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Odontometria Diagnóstico Cirurgia de acesso PBM Obturação Restauração/proservação Conceito de odontometria É um conjunto de procedimentos que visa estabelecer o comprimento do dente para fins de preparo e obturação do canal Comprimento de trabalho É a distância entre um ponto de referência coronário e outro situado no limite terminal do preparo e obturação. Importância Determinar até onde introduzir o instrumento Limitar a profundidade da obturação Possibilitar melhor pós-operatório Para que determinar esta área? Por razões biológicas: no intuito de promover a cicatrização apical Por razões clínicas: promover um pós-operatório indolor Por razões anatômicas: em respeito a posição original do forâme no menor diâmetro possível Por razões técnicas: terminar no ponto mais estreito para facilitar a restauração. Onde delimitar esta área? Zona crítica apical (segmento apical do canal- 4mm e forame apical) Nesta região há uma maior incidência de ramificação delta (íntima relação com os tecidos periapicais) Os números obtidos na odontometria apenas sugerem e portanto devem ser controlados por novas tomadas radiográficas de confirmação até que um halo de estrutura dental recobrindo a ponta do instrumento seja evidenciado, sinal indicativo e seguro que estamos limitados ao interior o canal. Considerações anatômicas Canal dentinário, limite CDC, canal cementário e forame apical Canal dentinário Maior que o cementário No seu interior há características de tecido pulpar Maior diâmetro voltado para o ápice Formado pelas paredes dentinárias Limite CDC Transição ou união entre o canal dentinário e o canal cementário Maior constricção (menor diâmetro), ou seja, paredes convergentes Polpa termina e periodonto começa O limite CDC é altamente irregular O instrumento de constricção pode tocar em uma parede adjacente ao CDC e na outra apenas dentina apical Variação de 3mm em paredes opostas OBS: na determinação do comprimento de trabalho, a constricção apical é o ponto almejado para estabelecer o limite de trabalho e não o ápice radicular. A distância média entre o forame e a constricção apical é de 0,89mm. Canal cementário Estende-se do CDC até o forame apical Conicidade acentuada Muito curto (paciente jovem-0,5, paciente adulto-1,0, paciente idoso- 1,5) O canal cementário aumenta com idade Forame apical Localização na superfície externa Contorno: forma circular Distância entre o CDC e o forame apical: 0,5mm Distância entreo forame apical e o ápice radiográfico: 0,5mm CT é de 1 a 2mm aquém do ápice radiográfico. Obs: estudos comprovam que a maioria dos forames não saem no centro e sim na porção distal. Portanto, a saída do forame não é o vértice da raiz. Obs: Halo de dentina é um padrão radiográfico Determinação do comprimento real de trabalho Sensibilidade táctil e digital Métodos radiográficos Localizadores eletrônicos Método radiográfico Facilidade de execução Baixo custo Documento concreto Radiografia inicial (de diagnóstico) Máxima nitidez Mínima distorção Grau médio de contraste e densidade Limitações Imagem bidimensional Variação de angulação Anatomia apical Interpretação radiográfica Sobreposição de estruturas Técnica de Ingle Radiografia de diagnóstico (comprimento aparente do dente-CAD)- do referencial incisal até o vértice radiográfico Transferir esse comprimento para o instrumento endodôntico delimitado por um cursor e fazer a radiografia (CAD – 3mm = CI) para evitar possíveis distorções e ultrapassar o forame apical. Utilizar a técnica de bissetriz excêntrica voltada para o ápice do dente. Mede-se distância da ponta de instrumento ao ápice radiográfico (x) Encontra-se o valor do CRD (CI+x) Obtido o CRD (comprimento real do dente), estabelece-se o CRT (comprimento real de trabalho), para tanto, temos que considerar a condição patológica da polpa e do ápice. Polpa morta (1,0mm), polpa via (1,5-2,0mm) e polpa morta com lesão (1,5-2mm) Exercício Dente 2.1, polpa necrosada CAD = 25mm CI (comprimento do instrumento) = 22 X = 2 CRD =? CT =? Obs: Para dentes multirradiculares utiliza-se a técnica de Dark Método de radiografia digital Imagem visualizada no monitor Uso do sensor eletrônico intra-oral Aprimoramento de imagens Identificação de lesões mínimas Aparelhos de Terceira Geração-localizadores eletrônicos As paredes do canal radicular possuem uma impedância (capacidade de resistir a passagem da corrente elétrica maior que o forame apical) A diminuição da impedância na área correspondente a saída foraminal, e além dela indica sua posição, sendo esse o fator fundamental que propicia o método eletrônico auferir resultado de precisão e confiabilidade mais generosos do que os encontrados por outros métodos. A razão entre as duas impedâncias não é afetada, gerando um valor definitivo que representa a posição da lima no interior o canal radicular independente do eletrólito Vantagens- localizadores eletrônicos Diminui a radiação Melhora a técnica Eficiência e precisão na obtenção do comprimento de trabalho Reduz o tempo de trabalho Pode ser utilizado em gestantes e pacientes intolerantes É preciso e confiável Limitações- localizadores eletrônicos Não pode ser utilizado em paciente portador de marcapasso Não pode ser usado em paciente com reabsorções externas com comunicação com o canal Dificuldade em ápices abertos Sequência operatória- localizadores eletrônicos Isolamento absoluto e abertura Irrigação copiosa do canal radicular Para os casos de polpa viva, realiza-se pulpectomia parcial Escolha do instrumento que se adapte bem ao terço apical A esse instrumento deve-se conectar o conector de lima O material irrigador deve estar ausente da câmara pulpar Coloca-se a alça labial Introduzir apicalmente a lima, girando suavemente no sentido horário Acompanhar a penetração do instrumento no visor Alarme sonoro intermitente indica que está próximo do forame Alarme sonoro contínuo indica saída foraminal Caso de dúvida, confirmação radiográfica Obs: o objetivo principal é determinar o zero apical- instrumentar e obturar a 1 mm do zero apical.
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