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Gestão Financeira e orçamentaria

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Fluxo de caixa
Esta ferramenta tem por finalidade apresentar toda a movimentação financeira da empresa, destacando as entradas e saídas de caixa na sua efetividade, ou seja, no momento de sua ocorrência, utilizamos o fluxo de caixa para observar em que momento de um determinado período (dia, semana, mês, trimestre etc.) teremos mais ou menos dinheiro no caixa.
A empresa geradora de fluxo de caixa
Gerar caixa é fazer com que o negócio viabilize e a proposta para qual a empresa foi criada, venda de produto ou serviços, seja de fato consumida pelos clientes.
Fluxo de caixa: facilidades e vantagens
Uma das contribuições que o fluxo de caixa traz para a empresa é a visualização dos impactos que as decisões de negociação, prazos e valores irão trazer para o dia a dia do caixa da empresa. Quando se está trabalhando comercialmente na geração de receitas ou na compra de matéria-prima, nem sempre são percebidos os descompassos entre a entrada e a saída dos recursos. A existência de descompassos – também chamados de desequilíbrios no caixa – podem comprometer os resultados dos negócios.
Gestão de custos
Em custos é fundamental destacarmos a boa gestão dessa variável. O gestor financeiro precisa ser criativo e competente para gerir os custos de maneira que consiga combinar qualidade, produtividade e viabilidade comercial. O aumento da concorrência está levando as empresas a trabalharem, a cada dia, com uma menor margem de lucro e uma melhor gestão de seus custos.
Tipos de custos
Os custos são distribuídos conforme sua natureza (padronização de contas), função (identificação do custo para determinada atividade), contabilização (patrimonial ou de resultados), apuração (diretos ou indiretos) e formação (fixos e variáveis). Dessa forma, os custos classificam-se em diretos e indiretos. Os diretos são os custos apropriados diretamente aos produtos/serviços por meio de uma medida de consumo. Já os indiretos são os que não oferecem condição de uma medida objetiva, e qualquer tentativa de alocação precisa ser feita de maneira estimada e, muitas vezes, arbitrária (como o aluguel, na maioria dos casos).
Os custos também podem ser classificados em fixos e variáveis. Os custos fixos existem independentemente do aumento ou da diminuição do volume elaborado de produtos/serviços. Os custos variáveis são aqueles que variam de acordo com a quantidade produzida em um período de tempo.
Custos X processos e os critérios de rateio
Os custos que não podem ser apropriados diretamente a cada tipo de produto ou serviço, no momento de sua ocorrência, são denominados custos fixos e(ou) indiretos, os quais são distribuídos por algum critério de rateio. O rateio é um critério de distribuição adequada pelo volume consumido por uma determinada área, considerando um gasto geral que precisa ser distribuído. Precisamos fazer o rateio quando não ocorre o direcionamento do gasto diretamente para uma área, um produto ou um centro de custo.
Atualmente, discute-se muito a relação entre custos e processos, e acredita-se que para a redução dos custos é necessária a avaliação adequada dos processos que envolvem valores. Dessa forma, para se reduzir custos, é necessário ocorrer melhorias nos processos da empresa.
 Custos diretos: custos relacionados diretamente ao produto/serviço. Normalmente fazem parte da composição desse produto/serviço. 
 Custos Indiretos: custos que não são relacionados diretamente ao produto/serviço.
 Custos variáveis: custos que se alteram com as quantidades de produtos/serviços produzidos, ou seja, são os custos de produção. O custo variável é o valor gasto diretamente com os produtos/serviços que a empresa comercializa. 
 Custos fixos: Quanto temos os custos fixos, dizemos que temos os custos de estrutura, que não se alteram com as quantidades de produtos ou serviços produzidos. São determinados para funcionamento da empresa e não possuem relação direta com o total dos valores das vendas.
Formação de preços
O preço de venda nada mais é que o valor pelo qual o produto deve ser vendido, considerando-se os custos e as despesas variáveis, os custos e as despesas fixas proporcionais e o lucro líquido estimado. Além disso, outros fatores influenciam diretamente em sua formação: conhecimento de marca, tempo de mercado, volume de vendas já conquistado e agressividade da concorrência. Caso o preço determinado pelo mercado seja menor que o encontrado por meio dos custos da empresa, o gestor financeiro deve rever os cálculos financeiros para avaliar a viabilidade de continuar atuando no seguimento daquele serviço.
Mark up e visão mercadológica e financeira
A taxa de marcação (mark up) é uma etapa importantíssima para definição do preço de venda. Nesse cálculo, o gestor financeiro definirá um coeficiente que será utilizado para o cálculo do preço de venda, cuja formação deve respeitar a duas perspectivas (interna e externa), ambas importantes de serem consideradas. Portanto, para definir o preço de venda, o gestor financeiro deve considerar dois aspectos: o financeiro (interno) e o mercadológico (externo).
O termo preço de venda comporta várias conceituações. Do ponto de vista do cliente, tem relação com sua necessidade, sua utilidade, seu desejo, entre outros fatores. Existem também os fatores psicológicos, que contemplam aspectos subjetivos de benefícios. Do ponto de vista dos custos, são desprezadas as questões relacionadas aos fatores externos e o foco está em contemplar os custos de produção, as despesas com vendas e o retorno dos investimentos.
mark-up “é um multiplicador que se aplica sobre o custo do produto.
Existem dois tipos de mark-up: o multiplicador e o divisor.
Conceito de orçamento
Orçamento é uma espécie de antecipação daquilo que vai acontecer nas finanças da empresa. Todo negócio que está programado deve, durante a sua programação, ter a elaboração de um orçamento. Assim, teremos uma ideia clara daquilo que possivelmente seja recebido e também daquilo que possivelmente seja pago.
O orçamento pode ser definido como uma espécie de “previsão”. Nele você vai definindo os valores do negócio como se já estivesse acontecendo. O orçamento precisa ser formalizado, contemplar várias áreas da empresa, projetar cenários, estar alinhado aos objetivos do negócio e ser realista e equilibrado.
São denominados de suborçamentos, conforme descritos a seguir:
 Orçamento de vendas;
 Orçamento de produção;
 Orçamento de matéria-prima;
 Orçamento de mão de obra direta;
 Orçamento de custos indiretos e despesas;
 Orçamento dos custos dos produtos vendidos;
 Orçamento de investimentos; 
 Orçamento de caixa.
Orçamento Base Zero (OBZ): Em que a base de elaboração do orçamento ficará direcionada para o futuro do negócio.
Orçamento de caixa
Podemos dizer que o orçamento de caixa é a previsão de fluxo de caixa futuro que a empresa terá. É realizar uma programação prévia da movimentação das entradas e saídas de caixa, respeitando obrigatoriamente os efetivos prazos de negociação dos recebimentos e dos pagamentos.
O orçamento de caixa também é muito influenciado pelas políticas de prazos que a empresa estabelece. Caso seja um período de queda nas vendas, o gestor poderá ampliar os prazos de recebimento para poder estimular que o mercado consumidor adquira um maior volume de produtos/serviços. Dessa forma, a empresa atinge (e talvez até supere) o volume de receitas estabelecido previamente no orçamento de vendas, mas terá uma ampliação do prazo de entrada desse dinheiro no caixa.
Temos três situações: 
a) Receber um valor menor com a antecipação dos recebimentos;
 b) Pagar um valor maior com a prorrogação dos pagamentos; 
c) Buscar um financiamento no banco para suprir a necessidade de caixa;
Capital de giro e necessidade de capital de giro
O conceito de capital de giro (CDG) e o de necessidade de capital de giro (NCDG) compõem a estrutura de capital de uma empresa e são uns dos temas mais importantes da gestão financeira dos negócios. A estrutura de capital, que envolve estes dois conceitos,demonstra como a empresa deve gerenciar seus recursos para investir e melhor administrar suas atividades operacionais.
O capital de giro é definido como o volume de recursos que deve ficar disponível para as atividades operacionais do negócio. Possibilita que a empresa consiga gerar liquidez e honrar seus pagamentos dentro dos prazos de vencimento estabelecidos. O capital de giro é o saldo entre o total dos valores a realizar e o total dos valores a pagar.
Dessa forma, a NCDG apresentará a quantidade de recursos de que a empresa necessita para funcionar operacionalmente. A base de cálculo é semelhante do capital de giro, porém serão utilizadas apenas as contas classificadas como “operacionais”. As contas de características financeiras ficam fora do cálculo da NCDG.
Prazos médios e ciclo financeiro
Existe uma preocupação muito grande com a NCDG e o seu possível aumento. Acredita-se que a sua elevação para volumes bem superiores à capacidade que a empresa possui de gerar CDG poderá ser catastrófica para o negócio, levando inclusive ao efeito tesoura.
A NCDG é medida pelas contas operacionais: valores a receber, valores em estoques e valores a pagar, as quais, por sua vez, podem ser medidas em dias com as variáveis: prazo médio de recebimento, prazo médio de estocagem e prazo médio de pagamentos.
A questão que se evidencia aqui é como reduzir este risco. Para o gestor reduzir o volume de NCDG ele terá de atacar os prazos médios. Existe uma relação direta entre o aumento da NCDG e o aumento dos prazos de recebíveis e de estoques, bem como a redução dos prazos de pagamentos operacionais.
Efeito Tesoura
Quando a empresa passa a ser muito dependente do volume de empréstimos bancários de curto prazo.
Orçamento de investimentos
Os investimentos precisam ser muito bem planejados. Geralmente estes tipos de orçamento levam um bom período de análises e avaliações para a escolha dos melhores projetos.
Orçamentos de investimentos não permitem erros de análise, visto que a correção dos seus rumos impactaria de forma muito relevante no planejamento da empresa. A partir do momento em que ela decide desenvolver um investimento, dificilmente volta atrás, ou seja, a possibilidade de erro é praticamente nula.
Os investimentos, em geral, envolvem a parte operacional da empresa e são feitos para a melhoria da capacidade produtiva da organização. Normalmente são bem programados e envolvem planejamento de médio e de longo prazo, diferente, por exemplo, do orçamento de caixa, que é de curto prazo.
TIR e VPL
A Taxa Interna de Retorno (TIR) é a taxa de juros (desconto) necessária para igualar, em determinado momento do tempo, o valor presente das entradas (recebimentos) com o das saídas (pagamentos) previstas de caixa. Quanto maior a TIR, melhor e mais interessante será o projeto ou novo negócio. Pense na TIR como a taxa de juros que uma aplicação financeira precisaria render para ser tão rentável quanto o projeto ou novo negócio. 
O Valor Presente Líquido (VPL), também conhecido como valor atual líquido ou método do valor atual, é uma fórmula financeira capaz de determinar o valor presente de pagamentos futuros descontados a uma taxa de juros apropriada, menos o custo do investimento inicial. Quanto maior o VPL, mais rentável será o projeto ou a nova atividade. O VPL indica o retorno que o projeto ou novo negócio vai proporcionar. 
Lucratividade e rentabilidade
Podemos dizer que a lucratividade é uma forma de avaliação de curto prazo, pois tem relação com o retorno sobre o volume de vendas.
Já a rentabilidade é uma forma de avaliação de características de longo prazo, pois tem relação com o retorno sobre o volume de capital investido.
Demonstração do Resultado do Exercício
Uma DRE expressa qual a estrutura de faturamento e de gastos que a empresa teve, Para calcular a rentabilidade, utilizaremos a relação com o volume de capital.
Retorno sobre investimento ROI é uma relação da lucratividade com o capital investido. Geralmente a conta é feita da seguinte forma: uma divisão do lucro com o valor que o dono da empresa investiu.
Esse indicador tem um grande objetivo: demonstrar para o dono da empresa se compensa mais ele investir seu dinheiro na empresa ou, por exemplo, na poupança.
O planejamento financeiro também pode ser definido como um processo de desenvolvimento e implementação de um plano personalizado para evitar ou resolver problemas financeiros com objetivo de alcançar metas previamente determinadas. 
Podemos dividir também a gestão financeira em dois enfoques: um operacional e outro estratégico. A etapa operacional diz respeito às atividades do dia a dia, por meio da movimentação dos recursos com as negociações com clientes, fornecedores, bancos etc. A etapa operacional contempla basicamente “contas a pagar” e “contas a receber”. Outra forma de citar o operacional é a representação daquilo que ocorre no curto prazo. Na etapa estratégica, está o planejamento financeiro. É a etapa que antecipamos o futuro. Tudo o que se busca avaliar com antecedência, como uma espécie de previsão, podemos classificar como estratégico.
“visão míope”, que é direcionada para o produto (e infelizmente um dia o produto acaba)
“visão holística”. Nela o foco é na necessidade de mercado (e felizmente a necessidade sempre evolui).
CUT = Custo variável unitário + (custos fixos/capacidade de produção)
Payback (tempo de retorno), a TIR (taxa interna de retorno) e o VPL (valor presente líquido).
Período de payback (tempo de retorno)
A definição geral para payback contempla o tempo decorrido entre o investimento inicial realizado e o momento exato no qual o lucro acumulado se iguala ao valor deste investimento inicial. É um termo usado em finanças para indicar o retorno dos pagamentos de um investimento.

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