Buscar

DOENÇA DE PARKINSON

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EMBED Figura do Microsoft Photo Editor 3.0� �
Curso de Graduação em Psicologia
DISCIPLINA: PSICOFARMACOLOGIA
Sistema Neurocognitivo
“DOENÇA DE PARKINSON”
DÉBORA QUEVEDO
EMERSON LORETO
eLEN bauer
LUANA DUTRA
MÁRCIA SANSON
Professora: Laura Morais Machado
Cachoeira do Sul
2017/2
INTRODUÇÃO
Transtornos neurocognitivos são uma categoria que incluem demência, delírio e amnésia.O principal déficit em um transtorno cognitivo está dentro do funcionamento cognitivo do cérebro. Déficits cognitivos são caracterizados por um declínio no funcionamento cognitivo anterior. Eles podem ser resultado de uma doença ou lesão cerebral, como o Alzheimer e Parkinson.
Estima-se que o número de indivíduos acima dos 65 anos de idade no mundo irá aumentar de 524 milhões em 2010 para cerca de 1,5 bilhão em 2050, com o maior crescimento ocorrendo nos países em desenvolvimento (WHO, 2011).Nessa esfera, a categoria dos Transtornos Neurocognitivos terá dramático impacto. Tais patologias são descritas na quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM - 5) e englobam os seguintes transtornos (APA, 2013):
Delirium
Transtorno neurocognitivos leves
Transtornos neurocognitivos maiores
O diagnóstico de Delirium foi atualizado incluindo maiores esclarecimentos de acordo com as evidências atualmente disponíveis. Os critérios continuam baseados em alterações da atenção, consciência e cognição que se desenvolvem no decorrer de um curto período de tempo.
O Delirium é uma síndrome cerebral orgânica aguda, transitória, de início súbito e tendendo a um curso flutuante ao longo do dia; caracteriza-se por piora global da cognição, redução do nível de consciência e déficit atencional, podendo haver alteração da atividade motora e/ou desordem do ciclo sono-vigília (INOUYE et al, 2014).
No transtorno neurocognitivo leve há evidência de moderado declínio cognitivo em relação ao nível de desempenho prévio em um ou mais domínio cognitivo, de acordo com informações do paciente, do informante que tem conhecimento ou do médico, e diminuição no desempenho neurocognitivo em testes formais ou avaliação clínica equivalente de um a dois desvios padrão abaixo do esperado. Além disso, as alterações cognitivas são insuficientes para interferir na independência, mesmo que esforço e estratégias compensatórias sejam necessários.
No transtorno neurocognitivo maior há evidência de declínio cognitivo importante, preocupação do indivíduo ou informante e prejuízo substancial no desempenho cognitivo com interferência na independência cotidiana.Os déficits não ocorrem apenas no contexto de delirium e não são melhor explicados por outro transtorno mental (p. ex. Transtorno depressivo maior).
Em todas as patologias acima, o sujeito apresenta déficits na função cognitiva, em maior ou menor grau, os quais são adquiridos, em vez de transtornos do desenvolvimento. Assim, a disfunção cognitiva, central ao diagnóstico, representa um declínio em relação ao funcionamento cognitivo prévio. Ressalta-se, ainda, que tais transtornos podem ou não serem acompanhados de prejuízo funcional. É justamente a presença de interferência na independência para a realização das atividades de vida diária o que diferencia um transtorno neurocognitivo leve de um maior (APA, 2013).
Conforme enfatiza a Associação Psiquiátrica Americana, os Transtornos neurocognitivos são únicos entre as categorias do DSM-5, na medida em que são síndromes para as quais a etiologia subjacente, não raro também a etiologia, pode ser potencialmente determinada. Por exemplo, os Transtornos leves e maiores podem dever-se aos seguintes (APA, 2013):
Doença de Alzheimer
Degeneração lobar frontotemporal
Doença vascular
Doença com corpos de Lewy
Doença de Parkinson
Lesão cerebral traumática
Infecção por HIV
Decorrentes do uso de substância/medicamento
Doença de Huntington
Doença priônica
ETIOLOGIA
Segundo estudos a Doença de Parkinson pode decorrer de alguns fatores em conjunto: genético ou ambiental. Embora a etiologia seja tida como idiopática, pois a causa não é especificadamente caracterizada (Souza, 2011).
Os fatores que podem contribuir para o surgimento da doença são:
Fatores ambientais (indivíduo que habita em áreas rurais, e que está mais exposto a pesticidas e herbicidas e faz uso de água de poço);
Questões químicas (indivíduo que foi exposto por muito tempo a produtos químicos industriais);
Estresse oxidativo (desequilíbrio entre os fatores que promovem a formação dos radicais livres e os mecanismos de defesa antioxidativos);
Questões genéticas (indivíduo que apresenta genes que favoreça o desenvolvimento da doença);
Anormalidades mitocondriais (morte celular programada decorrente de fatores tóxicos ou genéticos).
Alterações do envelhecimento.
TRATA MENTO
A doença de Parkinson é de extrema complexidade e não possui cura. O tratamento é utilizado em busca de eficácia no impedimento de progressão da doença. O tratamento, farmacológico, em grande parte, é realizado através da medicação Levodopa, conforme Rodrigues e Campos;
“Os tratamentos farmacológicos disponíveis têm como base restaurar a atividade dopaminérgica para melhorar a mobilidade funcional aumentando a qualidade de vida dos pacientes. A levodopa é tratamento de escolha para esta doença, entretanto a presença de efeitos adversos provocados por este fármaco faz com que seja cautelosa a usa utilização. (Rodrigues e Campos; 2006)”.
	É necessário que para a prescrição medicamentosa haja uma avaliação em fatores individuais do paciente, como idade, atividades diárias, sintomas e efeitos colaterais. As tentativas de intervenção farmacológica visa restaurar a atividade dopaminérgica que se encontra reduzida, assim as drogas utilizadas proporcionam o alívio de sintomas característicos da doença.
“A fim de diminuir a concentração de Levodopa degrada na via sistêmica, e diminuir a dose de Levodopa administrada diariamente, faz-se uma associação com um inibidor da descarboxilase do L-aminoácido aromático de ação periférica tais como a Carbidopa e Benzerazida. Essa associação diminui o metabolismo sistêmico da Levodopa, aumenta seus níveis plasmáticos, aumenta o tempo de meia-vida plasmática, aumentando desta forma a concentração de Levodopa disponível na circulação cerebral.”
	Alguns medicamentos utilizados no tratamento são (Levodopa ou L-DOPA), agentes dopaminérgicos, com função de aumentar os níveis de dopamina; (benserazida, carbidopa), inibidores de decarboxilase, inibem a descarboxilação extracerebral da levodopa, liberando mais levodopa para transporte ao cérebro e subseqüente conversão em dopamina; (pramipexol, rotigotina, bromocriptina, biperideno), agonistas dopaminérgicos, ligam-se aos receptores de dopamina; (biperideno, trihexifenidil), anticolinérgicos, bloqueiam a ação da acetilcolina no núcleo tilâmico estriado; (amantadina), antiglutamatérgico, antagoniza de maneira não competitiva os receptores glutamatérgicos, do tipo NMDA. Ao mesmo tempo, em que estimula a liberação de dopamina e inibe sua recaptação; (seleginina e rasagilina), inibidores de MAO-B, inibem a ação da monoamina oxidase tipo B (MAO-B), enzima que degrada diferentes neurotransmissores, incluindo a dopamina; (tolcapona e entacapona), inibidores de COMT, inibem a catecol-O-metil transferase, (COMT), enzima que degrada a Levodopa.
	Em alguns casos o tratamento cirúrgico é indicado, mas isto também vai depender de vários fatores. O tratamento cirúrgico pode ser feito de duas maneiras. Conforme Pinto, 2002; os estudos que avaliam a eficácia da cirurgia na Doença de Parkinson, baseiam-se em comparações dos escores motores antes e depois da cirurgia. Tem-se o exemplo de palidotomia estereotática do globo pálido interno é o procedimento cirúrgico de escolha no tratamento de discinesias induzidas por levodopa, promovendo uma notávelmelhora deste sintoma. Há relatos de complicações como disfunção cognitiva, disfagia, disartria, hemianopsia lateral homônima, hemiparesia transitória, abscesso intracraniano e hemorragia subcortical e palidal. A Esterotaxia, que é feita através de uma lesão microscópica em uma região do cérebro para alívio dos sintomas.
O acompanhamento multiprofissional é essencial para um bom tratamento. Além do médico Neurologista, fisioterapeuta, psicólogo, nutricionista entre outros profissionais são indispensáveis para terapias multidisciplinares. De acordo com Haase, Machado e De Oliveira (2017) “Embora a terapia farmacológica seja base do tratamento, a fisioterapia também tem sua importância, promovendo exercícios que mantêm ativos os músculos e preservam a mobilidade”. A atividade física é fundamental. Os pacientes devem consultar um fisioterapeuta familiarizado com Parkinson e o seu programa físico deve incluir exercícios cardiorrespiratórios, de resistência, de flexibilidade, além de marcha e treinamento de equilíbrio. Quanto a dieta alimentar, deve ser saudável e incluir frutas, vegetais, carnes, cereais e massas em quantidades equilibradas.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da Doença de Parkinson (DP) é baseado em critérios clínicos, numa história cuidadosa exame físico minucioso. Não há testes laboratoriais, marcadores biológicos ou estudos de imagem que inequivocamente confirmem o diagnóstico. 
Uma rotina radiológica cerebral raramente ajuda na distinção entre a DP e outras causas de parkinsonismo. As características motoras clínicas da DP são as seis características básicas descritas para o parkinsonismo em geral. Porém com algumas peculiaridades, que são importantes para o diagnóstico clínico:
1. Tremor em repouso a uma freqüência de 4-5Hz está presente nas extremidades; o clássico tremor de “rolar pílulas” ou “contar dinheiro”, desaparecendo ao movimento; também é comum nos lábios, queixo e língua.
O tremor em repouso das mãos aumenta com o andar e pode ser um sinal precoce quando os outros sinais ainda não estão presentes, podendo ser agravado pelo estresse. 
2. Rigidez, com maior resistência ao movimento passivo é igual em todas as direções e se manifesta geralmente pelo Sinal da Roda Dentada, que é causado pelo tremor subjacente, mesmo na ausência de tremor visível. Este sinal também ocorre em pacientes com tremor essencial.
3. Anormalidades posturais geralmente estão incluídas na definição, porém ocorrem na grande maioria das vezes tardiamente no curso da doença e não são específicas da DP: inclinação da cabeça, cifose, braços mantidos à frente do corpo e cotovelos, quadris e joelhos fletidos, desvio ulnar das mãos, inversão dos pés e inclinação lateral do corpo.
4. Bradicinesia (lentidão dos movimentos, perda dos movimentos automáticos) e hipocinesia (diminuição da amplitude dos movimentos, especialmente os movimentos repetitivos) aparecem depois do tremor 8,9. A bradicinesia da doença de Parkinson começa de forma assimétrica em cêrca de 75% dos casos 9. A face perde a expressão espontânea, há diminuição da freqüência do piscar, perda da gesticulação e tendência do paciente sentar-se imóvel. A fala torna-se baixa (hipofonia), alguns apresentam disartria e/ou agrupam as palavras (taquifemia). Há micrografia – escrita à mão com letra pequena e lenta. Andar lento, com passo mais curto e tendência a arrastar os pés; oscilação dos braços diminuída e ocorre dificuldade para deglutir.
5. Perda dos reflexos posturais leva a queda e incapacidade de ficar de pé sem auxílio. Nesse momento o andar é marcado por festinação (marcha acelerada, com passos pequenos e tendência a inclinar-se para frente), com o paciente andando cada vez mais rápido.
 6. Congelamento – Incapacidade transitória de executar movimentos ativos (bloqueio motor) ocorre subitamente durante alguns segundos. Atinge mais freqüentemente as pernas ao andar, podendo envolver a abertura das pálpebras, a fala (palilalia) e a escrita.Em estudos realizados em peças de necropsias, observou se que a DP começa, na realidade, no tronco encefálico baixo e no bulbo olfatório e afeta o sistema nigroestriatal apenas mais tardiamente.
Conclusão
Desta forma, observamos que a doença de Parkinson afeta uma em cada mil pessoas na população em geral, com os sintomas frequentemente surgindo ao redor dos 60 anos de idade, mostrando maior prevalência na população idosa de ambos os sexos. E muitos são os comprometimentos que a doença de Parkinson desencadeia em seus portadores, e quanto maior o comprometimento da doença pior as atividades diárias, falta de comunicação e desconforto corporal. 
Pessoas com Parkison apresentam desordens motoras e emocionais que podem gerar incapacidades consideráveis em todas as fases da doença onde tendem a ter uma pobre percepção de sua saúde física, emocional e social, quando comparados a adultos e idosos saudáveis. Sabe-se que, além do comprometimento motor, os portadores apresentam uma tendência ao isolamento, que se inicia precocemente e juntamente com a redução da velocidade para realizar movimentos de baixa aptidão física estão presentes nos indivíduos que portão a doença. 
Então por fim, se sugere uma intervenção fisioterápica psíquica para ajudar a melhoras as habilidades mentais e motoras do paciente. 
Referências: 
HAASE, Deisy Cristina Bem Venutti; MACHADO, Daniele Cruz; DE OLIVEIRA, Janaisa Gomes Dias. Atuação da fisioterapia no paciente com doença de Parkinson. Fisioterapia em Movimento, v. 21, n. 1, 2017.
MOREIRA, Camilla Silveira et al. Doença de Parkinson: Como diagnosticar e tratar. Revista Científica da Faculdade de Medicina de Campos, v. 2, n. 2, p. 19-29, 2007.
PINTO, Roberta Arb Saba Rodrigues et al. Avaliação das atividades da vida diária dos pacientes com doença de Parkinson submetidos à cirurgia estereotáxica. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 2002
RODRIGUES, Milena; CAMPOS, Luciane Costa. Estratégia para o tratamento com levodopa na doença de Parkinson. Revista Analytica, v. 23, p. 44-51, 2006.
SOUZA, Cheylla Fabricia M. et al. A doença de Parkinson e o processo de envelhecimento motor: uma revisão de literatura. Rev Neurocienc, v. 19, n. 4, p. 718-23, 2011. http://revistaneurociencias.com.br/edicoes/2011/RN1904/revisao 19 04/570 revisao.pdf
American Psychiatry Association. (2013). Diagnostic and Statistical Manual of Mental disorders - DMS-5 (5th. ed.). Washington: American Psychiatric Association.
APA DMS-5. (2012). American Psychiatric Association. Texto recuperado em 04 de novembro de 2013: http://www.DMS5.org/.
�
_2147483647.bin

Continue navegando