Buscar

3 Fungos fitopatogênicos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 181 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 181 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 181 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Prof. Henrique da Silva Silveira Duarte
Fungos Fitopatogênicos
AF 058- Fitossanidade Florestal
1º Semestre de 2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA E 
FITOSSANITARISMO
FUNGOS
Organismos eucariotas, aclorofilados,
filamentosos, multicelulares e que normalmente se
reproduzem por esporos.
FUNGOS
Qual o maior organismo do mundo?
CONHECIMENTOS GERAIS
Armillaria solipides (A. ostoyae)
CONHECIMENTOS GERAIS
 2000: Oregon (EUA)
 Cobre uma área de 8,9 Km2 (1220 campos de
futebol)
 Idade varia com as estimativas (>2400 anos)
 605 toneladas
IMPORTÂNCIA DOS FUNGOS
Alfenas, 2009
Alfenas, 2009
IMPORTÂNCIA DOS FUNGOS
Alfenas, 2009
Alfenas, 2009
“Existem mais de 10000 espécies de fungos 
que podem causar doenças em plantas. 
Todas as plantas são atacadas por alguns tipos de fungos 
e cada fungo parasita pode atacar um ou mais tipos de plantas.” 
(Agrios, 2005)
IMPORTÂNCIA DOS FUNGOS
Alfenas, 2009
Alfenas, 2009
Revisão Anual de Patologia de 
Plantas
RAPP
Grupo Paulista de 
Fitopatologia
Sociedade Brasileira 
de Fitopatologia
Sociedade Brasileira de 
Nematologia
ESALQ - USP Embrapa 
Mais da metade dos trabalhos publicados envolvem 
aspectos relacionados a fungos
IMPORTÂNCIA DOS FUNGOS
Alfenas, 2009
Alfenas, 2009
✓ Prejuízos em bilhões de reais
✓  Custo de produção - controle
✓ Abandono de variedades produtivas
✓ Abandono de áreas:
 contaminação do solo, falência agricultores, desemprego
✓ Contaminação de alimentos:
 resíduos de agrotóxicos, micotoxinas
Alfenas, 2009
Alfenas, 2009
TALO EUCARIÓTICO
✓ Apresenta membrana nuclear envolvendo o material genético da célula
* Fator de diferenciação das bactérias
HETEROTROFISMO
✓ Parasitas ou saprófitas requerem carbono orgânico na sua nutrição, como os
animais
✓ Não sintetizam seu próprio alimento e não possuem clorofila,
diferentemente das plantas
ABSORÇÃO DE NUTRIENTES
✓ Água e nutrientes minerais ou orgânicos são absorvidos do substrato por
meio da parede celular das hifas - talo assimilativo
FORMAÇÃO DE ESPOROS
✓ Unidades reprodutivas com forma e tamanho definidos que funcionam como
propágulos
* Exceção fungos estéreis Rhizoctonia sp.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS FUNGOS
CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS FUNGOS
Alfenas, 2009
Alfenas, 2009
ESTRUTURAS 
ASSIMILATIVAS
Estruturas reprodutivas
Produção de propágulos durante a reprodução
* Propágulos  Disseminação e Infecção
Estruturas assimilativas (SOMÁTICAS)
Assimilação de nutrientes do hospedeiro 
Colonização
ESTRUTURAS 
REPRODUTIVAS
TALO EUCARIÓTICO
ESTRUTURAS SOMÁTICAS
Hifas Micélio
Talo: hifas somáticas + reprodutivas
Hifa cenocítica Hifa apocítica
ESTRUTURAS ESPECIALIZADAS
ESTRUTURAS SOMÁTICAS
ESTRUTURAS ESPECIALIZADAS
HAUSTÓRIO
▪ Estrutura dilatada ou digitada
▪ Absorção de nutrientes a partir do citoplasma
da célula do hospedeiro
▪ Invaginação da membrana plasmática da célula do
hospedeiro sem rompê-la
▪ Membrana plasmática x membrana extra-haustorial
 permeabilidade
RIZÓIDE 
▪ Parece uma raiz de planta 
▪ Fixação e absorção de nutrientes
▪ Estrutura ramificada filamentosa 
anucleada paredes grossas sci.muni.cz
ESTRUTURAS ESPECIALIZADAS
APRESSÓRIO
Dilatação do tubo germinativo ou da hifa que se adere à superfície do
hospedeiro (adesão) para facilitar a penetração do fungo ou emissão do
haustório
ESTRUTURAS ESPECIALIZADAS
HIFOPÓDIO
Pequena ramificação, ancoragem do fungo no substrato e absorção de
nutrientes
forestryimages.org
RIZOMORFO
Sobrevivência e disseminação, e penetração de alguns
hospedeiros arbóreos
apsnet.org
ESTRUTURAS ESPECIALIZADAS
ESTROMA
Abrigar ou originar estruturas
reprodutivas
CORPOS DE FRUTIFICAÇÃO
Pseudotecidos (pletênquimas): estruturas reprodutivas macroscópicas
Basidiomicetos cogumelos, orelhas-de-pau
Ascomicetos trufas, morelas, apotécios
Microscópicos ascomas condiomas
ESTRUTURAS ESPECIALIZADAS
ESCLERÓDIO
Sobrevivência de fungos veiculados pelo solo
ESTRUTURAS REPRODUTIVAS
ESTRUTURAS REPRODUTIVAS - ESPOROS 
Ciclos de vida - Produção de esporos - Variabilidade 
genética
Ciclo assexuado
Fase anamórfica
Ciclo sexuado
Fase teleomórfica
Mitose
produção de esporos
Meiose
produção de esporos
 Variabilidade genética
Clones
variabilidade genética e,
 resistência a condições 
ambientais desfavoráveis
Descendentes com diferenças 
genéticas entre si
TIPOS DE REPRODUÇÃO
Haplóide (n)
Dicariótico (n + n)
Diplóide (2n)
Estrutura
formadora de
esporos (n)
Esporos
(n)
Plasmogamia
(fusão do citoplasma)
Estágio dicariótico
(n + n)
Cariogamia
(fusão dos núcleos)
Estágio diplóide
(2n)
Meiose
Estrutura
formadora de
esporos (n)
Esporos (n)
Reprodução
Assexuada Reprodução
Sexuada
Micélio
(n)
Germinação
TIPOS DE REPRODUÇÃO
 Assexuada
➢Não há troca de material genético
➢Necessita apenas de um indivíduo
 Sexuada
➢Há troca de material genético
➢Indivíduos geneticamente compatíveis
REPRODUÇÃO ASSEXUADA
Por meio de esporos
– Fragmentação de micélio
– Formação de esporos em estruturas especializadas
Leveduras
Fissão celular Brotamento celular
REPRODUÇÃO ASSEXUADA
Formação de esporos em estruturas especializadas
REPRODUÇÃO SEXUADA
A) Plasmogamia – união de dois protoplastos
(condição dicariótica);
B) Cariogamia – fusão de dois núcleos haplóides,
resultando no zigoto diplóide (2N);
C) Meiose – divisões celulares sucessivas, uma das
quais é reducional. Resulta em 4 núcleos
haplóides (n).
REPRODUÇÃO SEXUADA
Estruturas sexuadas: corpos de frutificação e esporos
ascocarpos, 
ascos, 
ascósporos
basídio, basidiósporos
zigósporo oósporo
CLASSIFICAÇÃO DE FUNGOS FITOPATOGÊNICOS
 A classificação dos fungos apresenta inúmeras
dificuldades;
 Há divergências de opinião quanto ao modo mais
apropriado de se agrupar as espécies de fungo;
 Isto se deve ao fato de que o conhecimento que temos
sobre os fungos ainda é muito fragmentário.
➢ A taxonomia de fungos tem por propósitos:
▪ A atribuição de nomes aos organismos com aceitação
internacional (evitando confusão e permitindo
intercomunicação entre os cientistas e técnicos);
▪ A determinação da inter-relação filogenética
(parentesco).
CLASSIFICAÇÃO
Reino Filo Classe
Protista Plasmodiophoromycota Phytomyxea
Chromista Oomycota Oomycetes
Fungi
Chytridiomycota Chytridiomycetes
Zigomycota Zigomycetes
Ascomycota
Ascomycetes
Fungos mitospóricos
Basidiomycota
Basidiomycetes
Pucciniomycetes
Ustilaginomycetes
Dictionary of the Fungi (2008)
1. REINO PROTISTA
Características
 São todos endoparasitos obrigatórios;
 Causam em seus hospedeiros hipertrofia
(crescimento anormal de células) e hiperplasia
(multiplicação anormal de células);
 Formam esporos móveis (zoósporos) dentro
de esporângios e estruturas de resistência
(cistos).
1.1 - Filo Plasmodiophoromycota, 
Classe Phytomyxea
1. REINO PROTISTA
Plasmodiophora brassicae (hérnia das 
crucíferas)
1. REINO PROTISTA
Spongospora subterranea
(Sarna pulverulenta da batata)
FUNGOS
Reino Filo Classe
Protista Plasmodiophoromycota Phytomyxea
Chromista Oomycota Oomycetes
Fungi
Chytridiomycota Chytridiomycetes
Zigomycota Zigomycetes
Ascomycota
Ascomycetes
Fungos mitospóricos
Basidiomycota
Basidiomycetes
Pucciniomycetes
Ustilaginomycetes
Dictionary of the Fungi (2008)
CLASSIFICAÇÃO
2. REINO CHROMISTA
Características:
 Produzem esporos assexuais móveis –
zoósporos;
 Hifas cenocíticas;
 Reprodução sexuada:
Contato gametangialoósporo
2.1 - Filo Oomycota => Míldio e Tombamentos
Reino Chromista (Stramenopila ou Straminipila):
presença de células com flagelos.
2. REINO CHROMISTA
 Principais estruturas
Assexuais: 
• Esporangióforos
• Esporângios
• Zoósporos
2.1 - Filo Oomycota, classe Oomycetes
2. REINO CHROMISTA
 Principais estruturas
Assexuais: 
• Esporangióforos
• Esporângios
• Zoósporos
2.1 - Filo Oomycota, classe Oomycetes
2. REINO CHROMISTA
 Principais estruturas
Assexuais: 
• Esporangióforos
• Esporângios
• Zoósporos
2.1 - Filo Oomycota, classe Oomycetes
2. REINO CHROMISTA
Gametângios
• Oogônio (feminino) 
• Anterídio (masculino)
= Oósporo
 Principais estruturas
- Sexuais: 
2.1 - Filo Oomycota, classe Oomycetes
2. REINO CHROMISTA
Zoósporos biflagelados
(assexuado)
Oósporos
(esporos sexuados)
2.1 - Filo Oomycota, classe Oomycetes
Diferenças entre oomicetos e Fungos
Característica Oomicetos
Fungos
verdadeiros
Parede celular Celulose e glucanos Quitina
Mitocôndria Cristas tubulares Achatada ou laminar
Esporos c/ flagelos Sim Não
Septos Ausentes
Presentes (asco e 
basidiomycota)
Síntese de esteróis Não Sim
Ploidia Diplóides Haplóides
2.1 - Filo Oomycota, classe Oomycetes
2 - “FUNGOS” FITOPATOGÊNICOS DO 
REINO CHROMISTA
2. REINO CHROMISTA
2. REINO CHROMISTA
Característica Oomicetos
Fungos
verdadeiros
Parede celular Celulose e glucanos Quitina
Organofosforados => inibição da síntese de quitina
Ex.: Edifenphos, pyrazophos, kitazim...
Diferenças entre oomicetos e Fungos
2.1 - Filo Oomycota, classe Oomycetes
2. REINO CHROMISTA
Característica Oomicetos
Fungos
verdadeiros
Síntese de esteróis Não Sim
Triazóis => inibição da biosíntese de ergosterol
Ex.: Triadimenol, triadimefon, propiconazol,
epoxiconazol...
Diferenças entre oomicetos e Fungos
2.1 - Filo Oomycota, classe Oomycetes
2. REINO CHROMISTA
2.1 - Filo Oomycota, classe Oomycetes
- Duas famílias importantes (Pythiaceae e Peronosporaceae)
- Características das 2 famílias:
Pythiaceae
- Habitantes de solo
- Espécies polífagas
- Crescem e multiplicam
em tecidos mortos
-saprófitas facultativos
e saprófitas
Peronosporaceae
- Vivem na parte aérea
- Alta especificidade
- Crescem e multiplicam
somente em tecido vivo
-míldios verdadeiros
(parasitas obrigatórios)
Pythium spp.
Phytophthora spp.
Plasmopara, 
Peronospora, Bremia
e Albugo
2. REINO CHROMISTA
Gêneros importantes:
Pythium: tombamentos Phytophthora: manchas e podridões
Família Pythiaceae
Morte súbida de carvalho por Phytophthora ramorum
2. REINO CHROMISTA
Phytophthora spp. em cacau
2. REINO CHROMISTA
2. REINO CHROMISTA
Família Peronosporaceae
A classificação é baseada na forma da 
ramificação do esporangióforo
Peronospora Plasmopara Bremia Albugo
3. FUNGI
Reino Filo Classe
Protista Plasmodiophoromycota Phytomyxea
Chromista Oomycota Oomycetes
Fungi
Chytridiomycota Chytridiomycetes
Zigomycota Zigomycetes
Ascomycota
Ascomycetes
Fungos mitospóricos
Basidiomycota
Basidiomycetes
Pucciniomycetes
Ustilaginomycetes
Dictionary of the Fungi (2008)
FUNGOSCLASSIFICAÇÃO
3. FUNGI
3.1 - Filo Chytridiomycota, classe Chytridiomycetes
 Organismos aquáticos ou mais raramente do
solo;
 São saprófitas ou parasitas, principalmente de
algas, microfauna, outros fungos, pólen e
raramente plantas;
 Olpidium => Transmissor de vírus;
 Physoderma => Mancha marron do milho.
3. FUNGI
Reino Filo Classe
Protista Plasmodiophoromycota Phytomyxea
Chromista Oomycota Oomycetes
Fungi
Chytridiomycota Chytridiomycetes
Zigomycota Zigomycetes
Ascomycota
Ascomycetes
Fungos mitospóricos
Basidiomycota
Basidiomycetes
Pucciniomycetes
Ustilaginomycetes
Dictionary of the Fungi (2008)
CLASSIFICAÇÃO
3. FUNGI
3.2 - Filo Zygomycota, classe Zygomycetes
As espécies dos gêneros Rhizopus, Mucor e 
Choanephora têm uma certa importância 
como agentes causais de podridões moles de 
frutos e vegetais. 
3. FUNGI
3.2 - Filo Zygomycota, classe Zygomycetes
Características
 Esporos assexuais: imóveis – aplanósporos
(esporangiósporos);
 Parede celular é constituída principalmente de quitina;
 Hifas cenocíticas;
 Maioria das espécies é saprófita;
 Patógenos que se aproveitam de ferimentos;
 Principal classe fitopatogênica: Zygomycetes;
 Reprodução sexuada:
Copulação gametangial => Zigósporos;
3. FUNGI
3.2 - Filo Zygomycota, classe Zygomycetes
Características
 A maioria das espécies é saprófita;
 Patógenos que se aproveitam de ferimentos e
causam apodrecimento de frutos e sementes de
espécies agronômicas e florestais;
 Alguns são micorrízicos, parasitas de insetos,
usados em fermentações, mas a maioria é
saprófita.
3. FUNGI
3.2 - Filo Zygomycota, classe Zygomycetes
 Principais estruturas
Assexuais: 
• Esporangióforos
• Esporângios
• Esporângiósporos
3. FUNGI
3.2 - Filo Zygomycota, classe Zygomycetes
Gametângios
1 = feminino
2 = masculino
Zigósporo
 Principais estruturas
Sexuais: 
3. FUNGI
Principais gêneros
Rhizopus
Choanephora Mucor
Rhizopus em Jaca
3. FUNGI
Esporângio Esporângio
Hifas (+) Hifas (-)
R
e
p
r
o
d
u
ç
ã
o
 a
s
s
e
x
u
a
d
a
R
e
p
r
o
d
u
ç
ã
o
 a
s
s
e
x
u
a
d
a
Reprodução sexuada
por fusão de
gametângios (+) e (-)
Germinação
Esporos (n)
Aplanósporos
(n) Aplanósporos
(n)
Gametângios
(+) e (-)
Zigósporo
(2n)
Hifas especiais com
função de absorção
de alimento
3. FUNGI
Reino Filo Classe
Protista Plasmodiophoromycota Phytomyxea
Chromista Oomycota Oomycetes
Fungi
Chytridiomycota Chytridiomycetes
Zigomycota Zigomycetes
Ascomycota
Ascomycetes
Fungos mitospóricos
Basidiomycota
Basidiomycetes
Pucciniomycetes
Ustilaginomycetes
Dictionary of the Fungi (2008)
CLASSIFICAÇÃO
3. FUNGI
3.3 - Filo Ascomycota, classe Ascomycetes
Os esporos sexuais, 
denominados ascósporos, são 
produzidos no interior dos ascos 
Normalmente há 8 ascósporos 
por asco
3. FUNGI
3.3 - Filo Ascomycota
Características
 Esporos imóveis;
 Hifas apocíticas;
 Parede celular composta de quitina;
 Ciclo de vida com duas fases:
 Sexuada  Ascos e ascósporos (ascomycetes)
(Forma teliomórfica-perfeita);
 Assexuada  Conidióforos e conídios (fungos
mitospóricos)
(Forma anamórfica-imperfeita).
3.3 - Filo Ascomycota, classe Ascomycetes
Hifa + e Hifa -
Ascósporos (n)
Mitose
Cariogamia
Asco
dicariótico
Hifa
dicariótica
Núcleo 2n
(zigoto)
4 núcleos
haplóides
8 ascósporos (n)
Germinação
3. FUNGI
3.3 - Filo Ascomycota, classe Ascomycetes
Gametângios
- Ascogônia (feminino)
- Anterídio (masculino)
 Principais estruturas
Ascocarpos, Ascos e Ascósporos
Ascogônia
Anterídio
3. FUNGI
3. FUNGI
3.3 - Filo Ascomycota, classe Ascomycetes
Ascas de Phyllachora com 8 
ascósporos
Ascas e ascósporos de Leptosphaeria
3. FUNGI
3.3 - Filo Ascomycota, classe Ascomycetes
Ascas bitunicadas de Lembosia
bromeliacearum
Asca bitunicada de Guignardia
3. FUNGI
3.3 - Filo Ascomycota, classe Ascomycetes
Asca bitunicada de Leptosphaeria
Ascas bitunicadas de Elsinoë
3. FUNGI
3.3 - Filo Ascomycota, classe Ascomycetes
Ascas unitunicadas de Sordaria
Ascas unitunicadas de Phyllachora
3.3 - Filo Ascomycota, classe Ascomycetes
Ascostroma
Ascos nús
PeritécioCleistotécio Apotécio 
CAPA= Cleistotécio, Apotécio, Peritécio e AscostromaAscocarpos
– Ascos nús
– Cleistotécio
– Peritécio
– Apotécio
– Ascostroma
3. FUNGI
3. FUNGI
3.3 - Filo Ascomycota, classe Ascomycetes
Folhas de pessegueiro com 
sintomas de crespeira
Ascos nús - Taphrina
Ascas com ascósporos 
na superfície de uma 
folha
3. FUNGI
3.3 - Filo Ascomycota, classe Ascomycetes
Ascas em Cleistotécios
 Ordem Erysiphales: Erysiphe, Blumeria,
Podosphaera, Uncinula e outros;
 São parasitos obrigatórios;
 Causam os oídios ou míldios pulverulentos;
 Os fungos desta ordem são mais conhecidos
por sua forma assexuada dos gêneros de fungo
mitospórico: Oidium, Oidiopsis, Ovulariopsis e
Streptopodium.
3. FUNGI
3.3 - Filo Ascomycota, classe Ascomycetes
Phyllactinia
Microsphaera Erysiphe
Uncinula
3. FUNGI
Uncinula circinata
Phyllactinia guttata
Microsphaera ludens
Fase Sexuada: Cleistótecio com ascos e ascósporos
3. FUNGI
3.3 - Filo Ascomycota, classe Ascomycetes
Cleistotécios formados sobre a 
superfície do tecido do 
hospedeiro
Oídio em eucapilto
Alfenas e Zauza, 2007
3. FUNGI
3.3 - Filo Ascomycota, classe Ascomycetes
Ascas unitunicadas em camadas dentro de 
peritécios
Genêros que apresentam PERITÉCIO:
• Ceratocystis
• Chrysoporthe
• Diaporthe
• Glomerella (Fase sexual de Colletotrichum)
• Nectria
• Giberella (Fase sexual de Fusarium)
3. FUNGI
3.3 - Filo Ascomycota, classe Ascomycetes
Peritécio de Leptosphaeria
3. FUNGI
3.3 - Filo Ascomycota, classe Ascomycetes
Peritécio de Phyllachora
3. FUNGI
3.3 - Filo Ascomycota, classe Ascomycetes
Peritécio de Calonectria Peritécio de Coccodiella
3. FUNGI
Ceratocystis 
fimbriata
Asca e 
ascósporos
3.3 - Filo Ascomycota, classe Ascomycetes
Alfenas e Zauza, 2007 Alfenas e Zauza, 2007
3. FUNGI
3.3 - Filo Ascomycota, classe Ascomycetes
Ascas unitunicadas em camadas dentro de 
apotécios
S. sclerotiorum: tombamento e/ou podridão 
em várias culturas como alface, repolho, feijão e 
tomate
M. fructicola: podridão parda em frutos de 
pessegueiro e de outras rosáceas frutíferas
• Genêros com APOTÉCIO: Sclerotinia, Monilinia
3. FUNGI
3.3 - Filo Ascomycota, classe Ascomycetes
Corte transversal de apotécio
3. FUNGI
3.3 - Filo Ascomycota, classe Ascomycetes
Monilinia fructicola
Podridão seca causada por
Monilinia fructicola em frutos de
pêssego. (A) Sintoma de podridão
evidenciando a perda de água,
sem, no entanto ocorrer
extravasamento de conteúdo
celular. (B) Múmias cobertas por
esporulação do patógeno. Essa
doença é conhecida como
podridão parda na cultura do
pessegueiro.Ueder Lopes
3. FUNGI
3.3 - Filo Ascomycota, classe Ascomycetes
 Formam os ascos em cavidades (lóculos) dentro
de massa de tecido estromático, o
ASCOSTROMA;
 As ascas são bitunicadas.
Genêros que apresentam ASCOSTROMA:
• Elsinoe
• Venturia
Elsinoe fawcetti, E. australis e E. perseae: 
verrugose da laranja azeda, laranja doce e do 
abacate, respectivamente
Sintomas de verrugose em limão 
cravo
Ascas bitunicadas de Elsinoë
3. FUNGI
3.3 - Filo Ascomycota, classe Ascomycetes
Ascostroma de Anhellia
3. FUNGI
3.3 - Filo Ascomycota, classe Ascomycetes
Hifa + e Hifa -
Ascósporos (n)
Mitose
Meiose
Cariogamia
Germinação
Ascocarpo
Asco com
ascósporos
Hifas
reprodutoras
dicarióticas
(n + n)
Hifas estéreis (n),
mononucleadas
Esporo (+)
germinando
Esporo (-)
germinando
Asco
dicariótico
Hifa
dicariótica
Núcleo 2n
(zigoto)
4 núcleos
haplóides
8 ascósporos (n)
3. FUNGI
Reino Filo Classe
Protista Plasmodiophoromycota Phytomyxea
Chromista Oomycota Oomycetes
Fungi
Chytridiomycota Chytridiomycetes
Zigomycota Zigomycetes
Ascomycota
Ascomycetes
Fungos mitospóricos
Basidiomycota
Basidiomycetes
Pucciniomycetes
Ustilaginomycetes
Dictionary of the Fungi (2008)
CLASSIFICAÇÃO
3. FUNGI
3.3 - Filo Ascomycota
Características
 Esporos imóveis;
 Hifas apocíticas;
 Parede celular composta de quitina;
 Ciclo de vida com duas fases:
 Sexuada  Ascos e ascósporos (ascomycetes)
(Forma teliomórfica-perfeita);
 Assexuada  Conidióforos e conídios (fungos
mitospóricos)
(Forma anamórfica-imperfeita).
3.4 - Filo Ascomycota, Fungos mitospóricos
Características gerais
 Ausência de uma forma de reprodução sexuada
conhecida;
 A maioria tem micélio septado (apocítico) e produz
conídios (esporos assexuados) sobre células
conidiogênicas (células férteis, capazes de produzir
conídios) de vários tipos;
Quando a forma de reprodução sexuada é
descoberta para um fungo mitospórico, o nome que
passa a ter prioridade é o da teliomorfa ou fase
perfeita.
3. FUNGI
Reprodução assexuada
 A morfologia das estruturas reprodutivas é
fundamental para a classificação e identificação
destes fungos;
 Os conídios apresentam grande variedade de
formas e cores podendo ser formados
isoladamente, em grupos ou ainda em cadeias;
 Os conidióforos podem ser formados
isoladamente ou então agrupados em estruturas
especializadas, tais como: sinêmios,
esporodóquios, picnídios, acérvulos e conidióforos
livres.
3. FUNGI
3.4 - Filo Ascomycota, Fungos mitospóricos
Conidióforos livres
Conidióforos livres de 
Periconiella lecytidis
3. FUNGI
3.4 - Filo Ascomycota, Fungos mitospóricos
Conidióforos livres de 
Alternaria
Conidióforos livres
3. FUNGI
3.4 - Filo Ascomycota, Fungos mitospóricos
Conidióforos livres de Oidium eucalypti
Alfenas e Zauza, 2007
Conidióforos livres
3. FUNGI
3.4 - Filo Ascomycota, Fungos mitospóricos
Mofo cinzento ( Botrytis cinerea)
Alfenas e Zauza, 2007
Sinêmios
 Conidióforos unidos lateralmente ao longo de toda, 
ou da maior parte, do comprimento
Sinêmio de Pseudocercospora
griseola
3. FUNGI
3.4 - Filo Ascomycota, Fungos mitospóricos
Stilbella sp.
(Pereira, 2007)
Esporodóquios
 Massa de conidióforos soltos que assume a forma 
de uma almofada.
Esporodóquio de Passalora
Esporodóquio de Hainesia
3. FUNGI
3.4 - Filo Ascomycota, Fungos mitospóricos
Esporodóquios
Esporodóquio de Pseudocercospora
Esporodóquio de Asperisporium
caricae
3. FUNGI
3.4 - Filo Ascomycota, Fungos mitospóricos
3.5 - Filo Ascomycota, Fungos mitospóricos
Picnídio
 Estrutura globosa, composta de pseudoparênquima
e com a parte central oca e uma abertura na
porção superior – o ostíolo.
Picnídio de Phoma Picnídio de Macrophomina
3. FUNGI
Picnídio
Picnídio de Phaeophleospora
Picnídio de Lasiodiplodia
theobromae
3. FUNGI
3.4 - Filo Ascomycota, Fungos mitospóricos
Picnídio
Picnídio de Phyllosticta Picnídio de Septoria
3. FUNGI
3.4 - Filo Ascomycota, Fungos mitospóricos
Picnídio
3. FUNGI
3.4 - Filo Ascomycota, Fungos mitospóricos
Pilidiella eucalyptorum
Alfenas e Zauza, 2007
Alfenas e Zauza, 2007
Picnídio
3. FUNGI
3.4 - Filo Ascomycota, Fungos mitospóricos
Alfenas e Zauza, 2007
Kirramyces epicoccoides
Alfenas e Zauza, 2007
Acérvulos
 Conidióforos acumulados sob a epiderme ou
cutícula do hospedeiro, onde a pressão produzida
por estes acaba por rompê-las expondo os
conídios
Acérvulo de Colletotrichum musae
Acérvulo de Colletotrichum acutatum
3. FUNGI
3.4 - Filo Ascomycota, Fungos mitospóricos
Acérvulos
Acérvulo de Colletotrichum
gloeosporioides sem seta
Acérvulo com setas de Colletotrichum
gloeosporioides
3. FUNGI
3.4 - Filo Ascomycota, Fungos mitospóricos
Acérvulos
3. FUNGI
3.4 - Filo Ascomycota, Fungos mitospóricos
Cryptosporiopsis eucalypti
Alfenas e Zauza, 2007
Acérvulos
3. FUNGI
3.4 - Filo Ascomycota,Fungos mitospóricos
Mancha e seca de 
ramos de Harknessia
Alfenas e Zauza, 2007
Mycelia sterilia
 A característica básica de organismos deste
grupo é a não produção de esporos, micélio
estéril (Mycelia sterilia);
 Algumas espécies podem produzir escleródios,
resultantes do enovelamento de hifas com
posterior aumento da resistência da parede
celular;
 Os gêneros mais importantes são Rhizoctonia e
Sclerotium.
3. FUNGI
Rhizoctonia
 Produz escleródios marrons a negros, de forma
variável, freqüentemente pequenos. As hifas
apresentam ramificacões em ângulo mais ou
menos reto (90o);
 Espécies de Rhizoctonia geralmente provocam
tombamento de mudas em sementeira. R. solani
pode causar o tombamento de várias plantas;
 Podem afetar também a parte aérea de plantas,
como no caso da mela em eucalipto causada por
R. solani.
3. FUNGI
As hifas apresentando ramificacões
em ângulo mais ou menos reto (90o).
Escleródios de Rhizoctonia
solani formados em meio de 
cultivo BDA
3. FUNGI
Rhizoctonia
3. FUNGI
Mela de Rhizoctonia
Alfenas, 2009
Sclerotium
 É um fungo de solo e produz escleródios
avermelhados, pardos ou marrons;
 Geralmente, os escleródios de Sclerotium são
maiores que aqueles produzidos por Rhizoctonia;
 Sclerotium spp caracteriza-se pela produção de
micélio usualmente branco;
 Sclerotium rolfsii é também fungo polífago capaz de
causar doença em plantas distribuídas em
aproximadamente 100 famílias;
 Alta longevidade dos escleródios, que podem
sobreviver por até 20 anos no solo.
3. FUNGI
Micélio de Sclerotium rolfsii entre 
plantas de arroz
Escleródios de Sclerotium rolfsii
Sclerotium
3. FUNGI
3. FUNGI
Reino Filo Classe
Protista Plasmodiophoromycota Phytomyxea
Chromista Oomycota Oomycetes
Fungi
Chytridiomycota Chytridiomycetes
Zigomycota Zigomycetes
Ascomycota
Ascomycetes
Fungos mitospóricos
Basidiomycota
Basidiomycetes
Pucciniomycetes
Ustilaginomycetes
Dictionary of the Fungi (2008)
CLASSIFICAÇÃO
3.5 - Filo Basidiomycota
Os esporos sexuais, denominados
basidiósporos, são produzidos no
exterior dos basídios;
 Normalmente há 4 basidiósporos por
basídio.
Etapas na formação de
basidiósporos: cariogamia e
meiose na extremidade de uma
hifa, transformação da célula
terminal em basídia com 4
esterígmas, migração dos núcleos
para dentro dos basidiósporos em
formação no ápice dos esterigmas.
Basídia e 4 
basidiósporos
3. FUNGI
3.5 - Filo Basidiomycota
Características gerais
 Esporos imóveis;
 Hifas apocíticas; 
 Parede celular: quitina;
 Reprodução sexuada
• Corpo de frutificação = basidiocarpo
• Esporo = basidiósporo
 Algumas espécies têm ciclo de vida complexo, 
com várias fases.
Membros mais conhecidos: orelhas-de-pau, os
cogumelos, as “aneis de fada”, os fungos
gelatinosos, as ferrugens e os carvões.
3. FUNGI
3. FUNGI
Reino Filo Classe
Protista Plasmodiophoromycota Phytomyxea
Chromista Oomycota Oomycetes
Fungi
Chytridiomycota Chytridiomycetes
Zigomycota Zigomycetes
Ascomycota
Ascomycetes
Fungos mitospóricos
Basidiomycota
Basidiomycetes
Pucciniomycetes
Ustilaginomycetes
Dictionary of the Fungi (2008)
CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DE FUNGOS FITOPATOGÊNICOS
3 Classes (Basidiomycota)
 Basidiomycetes: macrofungos;
 Pucciniomycetes (Urediniomycetes ou
Teliomycetes): ferrugens;
 Ustilaginomycetes (Ustomycetes): carvões.
3.5 - Filo Basidiomycota
Basidiomycota
Formadores de 
basidiocarpos
Não formadores
de basidiocarpos
Basidiocarpo
(cogumelo)
Basidiósporo
3. FUNGI
3.5 - Filo Basidiomycota, classe Basidiomycetes
(Formadores de basidiocarpo)
• Moniliophthora perniciosa (Vassoura de bruxa do 
cacaueiro).
3. FUNGI
3.5 - Filo Basidiomycota, classe Basidiomycetes
(Formadores de basidiocarpo)
3. FUNGI
Macrofungos (produtores de basidiocarpo): decompositores de 
madeira e patógenos de árvores
3.5 - Filo Basidiomycota, classe Basidiomycetes
(Formadores de basidiocarpo)
3. FUNGI
Macrofungos (produtores de basidiocarpo): decompositores de 
madeira e patógenos de árvores
3.5 - Filo Basidiomycota, classe Basidiomycetes
(Formadores de basidiocarpo)
3. FUNGI
Armilariose de pinus (Armillaria mellea)
3.5 - Filo Basidiomycota, classe Basidiomycetes
(Formadores de basidiocarpo)
3. FUNGI
Podridão lenho de eucalipto por Inocutis jamaicensis
Basidiocarpos
3. FUNGI
Basidiocarpos
3. FUNGI
Basidiocarpos
3. FUNGI
Basidiocarpos
3. FUNGI
Basidiocarpos
3. FUNGI
Basidiocarpos
3. FUNGI
Basidiocarpos
3. FUNGI
Basidiocarpos
3. FUNGI
Basidiocarpos
3. FUNGI
Basidiocarpos
3. FUNGI
Basidiocarpos
3. FUNGI
Basidiocarpos
3. FUNGI
Basidiocarpos
3. FUNGI
Basidiocarpos
3. FUNGI
Basidiocarpos
3. FUNGI
Basidiocarpos
3. FUNGI
Basidiocarpos
3. FUNGI
Basidiocarpos
3. FUNGI
3.5 - Filo Basidiomycota (Não formadores de 
basidiocarpo)
 Classe Pucciniomycetes: Ferrugens
 Classe Ustilaginomycetes: Carvões
A
GFED
CB
3. FUNGI
3. FUNGI
Reino Filo Classe
Protista Plasmodiophoromycota Phytomyxea
Chromista Oomycota Oomycetes
Fungi
Chytridiomycota Chytridiomycetes
Zigomycota Zigomycetes
Ascomycota
Ascomycetes
Fungos mitospóricos
Basidiomycota
Basidiomycetes
Pucciniomycetes
Ustilaginomycetes
Dictionary of the Fungi (2008)
CLASSIFICAÇÃO
3. FUNGI
Hospedeiro Patógeno
Cafeeiro Hemileia vastratrix
Feijoeiro Uromyces appendiculatus
Soja Phakopsora pachyrhizi
Colmo do trigo Puccinia graminis f.sp. tritici
Folha do trigo Puccinia recondita f.sp. tritici
Mirtáceas (Eucalipto, goiabeira, jambeiro) Puccinia psidii
Milho (Ferrugem-comum) Puccinia sorghi
Milho (Ferrugem-polissora) Puccinia polysora
Milho (Ferrugem-tropical ou branca) Physopella zeae
Cana-de-açúcar (Ferrugem marrom) Puccinia melanocephala
Cana-de-açúcar (Ferrugem alaranjada) Puccinia kuehnii
3.6- Filo Basidiomycota, classe Pucciniomycetes
Ordem Pucciniales
 Ciclo de vida complexo
 Estádios
3. FUNGI
3.6- Filo Basidiomycota, classe Pucciniomycetes
Puccinia
Ordem Uredinales
(ferrugens)
Uromyces
Hemileia
 São todos parasitos obrigatórios de plantas
 Basidiocarpos não são produzidos
3. FUNGI
3.6- Filo Basidiomycota, classe Pucciniomycetes
Ciclo de vida
 Todas as ferrugens, com algumas exceções,
produzem teliósporos;
 Esta estrutura é considerada o estádio
teleomórfico dos Uredinales, pois é nela que
ocorre a cariogamia e a meiose;
 Além de teliósporos, as ferrugens produzem
outros esporos, o que torna seu ciclo de vida
bastante complexo.
3. FUNGI
3.6- Filo Basidiomycota, classe Pucciniomycetes
UREDINALES (FERRUGENS)
Pícnio ou 
espermogônio com 
espermácias e hifas 
receptivas
Écio com eciósporos
em cadeia
Urédia saindo 
pelo estômato
3. FUNGI
Télia erumpente de Puccinia sp. Germinação de teliósporos
formando promicélio e 
basidiósporos
UREDINALES (FERRUGENS)
3. FUNGI
Estádio 0 – Pícnio ou Espermogônio
 Cada pícnio é originado de 1 basidiósporo
(haplóide) e consequentemente as duas
estruturas do pícnio (também haplóides)
carregam a mesma carga genética do
basidiósporo que as originou;
 Duas estruturas são produzidas: as hifas
receptivas e as espermácias;
 As hifas receptivas e as espermácias são os
elementos de dicariotização;
3. FUNGI
3.6- Filo Basidiomycota, classe Pucciniomycetes
 A espermácia é a doadora de núcleo;
 As hifas receptivas são as receptoras de núcleo;
 As hifas receptivas e as espermáceas de um
picnío possuemo mesmo fator de
compatibilidade o que impede sua auto-
fecundação;
O pícnio normalmente produz uma substância
açucarada.
3. FUNGI
3.6- Filo Basidiomycota, classe Pucciniomycetes
Pícnio ou espermogônio com 
espermácias e hifas receptivas
3. FUNGI
3.6- Filo Basidiomycota, classe Pucciniomycetes
Pícnios de Chysomyxa spp.
Matriz gelatinosa => disseminação por insetos
3. FUNGI
3.6- Filo Basidiomycota, classe Pucciniomycetes
Écios com eciósporos
3. FUNGI
3.6- Filo Basidiomycota, classe Pucciniomycetes
Estádio I – écio
 Estádio dicariótico originado da dicariotização da
hifa receptiva no espermogônio;
 Pode ter ou não perídio (estrutura em formato de
copo), mas normalmente o possui;
Os eciósporos são produzidos em cadeia;
Os eciósporos são normalmente verrugosos ou
reticulados e obrigatoriamente gerarão a urédia;
3. FUNGI
3.6- Filo Basidiomycota, classe Pucciniomycetes
Estádio I – écio
 Os eciósporos não são considerados esporos
repetitivos, porque quando são disseminados
provocam infecções a partir das quais são
produzidas outras estruturas reprodutivas
diferentes dos écios;
 Os eciósporos estão sempre em associação com
os pícnios.
3. FUNGI
3.6- Filo Basidiomycota, classe Pucciniomycetes
3. FUNGI
3.6- Filo Basidiomycota, classe Pucciniomycetes
Écio com eciósporos em cadeia
Eciósporos
3. FUNGI
3.6- Filo Basidiomycota, classe Pucciniomycetes
Eciósporos reticulados e em cadeia
3. FUNGI
3.6- Filo Basidiomycota, classe Pucciniomycetes
estádio II – urédia
O uredósporo é sempre unicelular;
Os uredósporos são dicarióticos;
Os uredósporos são equinulados! (ornamentação);
Os uredósporos não formam cadeias;
 A urédia é proveniente da infecção do eciósporo ou
de um uredósporo;
 É o estádio repetitivo das ferrugens!!! (responsável
pelas epidemias);
3. FUNGI
3.6- Filo Basidiomycota, classe Pucciniomycetes
estádio II – urédia
 A urédia pode ser erupente ou sair através do
estômato;
 Urediniósporos diferenciam-se de eciósporos, por
serem repetitivos e por não estarem associados
aos pícnios.
3. FUNGI
3.6- Filo Basidiomycota, classe Pucciniomycetes
Urédia saindo 
pelo estômato
Urédia erupentes
Uredósporos
3. FUNGI
3.6- Filo Basidiomycota, classe Pucciniomycetes
Estádio III – Télia
 A morfologia do teliósporo expressa a diversidade
do grupo, portanto é considerado o esporo mais
importante para a taxonomia das ferrugens;
 De acordo com o Código Internacional de
Nomenclatura Botânica, o teleomorfo das
ferrugens é o teliósporo e a morfologia do
teliósporo é tão importante, que, ao ser
conhecida, as características de pícnio, écio e
urédia são de baixíssimo ou mesmo nenhum valor
taxonômico;
3. FUNGI
3.6- Filo Basidiomycota, classe Pucciniomycetes
Estádio III – Télia
 Os teliósporos podem ser uni ou pluricelulares;
 No teliósporo ocorrem os eventos de cariogamia e
meiose (esporo sexual);
 O teliósporo germina formando a basídia;
 O teliósporo pode ter a parede espessa e é bem
mais escuro que os outros esporos, mas em alguns
casos pode ser hialino;
 Formado sob condições de ambiente menos
propícias ou adversas.
3. FUNGI
3.6- Filo Basidiomycota, classe Pucciniomycetes
Télia erumpente de Puccinia
Télia subepidermal de Phakopsora
3. FUNGI
3.6- Filo Basidiomycota, classe Pucciniomycetes
Teliósporos bicelular de Puccinia
Teliósporos unicelular de Uromyces
Teliósporos de Prospodium Teliósporos pluricelulares de Ravenelia
3. FUNGI
3.6- Filo Basidiomycota, classe Pucciniomycetes
Teliósporos de Diorchidiella
Teliósporos de SphaerophragmiumTeliósporos de Esalque
3. FUNGI
3.6- Filo Basidiomycota, classe Pucciniomycetes
Estádio IV – basídia
 As basídias produzem os basidiósporos (que são
haplóides);
O basidiósporo infecta o hospedeiro, formando o
pícnio (ou espermogônio);
 A morfologia da basídia e dos basidiósporos não
têm recebido muita atenção na classificação das
ferrugens;
 Cada célula do teliósporo tem o potencial de
formar uma basídia.
3. FUNGI
3.6- Filo Basidiomycota, classe Pucciniomycetes
Germinação de teliósporos
formando promicélio = basídia e 
basidiósporos
3. FUNGI
3.6- Filo Basidiomycota, classe Pucciniomycetes
Ciclo de vida
O ciclo consiste de cinco estádios reprodutivos 
distintos
onde: N = haplóide; N + N’ = dicariótico e 2N = diplóide
3. FUNGI
3.6- Filo Basidiomycota, classe Pucciniomycetes
Número Estádio Carga genética
0 Pícnio N
1 Écio N + N’
2 Urédia N + N’
3 Télia N + N’ => 2N
4 Basídio N
Quanto ao Ciclo de vida
 Macrocíclica (ciclo completo): possuem todos
os estágios. Ex: Prospodium bicolor (ferrugem
do ipê ), Puccinia graminis f sp. tritici
(ferrugem do trigo);
 Microcíclica (ciclo incompleto): não possuem
todos os estágios Ex: Puccinia psidii (ferrugem
do eucalipto) e Hemilea vastratrix (ferrugem do
cafeeiro).
3. FUNGI
3.6- Filo Basidiomycota, classe Pucciniomycetes
Quanto ao número de hospedeiros
 Autóica: quando todos os estágios do seu ciclo
ocorrem em uma única espécie de plantas. Ex:
Prospodium bicolor e Puccinia psidii;
 Heteróica: quando são requeridos duas espécies
distintas para completar o ciclo. Ex: Puccinia
graminis f sp. tritici (ferrugem do trigo).
3. FUNGI
3.6- Filo Basidiomycota, classe Pucciniomycetes
Eciósporos
Ciclo da ferrugem do ipê (macrocíclica e autóica)
Teliósporo
Urediniósporo
Basidiósporo
Basídio
(promicélio)
Espermácias ou 
hifas receptivas
Estágio IV
Inoculation of 
young leaf/shoot/
fruit/flower bud
Urediniosori
Urediniospores
Aeciospore
Basidiospore germination, host penetration, 
haustorium developmentcolony and aecosori
formation with aeciospores
Aeciospore germination, 
host penetration, 
haustorium development, 
colony andurediniosori
formation
Teliospore germination, 
basidiospore 
development
Urediniospore
germination, host 
penetration, haustorium 
development, colony 
and teliosoriformation
Inoculation of 
young leaf/shoot/
fruit/flower bud
Teliospores
Urediniosporegermination, 
host penetration,
urediniosoridevelopment
Life cycle of Pucciniapsidiishowing
life history stages I- IV in the outer 
circle and the repetitive stage II, 
which is responsible for epidemic 
development, in the inner circle.
Stage IInoculation of 
young leaf/shoot/
fruit/flower bud
Stage II
Stage III
Stage IV
Stage II
Fonte:Tommerupetal. 2004
com os 
estágios I- IV: ciclo externo (ciclo 
II repetitivo) com cada fase 
responsável pelo desenvolvimento 
da epidemia.
Estágio I
Estágio IIEstágio III
Estágio II
Aeciósporo
Urediniósporo
Teliósporo
Germinação do teliósporo
com formação de 
basidiósporo
Germinação do 
urediniósporo, penetração no 
hospedeiro, desenvolvimento 
do haustório, colonização e 
formação de teliósporo
Germinação do aeciósporo, 
penetração no hospedeiro, 
desenvolvimento do 
haustório, colonização e 
formação de urediniósporo
Urediniósporo
Inoculação em 
folhas e brotos 
jovens, frutos e 
flores
Germinação do basidiósporo, 
penetração no hospedeiro, 
desenvolvimento do haustório, 
colonização e formação de 
aecídioscom aeciósporos
Inoculação em 
folhas e brotos 
jovens, frutos e 
flores
Germinação do urediniósporo, 
penetração no hospedeiro e 
formação de uredínias.
Inoculação em folhas e 
brotos jovens, frutos e 
flores
Urediniosori
Urediniospores
Aeciospore
Basidiospore germination, host penetration, 
haustorium developmentcolony and aecosori
formation with aeciospores
haustorium development,colony andurediniosori
formation
basidiospore 
development
Urediniospore
germination, host 
development, colony 
and teliosoriformation
Inoculation of 
young leaf/shoot/
fruit/flower bud
Teliospores
Stage IInoculation of 
young leaf/shoot/
fruit/flower bud
Stage II
Stage III
Stage IV
Stage II
Estágio I
Estágio III
Estágio II
Eciósporo
Urediniósporo
Teliósporo
Germinação do teliósporo
com formação de 
basidiósporo
Germinação do uredósporo, 
penetração no hospedeiro, 
desenvolvimento de haustório, 
colonização e formação de 
teliósporo
Germinação do eciósporo
penetração no hospedeiro, 
desenvolvimento do 
haustório, colonização e 
formação de urediniósporo
Urediniósporo
Inoculação em 
folhas e brotos 
jovens, frutos e 
flores
Germinação do basidiósporo, 
penetração no hospedeiro, 
desenvolvimento do haustório, 
colonização e formação de 
ecídios com eciósporos
Inoculação em 
folhas e brotos 
jovens, frutos e 
flores
Germinação do urediniósporo
penetração no hospedeiro e 
formação de uredínias
Inoculação em folhas e 
brotos jovens, frutos e 
flores
Estágio IV
Estágio II
Ciclo de Puccinia psidii (microcíclica e autóica)
Basidiósporo
Basidiósporos
germinando e penetrando 
diretamente através da 
cutícula
Pícnios
compatíveis
Contato entre espermácia e 
hifa receptiva compatível -
plasmogamia
Formação de écio
com eciósporos
Germinação de 
eciósporo sobre o 
trigo e penetração 
através do 
estômato
Formação de urédias com 
uredósporos (estádio 
repetitivo)
Formação de 
télias com 
teliósporos em 
tecido senescente
Germinação de 
teliósporo com 
formação de 
promicélio e 
basidiósporos
Cariogamia no 
interior dos 
teliósporos
Bérberis
Trigo
Ciclo de Puccinia graminis f sp. tritici (macrocíclica e heteróica)
3. FUNGI
Reino Filo Classe
Protista Plasmodiophoromycota Phytomyxea
Chromista Oomycota Oomycetes
Fungi
Chytridiomycota Chytridiomycetes
Zigomycota Zigomycetes
Ascomycota
Ascomycetes
Fungos mitospóricos
Basidiomycota
Basidiomycetes
Pucciniomycetes
Ustilaginomycetes
Dictionary of the Fungi (2008)
CLASSIFICAÇÃO
3.7 - Filo Basidiomycota, classe Ustilaginomycetes
 Ordem Ustilaginales;
 Causam os carvões e cáries;
 São todos parasitos obrigatórios de plantas;
 Somente teliósporos e basidiósporos;
 Teliósporos são unicelulares;
 2 famílias: Ustilaginaceae e Tilletiaceae.
3. FUNGI
Carvão
Cárie
3.7 - Filo Basidiomycota, classe Ustilaginomycetes
3. FUNGI
3.7 - Filo Basidiomycota, classe Ustilaginomycetes
3. FUNGI
Famílias:
• Ustilaginaceae: Carvões
• Tilletiaceae: Cáries
– Estruturas: ustilósporos (teliósporos) e esporídios
(basidiósporos)
3.7 - Filo Basidiomycota, classe Ustilaginomycetes
3. FUNGI
Ustilago sp.
Tilletia sp.
3. FUNGI
3.7 - Família Tilletiaceae
Sintomas de cárie
3. FUNGI
3.7 - Família Ustilaginaceae
3. FUNGI
Soros após rompimento expondo uma 
massa pulverulenta de ustilósporos
negros de Ustilago maydis
Soros em milho causados por 
Ustilago maydis
Sintomas de carvão
Ustilago maydis
3. FUNGI
Hifas dicarióticas
Basidiocarpo
Basídio jovem
com 2 núcleos
Basídio com
núcleo zigótico
Germinação Hifa (+)
Hifa (-)
(n)
(n)
(2n)
Cariogamia
(fusão dos núcleos)
Meiose
(n)
(n)
(n)
Plasmogamia
(fusão das hifas)
(n)
(n)
(n)
(n)
4 basiodiósporos
haplóides

Continue navegando