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Técnicas de Odontometria

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 Mensuração do dente; 
 Visa à determinação do comprimento do 
dente (de trabalho - CRT); 
 Conservar o dente na cavidade oral; 
 Limpar, modelar e obturar o canal 
radicular; 
 Em biopulpectomia: esvaziar > limpar > 
dar forma > obturar; 
 Em necropulpectomia: esvaziar > limpar > 
dar forma > desinfetar > obturar. 
 Um sucesso endodôntico depende de: 
└ Diagnóstico; 
└ Bom acesso; 
└ Odontometria; 
└ Processo químico-cirúrgico; 
└ MIC; 
└ Obturação; 
└ Restauração e Proservação. 
 O canal radicular é composto por dois 
canais: o canal dentinário e o canal 
cementário; 
 No canal dentinário é realizado a limpeza 
ativa, enquanto que no canal cementário é 
realizado a limpeza passiva; 
 Entre o canal dentinário e cementário existe 
uma constrição, denominada de CDC 
(canal/dentina/cemento); 
 
 O forame apical é a circunferência ou o 
bordo arredondado que separa a 
terminação do canal da superfície externa 
da raiz; 
 Na maioria dos casos, o forame apical não 
segue a direção do canal dentinário, nem 
acaba no vértice radicular, ficando 
localizado lateralmente, principalmente 
para distal. 
 
 Distância entre o forame e o vértice 
anatômico: 0,5 – 3mm. 
 Técnica Radiográfica Periapical do 
Paralelismo: 
└ Kit com posicionadores radiográficos; 
└ Utilizado para realização de Rx inicial e 
final; 
└ Radiografia inicial: medir o CAD 
(comprimento aparente do dente). 
 Técnica da bissetriz: 
└ Realizado durante o tratamento 
endodôntico; 
└ O isolamento absoluto não pode ser 
removido durante a tomada 
radiográfica. 
 Limas endodônticas: 
└ Apresentam comprimentos de 21, 25 e 
31mm; 
└ Dentes com o CAD 21mm, a lima 
escolhida é a de 21mm, e 
respectivamente para os dentes até 
25mm e 31mm. 
 
 O CAD é mensurado na radiografia com 
uma régua milimetrada e, após, mede-se a 
lima até o tamanho do CAD e coloca a 
borracha “stop” na medida, sinalizando ser 
o CAD. 
 O dente deve estar isolado (isolamento 
absoluto) e acessado; 
 O dente deve estar limpo, seco e sem cárie. 
 Sinestésica; 
 Radiográfica: 
└ Método de Ingle; 
└ Método de Bregman; 
 Eletrônica. 
TÉCNICA SINESTÉSICA 
 Método mais simples; 
 Realizado com a lima, no qual procura-se 
encontrar a zona de maior constrição do 
canal radicular através da sensação tátil-
digital; 
 O paciente refere dor quando o instrumento 
alcança as proximidade do forame apical; 
 Essa técnica tem maior valia quando 
utilizado de forma complementar, podendo 
ser errôneo de forma isolada. 
TÉCNICA RADIOGRÁFICA DE INGLE 
 Técnica radiográfica de aproximação; 
1. Mensurar o CAD (comprimento aparente do 
dente) na radiografia periapical: 
└ Medida entre a referência incisal e o 
vértice radiográfico. 
2. Medir o CRI (comprimento real do 
instrumento): 
└ Subtrair 3mm do CAD, como medida de 
segurança, devido as distorções 
radiográficas; 
└ CRI = CAD – 3mm; 
3. Mensurar a medida X: 
└ Medida radiográfica entre a ponta do 
instrumento até o vértice radiográfico; 
└ Para medir o X é necessário realizar 
uma tomada radiográfica com a lima 
dentro do canal radicular, com a técnica 
da bissetriz. 
4. Medir o CRD (comprimento real do dente): 
└ CRD = CRI + X 
5. Determinar o CRT (comprimento real de 
trabalho): 
└ CRT = CRD – 1mm; 
└ Então, CRT = CRI + X – 1mm. 
TÉCNICA RADIOGRÁFICA DE BREGMAN 
1. Mensurar o CAD na radiografia; 
2. Calcular o CRI = CAD – 3mm; 
3. Calcular o CAI (comprimento aparente do 
instrumento): 
└ Radiografa-se o dente com o 
instrumento em posição: a lima deve 
possuir calibre aproximado ao diâmetro 
anatômico do canal; 
└ CAI: medida da ponta do instrumento 
até o ponto de referência onde o curso 
foi apoiado (borda incisal/oclusal); 
4. CRD = CRI x CAD / CAI 
5. CRT = CRD – 1mm 
TÉCNICA ELETRÔNICA 
 Realizado por meio de localizadores 
eletrônicos foraminais (LEFs); 
 
 Vantagens: 
└ Higiene Radiográfica 
└ Rapidez e Praticidade 
└ Confiabilidade 
└ Odontometria dinâmica 
 Desvantagens: 
└ Alto custo do equipamento 
└ Treinamento de uso 
 Indicações: 
└ Casos de sobreposições de estruturas 
nas radiografias (ex: arco zigomático); 
└ Pacientes não colaborativos; 
└ Pacientes gestantes; 
└ Ápices abertos; 
└ Portadores de marcapasso. 
 Biossegurança: 
└ Autoclavar clip e alça labial 
└ Filme de PVC no aparelho 
 Técnica de uso: 
1. Isolamento absoluto no dente: 
└ O dente deve estar sem saliva e 
restaurações metálicas; 
└ A câmara deve estar seca e o canal 
úmido; 
2. Deve-se determinar o CRI (comprimento real 
do instrumento): 
└ CRI = CAD – 3mm; 
└ Após esvaziamento, introduzir uma lima 
de 25mm até o CRI; 
3. Colocar a alça labial (peça metálica em 
forma de gancho) na comissura labial do 
paciente, ficando em contato com a 
bochecha do paciente; 
4. Ligar o aparelho; 
5. Prender o clip na lima; 
6. Descer a lima até o 0,0 (APEX) 
7. CRT = APEX – 1mm (recuar 1mm). 
8. Descer o cursos (“stop”) até a referência 
desejada e observar a medida na régua 
milimetrada; 
9. Confirmar radiográfica a medida do CRT. 
 Fatores que otimizam o uso dos LEFS 
└ Dente com isolamento absoluto 
└ Ausência de hiperplasias gengivais 
└ Ausência de infiltração de saliva 
└ Canal úmido 
└ Câmara pulpar seca 
└ Ausência de restaurações metálicas 
└ Preparo Cervical prévio 
└ Lima ajustada ao forame 
└ Pilhas novas 
└ Cabo sem defeitos 
TAXA DE EFICÁCIA DAS TÉCNICAS DE 
ODONTOMETRIA 
 Sinestésica: 10 – 20%; 
 Radiográfica: 60 – 70%; 
 Eletrônica: 90 – 98%.

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