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7 MORFOLOGIA SINTAXE E MORFOSINTAXE

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IECEF – Instituto Fayol 
Uma forma diferente de aprender 
 
 
Av. Paulista 1765 – 7º Andar, Bela Vista, São Paulo / SP - CEP 01311-200 
www.iecef.com.br /  (11) 950237402 /  contato@iecef.com.br 
 
MORFOLOGIA, SINTAXE E MORFOSSINTAXE DA 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
Morfologia 
Morfologia é a parte da gramática que estuda as palavras de acordo com a 
classe gramatical a que ela pertence. Quando nos referimos às classes 
gramaticais, logo sabemos que se refere à dez classes, que são: substantivos, 
artigos, pronomes, verbos, adjetivos, conjunções, interjeições, preposições, 
advérbios e numerais. 
 
Classes Gramaticais ou Classes de Palavras 
Uma Classe Gramatical ou Classe de Palavra é o nome dado ao grupo que 
classifica uma palavra de acordo com sua estrutura sintática e morfológica. Veja 
quais são: 
 
SUBSTANTIVOS 
É a palavra que dá nome aos objetos, aos lugares, às ações, aos seres em 
geral, entre outros e varia em gênero (masculino e feminino), número (singular e 
plural) e grau (aumentativo e diminutivo). 
Quanto à formação, o substantivo pode ser: 
 Primitivo – é o nome que não deriva de outra palavra da língua 
portuguesa. Exemplos: casa, pedra e jornal. 
 Derivado – é o nome que deriva de outra palavra da língua portuguesa. 
Exemplos: casarão, pedreira e jornaleiro (palavras derivadas dos 
exemplos acima, respetivamente). 
 Simples – é o nome formado por apenas um radical. Radical é o elemento 
que é a base do significado das palavras. Exemplos: casa, flor e gira, 
cujos radicais são respetivamente: cas, flor e gir. 
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 Composto – é o nome formado por mais do que um radical. Exemplos: 
couve-flor, girassol e passatempo, cujos radicais são respetivamente: 
couv e flor, gir e sol e pass e temp. 
Quanto ao elemento que nomeia, o substantivo pode ser: 
Comum – é a palavra que dá nome aos elementos da mesma espécie, de forma 
genérica. Exemplos: cidade, pessoa e rio. 
Próprio – é a palavra que dá nome aos elementos de forma específica, por isso, 
são sempre grafados com letra maiúscula. Exemplos: Bahia, Ana e Tietê. 
Concreto – é a palavra que dá nome aos elementos concretos, de existência 
real ou imaginária. Exemplos: casa, fada e pessoa. 
Coletivo – é a palavra que dá nome ao grupo de elementos da mesma espécie. 
Exemplos: acervo (conjunto de obras de arte), cardume (conjunto de peixes) e 
resma (conjunto de papéis). 
Abstrato – é a palavra que dá nome a ações, estados, qualidades e sentimentos. 
Exemplos: trabalho, alegria, altura e amor. 
 
ARTIGOS 
É a palavra que antecede os substantivos e varia em gênero e número, bem 
como o determina (artigo definido) ou o generaliza (artigo indefinido). 
São artigos definidos: o, a (no singular) e os, as (no plural) 
São artigos indefinidos: um, uma (no singular) e uns, umas (no plural) 
 
ADJETIVOS 
É a palavra que caracteriza, atribui qualidades aos substantivos e varia em 
gênero, número e grau. 
Quanto à formação, o adjetivo pode ser: 
 Primitivo – é o adjetivo que dá origem a outros adjetivos. Exemplos: 
alegre, bom e fiel. 
 Derivado – é o adjetivo que deriva de substantivos ou verbos. Exemplos: 
alegria e bondade (palavras derivadas dos exemplos acima, 
respetivamente) e escritor (palavra derivada do verbo escrever). 
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 Simples – é o adjetivo formado por apenas um radical. Exemplos: alta, 
estudioso e honesto, cujos radicais são respetivamente: alt, estud e 
honest. 
 Composto – é o adjetivo formado por mais do que um radical. Exemplos: 
superinteressante, surdo-mudo e verde-claro, cujos radicais são 
respetivamente: super e interessant, surd e mud e verd e clar. 
Há também os Adjetivos Pátrios, que caracterizam os substantivos de acordo 
com o seu local de origem e as Locuções Adjetivas, que são o conjunto de 
palavras que tem valor de adjetivo. 
Exemplos de Adjetivos Pátrios: brasileiro, carioca e sergipano. 
Exemplos de Locuções Adjetivas: de anjo (=angelical), de mãe (=maternal) e de 
face (=facial). 
 
NUMERAL 
É a palavra que indica a posição ou o número de elementos. 
Os numerais classificam-se em: 
Cardinais – é a forma básica dos números, utilizada na sua contagem. 
Exemplos: um, dois e vinte. 
Ordinais – é a forma dos números que indica a posição de um elemento numa 
série. Exemplos: segundo, quarto e trigésimo. 
Fracionários – é a forma dos números que indica a divisão das proporções. 
Exemplos: meio, metade e um terço. 
Coletivos – é a forma dos números que indica um conjunto de elementos. 
Exemplos: uma dúzia (conjunto de doze), semestre (conjunto de seis) e centena 
(conjunto de cem). 
Multiplicativos – é a forma dos números que indica multiplicação. Exemplos: 
dobro, duplo e sêxtuplo. 
 
PRONOME 
É a palavra que substitui ou acompanha o substantivo, indicando a relação 
das pessoas do discurso e varia em gênero, número e pessoa. 
Os pronomes classificam-se em: 
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Pessoais – Caso reto (quando são o sujeito da oração): eu, tu, ele/ela, nós, vós, 
eles/elas e Caso oblíquo (quando são complemento da oração): me, mim, 
comigo, te, ti, contigo, o, a, lhe, se, si, consigo, nos, conosco, vos, convosco, os, 
as lhes, se, si, consigo. 
Tratamento – Alguns exemplos: Você, Senhor e Vossa Excelência. 
Possessivos – meu, teu, seu, nosso, vosso, seu e respetivas flexões. 
Demonstrativos – este, esse, aquele e respetivas flexões, isto, isso, aquilo. 
Relativos – o qual, a qual, cujo, cuja, quanto e respetivas flexões, quem, que, 
onde. 
Indefinidos – algum, alguma, nenhum, nenhuma, muito, muita, pouco, pouca, 
todo, toda, outro, outra, certo, certa, vário, vária, tanto, tanta, quanto, quanta, 
qualquer, qual, um, uma e respetivas flexões e quem, alguém, ninguém, tudo, 
nada, outrem, algo, cada. 
Interrogativos – qual, quais, quanto, quanta, quantas, quem, que. 
 
VERBO 
É a palavra que exprime ação, estado, mudança de estado, fenômeno da 
natureza e varia em pessoa (primeira, segunda e terceira), número (singular e 
plural), tempo (presente, passado e futuro), modo (indicativo, subjuntivo e 
imperativo) e voz (ativa, passiva e reflexiva). 
Exemplos: 
 O time adversário marcou gol. (ação) 
 Estou tão feliz hoje! (estado) 
 De repente ficou triste (mudança de estado) 
 Trovejava sem parar. (fenômeno da natureza) 
 
ADVÉRBIO 
É a palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, exprimindo 
circunstâncias de tempo, modo, intensidade, entre outros. 
Os advérbios classificam-se em: 
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Modo – Exemplos: assim, devagar e grande parte das palavras terminadas em 
“-mente”. 
Intensidade – Exemplos: demais, menos e tão. 
Lugar – Exemplos: adiante, lá e fora. 
Tempo – Exemplos: ainda, já e sempre. 
Negação – Exemplos: não, jamais e tampouco. 
Afirmação – Exemplos: certamente, certo e sim. 
Dúvida – acaso, quiçá e talvez. 
 
PREPOSIÇÃO 
É a palavra queliga dois elementos da oração. 
As preposições classificam-se em: 
 Essenciais – têm somente função de preposição. Exemplos: a, desde e 
para. 
 Acidentais – não têm propriamente a função de preposição, mas podem 
funcionar como tal. Exemplos: como, durante e exceto. 
Há também as Locuções Prepositivas, que são o conjunto de palavras que tem 
valor de preposição. Exemplos: apesar de, em vez de e junto de. 
 
CONJUNÇÃO 
É a palavra que liga duas orações. 
As conjunções classificam-se em: 
COORDENATIVAS: 
 Aditivas (e, nem), 
 Adversativas (contudo, mas), 
 Alternativas (ou…ou, seja…seja), 
 Conclusivas (logo, portanto) e 
 Explicativas (assim, porquanto). 
 
SUBORDINATIVAS: 
 Integrantes (que, se), 
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 Causais (porque, como), 
 Comparativas (que, como), 
 Concessivas (embora, posto que), 
 Condicionais (caso, salvo se), 
 Conformativas (como, segundo), 
 Consecutivas (que, de maneira que), 
 Temporais (antes que, logo que), 
 Finais (a fim de que, para que) e 
 Proporcionais (ao passo que, quanto mais). 
Há também as Locuções Conjuntivas, que são o conjunto de palavras que tem 
valor de conjunção. 
Exemplos: contanto que, logo que e visto que. 
 
INTERJEIÇÃO 
É a palavra que exprime emoções e sentimentos. 
As interjeições podem ser classificadas em: 
Advertência – Calma!, Devagar!, Sentido! 
Saudação – Alô!, Oi!, Tchau! 
Ajuda – Ei!, Ô!, Socorro! 
Afugentamento – Fora!, Sai! Xô! 
Alegria – Eba!, Uhu! Viva! 
Tristeza – Oh!, Que pena!, Ui! 
Medo – Credo!, Cruzes!, Jesus! 
Alívio – Arre!, Uf!, Ufa! 
Animação – Coragem!, Força!, Vamos! 
Aprovação – Bis!, Bravo!, Isso! 
Desaprovação – Chega!, Francamente! Livra!, 
Concordância –Certo!, Claro!, Ótimo! 
Desejo – Oxalá!, Quisera!, Tomara! 
Desculpa – Desculpa!, Opa!, Perdão! 
Dúvida – Hã?, Hum?, Ué! 
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Espanto – Caramba!, Oh!, Xi!, 
Contrariedade – Credo!, Droga!, Porcaria! 
Há também as Locuções Interjetivas, que são o conjunto de palavras que tem 
valor de conjunção. Exemplos: Cai fora!, Muito obrigada!, Volta aqui! 
 
A ANÁLISE MORFOLÓGICA 
As palavras da língua portuguesa podem ser analisadas/classificadas de duas 
formas: 
 Separadamente, palavra por palavra, mesmo fazendo parte de uma 
oração. 
 De acordo com a função da palavra dentro da oração. 
Falamos da análise morfológica e da análise sintática de uma oração. 
 
O que é análise morfológica? 
Já aprendemos que a Morfologia é a parte da gramática que estuda as palavras 
de acordo com a classe gramatical a que ela pertence. 
Estas são as classificações que as palavras recebem sozinhas, fora das 
frases/orações. Quando analisamos/classificamos separadamente estas 
palavras é que temos a sua análise morfológica. 
Observem a oração abaixo: 
Os meninos da rua treze estavam atônitos com a beleza da nova moradora. 
 
Análise morfológica: 
Os - artigo 
meninos – substantivo 
da – preposição 
rua- substantivo 
treze– numeral 
estavam – verbo 
atônitos–adjetivo 
com – preposição 
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a– artigo 
beleza-substantivo 
da– preposição 
nova – adjetivo 
moradora – substantivo 
 
Fica a dica: Sempre que lhe for proposto a análise morfológica de uma oração, 
pense nas palavras sozinhas, analisadas uma a uma, como se fosse a única. E 
lembre-se das famosas 10(dez) classes gramaticais 
 
 
Sintaxe 
 
A Sintaxe é a parte da língua portuguesa que trabalha com a disposição das 
palavras em uma frase e a lógica entre elas. Ela é muito importante para 
compreender a combinação de orações e palavras. Nos estudos gramaticais a 
sintaxe é estudada por meio da análise sintática para analisar o sujeito, o 
predicado e os termos acessórios de uma oração. 
Sintaxe de Concordância 
A concordância de uma frase ocorre quando há determinada flexão entre dois 
termos e ela pode ser caracterizada como verbal ou nominal. É a responsável 
pela harmonia na construção de uma frase na língua portuguesa. 
Concordância Verbal 
Flexão do verbo para concordar com o número e a pessoa do seu sujeito. O 
verbo representa o subordinado e o sujeito o item subordinante. 
Sujeito Simples: Quando é um sujeito simples o verbo concorda em número e 
pessoa e a ação é praticada por apenas um núcleo. 
- Meus filhos chegaram (3º pessoa do plural) com fome. 
- Meu filho chegou (3º pessoa do singular) com fome. 
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Regras :Sujeito Simples 
1) Sujeito - formado por expressão partitiva (uma porção de, a maioria de, grande 
parte de...) pode ter a concordância no singular ou plural quando for seguida de 
substantivo ou por um pronome no plural. 
Exemplos: 
A maioria dos alunos apoia/apoiaram a greve dos professores. 
Parte dos ônibus apresentou/apresentaram defeito mecânico. 
 
2) Nos substantivos coletivos especificados os verbos ficam na 3º pessoa do 
singular. 
Exemplo: 
Um bando de bandidos saqueou/saquearam uma joalheria no centro da cidade. 
 
3) Para os sujeitos que indicam uma quantidade aproximada (cerca de, perto de, 
mais de...) seguido por um numeral e substantivo, o verbo fica em concordância 
com o substantivo. 
Exemplos: 
Mais de quinhentas pessoas participaram da corrida escolar. 
Cerca de duzentas crianças comemoraram o feriado no parque. 
 
4) Nomes que só existem no plural e os que não tem artigo ficam com o verbo 
no singular. Mas, quando essa palavra no plural vier com artigo o verbo deve 
ficar no plural. 
Exemplo: 
Os Estados Unidos são o país da oportunidade. 
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5) Quando o sujeito é um pronome interrogativo ou indefinido plural (muitos, 
vários, quantos, alguns...) que seja sucedido dos termos “de nós” ou “de vós”. O 
verbo nesse caso pode concordar com o primeiro pronome ou com o pronome 
pessoal. Para os casos em que o pronome interrogativo e indefinido estiver no 
singular o verbo também fica no singular. 
Exemplos: 
Quais de nós são/somos capazes? 
Qual de nós é capaz? 
6) Quando o sujeito é formado por uma porcentagem e sucedido por um 
substantivo. O verbo deve estar em concordância com o substantivo. 
Exemplos: 
35% dos candidatos reprovaram no vestibular. 
5% do orçamento do país deve ser destinado ao transporte público. 
 
7) Para os casos em que existe porcentagem que não é sucedida de substantivo 
o verbo concorda com o número. 
Exemplo: 
50% conhecem o candidato. 
 
8) Quando o sujeito da frase é o pronome relativo "que" o verbo concorda em 
número e pessoa com o termo que antecede o pronome. 
Exemplos: 
Fomos nós que pagamos a conta do restaurante. 
Fui eu que fiquei feliz com sua visita. 
9) Na expressão “umdos que” o verbo fica no plural. 
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Exemplos: 
Pelé foi um dos jogadores que mais usaram a camisa da seleção brasileira. 
João é um dos que ensinam inglês na escola do bairro. 
 
10) Para os casos em que o sujeito for um pronome relativo o verbo pode 
concordar com o termo que antecede o pronome ou vir na 3º pessoa do singular. 
Exemplo: 
Fui eu quem viajou de carro./ Fui eu quem viajei de carro. 
11) Para o sujeito que é um pronome de tratamento o verbo deve permanecer 
na 3º pessoa do singular ou plural. 
Exemplos: 
Vossa Majestade é irônica? 
Vossas Majestades vão viajar? 
 
12) Para verbos como dar, bater e soar a concordância ocorre dependendo do 
numeral. 
Exemplos: 
Soaram dez horas no relógio. 
Deu uma hora da manhã. 
 
13) A concordância para verbos impessoais (haver, fazer e os que indicam 
fenômenos da natureza) são utilizados na 3º pessoa do singular. 
Exemplos: 
Faz duas semanas que não como carne. 
Trovejou ontem pela manhã. 
 
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Sujeito Composto: Aquele que possui mais de um núcleo. Veja a seguir as 
regras: 
1) Para o sujeito composto que vem antes do verbo a concordância deve ser no 
plural. 
Exemplos: 
João e Maria conversavam na varanda. 
Pais e filhos devem ser amigos. 
 
2) Para os sujeitos compostos que possuem pessoas gramaticais distintas a 
concordância verbal segue a seguinte regra: a 1º pessoa predomina sobre a 2º 
pessoa. 
Exemplo: 
Pais e filhos precisam respeitar-se. (3º pessoa do plural-eles) 
 
3) Quando o sujeito composto vem após o verbo (posposto) há duas 
possibilidades de concordância. Na primeira o verbo concorda no plural com o 
sujeito e na segunda opção concorda com o núcleo do sujeito mais próximo. 
Exemplos: 
Compareceram à festa a mãe e suas filhas. 
Compareceu ao evento a mãe e suas filhas. 
 
4) Para casos de reciprocidade a concordância se dá no plural. 
Exemplo: 
Abraçaram-se tios e primos. 
 
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5) Quando há sujeitos compostos formados por núcleos sinônimos o verbo 
concorda no plural ou no singular. 
Exemplo: 
A falta de chuva e a seca marcam/marca o inverno no Distrito Federal. 
 
6) Quando o sujeito composto apresenta termos dispostos em gradação o verbo 
pode concordar com o último núcleo do sujeito ou ficar no plural. 
Exemplos: 
Dias, horas, minuto, segundo parecem solitários sem você. 
Dias, horas, minuto, segundo parece interminável sem você. 
 
7) Quando os núcleos do sujeito estão ligados pelos termos “ou” ou “nem”, o 
verbo concorda no plural e a afirmação do predicado é relacionada a todos os 
núcleos. Para os casos de núcleo excludente o verbo permanece somente no 
singular. 
Exemplos: 
Jogador ou treinador de futebol ganham pouco. 
Nem Maria nem João foram viajar. 
 
8) Para as expressões “um ou outro” e "nem um nem outro” pode-se utilizar 
a concordância no plural ou singular, no entanto é mais comum ver no singular. 
Exemplos: 
Nem um nem outro foi/foram à festa. 
Um e outro viajou/viajaram para Paris. 
 
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9) Quando os núcleos do sujeito são ligados com o termo “com” o verbo 
concorda no plural. 
Exemplo: 
A mãe com a irmã criaram uma nova empresa. 
 
10) Para os núcleos do sujeito ligados por expressões correlativas 
(tanto...quanto, não somente, não só...mas ainda, etc). 
Exemplo: 
Tanto os alunos quanto os professores ficaram tristes com o fim das aulas. 
 
11) Quando os sujeitos compostos são reunidos em apenas um aposto 
recapitulativo (nada, tudo, etc.) a concordância se dá de acordo com o termo 
utilizado na oração. 
Exemplo: 
Doces, Sal, Gorduras, tudo faz mal à saúde. 
 
Concordância Nominal 
A concordância nominal trabalha a relação de um substantivo com as palavras 
(adjetivos, particípios, artigos, pronomes adjetivos e numerais adjetivos) que o 
caracterizam. Veja abaixo as principais regras: 
1) Quando o adjetivo refere-se a apenas um substantivo ele concorda em gênero 
e número. 
Exemplos: 
Os celulares barulhentos tocavam sem parar. 
As pernas trêmulas apontavam seu nervosismo. 
 
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2) Para os adjetivos que referem-se a vários substantivos a concordância varia 
se o adjetivo estiver anteposto ou proposto a eles. Para o primeiro caso ele vai 
concordar em gênero e número com o substantivo que estiver próximo e quando 
ele estiver posposto o adjetivo concorda com o substantivo que estiver mais 
próximo ou com todos eles. 
Exemplos: 
Compramos barato o carro e a casa. 
Compramos baratas as roupas e os sapatos. 
A padaria oferece pão e bolo gostoso. 
A padaria oferece pão e rosca gostosa. 
Obs.: Caso os substantivos sejam nomes próprios ou de parentes o adjetivo 
concorda no plural. Exemplo: Os maravilhosos João e Maria me visitaram no 
hospital. 
3) Quando houver a expressão ser + adjetivo ele concorda como masculino 
singular se não houver nenhum modificador na frase. No entanto, se houver 
algum modificador o adjetivo deve concordar com o substantivo. 
Exemplos: 
Caminhar é bom para o coração. 
Esta caminhada é boa para o coração. 
 
4) Para os casos em que o adjetivo concorda em gênero e número com os 
pronomes pessoais. 
Exemplo: 
Eu as vi pela manhã muito misteriosas. 
 
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5) Para as expressões com pronome indefinido neutro (tanto, nada, muito, algo, 
etc.) seguido da preposição "de + artigo" a concordância se dá para o masculino 
singular. 
Exemplo: 
A rua tinha algo de fantasmagórico. 
6) Quando a palavra só estiver na frase com sentido de "sozinho" ele adquire 
função adjetiva e concorda com o substantivo a que se refere. 
Exemplo: 
Aline ficou só. 
Aline e João ficaram sós. 
 
7) Quando apenas um substantivo é alterado por mais de dois adjetivos no 
singular pode-se deixar o substantivo no singular e inserir o artigo antes do último 
adjetivo ou o nome vai para o plural e o artigo é retirado. 
Exemplos: 
Adoro a comida argentina e a mexicana. 
Adoro as comidas argentina e mexicana. 
 
Morfossintaxe 
A morfossintaxe é a parte da gramática que estuda e analisa as palavras 
simultaneamente segundo uma perspectiva morfológica e uma perspectiva 
sintática. 
A análise morfológica das palavras preconiza a classificação isolada das 
palavras em diferentes classes gramaticais. 
A análise sintática das palavras preconiza a classificação da função que as 
palavras desempenham inseridas numa oração. 
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Sendo a morfossintaxe a compreensão simultânea dessas duas perspectivas, 
a análise morfossintática estuda, por exemplo, a função que um substantivo 
pode desempenhar numa oração, ou que funções gramaticais podem 
desempenhar um pronome. 
Análise morfológica 
Tendo como base uma análise morfológica, as palavras podem ser classificadas 
em: 
substantivo; 
artigo; 
adjetivo; 
pronome; 
numeral; 
verbo; 
advérbio; 
preposição; 
conjunção; 
interjeição. 
 
Exemplo de análise morfológica 
Ontem, a Ana comprou um livro novo. 
ontem: advérbio 
a: artigo definido 
Ana: substantivo próprio 
comprou: verbo comprar 
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um: artigo indefinido 
livro: substantivo comum 
novo: adjetivo 
 
Análise sintática 
Tendo como base uma análise sintática, os termos de uma oração podem ser 
classificados em: 
sujeito; 
predicado; 
objeto direto; 
objeto indireto; 
predicativo do sujeito; 
predicativo do objeto; 
complemento nominal; 
agente da passiva; 
adjunto adnominal; 
adjunto adverbial; 
aposto. 
 
Exemplo de análise sintática 
A Ana comprou um livro novo. 
sujeito: A Ana 
predicado: comprou um livro novo 
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objeto direto: um livro novo 
adjunto adverbial: ontem 
adjunto adnominal: a, um, novo 
 
Análise morfossintática 
Através da análise morfossintática, ou seja, através da análise simultânea 
desses dois tipos de classificação, é possível compreender quais as funções que 
uma determinada classe gramatical pode desempenhar numa oração. 
Relação entre funções sintáticas e classes gramaticais 
Sujeito: Pode ser representado por substantivos, pronomes pessoais retos, 
pronomes demonstrativos, pronomes relativos, pronomes interrogativos, 
pronomes indefinidos e numerais. 
Predicado: Pode ter como núcleo um verbo ou um nome. 
Objeto direto: É representado principalmente por substantivos, pronomes 
substantivos e pronomes oblíquos átonos. 
Objeto indireto: É representado principalmente por substantivos e pronomes 
pessoais oblíquos. 
Predicativo do sujeito: Pode ser desempenhado por adjetivos, locuções 
adjetivas, substantivos, pronomes e numerais. 
Predicativo do objeto: Pode ser desempenhado por adjetivo, locuções 
adjetivas e substantivos. 
Agente da passiva: Pode ser representado por substantivos e pronomes. 
Complemento nominal: Pode ser representado por substantivos, pronomes e 
numerais. 
Adjunto adnominal: Pode ser representado adjetivos, locuções adjetivas, 
pronomes adjetivos, numerais adjetivos e artigos. 
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Adjunto adverbial: Pode ser desempenhado por advérbios e locuções 
adverbiais. 
 
 
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BIBLIOGRAFIA 
 
Morfologia. Disponível em: http://www.infoescola.com/portugues/morfologia/. 
Acesso em 26 de março de 2017. 
 
Sintaxe. Disponível em: http://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-
gratis/135-portugues-para-concursos/2177-sintaxe#.WNhoGdKlzIU. Acesso em 
26 de março de 2017. 
 
Morfossintaxe. Disponível em: https://www.normaculta.com.br/morfossintaxe/. 
Acesso em: 26 de março de 2017.

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