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Síncope: Causas e Conduta

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síncope 
 
∗ Perda súbita e transitória (de segundos a minutos) da consciência. 
 
∗ Manifestações prodrômicas mais evidentes. 
 
∗ Perda do tônus postural. 
 
∗ Causa: insuficiência de fluxo sanguíneo cerebral. 
→ Neurogênica: vasovagal, hipotensão postural; 
→ Cardiovascular: arritmias, obstrução de fluxo sanguíneo; 
→ Alterações metabólicas: hipoglicemia, hiperglicemia; 
→ Transtornos psiquiátricos: histeria. 
 
∗ Recuperação sem adoção de medidas de reanimação. 
 
∗ Lipotimia/vertigem: sensação iminente de perda da consciência que acaba não se 
consumando. 
∗ Desmaio: perda parcial ou total da consciência por qualquer causa, seja ela devido a uma síncope 
ou crise epilética. 
 
∗ Síncope vasovagal: 
→ Mais comum em jovens; 
→ Manifestações prodrômicas (mais evidentes que a AURA): mal-estar, náusea, sudorese, 
palidez, visão embaçada, desconforto epigástrico; 
→ Associada ao: medo, estresse emocional, ambiente quente, lugar fechado, visão de sangue, dor; 
→ Vítima não movimenta musculatura + controle esfincteriano mantido + pupilas dilatadas. 
 
∗ Síncope da tosse: 
→ Pacientes com DPOC; 
→ Tosse paroxística: tosse súbita incontrolável (5-10 em uma expiração); 
→ Criança após tosse paroxística: difteria (doença respiratória infectocontagiosa causada pelo 
bacilo C, se instala nas amídalas, faringe, laringe, mucosas e pele) ou laringite (inflamação da 
laringe – cordas vocais). 
 
∗ Síncope por hipotensão postural/ortostática: 
→ Indivíduos normais que permanecer de pé durante muito tempo (posição fixa) ou que se 
levantam rapidamente após longa permanência em decúbito horizontal (levantada brusca). 
 
∗ Síncope cerebrovascular: 
→ Por oclusão de artérias do sistema vertebrobasilar. 
 
∗ Síncope de origem metabólica: 
→ Hiperventilação – alcalose respiratória: ocorre em mulheres jovens, tensas e ansiosas; 
→ Devido à redução do CO2 circulante → vasoconstrição cerebral. 
 
∗ Síncope cardiovascular: 
→ Diminuição da pré-carga por obstrução do fluxo sanguíneo e por diminuição do 
inotropismo. 
 
∗ Síncope histérica: 
→ Geralmente ocorre sob situações dramáticas; 
Bárbara Oenning da Gama 
→ Não há alterações na P, PA e na coloração da pele. 
 
∗ Conduta: 
1. Avaliar as circunstâncias relacionadas ao episódio (fatores precipitantes, atividade e posição 
do paciente, sintomas que precederam a síncope, duração da perda de consciência, confusão 
após evento); 
2. Verificar as circunstâncias relacionadas ao episódio (ferimentos na boca, incontinência 
esfincteriana, identificar medicamentos em uso – fármacos de ação cardiovascular); 
3. Colocar a vítima com a cabeça abaixada entre os joelhos ou deitado com as pernas 
elevadas; 
4. Afrouxar roupas apertadas; 
→ Na síncope vasovagal orientar para evitar situações que favoreçam a vasodilatação 
(ambientes muito quentes, jejum prolongado, fadiga, bebidas alcoólicas e excitação 
emocional); 
→ Na hipotensão postural alertar sobre o risco em levantar-se bruscamente do leito, ensinar o 
paciente a exercitar as pernas por alguns segundos (ainda deitado), permanecer sentado na 
beira do leito durante 2-3 minutos, levantar quando não apresentar nenhum sintoma pré-
sincopal. 
 
∗ Complicações: fraturas e outros traumatismos devido a quedas. 
 
∗ Síncope X crise convulsiva: 
→ Crise convulsiva: início mais súbito + AURA dura segundos antes da perda da consciência + 
com movimentos tônico-clônico, incontinência esfincteriana e mordedura da língua + 
retorno da consciência é lento + confusão, cefaleia e sonolência são frequentes no estado pós-
crise; 
→ Síncope: início mais gradual + manifestações prodrômicas mais evidentes + retorno da 
consciência é rápido. 
 
 
Bárbara Oenning da Gama

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