasil.
CHUVAS
• Mais no interior;
• Influência de
frentes frias, mas
de forma menos
intensa que no
litoral.
• III: 1250 - 1400 mm/ano
Cavalcanti et al. (2009) Tempo e Clima no Brasil.
CHUVAS
• Principal gerador: LI
tropicais;
• Influência discreta de
frentes frias;
• Domínio de situações
anticiclônicas
contribui para inibir o
avanço de sistemas
mais úmidos.
• IV: P< 1000 mm/ano
Cavalcanti et al. (2009) Tempo e Clima no Brasil.
CHUVAS
• A variabilidade interanual é um aspecto marcante da
distribuição temporal das chuvas;
• Baixa previsibilidade: dificulta o planejamento regional;
• Incursão de massas polares: fator de peso para essa
alta variabilidade
– Maior frequência: anos chuvosos;
– Menor frequência: maior domínio de sistemas
intertropicais (anos mais secos);
• Configuração e persistências de ZCAS;
• Posição do jato: pode dificultar a penetração de massas
polares.
CHUVAS
• Início da estação chuvosa: grande variabilidade
geográfica e interanual
– Associado com padrões de circulação de mesoescala e
atuação de frente fria e ZCAS;
– Inicia mais cedo no sul: atuação de frentes frias;
– Setor norte: atraso de dois meses em relação ao sul
(atuação da ZCAS em dezembro);
• Em anos de maior aquecimento do oceano: chuvas
mais cedo (atraso quando oposto);
• Inverno (estação menos chuvosa): maior influência da
latitude e maritimidade
– Distribuição espacial mais em sentido latitudinal:
diminuição na direção NW-SE, sentido interior.
GEADAS E NEVES
• Cepagri/Unicamp: Campinas(SP) – 1890-2005
– 41 eventos de geadas sem nenhum padrão em termos 
de década ou ano, ainda que eles se concentrem nos 
meses de inverno;
• Modenesi-Gauttieri e Nunes (1998): geadas 
– Itatiaia (RJ) em todos os meses (exceto jan e fev);
– Campos do Jordão (SP): ocorre regularmente (exceto 
dez-fev);
• Neve: incomum, mas há registros em Itatiaia e 
nas proximidades de Campos do Jordão 
(elevações > 2000 m);
NEVE
ITATIAIA-RJ
http://altamontanha.com/AppData/Foto/full/Neve_que_a_352009_80364.jpg
http://www.itatiaiazikan.com.br/itatiaia/GUIA/Imagens/Neve%20no%20Re
bou%C3%A7as.jpg
http://i185.photobucket.com/albums/x112/bucsanszki1/Itatiaia33.png
GEADA ITATIAIA-RJ
http://diariodovale.com.br/conteudo/imagens/internas/os.jpg
http://altamontanha.com/AppData/Foto/full/Geada_cedi_1392009_52349.jpg
CAMPOS ISOBÁRICOS E VENTOS
• ASAS, anticiclone polar (ano todo; mais 
marcante no outono-inverno), Baixa do Chaco, 
AB (verão);
• ASPS: pode provocar penetração de massas, 
pelas altitudes mais baixas dos Andes mais ao 
sul;
• ZCAS, JBN;
CAMPOS ISOBÁRICOS E VENTOS
• Particularmente no seu setor mais meridional:
valores mais altos de pressão e gradientes
importantes
– Ventos mais fortes durante o domínio do sistema
polar;
– Predomínio de ventos de sul-sudeste;
• Entretanto a trajetória do sistema migratório não
segue um padrão único: traçado e distância das
isóbaras bem distintas (alterando a direção e
velocidade do vento;
CAMPOS ISOBÁRICOS E VENTOS
• Circulação atmosférica no meio urbano:
– Cidades alteram a topografia e impõem uma
rugosidade peculiar: corredores de circulações
artificiais (cânions urbanos);– Alteram o padrão de circulação regional;
– Reflete nos padrões de temperatura, pressão,
vento, precipitação, etc.
NEVOEIROS
• Nuvens estratiformes que se formam perto do
nível do solo e que comprometem a visibilidade;
• Ocorre quando uma parcela de ar submetida
resfriamento em superfície e com alta umidade
do ar;
• Comum no outono e inverno (inversão térmica);
• Interrompem tráfego aéreo, terrestre e marítimo;
• Cabral (1998): ocorrem em todos os meses nos
aeroportos de Guarulhos e Congonhas (SP)
(períodos mais longos entre maio e agosto);
NEVOEIROS
http://imgs-srzd.s3.amazonaws.com/srzd/upload/n/e/nevoario.jpg
RIO
Guarulhos-SP
http://img.limao.com.br/fotos/4D/15/D2/4D15D21588B14FB1942715EB90691F33.j
pg

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