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AULA DE TÓPICOS aula 08%25252c09 e 10

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AULA DE TÓPICOS ESPECIAIS EM ADM
Aula 04- Gestão do Conhecimento e da Inovação
Gestão do Conhecimento e da Inovação- Ambientes dinâmicos e em constante mutação exigem atualização constante de conhecimento aliada à boa gestão do mesmo para, assim, garantir inovação e avanço competitivo em relação à concorrência. 
Gestão do capital intelectual - Quatro competências gerenciais principais: 
• Entender a si mesmo e aos outros; 
• Comunicar com honestidade e efetividade; 
• Orientar e desenvolver os outros; 
• Gerenciar grupos e liderar equipes; 
• Gerenciar e estimular o conflito construtivo
A Gestão do Conhecimento é o nome dado ao conjunto de tecnologias e processos cujo o objetivo é apoiar a criação, a transferência e a aplicação do conhecimento nas organizações. 
Modelo de cinco etapas para a aquisição de conhecimento e, consequentemente, de habilidades e competências ( Whetten e Cameron -2010). É um modelo de desenvolvimento educativo como o processo de aprendizagem, chamado ALAPA: avaliação (Assessment ), aprendizagem (Learning ), análise (Analysis ), prática (Practice ) e aplicação (Application ).
Quatro categorias principais do capital Intelectual
1. Ativos de mercado - É o conhecimento que a empresa possui para se destacar no mercado em relação à concorrência, oferecendo uma marca diferenciada, canais de distribuição que facilitam o acesso ao produto, bom desenvolvimento de negócios que garantem a fidelidade de seus consumidores etc. 
2. Ativos humanos - Os ativos humanos são os principais responsáveis por renovar o conhecimento de forma contínua dentro das organizações. Envolvem todos os benefícios que os colaboradores de uma empresa podem trazer para ela: expertise, criatividade, conhecimento, resolução de problemas. 
3. Ativos de propriedade intelectual - Os ativos de propriedade intelectual envolvem tudo aquilo que a organização precisa recorrer a proteção legal: know-how , procedimentos industriais sigilosos, copyright , patentes, designs únicos, receitas sigilosas etc. 
4. Ativos de infraestrutura - envolvem todas as tecnologias, metodologias e processos necessários e que fazem parte da estrutura da organização. Vão desde as instalações físicas do prédio onde a empresa está instalada, a planta da fábrica, passando pelas máquinas, softwares e hardwares utilizados no processo produtivo, até tudo que é necessário em termos de estrutura para o desenvolvimento das atividades da empresa.
Componente, sucesso e fracasso do processo das inovações 
A inovação como parte do processo de conhecimento e desenvolvimento do capital intelectual. 
A inovação é componente fundamental para as organizações atuais. As mudanças contínuas no ambiente onde as empresas atuam exigem soluções cada vez mais criativas para garantir a competitividade no mercado. 
A inovação pode surgir desde a alteração na embalagem de um produto até o desenvolvimento de um produto inovador, capaz de revolucionar o mundo tecnológico. 
Pode ser observada tanto em produtos quanto em serviços. 
Características do Ambiente Atual- INOVAÇÃO; COMUNICAÇÃO; DISTRIBUIÇÃO; GLOBALIZAÇÃO; NOVOS CONCEITOS; TECNOLOGIA E INFORMAÇÃO. 
Ter capacidade de inovar significa encontrar novas soluções para as atividades já desenvolvidas, mais eficientes, melhores. Inovar também pode ser a capacidade criativa para imaginar soluções para o novo, situações que ainda não foram descobertas ou estudadas, produtos ou serviços que ainda não existem. Inovar também pode ser melhorar práticas já realizadas. 
Produtos; 
Serviços; 
Processos. 
A inovação envolve o pensamento criativo-
Pensamento Criativo
(Vertical)
UMA RESPOSTA
Processos Matemáticos
Processo de Pensamento Lógico
Começa com um problema e dados numeroso
PENSAMENTO CRIATIVO (HORIZONTAL) - Processos de brainstorming, associação livre, etc. Gera diversas possibilidades. 
BRAINSTORMING
- O brainstorming é uma técnica muito útil para a criação de novas ideias e inovações. 
- É uma das melhores técnicas se o objetivo é incentivar a construção coletiva de ideias. 
- Utiliza o debate e a discussão em grupo, além de auxiliar a desconexão com a rotina maçante do dia a dia das organizações. 
Algumas Barreiras Culturais ao Pensamento Criativo para a Inovação
• O pensamento de que a fantasia e a reflexão são perda de tempo, sinal de preguiça ou de maluquice. 
• A crença de que somente as crianças podem brincar e de que os adultos devem trabalhar e ter seriedade. As brincadeiras também podem ser ótimas fontes para a criatividade. 
• A imagem de que a solução de problemas deve ser séria, sem nenhum humor. O bom humor pode ser um ótimo aliado à resolução de problemas. Sem ele, muitas vezes podemos tornar os problemas ainda maiores. 
• O valor negativo dado à intuição, considerada ilógica e pouco prática. Muitas vezes, a intuição pode ser uma ótima ferramenta para solucionar problemas, trazer ideias criativas e inovadoras. 
Algumas Barreiras Individuais ao Pensamento Criativo para a Inovação
• Resistência à mudança; 
• Medo de cometer um erro e medo do fracasso; 
• Incapacidade para tolerar a ambiguidade/flexibilidade; 
• Tendência de julgar ao invés de gerar ideias; • Incapacidade de relaxar ou permitir que as novas ideias apareçam; 
• Tendência excessiva à autocritica; 
• Medo de parecer bobo; 
• Conformidade ou mania de querer dar a resposta esperada e não a melhor resposta ou mais correta; 
• Estereotipar ou limitar as possibilidades de objetos e ideias aos seus usos “conhecidos”; 
• Falta de informação, muitas informações incorretas ou irrelevantes. 
O processo de inovação depende da participação de todos na organização. 
Os gestores devem criar um ambiente adequado para que todos os colaboradores possam contribuir com novas ideias, novos produtos, serviços e processos. 
O sucesso de um processo de inovação depende, portanto, da participação de todos e da ultrapassagem das barreiras aqui discutidas. 
Os gestores devem criar um ambiente adequado para que todos os colaboradores possam contribuir com novas ideias, novos produtos, serviços e processos.
Gestão das competências 
- A gestão por competências busca, então, orientar os esforços da organização para a criação e manutenção das competências de seus colaboradores. 
- A gestão de competências irá planejar quais são os conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para seus colaboradores. - Posteriormente, irá captar colaboradores com tais requisitos ou desenvolver os requisitos nos colaboradores já existentes. 
- E, por fim, a gestão de competências deve sempre avaliar as competências “exigidas” a cada momento, a cada tarefa e atividade da organização.
Etapas para a sistematização do programa de gestão por competências são listadas a seguir:
• Mapeamento e descrição das competências: é fundamental identificar e descrever quais são as competências necessárias para cada cargo/atividade. 
• Mensuração das competências: como cada uma será mensurada e avaliada? É necessário estabelecer valores e métricas. 
• Remuneração por competências: como os colaboradores serão remunerados? A organização deve estabelecer salários e bonificações, por exemplo para os colaboradores que desenvolvem as competências necessárias para cada cargo. Elas devem compor o plano de carreira. 
• Seleção por competências: os processos seletivos devem ser feitos de acordo com as exigências para cada cargo em relação às competências. 
• Desenvolvimento de competências: os treinamentos são as principais ferramentas para desenvolver as competências dos colaboradores. 
• Avaliação de desempenho por competências: quando a empresa tem competências estabelecidas, salários baseados nas mesmas, métricas para mensuração, seleção e todo o seu dia a dia baseado nas competências deve, também, estabelecer como elas serão avaliadas.
• Plano de desenvolvimento por competências: por fim, como já mencionamos, o plano de carreira da organização deve ser estabelecido com base em cada competência exigida.Ele irá indicar como pode ser o desenvolvimento de cada colaborador.
Inovação sustentável - Uma inovação sustentável deve, também, se preocupar com as três grandes dimensões da Sustentabilidade: social, ambiental e econômica. A eco-eficiência pode, também, ser tratada como eco-inovação. Ela ocorre, portanto, quando há alterações em produtos, processos, serviços ou métodos que trazem, ao longo do tempo, redução de risco ambiental provocado pela empresa, como poluição e redução de recursos naturais.
Aula 08- ESPIRAL DO CONHECIMENTO
SOCIALIZAÇÃO- TÁCITO PARA TÁCITO 	EXTERNALIZAÇÃO- TÁCITO PARA EXPLICITO 
INTERNALIZAÇÃO- EXPLICITO PARA TÁCITO	COMBINAÇÃO- EXPLICITO PARA EXPLICITO
Os quatro passos para completar a espiral do conhecimento.
1ª passo- Socialização (tácito para tácito): Refere-se ao compartilhamento do conhecimento tácito, por meio da observação, imitação ou prática: a chave é a experiência. 
2ª passo- Externalização (tácito para explícito): Ocorre a conversão do conhecimento tácito em explícito e sua comunicação ao grupo por meio da escrita, fala ou desenho.
3ºPasso- Combinação (explícito para explícito): Caracteriza-se pela padronização do conhecimento, chama-se combinação por juntar dois tipos de conhecimentos explícitos, tais quais um manual, um guia de trabalho, uma publicação, um livro, etc.
4ºPasso-Internalização (explícito para tácito): Ocorre quando os novos conhecimentos explícitos são compartilhados na organização, desta forma, outras pessoas começam a internalizá-los e ou utilizam para incrementar, estender, assimilar e reorganizar seu próprio conhecimento tácito.
Motta e Vasconcelos (2006) defendem dois modelos de aprendizagem: o modelo industrial e o modelo pós-industrial.
MODELO INDUSTRIAL 
•Concentração de trabalhadores na indústria;
•Divisão do trabalho;
•Fragmentação programada das tarefas; 
•Separação entre a vida privada e a vida pública; 
•Conceito estrito de família; 
•Produção em massa e consumismo; 
•Mecanização e automatização do trabalho humano; 
•Estabilidade e comunidade social como valores predominantes; 
•Controles burocráticos e controle social;
•Aprendizagem de circuito simples.
MODELO INDUSTRIAL - APRENDIZADO DE CIRCUITO SIMPLES
Curva de aprendizado do sistema operacional;
•Não questiona os pressupostos básicos do sistema (valor e modo de funcionamento);
•Aperfeiçoamento do sistema atual (melhoria do processo)
Dentro do contexto do modelo industrial, o aprendizado de circuito simples baseia-se, portanto, na correção dos erros detectados. Os indivíduos podem incorporar novas práticas desde que elas não interfiram nos pressupostos e valores de base: subordinação ao superior e execução das tarefas designadas. 
MODELO PÓS-INDUSTRIAL Predominância do setor terciário (serviços); •Globalização; •Predomínio da tecnologia da informação garantindo rapidez nas comunicações (internet, telefonia digital, satélites, redes sociais); •Processamento de informações como mecanismo de geração de valor e vantagem competitiva para as organizações; •Mecanização de trabalhos rotineiros antes atribuídos ao homem; •Diversidade cultural; •Desregulamentação e descentralização; •Aumento da complexidade dos sistemas técnicos e sociais; •Organizações em aprendizagem; •Conceitos como mudança contínua; transitoriedade, adaptabilidade, aprendizagem, contingência, autonomia, identidade, cultura, comunicação simbólica e diversidade consolidam-se como valores; •Ambiente de trabalho e ambiente privado se confundem, graças à tecnologia da informação; 
MODELO PÓS-INDUSTRIAL APRENDIZADO DE CIRCUITO DUPLO
Percepção e exploração do ambiente e acesso a novas informações;
•Comparação com o funcionamento do sistema atual; 
•Questionamento e reconfiguração do sistema; 
•Institucionalização da mudança.
-O aprendizado de circuito duplo trouxe, também, a aprendizagem organizacional. Este conceito remete às inovações social e tecnológica constantes dentro das organizações.
-É a institucionalização do aprendizado de circuito duplo, ou seja, a transferência do aprendizado do indivíduo para a organização.
-Portanto, concluímos aqui que o capital intelectual é fundamental, tanto em nível individual, dos colaboradores da organização, como em nível institucional, com a aprendizagem organizacional como ferramenta para a inovação.
O modelo pós-industrial surgiu em uma fase com mudanças tecnológicas e sociais durante a era do conhecimento, onde passa a ser fundamental a interpretação rápida das informações complexas garantindo sentido a elas e, então, sendo possível tomar atitudes para criação de valor para as organizações. Os trabalhadores passam de agentes passivos para ativos dentro do processo das empresas. Precisam desenvolver capacidade cognitiva e apresentar autonomia de ação. Muito diferente do que acontecia até então. A participação dos colaboradores torna-se, então, Assim, a importância do conhecimento e da aprendizagem também aumentam.
O processo de transferência do conhecimento, possui quatro dimensões:
1. tempo gasto no processo
2.apropriação do conhecimento
3.implicitabilidade do conhecimento
4.universalidade do conhecimento
AULA 09- DIMENSÕES DO CONHECIMENTO
DIMENSÕES DO CONHECIMENTO- A criação do conhecimento possui três dimensões: Ontológica, Epistemológica e Temporal. 
Epistemológica- Teoria do conhecimento que estuda as interações entre Tácito e explícito, identificando quatro modos de conversão.
Ontológica- (teoria ou ciência do Ser): Indivíduo, grupo, organização e interorganização. 
DIMENSÃO TEMPORAL- Quando as interações na dimensão ontológica e epistemológica se sobre põem ao longo do tempo (terceira dimensão desta teoria), é formada uma espiral do conhecimento, que representa a dinâmica do processo de criação do conhecimento.
A criação do conhecimento organizacional é uma interação contínua e dinâmica entre o conhecimento tácito e o explícito. 
As cinco Condições Capacitadoras para criação do Conhecimento: 
1.Intenção
2.Autonomia
3.Flutuação e Caos criativo
4.Redundância
5.Variedade de Requisitos
1.INTENÇÃO 
Tácita e explícita
-Aspiração da organização às suas metas;
-A essência da estratégia reside no desenvolvimento da capacidade organizacional para adquirir, criar, acumular e explorar conhecimento.
-O elemento mais crítico da estratégia é conceituar uma visão sobre o tipo de conhecimento o a ser desenvolvido. 
2.AUTONOMIA
-Autonomia no nível individual até onde as circunstâncias permitem.
-Pode introduzir possibilidades de iniciativas inesperadas.
-Aumenta a motivação para criação de conhecimentos.
3. FLUTUAÇÃO E CAOS CRIATIVO 
Estimulam a interação entre a organização e o ambiente externo.
Flutuação:
-é diferente da desordem completa.
-Sua utilidade seria remover a acomodação da organização, ou parte dela, em período de estabilidade do negócio.
Caos criativo:
-Gera do naturalmente quando a empresa enfrenta uma crise.
-Também pode ser gerado intencionalmente, propondo metas desafiadoras.
4. REDUNDÂNCIA
-Não está associado duplicação desnecessária sobre carga de informações, desperdício
-É a existência de informação necessária que vai além das exigências operacionais imediatas dos membros da organização.
-Compartilhamento de conceitos com outros indivíduos que talvez não precisem do conceito imediatamente 
– Aprendizagem por intrusão
EXEMPLO: rodízio estratégico de funcionários (job rotation) – facilita a ambientação e socialização do conhecimento. 
5. VARIEDADE DE REQUISITOS
-Os membros de uma organização podem enfrentar muitas contingências/desafios se possuírem variedade de requisitos.
-Acesso a maior quantidade de informações, em todos os níveis da organização.
-Combinação de informações de maneira diferente, flexível e rápida.
Modelo de 5 fases do processo de criação do Conhecimento Organizacional 
1. Compartilhamento do Conhecimento Tácito: troca de experiência
2. Criação de Conceitos: Explicitação de um novo conceito derivado da primeira fase
3.Justificação de Conceitos: Os conceitos sãoválidos, vale a pena investir
4. Construção de um arquétipo: Elaboração de uma metodologia, ferramenta, técnica, processo, etc.
5. Nivelamento do Conhecimento: Repassar/ compartilhar
Cadeia de valor do conhecimento
Sabedoria- conhecimento com contexto, você aplica o conhecimento de maneira apropriado durante o planejamento e no curso das suas ações. 
Conhecimento- informação com contexto, você entende a relevância da informação. 
Informação- dado com contexto, você conhece o significado do dado
Dados- representação de fatos, dá base para desempenhar de maneira inteligente processos e tomar decisões. 
Aula 10 Empreendedorismo e Inovação no Contexto da Sociedade
EMPREENDEDORISMO – EVOLUÇÃO HISTÓRICA
-Início do século XIX 
-Jean Baptiste Say conceituou o empreendedor como o indivíduo capaz de mover recursos econômicos de uma área de baixa para outra de maior produtividade e retorno.
1950 –Joseph Schumpeter -criatividade
1970-Peter Drucker – conceito de risco
1985-Pinchot–Conceito de Intra-empreendedor
CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO
Empreendedorismo é o processo de criar algo novo com valor, dedicando o tempo e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psíquicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação e independência econômica e pessoal. (SEBRAE,2007,p.15).
O termo Empreender está diretamente relacionado:
-identificar oportunidades
-planejar com o organizar as soluções que vão para o mercado
-levantar recursos e administrar o processo de construção de empreendimentos
Os empreendedores acreditam que é importante: Agir também pela intuição e não só pela razão; quebra de paradigmas; questionar as regras de forma coerente. 
Componente, sucesso e fracasso do processo das inovações
É difícil falarmos de inovação sem falar em empreendedorismo e o inverso, é ainda mais intenso.
O empreendedorismo não sobrevive sem inovação.
A inovação não sobrevive sem a criatividade, mas nem todas as ideias criativas se tornam inovações.
Empreendedorismo
-O empreendedorismo é importante para criar novas formas de atender as necessidades do mercado;
-O empreendedorismo é a capacidade de transformar uma ideia em realidade, trata-se de uma ferramenta de aprimoramento para uma organização.
Podemos dizer que são características do empreendedor:
Negociação e rede de contatos; Comprometimento; Correr riscos calculados. 
Sobre as características do empreendedor é correto afirmar que o empreendedor tem habilidade de negociação e possui uma rede de contatos porque é capaz de: Utilizar pessoas chave como agentes para atingir seus próprios objetivos; agir para desenvolver e manter relações comerciais; utilizar estratégias de liberadas para influenciar ou persuadir os outros. 
Os quatro contextos do empreendedorismo:
Empreendedor Empresarial: É o empreendedorismo clássico, quando alguém abre uma empresa ou um negócio. Dentro dele, existem dois tipos: o empreendedorismo por necessidade e o empreendedorismo por oportunidade. Quem empreende por necessidade geralmente o faz por motivos de sobrevivência, sem pensar em negócios de impacto ou em inovação.
2.Intraempreendedor ou Empreendedor Corporativo-é aquele que empreende e inova dentro de uma organização que não é de sua propriedade. “Pode ser um funcionário operacional, um gestor ou até mesmo um CEO, que tem a capacidade de enxergar novas oportunidades de inovação e melhoria na empresa, e cria planos viáveis para a sua implantação”
3. Empreendedor Social -É quando o empreendedor abre um negócio cujo objetivo é trazer mudanças para a sociedade ou para uma comunidade, mas com perspectiva de retorno financeiro. “Esse empreendedor pensa no coletivo, tem necessidade de realização, produz e faz para a comunidade. O motivador essencial, ele quer retorno financeiro, mas acredita na causa acima de tudo. 
4.Empreendedor Público: Muitas vezes, no serviço público, as coisas são feitas de uma mesma forma há muito tempo. E, por esse motivo, acabam não mudando. O funcionário ou gestor público empreendedor é aquele que, justamente, não se acomoda e tenta mudar esse cenário. 
SOBRE INTRA-EMPREENDEDORISMO
Os indicadores para avaliação da cultura intra-empreendedora podem estar organizados em oito grupos. Dentre eles podemos citar: Comunicação; Recompensa; Autonomia; Liderança
-O funcionário pode agir de forma empreendedora, agindo com inovação e pro atividade em busca dos objetivos da organização;
-O funcionário deve buscar novas formas para vencer a concorrência e focar nos clientes, buscando melhor atendê-los;
São "ingredientes" para que exista na organização uma cultura voltada para o intra-empreendedorismo ou empreendedorismo corporativo: alimentar o desejo de ser inovador, investir nas ideias das pessoas e compartilhar riscos e recompensas com os funcionários.
A cultura intra-empreendedora deve: ser organizacional, sendo disseminada em toda empresa. 
Trabalho e Emprego
O mercado de trabalho é altamente competitivo e as organizações buscam aqueles que irão satisfazer suas necessidades de conhecimento tecnológico, capacidade de inovação e adaptação à dinâmica do mundo organizacional. Apesar do mercado de trabalho estar passando por essa transição entre empregos duradouros e definitivos, para empregos mais rotativos, com constante necessidade de atualização e busca pela organização mais adequada ao perfil de cada trabalhador, o trabalho temporário, em tempo parcial ou meio período, e até mesmo por projetos específicos, com prazo de início e fim previstos, ainda é banalizado. 
Além do constante desenvolvimento tecnológico, que dificulta que o trabalhador acompanhe as mudanças, se atualizando na mesma velocidade, temos o enrijecimento da legislação trabalhista, com impostos, taxas e contribuições que fazem o empregador repensar sobre contratar funcionários
Essa instabilidade no mercado de trabalho e a incerteza da garantia de um trabalho duradouro dentro de uma organização são fatores que levam ao empreendedorismo. No caso do mercado de trabalho, o empreendedorismo deve buscar saídas criativas para se manter no mercado de trabalho, sem depender de um empregador e exercendo atividades que estão de acordo com seu perfil, conhecimento e características.
Além de ser uma forma de garantir o trabalho dentro da atual instabilidade, o negócio próprio permite, também, geração de mais empregos e renda, para mais pessoas. 
Tecnologia e Inovação
“O estímulo à inovação é a chave para aumentar a competitividade e garantir a sobrevivência das empresas em um cenário globalizado. Quem não seguir essa rota dificilmente se manterá atuante em qualquer setor, principalmente os mais expostos à concorrência internacional”.
Cada vez mais, vemos empresas com áreas específicas para o desenvolvimento de inovação, chamadas, comumente, de área de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Para muitos setores já é uma área indispensável, responsável por garantir a vantagem competitiva da empresa frente ao seu mercado. Como o próprio nome do departamento já sugere, a pesquisa e a aquisição de conhecimento são fundamentais para que haja inovação e desenvolvimento tecnológico. 
Em 2015, o Brasil estava em 70º, atrás de países como Uruguai, África do Sul, Colômbia, Chile, Panamá e México. Os cincos primeiros da lista são: Suíça, Reino Unido, Suécia, Holanda e EUA. O índice considera fatores como as patentes registradas, investimento em pesquisa e desenvolvimento e nível técnico da força de trabalho. 
-Inovação fora de timming ou de local pode originar a falha de todo um processo;
-É necessário que seja implantada a cultura organizacional do empreendedorismo
Com relação aos modelos não-lineares ou interativos é correto afirmar:
O centro da inovação é a empresa, combinando interações internas e externas a ela, apoiando-se no conhecimento científico já existente ou buscando um novo. 
Inovação Incremental: As mudanças e melhorias contínuas do produto ou processo, percebidas pelo consumidor e que não alteram drasticamente a forma com queo produto é consumido ou desenvolvido.
A inovação é imprescindível para o crescimento das organizações e para seu diferencial competitivo, vários tem sido os modelos propostos para desenvolvê-la ou criar um ambiente organizacional inovador. São exemplos destes modelos: Linear e interativo.

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