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apanhado 1964 aos dias atuais

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PROCESSOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇAO 
EDUCACAO BRASILEIRA:
DE 1964 AOS DIAS ATUAIS
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Objetivos
Explicar o que ocorreu na educação , de 1964 a 1975, à luz do contexto social e histórico;
Posicionar-se em relação ao contexto educacional dos nossos dias, procurando identificar o que mudou nas práticas educativas e o que permanece igual ao que era antes;
Explicar a trajetória do pensamento educacional brasileiro a partir da década de 30, destacando os principais teóricos.
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Histórico Educacional Brasileiro
 Período Colonial e Imperial
 
Fim da República Velha
Fim da Ditadura Vargas
Início do Regime Militar
Promulgação da Constituição 
Federal
Promulgação da LDBEN
Fim do Período Militar
 
 Período Republicano
 1930 1945 1964 1985 1988 1996
1500 1549 1759 1808 1822 1889
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Os anos de 1920 e de 1930 foram marcados por um cenário mundial conturbado, repleto de movimentos políticos diversos e confrontos ideológicos. 
Confronto entre as alas conservadoras, especialmente ligadas à igreja, com todos os movimentos ligados aos educadores que defendiam a reforma do ensino, visando a ampliação da escola pública e a consolidação da educação popular.
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O período subseqüente ao da Revolução de 1930 foi marcado por profundas transformações políticas e econômica – Destacam-se:
 
O aumento da população urbana em relação à rural;
 O surgimento de novas ocupações vinculadas às áreas industrial e comercial em franca ascensão e a possibilidade de mobilidade social; 
 A demanda por educação cresce consideravelmente.
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Período de 1930 a 1964 
MODELO ECONÔMICO: 
INTERNACIONALIZAÇÃO DO MERCADO INTERNO 1964 A 1975
Constituição de 67 estabelece o prolongamento da obrigatoriedade do ensino primário de 4 para 8 anos (gratuito e ministrado pela rede oficial de ensino).
A Lei 5540/68 modifica a organização e funcionamento do ensino superior no Brasil, 
Lei 5692/71 reforma o ensino de 1º e 2º graus.
A educação é reestruturada para servir aos interesses econômicos.
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Centralizar na União a regulamentação e a organização de todo o sistema de ensino brasileiro. 
A carta magna de 1937 representou um retrocesso em relação à Constituição anterior, restringindo os deveres do Estado em relação à manutenção da educação e excluído o princípio de que a “educação é direito de todos”, passando o ensino a ser considerado “dever e direito natural de todos”.
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A ação governamental promoveu a expansão do ensino técnico no Brasil, sendo, neste período, criados o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), dentre outras instituições promotoras desse nível de educação. 
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1945 - Fim da ditadura Vargas – início da redemocratização do país;
1946 - Promulgada a nova Constituição Federal;
Restabelecimento dos princípios liberais e da descentralização, defendidos pelos precursores da Escola Nova.
DESTAQUES - 1951:
Criação do Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento (CNPq);
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (CAPES). 
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Nos 15 anos subseqüentes à promulgação da Constituição, até a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), em 1961, o ensino brasileiro vivenciou um período de transição, marcado por um processo de descaracterização do ensino secundário e de deterioração da educação profissional.
 
DESTAQUES:
LDB de 1961 - consolidação do sistema nacional de educação descentralizado e organizado em relação à estruturação dos sistemas de ensino federal e estaduais, como no estabelecimento da separação entre os órgãos com funções executivas e normativas.
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1964 - Novo período ditatorial que perdurou por vinte e um anos, resultante de um golpe militar de direita, iniciando-se no país um regime de violenta repressão e arbitrariedades. Novamente, a ditadura instala-se no Brasil, sob a justificativa da ameaça comunista, apoiada por setores privilegiados que buscavam defender seus interesses sociais, políticos e econômicos.
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A constituição de 1967, em relação à educação , reforça o ensino particular, assegurando a ele ajuda técnica e financeira do governo, ganha novos espaço para cursinhos preparatórios para vestibulares, do ensino para adultos e superiores graduação e pós graduação.
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REFORMA DO ENSINO SUPERIOR - Lei nº. 5.540/1968:
Criação dos departamentos;
Sistema de créditos;
Exame vestibular;
Ciclo básico; 
Institucionalização da pós-graduação - formar recursos humanos de alto nível para atendimento das novas demandas oriundas do avanço dos processos de modernização da sociedade. 
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Na área educacional, o regime militar não obteve melhores resultados do que os apresentados pelos governos anteriores. 
Já no início da década de 1980, foi amplamente reconhecida a ineficácia das reformas implementadas, sendo urgente a adoção de medidas para a valorização do magistério e a recuperação da escola pública (ARANHA, 2006)
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Redemocratização – Necessidade de constituir um modelo educacional adequado às novas demandas da sociedade, em meio a intensos debates, as reformas educacionais brasileiras se iniciam com a promulgação da Constituição Federal de 05 de Outubro de 1988.
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CONSTITUIÇÃO DE 1988:
Garante a educação é direito público subjetivo do cidadão e obrigação do Estado;
Reafirma o princípio da descentralização, incluindo os municípios no âmbito das competências concorrentes;
Estabelece a gratuidade do ensino oferecido em estabelecimentos públicos. Determina a gratuidade e obrigatoriedade do ensino fundamental, com progressiva extensão destas características ao ensino médio;
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CONSTITUIÇÃO DE 1988:
Amplia os percentuais obrigatórios de recursos mínimos a serem investidos pela União e pelos Estados na manutenção e desenvolvimento da educação, estabelecendo esta regra também para os municípios;
Reafirma que a educação é livre à iniciativa privada, mediante ao cumprimento da legislação pertinente ao setor;
Traça as linhas centrais para a elaboração de uma nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
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CONSTITUIÇÃO DE 1988:
Garante a educação é direito público subjetivo do cidadão e obrigação do Estado;
Reafirma o princípio da descentralização, incluindo os municípios no âmbito das competências concorrentes;
Estabelece a gratuidade do ensino oferecido em estabelecimentos públicos. Determina a gratuidade e obrigatoriedade do ensino fundamental, com progressiva extensão destas características ao ensino médio;
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Nos anos seguintes à promulgação da Constituição, o Congresso Nacional, assim como os grupos representativos das categorias interessadas, debateram as questões educacionais com a finalidade de elaborar a nova Lei da Educação. 
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Após oito anos, o projeto de autoria do Senador Darcy Ribeiro foi aprovado, em 20 de dezembro de 1996, sendo instituída a Lei de nº. 9.394/1996, que possui características muito mais inovadoras do que qualquer de suas antecessoras, criando as condições para a implementação das políticas educacionais que marcaram a última década do século XX. 
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	De 1988 até 1996, oito anos de debates e, finalmente, é promulgada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) – Lei n° 9394/96.
	Momento de entusiasmo e otimismo – acreditava-se que o Brasil iria conseguir oferecer uma Educação Básica, pública, gratuita, universalizada e com qualidade para todos 
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A LDBEN teve por base o Substitutivo do Senador Darcy Ribeiro (PDT-RJ) e caracteriza-se por ser um instrumento legal sucinto, flexível e descentralizador, pois fortalece os sistemas estaduais e municipais de educação.
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A LDBEN teve
por base o Substitutivo do Senador Darcy Ribeiro (PDT-RJ) e caracteriza-se por ser um instrumento legal sucinto, flexível e descentralizador, pois fortalece os sistemas estaduais e municipais de educação.
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A LDBEN busca o pleno desenvolvimento da pessoa humana, sendo que as suas inovações caracterizam um novo projeto para a educação e expressaram a clara vontade política de reformar a educação brasileira, podendo ser destacados, por meio de elenco não exaustivo, os seguintes destaques no texto legal em exame:
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Descentraliza a administrativa da educação e classificação das competências da União, dos estados e do Distrito Federal, dos municípios;
Estabelece um processo nacional de avaliação do rendimento escolar, em todos os níveis de ensino;
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Integra a educação infantil e o ensino médio como etapas da educação básica, a ser universalizada; 
Introduz um paradigma curricular novo, no qual os conteúdos constituem fundamentos para que os alunos possam desenvolver capacidades e constituir competências;
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Fortalece da escola como espaço de ensino e de aprendizagem do aluno e de enriquecimento cultural;
Flexibiliza, descentraliza e confere autonomia para a escola, associado tais elementos à avaliação de resultados;
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Define os recursos para o ensino, com estabelecimento de critérios para a sua aplicação; 
Situa o papel supletivo e redistribuído da União e dos estados, de modo a diminuir progressivamente os desníveis de qualidade e de acesso ao ensino;
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Abre as possibilidades de ampliar a escolaridade obrigatória para nove anos, o que já foi realizado;
Define e limita a autonomia universitária, prescrita pela Constituição, sem, contudo, exaurir as polêmicas sobre a questão;
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Introduz inovações na formação de educadores, elevando-a ao nível superior (com a possibilidade de cursos de nível médio para a docência na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental);
Abre caminho para a educação a distancia, em cursos regulares, que passa a ser incentivada com tratamento diferenciado no que se refere ao uso dos meios de comunicação;
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Pensamento pedagógico
Muitos foram os pensadores brasileiros que influenciaram e ainda influenciam a educação nos anos de 80 a 90 do século XX em que enfatiza suas idéias humanista, democrática e crítica, dentre eles:
Paulo Freire
Demerval Saviani
Rubem Alves
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PAULO FREIRE
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