MOTIVAÇÃO

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MOTIVAÇÃO
Definir motivação e seus componentes;
 
Segundo Marques (2003), motivação é o combustível para os praticantes de esportes, visto que é através deste combustível que o atleta ou o aluno vai conseguir superar os obstáculos propostos pela atividade em si. A motivação tem papel diferente para cada indivíduo dependendo muito de sua personalidade de seus objetivos de suas necessidades e da situação externa que ele se encontra no momento.
Motivação pode ser definida como a direção e a intensidade do esforço. A direção do esforço refere-se a um individuo buscar, aproximar-se ou ser atraído a certas situações. A intensidade do esforço refere-se à intensidade do esforço que uma pessoa investe em uma determinada situação.
Descreva visões típicas de motivação e se elas são úteis;
Três visões de motivação incluem a visão centrada no traço, a visão centrada na situação e a visão interacional. Entre esses modelos de motivação, a visão interacional, indivídudo-situação, é a mais útil para orientar a prática profissional.
Detalhe as diretrizes úteis para desenvolver motivação;
Cinco observações fundamentais, derivadas da visão interacional de motivação, fornecem boas diretrizes para a prática. Primeiro, os participantes são motivados tanto por seus traço internos quanto pelas situações, e, segundo, é importante entender seus motivos para o envolvimento. Terceiro, deve-se estruturar as situações para satisfazer as necessidades dos participantes. Quarto,deve-se reconhecer que como professor, técnico ou instrutor, você desempenha um papel fundamental no ambiente motivacional, e, quinto, dever-se usar a modificação de comportamento para mudar motivações indesejáveis do participante.
Defina motivação para a realização e competitividade e indique por que elas são importantes;
Motivação para a realização refere-se aos esforços de uma pessoa de dominar uma tarefa, sublimar seus limites, superar obstáculos, desempenhar melhor que os outros e ter orgulho em exercer seu talento. Competitividade é uma disposição de lutar por satisfação ao fazer comparações com algum padrão de superioridade na presença de avaliadores. Essas noções são importantes porque nos ajudam a entender por que algumas pessoas parecem tão motivadas à realização e outras parecem simplesmente “acompanhar a corrida”. 
Comparar e diferenciar teorias sobre motivação para a realização;
As teorias da motivação para a realização incluem (a) a teoria de necessidade de realização, (b) a teoria da atribuição, (c) a teoria das metas de realização e (d) a teoria de motivação de competência. Juntas essas teorias sugerem que atletas com altos níveis de realização e atletas com baixos níveis de realização podem ser diferenciados por seus motivos, pelas tarefas que escolhem para serem avaliados, pelo esforço que exercem durante competição, por sua persistência e por seu desempenho. Atletas com altos níveis de realização geralmente adotam objetivos voltados ao domínio (tarefa) e têm alta percepção de sua capacidade e controle. Eles atribuem sucessos a fatores estáveis e internos como alta capacidade, eles atribuem fracasso a fatores instáveis e controláveis como baixo esforço.
Explique como se desenvolve a motivação para a realização;
A motivação para a realização e a competitividade desenvolvem-se por meio de estágios que incluem (a) um estágio autônomo, quando o individuo se focaliza no domínio de seu ambiente, (b) um estágio de comparação social, quando o indivíduo se compara com outros e (c) um estágio integrado, quando o individuo tanto se focaliza na própria melhora como usa comparação social. O objetivo do indivíduo é alcançar um estágio autônomo, integrado e saber quando é apropriado competir e comparar-se socialmente e quando adotar um foco de comparação auto-referenciado.
Use princípios da motivação para a realização para orientar a prática.
Pais, professores e técnicos influenciam significativamente a motivação para a realização de crianças. Eles podem criar climas que intensificam a realização e neutralizam a impotência aprendida. Eles podem fazer isso melhor (a) reconhecendo influências interacionais sobre a motivação para a realização, (b) enfatizando objetivos de tarefa individuais e diminuindo a importância de objetivos voltados ao resultado, (c) monitorando e fornecendo feedback de atribuição apropriado, (d) ensinando os participantes a fazerem atribuições apropriadas, (e) conversando com os participantes quando for adequado competir e comparar-se socialmente e quando for apropriado adotar um foco auto-referenciado e (f) facilitando as percepções de competência e controle.