Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1. Em ação de indenização por danos materiais e morais que Juliana move em face de Construtora ABC, por atraso na entrega de obra, foi prolatada sentença de parcial procedência, acolhidos os danos materiais, afastados os morais. Em sede de execução civil definitiva, Juliana iniciou o procedimento, e pediu ao juízo competente o pagamento do valor fixado na sentença. Em sua manifestação, a Construtora ABC alegou que antes mesmo da decisão que colocou fim ao processo de conhecimento, houve alteração contratual dispondo sobre a dilação de prazo para entrega da obra, de sorte que incabível a condenação pelo atraso alegado. Com base nos fatos relatados, pergunta-se: A. Qual o nome da defesa apresentada pela Construtora ABC e seu respectivo prazo? (0,5 ponto); B. É possível ao executado que alegue a dilação do prazo para entrega da obra nesta fase da execução? (1,0 ponto); C. No caso da executada ter suas alegações de alteração contratual rejeitadas pelo juízo “a quo”, qual o recurso cabível desta decisão? Fundamente (0,5 ponto). 2. Diferencie e arresto executivo previsto no art. 830 do CPC do arresto cautelar. 3. Em ação de cobrança de aluguéis, foi o locatário condenado a pagar as mensalidades vencidas e vincendas, pois estava, de fato, em mora. Intimado para pagar, efetuou sua defesa no prazo de 15 dias, após o prazo previsto para o pagamento de quantia, e, em sua defesa, alegou que havia excesso de execução. O juiz, em sua decisão, acolheu parcialmente a defesa do executado, abatendo da condenação duas mensalidades que já haviam sido pagas e estavam sendo cobradas indevidamente. Com base nessas informações, responda as questões abaixo: a. De que tipo de título executivo se trata? (0,5 ponto). É possível pedir o parcelamento do débito a ser pago nos moldes do art. 916 “caput”? (1,0 ponto). Da decisão que acolheu parcialmente a defesa do executado cabe qual recurso? (0,5 ponto). 4. Em ação de cobrança que Paulo promove contra Maria, julgada totalmente procedente com transito em julgado, Paulo inicia a execução civil de Maria. Em sua defesa, Maria alega excesso de execução e apresenta o demonstrativo do cálculo, bem com o valor que entende devido e pede efeito suspensivo da execução, sob a alegação de ocorrência de dano e difícil ou incerta reparação. O juízo de primeiro grau reconhece a possível ocorrência do dano, e determina a Maria a garantia do juízo através de depósito de R$ 20.000,00. Maria interpõe recurso dessa decisão defendendo a possibilidade de concessão de efeito suspensivo à execução sem garantia suficiente do juízo, pois, infundada a determinação do juiz acerca da garantia. Com base nos fatos relatados, pergunta-se: Qual o nome da defesa apresentada pela executada e seu respectivo prazo? (0,5 ponto); Qual o recurso cabível da decisão que negou efeito suspensivo à defesa da executada? (0,5 ponto); Tem razão a executada, no caso em análise, ao alegar falta de embasamento legal do juízo “a quo” para o depósito de quantia, além da comprovação de ocorrência de possíveis danos de difícil ou incerta reparação? Fundamente (1,0 ponto); 5. Alvim Pires, executado em ação de cobrança, intimado para pagar o débito devido, não efetuou o pagamento e opôs embargos à execução, no prazo de 15 dias. Com base nessa afirmação, pergunta-se: a. Está correta a forma de defesa do executado? (1,0 ponto); b. Quais as matérias que poderiam ser alegadas nessa peça? (1,5 ponto). 6. Qual o prazo para pagamento do débito quando se trata de execução de título executivo extrajudicial? O que acontece com os honorários advocatícios em caso de pagamento integral da dívida, no período previsto para o pagamento? (1,5 pontos)
Compartilhar