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Direito Comercial / Direito Empresario

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1 
DIREITO 
COMERCIAL I 
INTRODUÇÃO 
Profª Renata Cortez Parladore 2 
 
 Direito Comercial 
 
 ou 
Direito Empresarial 
 
 
Profª Renata Cortez Parladore 3 
Ao longo da história da humanidade três 
critérios ou teorias surgiram:- 
 1ª Teoria: Subjetivista (século XII) ou Corporação de 
Mercadores. 
 
 2ª Teoria: Mercantilista (século XVI). 
 
 3ª Teoria: Objetivista ou Atos do comércio (século 
XIX). 
 
 4ª Teoria: Teoria da Empresa (século XX) 
ou Subjetivista moderna. 
2 
Profª Renata Cortez Parladore 4 
Histórico Brasil 
 Ordenações portuguesas – Ordenações 
Filipinas (ano 1603). Carta Régia (1808). Lei 
da Boa Razão (1822). 
 
 Código Comercial (ano 1850). 
 
 Direito Civil (ano 2003 – Lei 10.406/2002) 
Profª Renata Cortez Parladore 5 
Código Comercial 
Regulamento 737/1850 
Art. 19. Considera-se mercancia: 
§ 10. a compra e venda ou troca de efeitos móveis ou 
semoventes, para os vender por grosso ou a retalho, 
na mesma espécie ou manufaturados, ou para 
alugar o seu uso; 
§ 20. As operações de câmbio, banco e corretagem; 
§ 30. As empresas de fábrica, de comissão, de 
depósito, de expedição, consignação e transporte de 
mercadorias, de espetáculos públicos; 
§ 40. Os seguros, fretamentos, riscos ou quaisquer 
contrato relativos ao comércio marítimo; 
§ 50. A armação e expedição de navios. 
Profª Renata Cortez Parladore 6 
Código Comercial 
Regulamento 737/1850 
Art. 191 - Código Comercial de 1850 
 
“Pratica o comércio a pessoa física ou jurídica que 
exerce atividade profissional de: 
 Compra e venda de bens móveis ou semoventes, para 
revenda, por atacado ou a varejo, industrializado ou 
não, ou para alugar o seu uso; 
 Comércio, indústria, bancos e seguradoras; 
 Transporte de mercadorias; Sociedades por ações 
(S.A e Comandita por ações) quando se dedique à 
compra e venda de imóveis ou empresas de 
construção, quando houver construção sobre o imóvel 
antes de revende-lo”. 
3 
Profª Renata Cortez Parladore 7 
DIREITO COMERCIAL 
Ramo Jurídico. 
 
Objeto: os meios socialmente estruturados de 
superação dos conflitos de interesses entre 
os exercentes de atividades econômicas de 
produção ou circulação de bens e serviços. 
 
Objetivo fundamental: o LUCRO. 
 
Profª Renata Cortez Parladore 8 
Conceito 
 “É o conjunto de regras jurídicas que regulam 
as atividades das empresas e dos 
empresários comerciais, bem como os atos 
considerados comerciais, mesmo que esses 
atos não se relacionem com as atividades 
das empresas”. 
 Fran Martins 
 
Profª Renata Cortez Parladore 9 
Conceito atual 
 “Regime Jurídico especial de direito 
privado destinado a regulamentação 
das atividades econômicas e de seus 
agentes produtivos” 
 (André Luiz Santa Cruz Ramos) 
 
4 
Profª Renata Cortez Parladore 10 
Princípios 
 Liberdade de iniciativa; 
 Liberdade de concorrência; 
 Garantia de defesa da propriedade privada; 
 Preservação da empresa; 
 Autonomia da vontade. 
Profª Renata Cortez Parladore 11 
Características fundamentais 
 Cosmopolitismo; 
 Onerosidade; 
 Informalismo; 
 Fragmentarismo. 
 
 
Profª Renata Cortez Parladore 12 
CARACTERÍSTICAS DE DIREITO 
COMERCIAL 
 SIMPLICIDADE – INFORMALISMO 
 
 COSMOPOLISMO 
 
 ONEROSIDADE 
 
 FRAGMANTALISMO 
5 
Profª Renata Cortez Parladore 13 
Conceito Poliédrico 
de Alberto Asquini 
1. Perfil ou aspecto subjetivo; 
 
2. Perfil ou aspecto objetivo; 
 
3. Perfil ou aspecto funcional; e 
 
4. Perfil ou aspecto corporativo ou 
institucional. 
Profª Renata Cortez Parladore 14 
Código Civil Atual 
EMPRESÁRIO 
 Empresários, a EIRELI e Sociedade 
Empresárias são aqueles 
 quem exercem profissionalmente 
atividade econômica organizada 
para a produção e circulação de 
bens ou de serviços. 
 art.966 C. Civil 
 Sujeito de direito e obrigações. 
Profª Renata Cortez Parladore 15 
Elementos 
 Estrutura Organizada. 
 Atividade Profissional. 
 Patrimônio Específico. 
 Finalidade Lucrativa. 
 Identidade Social. 
 Capacidade civil plena (art. 972, art. 5
 
 CC); 
 Exercício de atividade lícita. 
 
 
 
 
6 
Profª Renata Cortez Parladore 16 
Podendo ser: 
Pessoa natural - Empresário Individual; 
 
 ou 
 
Pessoa Jurídica – EIRELI (Empresa Individual 
com Responsabilidade Limitada), 
 - Sociedade Empresária. 
 
Profª Renata Cortez Parladore 17 
Empresário Individual 
 Firma individual é a empresa de propriedade de 
uma única pessoa que opera visando a seu próprio 
lucro, geralmente com recursos próprios, 
respondendo por todas as decisões do negócio 
 
 Tem responsabilidade ilimitada, ou seja, todos 
seus bens, não apenas o valor do investimento 
original, podem ser utilizados para satisfazer os 
credores. 
 Art. 966 C. Civil 
 
Profª Renata Cortez Parladore 18 
EIRELI – Empresa Individual de Responsabilidade 
Limitada 
Lei nº 12.441/2011 
Requisitos: 
1. Pessoa natural; 
2. Única pessoa titular do capital social; 
3. Capital social totalmente integralizado; 
4. Capital não inferior à 100 vezes o salário mínimo 
vigente; 
5. Nome empresarial Firma ou denominação 
acrescido da expressão EIRELI; 
6. Possuir uma única empresa dessa natureza; 
7. No que for omisso o art. 980 A, segue as regras da 
Ltda. 
 art.980A C. Civil 
 
 
7 
Profª Renata Cortez Parladore 19 
SOCIEDADE EMPRESÁRIA 
Art. 881 e 982 C.Civil 
 
 conceitua a sociedade empresária como 
aquela que tem por objeto o exercício de 
atividade própria do empresário. 
Profª Renata Cortez Parladore 20 
Empresário casado 
 Proibição de contratar sociedade entre si – 
regime de comunhão universal de bens ou 
separação obrigatória. 
 Possibilidade de alienar imóvel ou gravá-lo 
de ônus real quando integral o patrimônio da 
empresa. 
 Necessidade de averbação. 
 arts. 978 a 980 C.Civil 
Profª Renata Cortez Parladore 21 
 Empresário rural 
 
 Faculdade 
 Equiparado 
 
 art. 971 e 984 – C.Civil 
 
8 
Profª Renata Cortez Parladore 22 
INCAPAZ 
 Não pode iniciar atividade empresária. 
 
 Pode continuar a empresa antes exercida 
por ele enquanto capaz, por seu pais ou pelo 
autor da herança. 
Profª Renata Cortez Parladore 23 
São excluídos dessa definição 
 Aqueles que exercem profissão intelectual, 
de natureza científica, literária ou artística, 
mesmo que contem com o concurso de 
auxiliares ou colaboradores, salvo se 
constituir o exercício da profissão elemento 
da empresa. 
 
Elemento de empresa 
 Estará presente quando à atividade 
intelectual for oferecida juntamente com 
outra(s) atividade(s) que não sejam 
intelectuais, mas sim empresariais. 
Profª Renata Cortez Parladore 24 
9 
Profª Renata Cortez Parladore 25 
Obrigações gerais dos empresários 
 Registrar-se na junta comercial antes de dar 
início a exploração de sua atividade. 
 
 Manter escrituração regular do seus negócios. 
 
 Levantar demonstrações contábeis periódicas. 
 
Profª Renata Cortez Parladore 26 
REGISTRO 
 Arts. 967 a 970 C.Civil e Lei n° 8.934/1994. 
 
 Visa dar garantia, publicidade, autenticidade, 
segurança e eficácia aos atos jurídicos do 
empresário proporcionando segurança aos que 
desenvolvem atividade mercantil. 
 
 Os atos do registro de empresa tem alcance formal. 
 
 
 
ProfªRenata Cortez Parladore 27 
Órgãos do Registro de Empresa 
 Plano federal 
Departamento Nacional do Registro do Comércio (DNRC) – foi 
substituído pelo Departamento de Registro Empresarial e 
Integração (DREI) 
 
 No plano estadual 
 Juntas Comerciais. 
 Com função de execução e administração dos serviços de registro, 
administrativamente subordinadas ao governo do estado-membro e, 
tecnicamente ao DREI 
 Órgão da administração pública estadual 
 
10 
Profª Renata Cortez Parladore 28 
O Registro Compreende: 
 Matrícula. 
 
 Arquivamento. 
 
 Autenticação. 
 
Profª Renata Cortez Parladore 29 
Registro 
 O registro do ato constitutivo é pressuposto para 
o exercício da atividade empresária. 
 Nas sociedades empresárias faz surgir a pessoa 
jurídica. 
 A falta de registro gera conseqüências. 
 
Profª Renata Cortez Parladore 30 
Exceções a obrigatoriedade de registro de 
Empresa 
 Pequeno Empresário 
 Empresário Individual 
 Renda bruta anual- R$ 81.000,00 
 Ser optante do Simples Nacional 
 Não estar impedido por lei. 
(Lei Complementar n°123/2006 e 139/20011 .Arts. 3º, 18A §1º e 68. 
Art. 970 e 1.179– C.Civil) 
 
 Microempresário e Empresário de Pequeno Porte. 
 Limite de faturamento bruto: 
 ME- até R$ 360.000,00 
 EPP – mais de R$ 360.000,00 até R$ 4.800.000,00 
 
 
 
 
 
11 
Profª Renata Cortez Parladore 31 
ESCRITURAÇÃO CAMBIAL 
 Art. 1.179 – C.Civil 
 
 Tem função gerencial, documental e fiscal. 
Obrigatórios 
 Diário (art. 1.180 – C.Civil) 
 Caixa e Registro de inventário (ME e 
 EPP) 
Profª Renata Cortez Parladore 32 
Livro Diário 
 São lançados, dia a dia, diretamente ou por 
procuração, os atos ou operações da 
atividade empresarial, ou que possam a vir a 
modificar a situação patrimonial do 
empresário. 
Profª Renata Cortez Parladore 33 
Livros 
 Extravio e Perda da escrituração. 
 
 Exibição dos Livros. 
 
 Inatividade da Empresa. 
 
Os livros podem fazer prova em processo judicial, tanto 
em favor do empresário que o escriturou, como 
contrariamente a ele. 
 
12 
Profª Renata Cortez Parladore 34 
BALANÇO PATRIMONIAL E 
ECONÔMICO 
 Lançado no livro diário. 
 
 Deve ser assinado contabilista e pelo 
empresário ou representante da sociedade 
empresária. 
 
Profª Renata Cortez Parladore 35 
Balanço Patrimonial 
 Exprime, de forma fiel e clara, a situação real 
da empresa, indicando, distintamente, o 
ativo e o passivo. 
 
 Indispensável a realização de inventário. 
Profª Renata Cortez Parladore 36 
Demonstração do resultado 
econômico da empresa 
O balanço do resultado econômico, ou 
demonstração da conta de lucros e 
perdas acompanhará o balanço 
patrimonial, e dele constarão créditos e 
débitos, na forma da lei especial. 
 (receitas e despesas durante o exercício) 
13 
Profª Renata Cortez Parladore 37 
ESCRITURAÇÃO CAMBIAL 
 
 A cargo de contabilista legalmente habilitado. 
 Mecanizada ou não. 
 Necessidade de autenticação, utilização da 
língua portuguesa e da moeda nacional. 
 Sigilo da escrituração. 
 
Profª Renata Cortez Parladore 38 
Situação que levam a perda da qualidade de 
Empresário Individual 
 
1. Morte; 
 
2. Desistência voluntária ou abandono na 
profissão; 
 
3. Falência; 
 
4. Transformação. 
Profª Renata Cortez Parladore 39 
Distinção entre conceitos 
ESTABELECIMENTO 
EMPRESÁRIO 
SOCIEDADE EMPRESÁRIA 
EMPRESA 
14 
Profª Renata Cortez Parladore 40 
EMPRESA 
É atividade de produção e circulação de 
bens e serviços. 
 Dimensão dinâmica . 
 Universalidade de fato e de direito. 
 Aviamento - clientela. 
 Inclui contratos e aspectos intangíveis 
(logística, imagem pública, nome público, 
capital intelectual, cultura interna etc. ) 
Profª Renata Cortez Parladore 41 
Aviamento (goodwill of trade) 
 Capital intelectual é a capacidade de 
compreender e entender ao mercado, 
gerando lucros maiores para o empresário 
ou sociedade empresária. 
 Aviamento é o resultado do capital 
intelectual investido. 
 Sobre valor experimentado pela organização 
do estabelecimento empresarial. 
Profª Renata Cortez Parladore 42 
ESTABELECIMENTO 
(fundo de comércio) 
. “Todo complexo de bens organizado, para o exercício 
da empresa, por empresário ou sociedade 
empresária”. 
 
 É universalidade de fato instrumental do exercício 
da empresa. 
 
 Dimensão estática da empresa - Patrimônio 
especificado e organizado para o exercício da 
atividade negocial. 
15 
Profª Renata Cortez Parladore 43 
ESTABELECIMENTO 
 Bens materiais compreendem coisas corpóreas: 
Imóveis: depósitos, edifícios, terrenos, armazéns etc.; 
Móveis: mercadorias, veículos, máquinas, utensílios etc. 
 
 Bens imateriais compreendem coisas incorpóreas: 
* Sinais distintivos; 
* Privilégios industriais; 
* Obras literárias: artísticas ou científicas; 
* Ponto empresarial e direito à renovação judicial do 
contrato de locação; 
* Serviços de pessoal; e 
* Clientela e proteção contra à concorrência desleal. 
 
 
 
Profª Renata Cortez Parladore 44 
ESTABELECIMENTO 
 Não se confunde com o patrimônio do 
empresário ou da sociedade empresária. 
 É uma organização de bens, e não a apenas 
um somatório de bens isolados. 
 Pode ser objeto unitário de direitos e de 
negócios jurídicos, translativos ou 
constitutivos, que sejam compatível com sua 
natureza. 
Profª Renata Cortez Parladore 45 
ALIENAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 
TRESPASSE OU TRASPASSE 
 (ART. 1.144 - CC) 
Para que seja eficaz a alienação (art. 1.145 
CC) é preciso que: 
 
 Os bens estejam livres e desembaraçados 
para pagamento de seus credores; 
 
 Haja o consentimento expresso ou tácito dos 
credores. 
 
16 
Profª Renata Cortez Parladore 46 
ALIENAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 
TRESPASSE OU TRASPASSE 
 (Art. 1.144 - CC) 
 Faz-se necessário à averbação no Registro Público de 
Empresas Mercantis. 
 
 O adquirente se sub-roga dos contratos estipulados para 
a exploração da atividade (art. 1.148 CC). 
 
Não pode o alienante fazer concorrência com o 
adquirente pelo prazo de 5 anos. (cláusula implícita) 
 
 Fica o alienante solidariamente obrigado pelo prazo de 1 
ano. 
 
Profª Renata Cortez Parladore 47 
Título de Estabelecimento 
 É a designação (nome fantasia) pelo qual é 
conhecido o estabelecimento. 
 
Como elemento de fundo de empresa, o título do 
estabelecimento também traduz valor patrimonial, 
nada obstando sua alienação, independentemente 
da venda do estabelecimento, desde que não seja 
composto pelo patronímico do empresário ou dos 
sócios 
Profª Renata Cortez Parladore 48 
Título de estabelecimento 
 
17 
Profª Renata Cortez Parladore 49 
Insígnia 
 
 
 É a representação gráfica do título, sua 
expressão figurativa. 
 
 
 
Profª Renata Cortez Parladore 50 
Ponto de Negócio 
 
É o local qualificado pelo fato de lá se situar 
a empresa. (fundo de comércio hoje fundo 
de empresa) 
O ponto surge em decorrência da atividade 
exercida no estabelecimento, colocando à 
disposição dos consumidores as 
mercadorias de que eventualmente 
necessitam. 
 
Profª Renata Cortez Parladore 51 
Ponto de Negócio 
NESTLÉ BRASIL LTDA 
Endereços Empresariais 
Rodovia Marechal Rondon, 0 , 
Bairro Jd Nova Yorque, Araçatuba, SP 
CEP: 16018-839. 
 
O BOTICÁRIO 
Endereços Empresariais 
Avenida Luis Osório, 411 , 
Bairro centro, Penápolis, SP 
CEP: 16300000.18 
Profª Renata Cortez Parladore 52 
AÇÃO RENOVATÓRIA 
 Direito à renovação compulsória do contrato de locação do 
imóvel ou recebimento de indenização. 
- Locupletamento do locador ao desfrutar da freguesia 
gerada pelo locatário; 
- Cobrança de alugueis maiores devido a valorização 
produzida pelo locatário. 
 
 Requisitos para renovação 
 Art. 51 e 71 d a Lei 8.245/91. 
O direito à retomada 
Art. 52 d a Lei 8.245/91. 
Direito do locatário 
Ressarcimentos dos prejuízos e dos lucros cessantes. 
 
Profª Renata Cortez Parladore 53 
AÇÃO RENOVATÓRIA 
 
DIREITO A INDENIZAÇÃO 
( art. 52, 
 
 3
 
- Lei 8.245/91) 
Por prejuízos e lucro cessante em decorrência tanto da 
mudança, com da perda do lugar e desvalorização do 
fundo. 
 
 PRAZO 
(art. 52, 
 
 5
 
 - Lei 8.245/91) 
 1 ano no máximo e 6 meses no mínimo anteriores ao 
término do contrato. O prazo é decadencial. 
Profª Renata Cortez Parladore 54 
AÇÃO RENOVATÓRIA 
 Contrato por escrito e por prazo 
determinado. 
 Prazo contratual mínimo de 5 anos. 
 Atividade empresarial constante por 3 anos. 
 Ajuizamento da ação renovatória antes de 
terminar o contrato a ser renovado, um a 
seis meses antes do término do contrato. 
 Cumprimento das obrigações contratuais. 
 
19 
Profª Renata Cortez Parladore 55 
DIREITO DE INERÊNCIA NO PONTO 
(art. 51 da Lei 8.245/91) 
 Para que uma locação possa ser considerada 
empresarial, ou seja, para que se submeta ao regime 
jurídico da renovação compulsória, é necessário que 
satisfaça os seguintes requisitos: 
1- O locatário deve ser empresário; 
 
 2- A locação deve ser contratada por tempo 
determinado de, no mínimo, 5 anos, admitida a soma 
de prazos de contratos sucessivamente renovados por 
acordo amigável; 
 
 3- O locatário deve estar explorando mesmo ramo de 
atividade econômica pelo prazo ininterrupto de 3 anos . 
 
Profª Renata Cortez Parladore 56 
NOME EMPRESARIAL 
 É aquele utilizado pelo empresário ou a 
sociedade empresária para se identificar 
enquanto sujeito exercente de uma atividade 
econômica. 
 
 É aquele sob o qual a sociedade ou o 
empresário individual exerce sua atividade 
econômica e obriga-se nos atos a eles 
pertinentes 
 
. 
 
Profª Renata Cortez Parladore 57 
ESPÉCIES DE NOME EMPRESARIAL 
 FIRMA INDIVIDUAL 
 
 Nomina o empresário, que deverá adotar 
seu nome civil, por extenso ou abreviado, 
não permitindo a abreviatura do último 
sobrenome nem a exclusão de um dos seus 
componentes. 
 
 
20 
Profª Renata Cortez Parladore 58 
ESPÉCIES DE NOME EMPRESARIAL 
 FIRMA (razão social) 
Nomina as sociedades empresárias e constitui-se a 
partir dos nomes civis, completos ou abreviados, de 
um, alguns ou todos os sócios da sociedade. Na 
hipótese de ser omitido o nome de um dos sócios, 
será obrigatório o uso da expressão “& Cia.” ou 
outra equivalente, quando se tratar de sociedade em 
nome coletivo. 
 
Profª Renata Cortez Parladore 59 
ESPÉCIES DE NOME EMPRESARIAL 
 DENOMINAÇÃO 
Nomina as sociedades empresárias. 
Constitui-se, indicando o ramo de atividade 
econômica da empresa. É permitida até a sua 
composição a partir de um nome civil de pessoa 
que tenha contribuído como sucesso da 
empresa ou, mesmo, de um sócio fundador, 
ambas em caráter de mera homenagem. 
 
Profª Renata Cortez Parladore 60 
PROTEÇÃO DO NOME EMPRESARIAL 
Art. 5
 
, inciso XXIX, da CF 
Arts. 61 e 62 da Lei n
 
 8.934/94 
 Garantia de exclusividade do nome 
empresarial. 
 
 O direito protege o nome empresarial - 
visando tutelar o interesse do empresário 
quanto à proteção de sua clientela e de seu 
crédito. 
 
 A proteção restringe-se a unidade da 
federação na qual ocorreu o registro. 
 
21 
Profª Renata Cortez Parladore 61 
PROTEÇÃO DO NOME EMPRESARIAL 
 O titular de um nome empresarial tem direito à 
exclusividade de uso, podendo impedir que outro 
empresário utilize nome empresarial idêntico ou 
semelhante, que possa causar confusão quanto a 
atividade empresarial. 
 
 Aquele que usa nome empresarial de núcleo 
idêntico ou semelhante pratica crime de usurpação 
previsto no Código Penal 
 
Princípios da VERACIDADE e da NOVIDADE (arts. 
33 e 34 da Lei 8.934/94 / art. 1.166 do CC). 
 
 
. 
Profª Renata Cortez Parladore 62 
ALIENAÇÃO DO NOME EMPRESARIAL 
art. 1.164 do CC/2002 
 O nome empresarial não pode ser objeto de 
alienação. 
 
Caso, porém seja alienado o próprio 
estabelecimento empresarial, o adquirente 
pode, se houver previsão contratual, usar o 
nome empresarial do alienante, precedido de 
seu próprio, acrescentando do termo 
“sucessor”. 
Profª Renata Cortez Parladore 63 
PERDA 
DO NOME EMPRESARIAL 
Arts. 59 e 60, da Lei 9.934/94 
 
1. Expiração do prazo da sociedade celebrada por 
tempo determinado; 
 
2. Quando não proceda a qualquer arquivamento 
no período de 10 anos consecutivos; 
 
3. Pela cessação da empresa, liquidação (no caso 
da sociedade) ou transformação societária. 
 
22 
Profª Renata Cortez Parladore 64 
PROPRIEDADE INDUSTRIAL 
Patente : 
 invenção; 
 
 modelo de utilidade. 
 
Registro: 
 desenho industrial; 
 marca. 
 
Profª Renata Cortez Parladore 65 
MARCA 
 É designativo que identifica, direta ou 
indiretamente, produtos e serviços. 
 
 
Profª Renata Cortez Parladore 66 
Clientela/Freguesia 
 Cliente # Freguês. 
 Cliente – garantia da livre concorrência e da 
concorrência leal. 
 
 Freguesia –proteção ao ponto empresarial. 
23 
Profª Renata Cortez Parladore 67 
SOCIEDADE 
Art. 981 a 985 C.C. 
 
 Contrato de sociedade. 
 Negócio plurilateral por meio do qual duas ou mais 
pessoas, naturais e jurídicas, ajuntam entre si a 
constituição de uma sociedade, que pode ou não ter 
personalidade jurídica. 
 - duas ou mais partes; 
 - acordo de vontades; 
 - obrigações recíprocas; 
 - finalidade econômica; 
 - partilha de resultados. 
 
Profª Renata Cortez Parladore 68 
SOCIEDADE 
Art. 981 a 985 C.C. 
 
 
“Celebram contrato de sociedade as pessoas 
que reciprocamente se obrigam a contribuir, com 
bens ou serviços, para o exercício de atividade 
econômica e a partilha, entre si, dos resultados” 
(art.981 CC) 
 
 “É a pessoa jurídica de direito privado não-
estatal, que explora empresarialmente seu 
objeto social ou a forma de sociedade por 
ações”. (Fabio Ulhoa Coelho) 
 
 
Profª Renata Cortez Parladore 69 
Sociedade não personificada 
 Sociedade em comum. 
 
 Sociedade em conta de participação. 
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Profª Renata Cortez Parladore 70 
PERSONIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES 
Art. 997 a 1141 C.C.l 
 
 Para que uma sociedade seja considerada 
personificada há a necessidade do 
arquivamento do seu ato constitutivo na 
Junta Comercial, sendo empresárias, ou no 
Cartório de Registro Civil das Pessoas 
Jurídicas, no caso de Sociedades Simples. 
 
Profª Renata Cortez Parladore 71 
Conseqüências da personalidade 
jurídica: 
 
 CAPACIDADE PATRIMONIAL; 
 
 CAPACIDADE NEGOCIAL; 
 
 CAPACIDADE JURÍDICA; 
 
 PROTEÇÃO AO NOME; 
 
 PROTEÇÃO AO PONTO. 
 
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 TEORIA DA DESCONSIDERAÇÃO DA 
 PERSONALIDADE JURÍDICA 
 Art. 50 CC 
 
 
Por ela se afasta a autonomia patrimonial da 
empresa, a fim de poder alcançar bens 
particulares dos sócios que se valeram da 
pessoa jurídica para o cometimento de atos 
com fraude. 
 
 
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Profª Renata Cortez Parladore 73 
FIM DA PERSONALIDADE JURÍDICA 
 
 
O desaparecimento de uma empresa observaum 
procedimento dividido em etapas seqüenciais. 
 1
 
: Dissolução (resolução ou desfazimento do 
ato constitutivo, judicial ou não, conforme o caso); 
 
 2
 
: Liquidação (realização do ativo e 
pagamento do passivo da sociedade); e 
 
 3
 
: Partilha do acervo remanescente da 
sociedade, se houver, entre os sócios. 
Profª Renata Cortez Parladore 74 
Dissolução 
 Dissolução total 
de todos os vínculos que deram origem a sociedade 
contratual. 
 
Dissolução parcial 
resolução da sociedade em relação a um sócio. 
 
 
Dissolução extrajudicial – Distrato 
 _ Alteração Contratual 
 
Dissolução judicial _ Sentença 
 
Profª Renata Cortez Parladore 75 
CAUSAS DE DISSOLUÇÃO TOTAL 
 
 
 
 1- Vontade dos sócios; 
 2- Decurso do prazo determinado de duração da 
empresa; 
 3- Falência; 
 4- Inexequibilidade do objeto social; 
 5- Unipessoalidade por mais de 180 dias; 
 6- Causas Contratuais. 
 
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Profª Renata Cortez Parladore 76 
CAUSAS DE DISSOLUÇÃO PARCIAL 
 
 
1- Vontades dos sócios; 
 
 2- Morte de sócio; 
 
 3- Retirada de sócios; 
 
 4- Exclusão de sócios. 
 
Profª Renata Cortez Parladore 77 
Dissolução 
 
 
Dissolução liquidação partilha. 
total 
 
 
Dissolução apuração reembolso 
parcial de haveres 
(resolução) 
Profª Renata Cortez Parladore 78 
MODIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES 
 art. 1.113 a 1.122 do C.C 
 art. 220 da Lei n° 6.404/76 
1. Transformação 
 
2. Incorporação 
 
3. Fusão 
 
4. Cisão

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