Prática Profissional Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos2

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Questão 1/2 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Considere o excerto a seguir: 
“Não é adequado falar em ‘instituição de sentido’ pelo pensamento histórico, porque este nunca se realiza independentemente da mediação exercida pela memória da experiência humana do passado. Mesmo que a memória humana seja incapaz de recuperar fatos tais como ocorreram, Rüsen insiste em que rememorar e narrar não são atos arbitrários ou completamente carentes de objetividade. Em cada articulação da memória humana, segundo ele, sempre haverá elementos objetivos, e o discurso da instituição de sentido falha exatamente na medida em que negligencia essa circunstância basilar”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ASSIS, Arthur, A teoria da história como hermenêutica da historiografia: uma interpretação de Do Império à República, de Sérgio Buarque de Holanda. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 30, n. 59, p. 91-120, jan./jun., 2010. p. 103. 
Levando em consideração o trecho dado e o texto-base A Escrita História, analise as assertivas que se seguem, marcando V para as verdadeiras e F para as falsas.
(  ) Em 2003, Jacques Le Goff afirmou que os historiadores antigos basearam-se na perspectiva de“história como mestra da vida”, definição válida até hoje.
(  ) Para Heródoto, o historiador deveria investigar o passado por meio da visão e da audição, valorizando os testemunhos ao ouvir histórias e observar os locais onde estas ocorriam.
(  ) Na antiguidade, memória e História estavam interligadas.
( ) Para Tucídides, a História escrita deveria servir para os leitores e ouvintes mais como uma forma de entretenimento do que como conhecimento histórico perene.
Agora marque a sequência correta:
	
	A
	V – V – F - V
	
	B
	F – F – V – F
	
	C
	V – F – V – F
	
	D
	F – V – V – F
	
	E
	F – V – F – V
Questão 2/2 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Leia o trecho a seguir: 
“Nesse sentido, ao levar os alunos a refletirem sobre as fontes, há também o exercício de métodos e técnicas presentes no trabalho do historiador. Isso implica, ainda, considerar habilidades que o aluno precisa desenvolver no estudo da História, diferente do que ocorria anteriormente quando era visto como um conjunto de informações que o aluno precisava conhecer e que se constitui em um fim em si mesmo. Segundo Bittencourt, a História, de acordo com os PCNs [Parâmetros Curriculares Nacionais], é compreendida de forma dinâmica, problematizadora, proporcionando ao aluno uma leitura crítica da realidade em que vive. Os objetivos do ensino de História, segundo os PCNs, convergem para a formação de cidadãos críticos, conscientes de sua historicidade”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARIE, Nayara Silva de, Leituras de textos didáticos de História por estudantes do ensino fundamental. Tese de Doutorado em Educação. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2015. p. 71. 
Tendo em mente esse fragmento e o texto-base Como se deve ler a história? Leitura e legitimação na historiografia moderna, sobre o historiador e a leitura, analise as afirmativas a seguir:
I. O historiador é, também, um leitor de textos (documentos e historiografia).
II. O leitor (o historiador também está incluso nessa categoria) não deve assumir passivamente as informações sobre o passado presentes nas fontes e nos textos históricos.
III. A atividade de leitura realizada pelo historiador é simples, tendo em vista que basta ler e reproduzir as informações que estão presentes nas fontes e textos históricos para que o seu discurso seja um passado “experienciável”.
IV. Espera-se do leitor/historiador a capacidade para realizar uma leitura crítica do texto histórico, refazendo o caminho escolhido pelos escritores e, com isso, sendo capaz de ajuizar a validade do que é relatado. 
São corretas as afirmativas:
	
	A
	I, II e III, apenas.
	
	B
	I, II e IV, apenas.
	
	C
	I, III e IV, apenas.
	
	D
	I e II, apenas.
	
	E
	I e III, apenas.
Questão 1/2 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Considere o excerto a seguir: 
“No texto analisado a reconstrução da narrativa didática é desenvolvida a partir de afirmativas, não há uma problematização histórica por meio da qual a narrativa se desenvolve e não são apresentados os pontos de vista dos envolvidos, o único ponto de vista, o do um narrador. A composição narrativa não desenvolve a pluriperspectividade e não há a apresentação de como os fatos foram percebidos pelos diferentes afetados. Os conflitos não ganham evidência, dificultando a formação de opinião e de argumentação por parte dos leitores, o que pode levar a uma ideia de imparcialidade e de verdade”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARIE, Nayara Silva de, Leituras de textos didáticos de História por estudantes do ensino fundamental. Tese de Doutorado em Educação. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2015. p. 138. 
Levando em consideração o trecho dado e o texto-base Como se deve ler a história?, analise as assertivas que se seguem, marcando V para as verdadeiras e F para as falsas.
( ) A total imparcialidade científica requerida para a escrita da história se mistura com a valoração moral da sociedade e dos fatos presentes, influenciando o leitor/historiador em sua atividade.
( ) A leitura deve ser um olhar crítico tanto sobre a história enquanto devir, como sobre a história na forma narrativa.
( ) A leitura imparcial, desvinculada das experiências e conhecimentos prévios do leitor, favorece a construção de uma história baseada na verdade factual que é transmitida pelas fontes históricas.
( ) No espaço delineado pelas regras historiográficas estão presentes tanto a escrita quanto a leitura da história, pois é através dessas duas ações que o saber histórico se legitima e ganha autonomia como discurso.
Agora marque a sequência correta:
	
	A
	V – V – F – V
	
	B
	F – F – V – F
	
	C
	V – F – V – F
	
	D
	F – V – V – F
	
	E
	F – V – F – V
Questão 2/2 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Tenha em mente o trecho a seguir: 
“Naturalmente, é de conhecimento corrente que os acontecimentos históricos costumam receber mais do que uma única interpretação. Mas gostaria de fazer dois comentários sobre este fato inegável da vida do historiador. As interpretações podem antes complementar do que contradizer umas às outras, assim como diferentes mapas do mesmo território podem ser igualmente corretos, sem conflitar em ponto algum. A coexistência das interpretações, em suma, é possível e mesmo provável, mesmo que tais interpretações sejam, no bom sentido do termo, parciais. Mas, quando as interpretações se contradizem mutuamente, o historiador não pode se resignar a esses conflitos sob a alegação de que são intrínsecos a seu material ou à natureza da pesquisa histórica”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GAY, Peter. O estilo na história: Gibbon, Ranke, Macaulay, Burckhardt. Tradução de Denise Bottmann. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. p. 190. 
Conforme os conteúdos expostos no texto-base Considerações sobre Historiografia e Narrativa a partir da Leitura de Peixe Grande, no que diz respeito à leitura, interpretação e representação da história, enumere na sequência as explicações que se relacionam a cada um dos elementos a seguir:
1. Fontes históricas
2. Descrição histórica
3. Leitura de fontes materiais
4. Representação histórica
( ) Presente nos documentos, muitas vezes tem caráter estático e, por isso, não se encontra no mesmo campo textual da narrativa.
( ) Resulta em histórias reconstruídas a partir da “imaginação” (dentro de uma lógica histórico-narrativa) sobre o conteúdo das imagens e/ou dos resquíciosque chegaram ao presente do historiador.
( ) Podem ser traduzidas na forma de narrativas para a melhor compreensão dos leitores.
(  ) Não é o passado em si, mas o resultado de uma interpretação das fontes que nos conta algo sobre o passado.
Agora marque a sequência correta:
	
	A
	2 – 3 – 1 – 4
	
	B
	1 – 4 – 2 – 3
	
	C
	4 – 3 – 2 – 1
	
	D
	4 – 2 – 3 – 1
	
	E
	1 – 3 – 2 – 4
Questão 1/2 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Pense na seguinte afirmação: 
“Enquanto a pesquisa é interminável, o texto deve ter um fim, e esta estrutura de parada chega até a introdução, já organizada pelo dever de terminar. Também o conjunto se apresenta como uma arquitetura estável de elementos, de regras e de conceitos históricos que constituem sistema entre si e cuja coerência vem de uma unidade designada pelo próprio nome do autor. Finalmente, para ater-se a alguns exemplos, a representação escriturária é ‘plena’; preenche ou oblitera as lacunas que constituem, ao contrário, o próprio princípio da pesquisa, sempre aguçada pela falta”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CERTEAU, Michel de. A escrita da História. Rio de Janeiro: Forense, 1982. p. 94. 
Conforme os conteúdos presentes no texto-base Considerações sobre Historiografia e Narrativa a partir da Leitura de Peixe Grande, enumere na ordem correta as explicações que se relacionam a cada um dos elementos a seguir:
1. Mímesis
2. Representação
3. História Cultural
4. Fontes
5. Realidade
(  ) Trata-se de um modo específico de representação que não a simples “imitação” de facetas culturais e sociais do passado.
( ) Contêm representações criadas pelos homens a partir das quais é possível historiar o passado.
(  ) Conceito que ocupa um lugar central na atividade do historiador, podendo ser definido como construções humanas feitas a partir de realidades passadas.
(  ) Sua proposta é desvelar a “realidade” do passado através da análise dos conteúdos discursivos e imagéticos pelos quais os homens se expressam.
( )  Foi, durante muito tempo, o objetivo a ser alcançado pelo historiador a partir da leitura e interpretação das fontes históricas mas que, hoje, trata-se de uma pretensão já abandonada pelos profissionais da história.
Agora marque a sequência correta:
	
	A
	1 – 4 – 2 – 3 – 5
	
	B
	4 – 2 – 3 – 1 – 5
	
	C
	1 – 5 – 3 – 2 – 4
	
	D
	3 – 2 – 5 – 1 – 4
	
	E
	5 – 4 – 3 – 2 – 1
Questão 2/2 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Considere o seguinte trecho: 
 “O primeiro passo para trabalhar com uma fonte é retirar dela dados de sua produção bem como seu conteúdo explícito. Tratando-se de um documento escrito, por exemplo, inicia-se com sua decifração, leitura e contextualização. […]. Diferentes documentos exigem, portanto, diferentes especialidades, como aprender a ler textos manuscritos medievais ou modernos. […] Além disso, a interpretação de um documento legal é diferente, por exemplo, da de um artigo de revista, em que a diagramação é um componente importante da informação. Sem esquecer que outros tipos de documentos exigem métodos específicos: métodos de análise de imagens são diferentes dos de monumentos que, por sua vez, serão diferentes para objetos de uso cotidiano. […] O primeiro passo para uma adequada análise histórica é o conhecimento adequado das fontes com as quais se trabalha. Não existem documentos que sejam mais ou menos verdadeiros, mais ou menos intencionais”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA, Antonio. Teoria da História. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 20, 21 e 25. 
De acordo com o fragmento acima e o texto-base Historiografia e Narrativa: Do Arquivo ao Texto, no que diz respeito às questões propostas pelo historiador-leitor e à interpretação das fontes para a construção do discurso histórico, analise as afirmativas abaixo:
I. Segundo os teóricos da história, é possível capturar os significados e a realidade do passado de forma absoluta, construindo a história como uma imagem perfeita do passado.
II. Segundo os historiadores, é possível construir uma relação perfeita e natural entre o narrado e o vivido, ou seja, entre o discurso histórico engendrado no presente e a experiência real vivida no passado.
III. Os leitores devem ter em mente que a base das questões postas pelos historiadores em suas pesquisas precedem a escolha do corpus documental.
IV. Os problemas levantados pelos historiadores no seu presente são elementos que nortearão a análise e a crítica das fontes, bem como a sua pertinência na pesquisa histórica em andamento.
V. A verdade histórica é facilmente alcançada pelo historiador-leitor se ele se ativer à proposta de compreensão totalizante da história a partir dos conceitos e significados reais que estão expostos nas fontes como reflexos do passado. 
São corretas apenas as afirmativas:
	
	A
	I, III e V
	
	B
	II, III e IV
	
	C
	II e IV
	
	D
	I e V
	
	E
	III e IV
Questão 1/2 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Leia o fragmento de texto abaixo: 
“A historiografia francesa sofrerá uma ruptura em sua proposta de história total. Os microtemas ganham destaque nas pesquisas, conduzindo a antropologia cultural a uma disciplina de diálogo constante com a história e possibilitando uma ruptura dos conceitos de mentalidade e imaginário com a hegemonia do estruturalismo braudeliano, retomando o debate sobre a narrativa, antes abandonada pelos primeiros analistas, que associavam essa modalidade à história dos acontecimentos (événementielle). A historiografia alemã não ficará incólume; passará por renovação, sendo intermediada pela escola de Bielefeld, que se aproximará de uma história sociocultural mais preocupada com os hábitos e o cotidiano. Por sua vez, a historiografia italiana cunhará o método da micro-história, estabelecendo a redução de escala e a consulta a farta documentação para pôr em relevo um ‘fato singular’”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTELES NETO, Francisco Linhares. Momentos de crise, momentos de verdades: O desafio epistemológico da história. Topoi. Revista de História. Rio de Janeiro, v. 13, n. 24, p. 192-195, jan./jun., 2012. p. 194. 
Examinando esse excerto e o texto Historiografia e Narrativa: Do Arquivo ao Texto, sobre as interpretações historiográficas, analise as afirmativas abaixo e marque V para as verdadeiras e F para as falsas:
(  ) As décadas de 1970-80 foram determinantes para reforçar as explicações quantitativas da história, as únicas que permitem uma leitura da realidade baseada em evidências sólidas que resultam num discurso histórico isento.
(  ) A ideia de “passado tal como foi” é o que define a interpretação da história, tendo sido reforçada nessa disciplina ao longo do século XX ao passar por uma grande evolução teórico-metodológica.
(  ) Os debates históricos ao longo da década de 1990 ampliaram a crítica às interpretações e noções históricas globalizadoras e totalizantes acerca das sociedades, pois não há apenas um significado para as experiências sociais.
(  ) Como há univocidade de significados nas experiências sociais, as interpretações históricas devem expor uma história global, pois as sociedades humanas seguem uma lógica linear e comum em seu progresso.
Agora marque a sequência correta:
	
	A
	V – V – F - V
	
	B
	F – F – V – F
	
	C
	V – F – V – F
	
	D
	F – V – V – F
	
	E
	F – V – F – V
Questão 2/2 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Leia o trecho a seguir: 
“Aurell propõe a análise da escrita da história como um exercício intelectual pela compreensão do contexto sociopolítico em que as principais tendências historiográficas se desenvolveram, levando em consideração, também, a formação dos historiadores. Nesse sentido, sugereo abandono do estudo simplista da ‘evolução das ideias’ de forma isolada, enfatizando a necessidade de se entender o momento específico da escritura historiográfica, vinculando-a às condições históricas, sociais, materiais e culturais, não raro influenciadoras do trabalho do historiador. Essas circunstâncias seriam um testemunho eloquente do rastro histórico deixado por esses ‘fiadores da memória’”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTELES NETO, Francisco Linhares. Momentos de crise, momentos de verdades: O desafio epistemológico da história. Topoi. Revista de História. Rio de Janeiro, v. 13, n. 24, p. 192-195, jan./jun., 2012. p. 192. 
Tendo em mente esse fragmento e o texto-base A Escrita História, sobre os fatores que podem influenciar a produção de textos históricos, analise as afirmativas a seguir:
I. Há fatores pessoais e contextuais (sociedade, economia, cultura, eventos marcantes etc.) que influenciam a produção historiográfica e, por isso, o leitor deve considerá-los ao analisar os textos históricos.
II. Dois grupos de fatores influenciam a produção historiográfica: um referente ao mundo físico e outro ao mundo social e ao subjetivo.
III. Dentre os parâmetros físicos que influenciam a produção historiográfica estão: o local e o período de produção; as posições sociais do autor e do interlocutor do texto; e a interação comunicativa entre o texto e seu interlocutor.
IV. No que diz aos parâmetros relativos ao mundo social e a interação comunicativa, enquadram-se: o lugar social e/ou esfera de atividade em que o texto é produzido; os papéis sociais do autor do texto e de seu receptor-interlocutor; as intenções, objetivos e efeitos causados na interação entre o leitor e o texto.
V. São exemplos de fatores sociais e subjetivos: o local e o período de produção; o autor, os editores do texto e o suposto interlocutor (a quem o texto se destina). 
São corretas apenas as afirmativas:
	
	A
	I e IV
	
	B
	I, II e IV
	
	C
	I, III, IV e V
Questão 1/2 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Considere o seguinte trecho:
“Na narrativa histórica, para o autor, a explicação pode se dar por três fatores principais: por elaboração de enredo (emplotment), que define se a história tem um caráter romanesco, trágico, cómico ou satírico; por argumentação formal, dividida nos modelos formista, organicista, mecanicista e contextualista; finalmente, por implicação ideológica, anarquista, conservadora, radical e liberal. Decorre daí que o estilo do historiador é caracterizado pela combinação de tais estratégias. Assim, segundo o estilo particular de cada historiador, as explicações construídas são passíveis de apreensão através da ‘desconstrução’ analítica do seu discurso e da identificação das referidas estratégias”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: NICOLAZZI, Fernando, O conceito de experiência histórica e a narrativa historiográfica. Dissertação de Mestrado em História. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2004. p. 35. 
Tendo em mente o fragmento lido e o texto-base Paul Ricoeur e a subjetividade do texto histórico, sobre elementos narrativos importantes para a compreensão dos textos históricos, analise as afirmativas abaixo e marque V para as verdadeiras e F para as falsas:
(  ) Segundo a perspectiva de Paul Ricoeur, é o enredo que organiza o discurso histórico, sendo entendido como a síntese de inteligibilidade na qual ocorre a relação entre ação e intenção na narrativa histórica.
(  ) O enredo é importante na apresentação do conhecimento histórico, pois ele dispõe, arranja e organiza a narrativa, possibilitando a relação e adequação dos diferentes eventos narrados numa totalidade inteligível.
(  ) A relação entre a ação (de escrever) e a intenção (do autor) presente no texto histórico depende da verdade factual a ser organizada e representada na forma de uma narrativa, que deve ser entendida como síntese de um passado inteligível como elemento concordante de um enredo textual-histórico.
(  ) As dimensões temporais, cronológicas e sociais só são inteligíveis para os leitores de textos históricos a partir de um enredo narrativo articulado como um reflexo perfeito do passado.
Agora marque a sequência correta:
	
	A
	F – V – V – F
	
	B
	V – V – F – F
	
	C
	V – V – F – V
	
	D
	V – F – V – F
	
	E
	F – V – F – V
Questão 2/2 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Reflita sobre o seguinte excerto: 
“Enredado em uma maneira frequentemente a mesma de elaborar o seu discurso sobre o passado, de organizar os fatos que constituirão o seu material de reflexão, de constituir as fontes através das quais estabelecerá a sua leitura sobre as sociedades que o precederam, o historiador só mais raramente é convidado a refletir sobre os caminhos em pontilhado que acaba percorrendo repetidas vezes no que se refere à feitura do texto histórico propriamente dito. E, no entanto, quando se almeja a liberdade possível, é sempre urgente refletir sobre a natureza dos fios que nos aprisionam, ou sobre os modos mediante os quais estes fios nos paralisam”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BARROS, José D’Assunção. Os usos da temporalidade na escrita da História. Saeculum: Revista de História. João Pessoa, n. 13, p. 144-155, jul./dez., 2005. p. 144. 
Conforme os conteúdos expostos no texto-base O historiador enquanto leitor, enumere na sequência correta as explicações que se relacionam a cada um dos elementos a seguir:
1. Discurso histórico
2. “Certo tipo de leitor” da história
3. Leitura da história
4. História e leitor passivo
5. História e leitor ativo
(  ) Através deste ato se legitima a utilidade da história, que se dá quando um texto histórico convence os seus interlocutores de que afirma algo verdadeiro.
(  ) Deve ser situado historicamente para ser entendido, tendo em vista que é o interlocutor ao qual o texto historiográfico se destina.
(  ) Obedece princípios e requisitos aceitos para se confiar na legitimidade do registro elaborado.
(  ) Convencer é o seu objetivo, pois se trata de uma via de mão dupla na qual se estabelece uma relação de confiança e de “troca” entre interlocutor e obra.
(  ) O objetivo não é persuadir através do texto, mas convencer.
Agora marque a sequência correta:
	
	A
	3 – 2 – 1 – 5 – 4
	
	B
	3 – 2 – 4 – 5 – 1
	
	C
	4 – 3 – 2 – 1 – 5
	
	D
	5 – 1 – 4 – 2 – 3
	
	E
	3 – 1 – 5 – 2 – 4
Questão 1/2 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Considere a seguinte citação: 
“Contudo, o patriotismo dos historiadores oitocentistas colocou em dúvida a objetividade tão desejada pela disciplina histórica. Ao escreverem a história política da nação, os metódicos não conseguiram se livrar do devir histórico e da instrumentalização política e nacionalista; mostraram-se extremamente ingênuos quanto ao descolamento do pesquisador de seu objeto de pesquisa. Tal modelo já apresentaria seus esgotamentos nas primeiras décadas do século XX”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTELES NETO, Francisco Linhares. Momentos de crise, momentos de verdades: O desafio epistemológico da história. Topoi. Revista de História. Rio de Janeiro, v. 13, n. 24, p. 192-195, jan./jun., 2012. p. 193. 
De acordo com os conteúdos do texto-base Como se deve ler a história? Leitura e legitimação na historiografia moderna, sobre as reflexões de Augustin Thierry em relação à prática historiográfica e a sua leitura, relacione corretamente os elementos às suas respectivas características:
1. Papel do leitor na história
2. Experiência na leitura da história
3. Leitura e prática historiográfica
4. Erudição histórica
5. Leitura ativa
(  ) A atenção demandada não deve se limitar aos aspectos factuais, mas tambémdirigir-se aos desenhos gerais da narrativa histórica.
(  ) Leva o leitor crítico a manter uma desconfiança inicial do texto e dos historiadores, que posteriormente pode ser transformada.
(  ) Assumir o lugar específico de crítico do discurso histórico o que, numa relação de troca, fundamentará a própria legitimidade do texto histórico.
(  ) O leitor de história tem uma função especializada, pois para melhor entender o texto e seus desígnios, ele deve compreender os princípios norteadores do fazer historiográfico.
(  ) É atingida através da leitura sobre os textos de história e da análise crítica que o leitor deve dirigir aos escritos dos historiadores ou daqueles que se ocuparam de escrever sobre o passado. 
Agora, selecione a sequência correta:
	
	A
	4 – 3 – 2 – 1 – 5
	
	B
	4 – 2 – 3 – 1 – 5
	
	C
	2 – 1 – 5 – 4 – 3
	
	D
	5 – 4 – 3 – 2 – 1
	
	E
	5 – 2 – 1 – 3 – 4
Questão 2/2 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Atente para a seguinte citação: 
“Seu objetivo [de Jörn Rüsen] é tanto superar uma concepção estreita de objetividade – a qual, confiante nos métodos de pesquisa como meios infalíveis para descortinar as verdades escondidas nas fontes, sempre tende a recalcar o tema da representação histórica – quanto oferecer uma alternativa a uma visão radicalmente construtivista e narrativista de historiografia – a qual não esclarece satisfatoriamente a natureza da relação entre escrita da história e pesquisa histórica”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ASSIS, Arthur. A teoria da história como hermenêutica da historiografia: uma interpretação de Do Império à República, de Sérgio Buarque de Holanda. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 30, n. 59, p. 91-120, jan./jun., 2010. p. 95. 
Tendo em vista a dada citação e de acordo com os conteúdos do texto-base Considerações sobre Historiografia e Narrativa a partir da Leitura de Peixe Grande, analise as seguintes asserções:
Os documentos de arquivo são narrativas completas que pretendem mergulhar no universo mental dos indivíduos.
PORQUE
Mesmo que não preencham todas as oito condições para serem consideradas “narrativas completas”, os documentos “de arquivo” são narrativos de mais de um ponto de vista. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
	
	A
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira.
	
	B
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	
	C
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	
	D
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
	
	E
	As asserções I e II são proposições falsas.