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AUTOIMUNE

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AUTOIMUNE
Grande parte dos linfócitos que passa pelo processo de maturação sofre seleção negativa e são eliminados, isso 
ocorre principalmente devido a uma ligação forte com os auto antígenos. 
Nem toda a autoimunidade é patológica, algumas vezes é necessária a fisiológica
 Ex: os eritrócitos tem um tempo de vida e quando chega ao seu fim, as moléculas passam a expressar um marcador de superfície, o CD223, reconhecido pela IgG que vai marcar a celular com opsoninas, ativando o SC para que as células sejam destruídas. 
A autoimunidade pode ser mediada tanto com AC ou LB (humoral ou celular). 
Doença autoimune é uma síndrome caracterizada por lesão tecidual ou alteração funcional desencadeada por uma resposta auto imune.
Geralmente, são doenças de caráter crônico, levando a liberação de mais auto antígenos. 
 
RESPOSTA IMUNE NORMAL A UM ANTÍGENO ANORMAL OU INCOMUM
Correto, natural do corpo.
Um exemplo é a resposta a antígenos ocultos nas células ou tecidos, que quando liberado (por lesão, por exemplo), passa a ser reconhecido. 
Outro exemplo é o mimetismo molecular, onde tem-se o compartilhamento de epítopos entre agentes infeccioso e um auto antígeno (reação cruzada). Antígenos de certos patógenos têm determinantes que fazem reação cruzada com antígenos próprios e uma resposta imune contra esses determinantes que fazem reação cruzada com antígenos próprios e uma resposta imune contra esses determinantes podem levar a células efetoras ou anticorpos contra antígenos tissulares, ou seja, o que no início era pra tratar um Ag externo, passou a atingir células do próprio corpo. 
Também tem os antígenos gerados por alterações moleculares, como fatores reumatoides (AC contra os próprios AC do organismo) e imunocomglutinas (Iks) que são anticorpos contra as proteínas do sistema complemento. 
E por fim, tem alterações no processamento antigênico, onde ocorre a disseminação de resposta contra outros epítopos.
 
RESPOSTA IMUNE ANORMAL A UM ANTÍGENO NORMAL
Tem-se falha no controle regulador, como uma desregulação no gene regulador da imunidade (gene que ajuda a controlar a expressão dos Ag próprios no tecido epitelial do timo).
Uma falha nesse gene faz com que os linfócitos não sofram diferenciação adequada e podem passar a ter os receptores para atingir células do próprio corpo (são liberados por organismo mesmo sem ter desenvolvido a tolerância).
Há também auto imunidade induzida por vírus.
Os fatores predisponentes: predisposição genética, predisposição racial (descuido na prática de acasalamento) e infecções virais.
 
Doenças autoimunes com órgãos específicos
Contra um órgão, célula ou tecido específico.
Todos são susceptíveis, mas alguns são mais comuns: sistema endócrino, pele e eritrócitos.
Ex: diabetes melitus, miastenia gravis
 
Doença imunológicas sistêmicas
Envolvem o ataque do sistema imune contra diferentes órgãos ou tecidos ao mesmo tempo.
Há perda do controle da imunidade inata e do sistema adquirido, levando a resposta inflamatórias descontroladas e extensas contra vários tipos de tecidos.
Pode haver liberação de citocinas inflamatórias, deposição a imunocomplexos e ataque do SC aos tecidos, gerando uma inflamação crônica que vai se desenvolvendo.
Uso de corticoides para controlar, pois não há cura.
Ex: artrite reumatoide.
 
IMUNODEFICIÊNCIA
Falha em um ou mais mecanismos de defesa.
 
Imunodeficiência primária
Quase sempre genéticas, resultando em imunodeficiências em recém-nascidos e jovens.
Há deficiência na imunidade inata e fagocitose, fazendo com que os animais tenha maior suscetibilidade a doenças que normalmente não seriam tão patogênicos, por exemplo bacterianas.
Causa defeitos nas funções dos LT (infecções virais persistentes), B (infecções bacterianas resistentes) e imunodeficiência combinada (sem resistência a todos os agentes infecciosos), onde morre nos primeiros dias.
Imunodeficiência secundária
São adquiridas.
A causa mais importante é por infecções virais através da destruição de células linfoides, como HIV, FIV, FeLV, BVDV, vírus da panlecopenia felina, vírus da cinomose, da peste suína africana, vírus de Newcastle, da doença de Gumboro.
Ou ainda por vírus que causam neoplasias linfoide, como vírus da doença de Marek, FeLV e BLV.
 
FIV
"AIDS felina".
É um retrovírus cuja transmissão se dá através de mordidas, arranhões, transplacentário e fezes.
Alvo primário são os linfócitos.
Possui 4 estágios:
Fase aguda: de 3-10 semanas, onde ocorre sinais sistemáticos gerais.
Fase latente: até 10 anos.
Fase 3: ocorre linfadenopatia generalizada com sinais brandos, anemia, perda de peso leve e infecções secundárias.
Fase final: perda de mais de 20% do peso, leucopenia, infecções oportunistas devido a imunodeficiência grave.
Outras causas que induzem a imunodeficiência: infecções parasitárias microbianas, substâncias tóxicas e toxinas, desnutrição, exercícios físicos muito intensos.

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